Welcome to the N.H.K. é uma série de mangá desenhada por Kendi Oiwa (Ou Kenji Ooiwa) baseada na novel (livro) de autoria de Tatsuhiko Takimoto. A novel foi publicada em 28 de janeiro de 2002 e conta com apenas um volume, já o mangá foi de 24 de junho de 2004 até 06 de junho de 2007, compilado em 8 volumes tankoubon. A versão em quadrinhos ganhou uma adaptação em anime do Estúdio Gonzo com 24 episódios que segue os 16 primeiros capítulos do mangá e depois toma um rumo diferente.
A obra trata de temas polêmicos como o problema social dos hikikomori, vício em drogas, lolicon etc. Por incrível que pareça é um mangá shounen (saiu na Shounen Ace da Kadokawa Shoten), mas podemos dizer que ao mesmo tempo é muito mais maduro que obras feitas para o público “adulto”.
O protagonista da história é Tatsuhiro Sato, um hikikomori de 22 anos. Aliás, o que é um Hikikomori? A tradução para o termo é isolado doméstico e é usado para pessoas que geralmente por conta de um fracasso em suas vidas sociais (perda de namorad@, não passar no vestibular, ficar desempregado) acabam se isolando do mundo vivendo sem sair de casa em um confinamento voluntário. Se trata de uma doença mental muito séria, um dos países com maior taxa de hikikomoris é o Japão. A cultura social por lá acaba ajudando a formar hikikomoris já que as pessoas não costumam se intrometer muito na vida um dos outros e já são culturalmente mais isolados do que a maioria das outras culturas.
Voltando ao mangá, Tatsuhiro Sato descobre que sua fonte secou: dois anos depois de trancar a faculdade e quatro anos realmente isolado em casa, seus pais cortam a sua mesada. Nesse meio tempo por causa de seu isolamento a comunicação interpessoal regrediu e não só ela, boa parte de suas habilidades sociais piorou e ele já não sabe se portar em público direito quando ele percebe que se quiser sobreviver vai ter que voltar a trabalhar, mas ele não tem coragem pra isso e prefere ficar em casa usando as drogas que ele compra pela internet.
Durante uma viagem de cocaína ele tem um delírio e começa a achar que os seus móveis falam e por causa da paranóia começa a achar que a N.H.K. (Nihon Housou Kyoukai – Sociedade de Radiodifusão do Japão) na verdade é Nihon Hikikomori Koyukai (Sociedade dos Hikikomori do Japão), que a rede de televisão que exibe vários animês de alta qualidade é na verdade uma organização secreta do mal culpada por tornar as pessoas hikikomoris.
Daí então ele tenta um emprego na rede de tv, para se infiltrar em território inimigo, mas chegando lá ele reconhece na recepção uma garota que tentou distribuir panfletos “evangélicos” (até no Japão existe isso ~_~U) e com suas limitadas habilidades sociais não consegue dizer nada que faça sentido para a coitada e sai envergonhado.
Ao voltar para casa o vizinho pentelho da quitinete ao lado que ele nunca viu na vida está tocando músicas de anime no volume máximo, parece uma provocação e ele derruba a porta do cara pra tirar satisfações, é quando ele descobre que o vizinho é um conhecido dos tempos de escola e companheiro de “otakice”, o cara acaba tornando o que já era ruim em algo pior ao apresentar para Tatsuhiro a infame perversão chamada: lolicon. Ao mesmo tempo a garota da N.H.K. vai ao apartamento dele dizer que ela quer que ele seja sua cobaia em um projeto para tratar os hikikomoris.
A história é bem bacana, a leitura é rápida, os personagens são bem legais (mas também é bem fácil odiá-los). É muito bom sair do estereótipo dos mangás shounen de sempre e ter algo bem diferente do habitual como uma opção de leitura. O traço é bem particular e bonito, o autor organiza muito bem as páginas e a leitura é rápida e fluida. Outro lado positivo é que fala sobre a cultura otaku e não a glorifica, mostra o lado mais sujo e doente e como as pessoas podem precisar de ajuda – E não me entenda mal, quando se fala de otaku de verdade significa que estamos falando de pessoas que são obcecadas por determinados assuntos, podendo ser ou não relativo a animes e mangás. A expressão otaku aqui no ocidente foi erroneamente interpretada como fãs de anime, mas um otaku de verdade é muito mais que um simples fã.
O ponto negativo da história é a falta de seriedade com que trata o tema pedofilia. Otakus podem ser patéticos, eles são em boa parte do tempo, mas certas coisas não devem ser tratadas com tanta “leviandade”, como a pedofilia foi tratada no mangá. Quando o Tatsuhiro sai com uma máquina fotográfica na mão para tirar fotos de meninas de 12~13 anos saindo de um colégio, isso não foi engraçado, pode ter sido patético, deprimente, mas é algo bem sério e na minha humilde opinião faltou um aviso bem grande por parte da Panini de que fazer isso é um crime grave. Por sorte os outros personagens do mangá conseguem passar a mensagem de quanto isso é feio, nojento e danoso. Ao mesmo tempo o Yamazaki, companheiro de otakice do Tatsuhiro, diz que pedofilia é ok enquanto for apenas pedofilia em mangá ou anime. Não, isso não é ok, pedofilia em mangá ou em anime é crime no Brasil e se você tiver material desse tipo (lolicon, shoptacon, toddlercon) armazenado na memória do seu computador, gravado em dvd ou mesmo impresso em papel pode ser preso a qualquer momento (outro aviso que a Panini deveria ter colocado no mangá).
A edição do mangá está ótima, a adaptação ficou bem bacana, manteve os sufixos honoríficos e ao mesmo tempo tem um texto fluido e sem ruídos. O glossário está muito bom e se o verbete Hikikomori é pequeno é porque o termo é largamente discutido durante o mangá, afinal essa história trata deles. A capa é igual à original na frente e no verso com um resuminho da história (viram só, a Panini aprendeu). A editora merece parabéns por respeitar o original japonês e usar dezenas de fontes diferentes, o que reforça o caráter cômico da obra. Em compensação os extras estão orientados no sentido ocidental, o que causa uma grande confusão na hora de ler. Nas páginas 39, 91, 144, 146 e 147 têm várias placas, rótulos e panfletos não editados, a editora optou por não traduzir ou sequer colocar uma nota explicativa e também não decidiu se iria usar N.H.K. ou NHK, chega ao ponto de na mesma página haver as duas versões.
No geral é um ótimo mangá, desconsiderando as diferenças culturais entre japoneses e brasileiros, esse é um título que nos leva a refletir e faz a gente lembrar daquelas pessoas que conhecemos pela internet e que estão se transformando aos poucos em legítimos hikikomoris. Eu recomendo esse mangá para qualquer um que se considere um fã de mangá (eu falo de fã de verdade, não de gente que lê apenas shounens porradeiros), é um dos melhores títulos já lançados no nosso país, tem um traço muito bacana, um roteiro ótimo, a organização e clareza do conteúdo é excelente também.
Título: Bem-vindo à N.H.K.
Autores: Tatsuhiko Takimoto (roteiro) e Kendi Oiwa (arte)
Demográfico: Shounen
Gênero: Comédia, Slice of Life
Tamanho: 13 x 18cm, cerca de 190 páginas
Duração: 8 Tankoubons
Preço: R$9,90
Periodicidade: Bimestral (??)
Comparado ao anime, o mangá em alguns momentos pode ser considerado como pouco criativo, eu aconselharia a se assistir o anime em vez de gastar $$$ no mangá :tongue:
Vou começar a colecionar sábado no SANA FEST 2011
Herio se não comprarmos mangás as editoras podem ficar desestimuladas a lança-los e isso pode acabar com os fâs de anime porque só o fato da tv não nos respeitar e só exibirem anime recheados com censura sem as músicas de abertura e encerramento e traduzirem as poucas que vão ao ar se os mangás acabarem no Brasil nossas vidas iriam ficar uma merda porque o mangá é o nosso único refúgio desde o famigerado fim da Manchete;único canal de tv aberto que nos respeitava até hoje,pelo menos por hora.
O mangá é MUITO mais maduro que o anime e muito mais impactante também. É realmente incrível ver um mangá que trata assuntos tão polêmicos tenha vindo ao Brasil, acho isso muito bom.
Gostei do filme de terror chamado Hikikomori
hei jovenzinho Kuroi eu comprei o bem vindo a Nhk,e se eu não me engano o lugar que o Sato vai deixar o curriculum é um mangá café e não a Nhk…me desculpe qualquer coisa viu?é só uma observação. :wink: :wink: :wink: :wink: :wink:
Só 8 edições? Tá pra mim. Não aguento mais séries intermináveis.
É uma light novel ou somente novel mesmo?
Diga isso pro cara que tava vendendo lolicon aqui na banca do lado
Vale a pena ler os mangás, porém esse é um dos raros casos em que a adaptação para anime ficou surpreendemente melhor que o original, o anime é uma “dramédia” muito bem dosada, dando o tempo certo pro desenvolvimento dos personagens, muito mais sutil digamos assim, ao tratar dos assuntos propostos na história, eu chorei fácil no último episódio, e se como ele disse na resenha que é fácil também odiar os personagens, no anime o efeito é contrário sendo muito dificil odiá-los, tinha lido o mangá em inglês e infelizmente ele é muito corrido, todos os personagens são mais exagerados em suas atitudes, ainda assim é uma honra poder ter essa coleção na estante, eu recomendo. (e vão todos atrás do anime!)
Todos os “novels” japoneses custumam ser light novels.
”[…] os personagens são bem legais (mas também é bem fácil odiá-los).” Que que tem eles?
eu ja vi o anime até uam certa parte eu eu fiquei sem net hehe
mas me deu umo peso na conciencia a sigla N.E.T que me fes me comprometer com os estudos equerer achar uma profição!
Não quer ser um NET
NET quer dizer sem experiencia ou treinamento…
Tem realmente um otimo tema esse manga!
eles tratam lolicon com leviandade porque é humor escrachado.Do contrário,o desenho Uma Familia da Pesada tambem causaria reaçoes assim ja que possui um humor extremamente ofensivo contra tudo e contra todos.
Humor negro e escrachado é assim mesmo.
que m*rda hein…xDD
ri alto com o comentário (muito bem colocado, em minha opinião xDD)
po…eu vi esse mangá na banca outro dia, mas como num sabia sobre o que ele tratava, nem peguei pra olhar com calma…tava pra procurar na wikipedia sobre ele xD
valeu esperar, pelo menos vi pelo jbox em mais uma resenha bem feita! xD
parece ser muito interessante!
acho uma ótima iniciativa da panini trazer esse tipo de história, até pra sairmos das mesmisses de naruto/one piece/shonen porradão
com certeza fará parte da minha coleção! o/
hauahua
parabens pela resenha kurô-quete o/
vlw o/
Que frescura, porque a Panini devia se meter?
Emfim gostei bastante de ler algo diferente assim, com certeza vou continuar comprando.
O anime é muito bom, comprei o mangá e achei mais foda ainda, agora que estou sabendo que o mangá tem um rumo diferente do anime (que teve um final meio bobo) me interessei ainda mais.
Comprei sem saber muito bem do que se tratava e encontrei uma ótima surpresa. Mangá recomendadíssimo e bom trabalho da Panini.
@Herio
O anime foi feito pela Gonzo, nenhuma adaptação da Gonzo pode ser levada a sério, já que ela pega a história original e ca** nela, vide Chrno Crusade e Bokura no em especial, não é a toa que o estúdio vive em crise de falência.
Achei chato! xD
“eu falo de fã de verdade, não de gente que lê apenas shounens porradeiros”
Essas palavras são música para meus ouvidos.
Nunca tinha lido, a capa me desinteressou, mas depois dessa critica vou comprar pra experimentar
[…] This post was mentioned on Twitter by Danilo S. Faustino, João Alberto. João Alberto said: Resenha: Bem-vindo à N.H.K. Volume 1 – Editora Panini: Shonen aborda a questão social do hikikomori. http://bit.ly/fjbIMh […]
Só minha
humildeopinião sobre o Glossário. Achei exagerado (sete páginas inuteis em sua maioria e muito enciclopédicos) e odiei o padrão atrás, achei muito escuro, me cansou e incomodou muito.Credo, ia parecer coisa de livraria evengélica. Além do mais, é assunto que todos conhecem, e a editora seria um pénosaco se fizesse o que vc sugeriu…
[i]hei jovenzinho Kuroi eu comprei o bem vindo a Nhk,e se eu não me engano o lugar que o Sato vai deixar o curriculum é um mangá café e não a Nhk…me desculpe qualquer coisa viu?é só uma observação.[/i]
Não é não, ele decide se “infiltrar” na base inimiga (N.H.K.).
(Y) Valeu, Rafael-chan.
“namorad@” eu ri…
talvez eu leia, parece interessante ^^
Sem comentários. Ele decide se infiltrar na nhk, mas logo em seguida ele diz “lógico que eu estou brincando”. E diz que aquilo o despertou para a realidade e ele vai procurar um bico. Ele entra num manga café, onde entrega/derruba o currículo. Mais tarde, no próximo capítulo ela diz que estão precisando de gente na loja. Não é a NHK.
algumas opiniões que discordo:
não sei onde a tara por lolicons pode ser algo “grave”; é apenas papel e nanquin, ou nanquin e acetato (no caso de anime lolicon) isso não prejudica ninguem, o desenho da sakura kinomoto (por exemplo) não se sentirá abusada, ou será traumatizada pelo resto da vida porque alguem a desenhou sem roupas por causa de um fetiche.
nesse caso é o seguinte: levam em consideração apenas o moralismo, a censura moral; se esquecendo da vitima propriamente dita; querer igualar um aliciamento de menores ao sexo solitário olhando para um desenho é ridículo.
tirar simples fotos de garotas de 12 a 13 anos no japão; tambem não vejo nada demais, já que não há atos libidinosos, ou toque, ou assédio sexual, ainda mais que a maioridade sexual no japão (idade de consentimento) é dado aos 12 ou 13 anos (dependendo da região) fora que nessa idade já é adolescente, inclusive aqui no brasil.
posse desse material no brasil, pelo que eu sei, não resulta em reclusão exceto se for o autor das fotos e/ou distribuí-las; poderia ser levadas em consideração em caso de denuncia sobre atentado violento ao pudor; mas não por simplesmente tê-las no pc.
Só querendo corrigir uma coisa Vincent Valentine, não existe mais atentado ao pudor. O termo técnico agora é ato obsceno. Ainda não cheguei a estudar sobre este assunto na faculdade, uma vez que entrei recentemente, mas seus pontos foram muito bem construídos.
Lolicon e shoutacon são pedofilias, não são desenhos. Fazer caricaturas ou ilustrações que estimulem a pedofilia é crime no Brasil. Mas não quer dizer que todos são assim. NHK, por exemplo, fala de pedofilia, mas esta na tolerância.
Já filmes e fotos é duplamente ilegal. Porque é pedofilia e porque é proibido abusar de uma pessoa tirando fotos não autorizadas e que firam o direito e privacidade de uma pessoa. Como uma criança não pode assinar contratos, ela jamais pode permitir o uso de sua imagem e se um adulto fizer isso se enquadra em pedofilia.
Pedofilia é uma psicose. É um defeito mental, social e sexual. É considerado saudável apenas relações que visam/possibilitam a reprodução. A homossexulidade por exemplo foi considerado doentio exatamente por não possibilitar a reprodução. Mas por ser algo que duas pessoas conscientes aceitam é permitido. A pedofilia é algo de apenas um lado, assim como a necrofilia. É proibido legal/social/moralmente que um indivíduo desrespeite o direito do outro por motivos egoístas. O fato de alguém ter consciência disso e ainda o praticar é a prova de uma doença social. Ou seja, essa pessoa não é apta para viver em conjunto com outros de sua mesma raça.
antes lolicon que do que alguém sente atração por hamtaro e coprofilia¬¬, e quando falo de lolicon falo dos doujinshis e não reais.
”Vincent Valentine
tirar simples fotos de garotas de 12 a 13 anos no japão; tambem não vejo nada demais, já que não há atos libidinosos, ou toque, ou assédio sexual, ainda mais que a maioridade sexual no japão (idade de consentimento) é dado aos 12 ou 13 anos (dependendo da região) fora que nessa idade já é adolescente, inclusive aqui no brasil.”
Hoje são desenhos, depois são fotos […] e aí chega no abuso sexual.
–
Fale por si próprio, “senhor Carl Gustav Jung”.
Gosto sim do gênero Loli-con, há 5 anos, e em momento algum desviei-me do fetiche no fictício (leia-se 2D), para ferir a integridade física, moral e psicológica de uma menor de idade. Não o fiz e não o faria sob nem uma condição, visto que ao meu olhar, uma criança ou adolescente real não tem 10% do carisma de uma personagem como a Misaka Mikoto, que por sinal, tem 14 anos.
Vou continuar comprando doujinshis e tankohons das antologias da Akane Shinsha e semelhantes a cada ida anual ao Japão, e quero ver quando uma dessas irá fazer de mim um humano mentalmente corrupto aliciador de menores. E sim, conheço bem a legislatura brasileira e o Artigo 241-C, assim como o governo “reconhece” o trafico de drogas e armas nas fronteiras.
Bom, Kuroi… Tendo em vista os parâmetros de NHK, ate concordaria sobre esse ser um dos aspectos “negativos” da estória se o mangá tivesse o objetivo de ser inteiramente serio e verossímil, mas não é esse o caso. Sobre a falta de seriedade neste ponto, deve-se a dois fatores:
1) Conceitos e valores culturais de uma sociedade não doutrinada ao cristianismo.
2) Natureza centenar já adepta a tratar temas sexuais sem tabu.
Dois fatores ricos, em minha opinião.
…Tem um segundo motivo também, o alívio cômico.
Não vejo nada de errado em tratar o tema “pedofilia” de maneira satírica/irreflexiva… Se nós o fazemos com raças, marginalidade, pornografia, política, religiões etc; porque não podemos fazer o mesmo com a pedofilia? Talvez seja porque a TV incumbiu-se de criar a paranoia e imagem estigmatizada agregada ao tema… Não sei…
Enfim, lembrem-se, um individuo não é classificado como criminoso por ser pedófilo, abuso sexual de menores é o crime; crime que em minha opinião, deveria ser julgado severamente.
E mais uma vez reforço, irei continuar baixando e comprando doujinshis e tankohons do gênero, e nem uma dessas obras fará de mim uma pessoa aliciadora de menores.
E viva a N.H.K, e um “chorem mais”, aos Datenas de quarto “puritanos”!
ao missigno; jogo Super Mario Bros há quase 20 anos, nunca tive vontade de pular em cima de uma tartaruga, e chutar seu casco.
jogo jogos de corrida como top gear, e need for speed já 15; nunca tive vontade de tirar racha.
já joguei muito Street fighter, mortal kombat, king of fighters, e nunca participei de uma briga na vida real.
já assisti muito tom e jerry sem jamais ter dado uma banana de dinamite para alguem engolir;
existe uma enorme diferença entre o virtual e o real;
isso vale apenas para o cristianismo, sexo é algo saudável, e natural.
agora relações que possibilitam a reprodução; vale informar, a menarca, ou seja primeira menstruação, ocorre entre os 9, e 12 anos em média, nessa fase já se é capaz de se engravidar, aliás, existem tribos indigina no brasil inclusive que é um ritual cultural iniciar sexualmente a garota no dia da sua menarca, como comemoração à transformação da criança em mulher.
pedofilia não é crime, pois não classifica um ato de assédio; no japão, a idade de consentimento, como disse é aos 12 ou 13 anos (dependendo do estado) no brasil ela é de 14 anos, eu não posso expor uma menor de idade publicamente nos dias de hoje, por exemplo, mas poderia ter uma relação afetiva/sexual com uma garota entre seus 14 a 17 anos, a não ser que os pais dela fossem contra. (seria aliciamento de menores, denunciável apenas pelos pais ou responsáveis legais do menor)
vale lembrar que essas leis de impedir a nudez infantil e/ou juvenil é recente; nos anos 80 tinha-se diversos filmes porno-chanchadas com menores de idade, (uma delas com a xuxa, que só virou polêmica 30 anos depois das filmegens) até no japão, a nudez infanto-juvenil só foi proibida em 1999; antes disso várias modelos tiravam fotos legais aos seus 12 a 17 anos.
o problema atual é a enorme censura moral; o mangá é uma história de ficção, e é ótimo que ela não trate de algo politicamente correto (o que está ficando muito chato atualmente) o mangá faz bem em citar comportamentos como o isolamento social, o otakismo em excesso; o complexo de lolita, a pedofilia, as drogas; e nenhuma história de ficção teria essa capacidade de induzir o leitor a cometer crimes.
Vicent, não é cristianismo, é naturalismo (nesse caso). O natural/biológico é que o sexo seja um estimulo para a reprodução.
A menarca costuma ocorrer ao 12-16 anos, ultimamente atribui-se ao modo de vida e alimentação não-saudáveis as menstruações precoses que ocorrem antes dos 12. Mas isso é uma anormalidade genética, dizer que uma menina de 9 anos é capaz de engravidar é absurdo. Nâo existe porte estrutural para tal, a maioria das garotas morrem ou abortam (naturalmente) o feto. As que conseguem gerar a criança geralmente morrem no parto ou o bebê nasce muito cedo, morrendo. A única coisa que torna isso possível é a tecnologia médica, até ai, com tecnologia se faz de tudo…
Acho que talvez o rapaz não saiba o que é pedofilia. Pedofilia é a perversão sexual de um ser púrbere (adulto/adolescente) por uma criança (um ser pré-púrbere ou com purbedade precose). Purbedade é um período da vida humana/animal em que ocorre as mudanças biológicas, mentais e fisiologicas, desenvolvendo e amadurecendo a criatura para o período sexual de sua vida. Uma garota que teve sua primeira menarca, NÃO É pré-púrbere. Todos os seus argumentos são para crianças na purbedade, isso não é pedofilia, pedofilia custuma ser de 0 a 9 anos. O que você descreveu é uma relação com menores, que ainda não tem idade legal apra decidir sua própria vida sexual. Isso não é pedofilia.
De novo, antes era permitido qualquer foto de PÚRBERES, hoje em dia existe uma maior proteção para os MENORES DE IDADE, mesmo púrberes. Quem é pedófilo sente tesão por uma criança que não tem as características sexuais. Ou seja, sem peitos, sem pêlos pubianos e outros, sem malícia (“puros e intocados”), sem a capadidade de sentir prazer ou orgasmos. O próprio desejo de um pedófilo inclui a satisfação de ser abusar e “corromper” a criança inocente.
Uma história que fala desse assunto é uma coisa, uma pornografia para pessoas que sofrem dessa perversão é outra. A pornografia serve de estímulo, o que separa um pedófilo de um estuprador é um bloqueio social/mental. A inibição mental do que ele sabe que é “errado”. A partir do momento que ele ceder a tentação de tocar uma criança de verdade ele vira automaticamente um criminoso e estuprador. Geralmente, quem sofre de um desejo/tentação/vício não saudável é muito sucetível a estímulos exteriores, não alimentar seu vício é a melhor forma de se manter são. Ainda mais sexualmente, onde somos ridiculamente fracos e frágeis, vivemos para o sexo, pensamos em sexo diariamente, incansavelmente, a maior parte de nossas fundações são baseados no sexo (tipo família).
Só explicando, muito lolicon não é lolicon. Mas, hein? Como é? Tá louca? Lolicon no Japão é sinônimo de pedofilia e se fala de garotas de 4 a 9 anos. Fora do Japão virou sinônimo de perversão sexual com garotas menores de 18 anos. Então sinto-lhe dizer que você não é pedófilo e nem lolicon. =/
Sim Allena, o termo lolicon é utilizado erroneamente no ocidente, tanto que criou-se outra concepção, assim como o deturpado “pedófilo”…
E pior que isso, no próprio Japão, o termo Moe está começando a ser igualmente estereotipado pelo imaginário popular, sendo generalizado a mangás hentai que contenham pré-púberes. Gosto tanto de um quanto o outro, mas não deve-se generalizar o Moe dessa forma.
No seu quote, eu havia dito que meu fetiche não se aplicava a realidade, pois em minha visão personagens 2D eram mais carismáticas, e utilizei uma personagem adolescente de 14 anos como exemplo. Mas poderia tê-lo feito com uma de 8-9 anos, como a Kagami Kuro, do tão apedrejado Kodomo no Jikan… Por isso, tendo em vista o sentido ocidental, creio me enquadrar sim como lolicon, não obstante, pedófilo. =D
Ser pedófilo não é crime, ainda mais quando seu gosto é inteiramente voltado para ficção. No meu caso: mangás, animes e jogos. ( ゚∀゚)
Concordo também,há uma grade diferença entre nossas experiências reais e nossas experiências ficcionais e também a maioria das pessoas sabem a diferença do que é “certo” e do que é “errado”(a partir do momento que nos é apresentado o conceito de ética),para isso que existe classificação indicativa,esse mangá não vai nos tornar pedófilos em potencial(como muitas pessoas parecem sugerir ¬¬)mas,na minha opinião,pode nos conscientizar dos vários problemas em nossa sociedade.
Pohckynuut, Que bom que você sabe disso então, sõ comentei porque muita gente fala coisa errada e não faz ideia da própria ignorância. E sinceramente tem me incomodado, que toda hora que vai se discutir pedofilia, neguinho fala de garotas de 12~14 anos…
Ser pervertido não é crime, mas cair na tentação é. Mas tem que lembrar que o lolicon não é interiramente verossímil com a realidade. Menina nenhuma tem aquela mente pervertida, aquele desejo sexual ou a capacidade de sentir prazer.
Sinceramente acho lolicon engraçado, todos que eu li nenhuma das garotas lembrava mesmo uma garota, eram mulheres em miniatura, nâo crianças. Mas no caso de fotos e tal, Já se passa para todo um novo nível, que também vira crime. No seu caso, Poh, ter mangá, anime e games de pedofilia não é crime, porque não espelha a realidade. Só tem um ou outro que o faz, geralmente doujinshi, onde é história de estupro mesmo. A la a situação de Battle Royale.
Sou muito mais ler uma mangá porradeiro do que o Bem vindo à N.H.K, pois apesar do tema ser interessante achei o mangá muito chato. Contudo tem algumas coisas que me chamaram a atenção na resenha como:
“Daí então ele tenta um emprego na rede de TV, para se infiltrar em território inimigo, mas chegando lá ele reconhece na recepção uma garota que tentou distribuir panfletos “evangélicos” (até no Japão existe isso ~_~U”
Não sou evangélico, mas isso me pareceu um tanto preconceituoso.
“Não, isso não é ok, pedofilia em mangá ou em anime é crime no Brasil e se você tiver material desse tipo (lolicon, shoptacon, toddlercon) armazenado na memória do seu computador, gravado em dvd ou mesmo impresso em papel pode ser preso a qualquer momento (outro aviso que a Panini deveria ter colocado no mangá).”
Pode ser crime, mas então por qual motivo quase todas as bancas de jornal que conheço tem revistas de hentai com personagens estilo lolicon na capa e os donos não presos e o detalhe é que uma delas fica de frente para uma delegacia. Explica isso Kuroi?
“Eu recomendo esse mangá para qualquer um que se considere um fã de mangá (eu falo de fã de verdade, não de gente que lê apenas shounens porradeiros)”
Para mim isso é discurso de pseudo-cult, primeiro porque nada impede uma pessoa que acompanha só shounen porradeiro de gostar do mangá em questão, segundo porque Bem-vindo à N.H.K, não tem nada demais e nem de complexo que impeça o seu entendimento e terceiro que acho que qualquer um que goste de ler mangás é fã de verdade, pois não importa se a pessoa lê Bleach, Monster ou Claymore. Ler mangá A ou B não vai te fazer uma pessoa melhor ou pior.
Acompanho mangás de diferentes estilos, mas nunca vou me acha superior a uma pessoa que só leia One Piece, por exemplo.
eu lendo e pensando nisso, eu não sinto nenhum impulso sexual em relação a lolicon, na verdade eu ja dei uma olhada em um ou outro e ache comico, é claro que em 2D, principalmente não se tratando de hentai em si e sim echi ou fanservice, é meu ponto de vista.
o termo “otaku’ traduzido ao pé da letra significa casa, se não me engano (nunca parei para confirmar isso) é relacionado a hikikomori, mas é o termo que é usado quando o individuo se isola da sociedade em função de uma obcessão, como animes, mangás, e games, o termo nasceu quando as pessoas que conheciam um otaku paravam de ver essa pessoae diziam umas para as outras que ele estava em casa (otaku), tradução vem para cá, tradução vai para lá, e acabou que obsessivo se tornou fã (se for comparar o sentido literal das palavras faz sentido), o termo foi relacionado a animes principalmente, porque se for prestar atenção, material de midia como mangá, anime e jogos eletronicos tem um potencial maior para prender toda a atenção de uma pessoa, sem incentivo social, quando se trata de drogas, geralmente é necessario o incentivo de um circulo de “amizades” o que implica em vida social, o outro grande vicio conhecido é o vicio em jogos de azar, mas isso requer que o viciado frequente lugares publicos, com muitas pessoas, o que impede que a pessoa fique isolada do convívio com outros humanos, então a palavra otaku foi logo associada a animes e outros tipos de material de midia, no fim das contas um otaku não é nada além de alguem que se torna um hikikomori por causa de uma obsessão
agora olhem la para cima e vejam que a criatura que escreveu isso, alem de falar dele mesmo na terceira pessoa, se auto intitula Otakemo:wassat: além de hipócrita, não é nada confiável por histórico de distúrbios psicológicos :laughing: :laughing:
O termo Otaku veio de お宅 (otaku), sua casa, seu lar. Mas a gíria otaku não é escrita com kanji e, sim, em katakana (オタク). A tradução de otaku, gíria, é nerd, geek, viciado. É alguém muito viciado em algo no sentido doente da coisa. Um cara que passa o tempo todo com seu vício e deixa de viver e sair de casa. No ocidente o termo virou fã de cultura japonesa (em especial mídia, games e livros). O que o rapaz falou inicialmente estava correto.
Alguém saberia me responder uma dúvida: A distribuição dos mangás da Panini continua sendo setorizada?
Sim, mithsiel, setorizado.
http://www.youtube.com/watch?v=QPhDTqE7WJ8
Lembram disso? Eu não sei como terminou o caso, se o tal o homem foi realmente preso, mas está claro pra qualquer um que queira ver que o dia em que a polícia vai começar a pegar pesado com quem vê lolicon, shotacon, toddlercon etc. Ah, quando usei a palavra pedofilia queria dizer qualquer tipo de “menor”, mas se vocês preferem pode ser efebofilia, hebefilia ou qualquer outro termo.
Obrigado, Allena.
É que achei estranho, pois todos os mangás que estão no checklist de Janeiro já chegaram aqui em Blumenau/Santa Catarina. Por isso cheguei a pensar que a distribuição da Panini não era mais setorizada.
Mith, é uma setorização diferente da JBC. Mas, ainda sim, acre não recebe ao mesmo tempo XD
Finalmente chegou a minha edição. =D
Eu já tinha visto o anime, que gostei bastante, e uns anos depois comprei a novel americana.
Achei a novel bem interessante por ser uma versão mais “enxuta” da história.
O mangá estou acompanhando agora pela primeira vez.
Como de costume gostei da versão da Panini (incluindo a tradução da Drik Sada), mas gostaria ainda mais se tivesse umas paginazinhas coloridas… mas a parte de dentro das capas coloridas já foi um agrado. =P
Este é um dos mangás que entrou na lista de “primeiro na fila”. =D
(Geralmente eu faço as minhas compras em “pacotes” a cada 1~2 meses, então tenho que organizar a ordem de prioridade =P)
Na verdade ele diz meio que zoando que iria arranjar um emprego na NHK, mas depois diz que vai na verdade é procurar um bico, e então acaba entrando no Manga Café, onde a Misaki estava como atendente.
Bom, na minha opinião o “aviso” já está presente na própria arte, mostrando qual o nível da pessoa que está tentando fazer isso. =P
Pelo que eu pude entender, a Panini usou “NHK” sempre que se referia à estação de TV (Nihon Housou Kyoukai) e usou “N.H.K.” quando se referia à Nihon Hikikomori Koyukai.
Eu achei interessante, porque já que provavelmente tava sobrando páginas, colocaram algo lá (tá certo que poderiam usar o espaço pra divulgar outros títulos, mas eu acho que nunca mais tive curiosidade de ler essas propagandas =x).
E na maioria das vezes, a explicação básica está só no começo de cada item, depois é só ignorar o resto e pular para o próximo. =P
Quanto ao fundo, sim, também preferia se os “Glossário” estivessem mais claros pra atrapalhar menos a leitura.
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E lendo o ANN (link) recentemente, tem uma notícia similar ao assunto comentado por aqui.
Um tradutor de mangás da Suécia foi sentenciado a uma multa de R$~6500 (mas que foi diminuída pra R$~1500) por causa de posse de 39 imagens de mangás que foram consideradas conter pornografia infantil em seu PC.
O motivo segundo a corte sueca:
“The reason why the law has been extended to include drawn images is that such images are seen as humiliating to children at large, and not only to the child that might have been used as a model.”
O autor do artigo (o tal do Kuroi) parece mais com um cão hidrófobo com a boca espumando de ódio só por causa dos mangás de sexo e nudez com personagens menores de idade, se esquecendo que estes mangás, animes, games, fanzines, fanfics, etc. só existem porque existe público que consome. Ou seja, existindo demanda, existe a oferta. A mesma lógica vale para os demais gêneros de mangás, incluindo os mangás hentai e de violência extrema (falando em hentai, vale lembrar que o subgênero conhecido como bishoujo mangá mostra cenas de sexo e nudez com adolescentes do sexo feminino, geralmente vestidas com os famosos uniformes colegiais japoneses. Elas geralmente têm menos de 18 anos).
Existem muitos mangás com coisas bem piores do que o lolicon mangá: incesto, sexo com religiosas(freiras, monjas, sacerdotisas), estupro, zoofilia, ambliopia (sexo com pessoas mutiladas), necrofilia (sexo com cadáveres), coprofilia, “snuff”(sexo ou estupro seguido de assassinato da vítima, geralmente do sexo feminino), canibalismo, sadismo, masoquismo, molestamento sexual dentro de trens, escravidão sexual, etc. São os equivalentes em forma de mangás, animes e games a tudo o que se pode encontrar (e até mesmo o inimaginável) em revistas, vídeos e sites pornôs. Fora do gênero hentai, há também coisas como adultério, violência física contra o sexo feminino, consumo de drogas (lícitas e ilícitas), infanticídio, satanismo (já lançaram mais uma série de anme desse gênero na TV japonesa. Os fãs de Maou Dante não têm do que reclamar), suicídio (nos shoujo mangás, também há protagonistas que se suicidam no final, para encontrar a felicidade na outra vida, segundo o livro “Mangá – o Poder dos Quadrinhos Japoneses”, de Sonia Bibe Luyten, publicado pela Hedra Editora) e até mesmo aborto (tema encontrado em mangás para o público feminino adulto).
E, falando nisso, alguém já ouviu falar de Ranxerox? Para quem não conhece, trata-se de uma história em quadrinhos italiana que traz, além da extrema violência (o personagem principal esmaga rostos de bebês de colo a socos), sexo com menores (No caso, com uma menor de 12 anos, drogada e prostituída, objeto de paixão do personagem principal, o tal do Ranxerox):
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/797048-historia-em-quadrinhos-amoral-e-cheia-de-sangue-chega-em-edicao-de-luxo.shtml
Os mangás e animes do Japão são há muito tempo considerados os mais violentos do planeta. E no quesito nudez, sexo e conteúdo sexual (incluindo aí os fetiches e perversões), não poderia ser diferente. Um lembrete bem explícito de que nem todo quadrinho ou desenho animado é para o público infanto-juvenil. Todo esse sexo, violência, etc. encontrados nos quadrinhos e animações nipônicas possuem um grau tão alto de vitalidade que não é encontrada nas insossas produções dos EUA ou do Brasil, por exemplo.
Portanto, ao invés de vociferar discursos moralistas e puritanos contra este ou aquele gênero ou subgênero de mangá/anime, o articulista da matéria acima deveria olhar a questão por um outro ângulo, o da liberdade de expressão dos artistas japoneses. Porque eles são mais livres (ou fazem uso dessa liberdade com mais ousadia e sem inibições) do que muitos artistas do Ocidente, incluindo aí os artistas brasileiros, ainda presos a dogmas, tabus, inibições, etc.(ou limitados por essa nova doutrina neofascista chamada de “pensamento politicamente correto”). O grau de liberdade de criação desfrutada pelos artistas do Japão deveria servir de inspiração para os artistas daqui e de outras partes do mundo. É preciso quebrar/demolir os tabus e dogmas que ainda inibem os quadrinhos e animações no resto do mundo para, dessa forma, exercer a liberdade de expressão artística de forma plena (e, certamente, conseguiremos produzir quadrinhos e animações que se igualem ao que é produzido no Japão), se quisermos que esses dois gêneros deixem de serem vistos como “coisa para crianças”. E que se danem tanto o “politicamente correto” quanto seus adeptos! Este é o desafio para os autores e autoras do Brasil! Avante! Vão à luta, e não se deixem que os inimigos da liberdade de expressão artística os intimidem ou os desestimulem!
Violência, sexo, perversões, morbidez, sordidez (li certa vez, num jornal voltado para os dekasseguis, um artigo no qual o autor brasileiro definiu os mangás japoneses como “sórdidos”. Provavelmente, ele estava acostumado a ler coisas como Turma da Mônica ou quadrinhos Disney para dizer uma coisa dessas.), palavrões, blasfêmias, profanações, bizarrices, crueldade (contra humanos ou animais), etc. só são possíveis nos mangás, animes, games, etc. porque a liberdade de expressão, que está incluso na Constituição japonesa do pós-guerra (e, por consequência, o banimento da censura), é levada a sério por lá, não é uma lei “para inglês ver”. É claro que há outros temas mais amenos (mais “família”, por assim dizer), mas isso não quer dizer que os quadrinhos e desenhos animados tenham que se limitar a isso, do contrário não fariam tanto sucesso no Japão e no mundo afora, porque não conquistariam tantos fãs adolescentes e adultos, público esse que torce o nariz para os desenhos americanos, tidos como insuportavelmente bem-comportados, infantilóides e imbecilizantes (culpa da Disney, Hanna-Barbera, etc. e sua visão ultrapassada em relação à desenhos animados).
Eis alguns gêneros que você não encontra nos quadrinhos brasileiros (ou nos quadrinhos dos EUA e Europa):
furyou mangá (tambem conhecido como yankee mangá), um gênero de mangás em que os protagonistas são delinquentes/rebeldes juvenis(alguns links são de artigos da versão japonesa da Wikipédia, já que alguns temas só são encontrados nelas. Se alguém quiser tentar traduzir, pode usar um software de tradução apropriado):
http://ja.wikipedia.org/wiki/%E3%83%A4%E3%83%B3%E3%82%AD%E3%83%BC%E6%BC%AB%E7%94%BB
bousouzoku mangá: subgênero do furyou mangá, cujos personagens principais pertencem às famigeradas gangues de motoqueiros:
http://ja.wikipedia.org/wiki/%E6%9A%B4%E8%B5%B0%E6%97%8F%E6%BC%AB%E7%94%BB
yakuza mangá: nesse gênero de mangá, os protagonistas são os membros da temida Yakuza, a máfia japonesa. Esse tipo de mangá já foi citado no livro “Manga! Manga! The World of Japanese Comics”, de Frederik L. Schodt (e transcrito no livro de Sonia Bibe Luyten, já citado acima).
Ainda no quesito violência, cito com exemplo extremo os animes Angel Cop, Violence Jack, Genocyber, Elfen Lied (esse é, ao mesmo tempo, ecchi e violento ao extremo). É claro que há outros além desses, mas não dá para citar todos eles aqui, já que a lista é grande.
E a escatologia? Nos mangás e animes, ela está presente em muitas séries, de diferentes formas. Cito dois exemplos, um “leve” e outro pesado. O primeiro pertence ao gênero conhecido no Japão como unko mangá (unko quer dizer fezes, em japonês). Trata-se de Toilet Hakase, de Kazuyoshi Torii. Eis os links (mais um link da wikipédia japonesa incluso):
http://gettermario.dynamicforum.net/t2960-harenchi-gakuen-docking-toilet-hakase
http://ja.wikipedia.org/wiki/%E3%83%88%E3%82%A4%E3%83%AC%E3%83%83%E3%83%88%E5%8D%9A%E5%A3%AB
O outro, mais pesado, é Ero-Guro, o erótico Grotesco de Suehiro Maruo, de Suehiro Maruo. Este, além da escatologia, também inclui perversões, incluindo lolicon:
http://www.universohq.com/quadrinhos/2006/review_eroguro.cfm
http://www.lojaconrad.com.br/lojas/CONRAD/__Detalhes.cfm?produto=RQ16135
Maruo também é o autor de outros dois títulos: O Vampiro que Ri e Paraíso – O Sorriso do Vampiro. ambos com temáticas perturbadoras e que prendem a atenção do leitor:
http://www.universohq.com/quadrinhos/2004/review_vampiro_ri.cfm
http://www.lojaconrad.com.br/lojas/CONRAD/__Detalhes.cfm?adultos=1&produto=RQ16045
http://www.lojaconrad.com.br/lojas/CONRAD/__Detalhes.cfm?produto=RQ16196
Alguns internautas dizem que a onda do hentai (e do lolicon) nos mangás e animes da TV começou com Card Captor Sakura (o anime e o mangá). Aí há um certo exagero, pois a sensualidade/sedução naquela série é implícita, se comparada a outras séries que passaram depois, na TV japonesa. Mas o mais provável é que tudo começou com Harenchi Gakuen, de Go Nagai. O referido mangá, cuja trama se passa numa escola onde os alunos vislumbram as roupas de baixo das colegas (quando não estão bebendo sakê ou envolvidos em jogatina, apesar de não terem idade legal para isso) chegou a gerar protestos das Associações de Pais e Mestres (vulgo PTA) do arquipélago inteiro, o que só serviu para aumentar a sua popularidade.
http://en.wikipedia.org/wiki/Harenchi_Gakuen
“As histórias em quadrinhos pertencem a uma forma de cultura que exige enormes mercados. São concebidas para satisfazer um público vasto e não para decepcioná-lo. Elas assumem os desejos e as aspirações dos mais puros aos mais perversos, dos mais legítimos aos mais condenáveis. Uma civilização tem os sonhos que merece; os quadrinhos os produzem.”
Trecho de uma frase de Francis Jean Lacassin, extraído do livro “Mangá – o Poder dos Quadrinhos Japoneses”.
Como podem ver, as histórias em quadrinhos/mangás não são, necessariamente, para os corações puros e bem-pensantes. Há também quadrinhos/mangás para as pessoas de corações impuros, perversos ou de personalidade/caráter condenáveis. O mangá (o mesmo vale também para os animes, games, etc.) não discrimina ninguém. Todos podem encontrar neles o que quiserem, daí a diversidade de temas, conteúdos e faixas etárias a que se destinam estes ou aqueles títulos, sem falar da divisão entre públicos masculino e feminino. E é graças à isso que existe tanta diversidade nos quadrinhos japoneses.
Além disso, por mais revoltante, cruel e repulsiva que seja a temática, cena ou situação, é bom lembrar que são apenas personagens de quadrinhos/animes/games, ou seja, personagens fictícios, Só existem na imaginação transposta para o papel ou celulóide (no caso dos animes). Nenhum deles existe de verdade, diferente das pessoas reais. Portanto não há problema nenhum, independente do que aconteça com os personagens.
A propósito, o tal do Kuroi aí em cima usa como avatar uma figura que lembra muito o mais odiado personagem de anime que a Clamp já criou, aquele tal de Kimihiro Watanuki. O motivo dele ser tão odiado por considerável parcela dos fãs de anime é o fato de ele ser certinho demais, só os yaoístas gostam dele. O que tem de fanzineiro querendo matar o dito personagem de XXX Holic nos fanzines (já que a Clamp perdeu uma boa oportunidade para dar um fim bem desagradável naquele miserável), nem te conto. Se, ao invés do boiola do Watanuki, as criadoras da série tivessem colocado um personagem tipo Ataru Moroboshi (Urusei Yatsura) ou Hajime Tachibana (Yume Tsukai), a série seria bem melhor, na minha opinião.
A julgar pelo avatar que ele escolheu, só posso concluir uma coisa: que o Kuroi não passa de um yaoísta hipócrita (já que não dá para chamá-lo de bicha louca, para não ofender as bichas que acaso entrarem nesse tópico), o tipo que fala mal do gênero hentai mangá/anime, apesar de gostar de ver sexo/nudez gay (coisa que todo fã de yaoi gosta). Nada contra o yaoi, vou logo esclarecendo, mas tudo contra os yaoístas hipócritas que espalham o seu ódio contra o hentai (e seus subgêneros). São o pior tipo de pessoa que se pode encontrar dentro ou fora da rede.
E apesar dele ser fã de yaoi, ao que tudo indica, ele faz uns discursos dignos de um nazista/hitlerista ou fascista. É simplesmente patético, coisa de emo idiota. Provavelmente ele deve ser um dos (muito) poucos que apóia o maldito do Ishihara, o prefeito de Tóquio e autor daquele projeto de lei que atraiu a oposição, tanto entre os artistas japoneses (mangakás, animadores, fanzineiros, etc.), editoras, estúdios de animação, quanto dos fãs e até mesmo da própria população de Tóquio, majoritariamente contrária à qualquer coisa que cheire à censura. Nem o primeiro-ministro apóia o infame projeto de lei, só para se ter uma idéia.
Ele, ao que tudo indica, tem aversão ao gênero hentai. Só não diz isso de forma explícita para não ser alvo da ira dos fãs do gênero. Esse cara têm que aprender a respeitar o gosto dos outros. Se não gosta de hentai, pelo menos não ofenda os que gostam, porque do contrário ouvirá o que não quer.
Para terminar, eis uma imagem que ilustra muito bem o que vem a ser yaoi:
Yaoi.
http://img2.lln.crunchyroll.com/i/spire4/5432a83669271109a89d81bb9d03c49e1244543385_full.jpg
Por Libertine, o anarquista dos mangás e animes, inimigo da censura e desse novo nazi-fascismo travestido de pensamento politicamente correto, adepto do movimento libertino-libertário, da liberdade de expressão artística geral, ampla e irrestrita, da liberdade de pensamento e da liberdade de escolha dos leitores/fãs de mangás, animes, games fanzines, fanarts, fanfics, etc.
Para saber mais sobre mangá (e, por consequência, sobre anime), recomendo dois livros (ambos obrigatórios na estante de qualquer fã de mangás e animes que se preze):
“Mangá – o Poder dos Quadrinhos Japoneses”, de Sonia Bibe Luyten Hedra Editora
“Manga! Manga! The World of Japanese Comics”, de Frederik L. Schodt Kodansha International (Edição em inglês, ainda não foi publicado no Brasil ou em outro país de língua portuguesa. Mas vale a pena para quem quiser adquirir o livro).
Incesto é pior que estuprar uma criança? (sim, todo sexo entre uma criança e um adulto é considerado estupro/agressão sexual) Se dois irmãos querem transar entre si, que sejam felizes…
Pior que estuprar uma criança???? Cara se a freira gosta de dar, o problema é dela! XD
Deixar o cachorrinho te comer ou comer uma cabra é pior que estuprar uma criança? Eu decididamente não te acho muito normal.
Ambliopia é uma doença dos olhos… oO’
Ter tesão por fezes é pior que estuprar uma criança? O_O
Impossível ter snuff em mangá, porque snuff “são filmes com teor sexual nos quais alguém realmente sai morto no final”. É uma lenda urbana…
Pior que estupro??? Sadismo e masoquisto são perversões onde ambos os presentes estão de acordo. É meramente um tesão diferente. É pior que ESTUPRO DE CRIANCINHA???
Sério mesmo, você não é normal. Qualquer forma de sexo consentido ou com coisas ou seres irracionais é MUITO melhor que estupro de criança…
Allena,
Eu quis dizer acrotomofilia. Foi um descuido meu, às vezes acontece.
Há, sim, mangás hentai onde as personagens são estupradas e depois assassinadas com requintes de crueldade, como no “snuff”. Além desses, há outros fetiches e taras que eu só não citei para não ocupar espaço em demasia, senão o texto ficaria maior.
Você se esqueceu de mencionar o infanticídio, a menos que ache que matar crianças (inclusive de forma cruel e desumana) não seja pior do que sexo com elas (lembre-se de que estamos falando em mangás, animes, games, enfim, daquilo que não seja real, de carne e osso). Aliás, esqueci de mencionar que há mangás e animes em que há crianças sofrendo violência física, inclusive com direito a cenas de crueldade extrema. Lembro de ter visto um mangá desse tipo, há muito tempo atrás, só não consigo me lembrar, no momento, qual era o nome da série.
Existe uma grande diferença entre ver um mangá ultra-violento ou sexualmente bizarro/insano/pervertido ao extremo e matar ou estuprar alguém no mundo real. Dar vazão às fantasias mais insanas, perversas e cruéis de forma inofensiva é a função dos mangás, animes, livros, etc. E, você há de concordar com isso, é muito melhor que a pessoa assassine ou violente alguém no mundo da fantasia dos mangás do que fazer tais coisas na vida real. No Japão, muitos vêem essas obras e, no entanto, o número de assassinatos e crimes sexuais é muito baixo, se comparado com o Ocidente. Os únicos que se sentem incomodados são os moralistas e puritanos de plantão.
Eu não sei em qual categoria você se enquadra, Allena. Há duas opções abaixo, em qual delas você se enquadra?
Opção A: yaoísta hipócrita (que nem o Kuroi), que gosta de ver sexo gay (clique no link que leva até a imagem que retrata muito bem o que é o yaoi e que eu havia postado antes) mas fala mal do hentai e de seus subgêneros.
Opção B: moralista/puritana/fundamentalista religiosa, do tipo que só gosta de mangás e animes bem-comportados, sem sexo ou violência explícitas.
Isso é o que eu gostaria de saber.
Como eu disse antes, eu sou um anarquista dos mangás e animes, um irredutível seguidor do movimento libertino-libertário iniciado pelo grande Marquês de Sade, Leopold Franz Johann Ferdinand Maria Sacher – Masoch e por outros nomes da literatura libertina do final do século 18 e que ainda têm adeptos nos dias de hoje, além de adepto dos quadrinhos e animações transgressivos(as), como os de Robert Crumb e U-Jin, por exemplo.
De qualquer forma, sugiro como leitura para o seu caso os quadrinhos de Suehiro Maruo, de Robert crumb e de U-jin. E, como complemento, a obra da dupla Liberatore e Tamburini: Ranxerox.
Parece que você não leu o texto por completo, senão nção estaria dizendo emices. sendo assim, mais uma vez vou repetir o trecho que você não leu:
“Por mais revoltante, cruel e repulsiva que seja a temática, cena ou situação, é bom lembrar que são apenas personagens de quadrinhos/animes/games, ou seja, personagens fictícios, Só existem na imaginação transposta para o papel ou celulóide (no caso dos animes). Nenhum deles existe de verdade, diferente das pessoas reais. Portanto não há problema nenhum, independente do que aconteça com os personagens”.
Se fossem crianças de verdade, de carne e osso, seria até compreensível protestar. Mas como se tratam de personagens fictícias, que só existem na imaginação transposta para os mangás e animes (como a Sakura Kinomoto, de Card Captor Sakura, por exemplo), escandalizar-se só por causa das cenas de sexo e nudez é fazer um Katrina num copo d’água. É o cúmulo da emice, dessa praga nazi-fascista chamada de pensamento politicamente correto que vêm assolando o Brasil.
Viva a liberdade de expressão artística, a liberdade de pensamento e a liberdade de escolha tanto dos artistas quanto dos leitores! Abaixo a censura e o pensamento politicamente correto!
Mais uma coisa: você parece ser mais uma dessas pessoas que apóiam o infame prefeito de Tóquio e seu projeto de lei antimangá. É mais uma inimiga da liberdade de expressão artística, simpatizande dos reacionários e dos nazi-fascistas politicamente corretos. Lamento que você tenha um ponto de vista tão tacanho em relação às artes gráficas (quadrinhos, animações, etc.).
Por Libertine, o anarquista libertino que não hesita em chutar o pau da barraca (e o balde) dos inimigos da liberdade de expressão artística. É preferível desagradar os bem-pensantes e os puros do que trair um princípio cultural-ideológico, sem o qual não há liberdade de criação artística. O lema dos fãs hard de mangá/anime é: hentai, violência extrema e heavy metal japonês.
Como você confundiu duas palavras totalmente diferente??? lol
Cara, snuff é uma lenda urbana onde diz que aquelas violâncias sexuais são filmadas acontecendo (não é fingimento) e que alguém realmente morre no final, é filmado morrendo. Um ator morre. Isso não pode acontecer num mangá como GÊNERO. Você pode fazer um mangá/trama sobre o snuff, mas não como gênero. Snuff não é estuprar e matar. Você não entende o termo em si, vai ler sobre isso.
Esqueci de mencionar? Eu mencionei o que achei anormal. Agora você SABE o que eu vou ou não mencionar o que eu acho ou não?
De repente você começa a me julgar e estudar, baseado em que? Capacidades psiquicas? Você sabe o que eu acho sobre o resto do seu texto que eu não opinei?
Já que te critiquei então eu tenho que me enquadrar em uma das suas ilusões?
E só para o seu governo, o Kuroi odeia yaoi, odeia ver sexo yaoi. Parece que todo seu estudo em cima dele é um monte de merda, hein? E sinceramente, não tô gostando da forma ofensiva como você está falando das pessoas. Se continuar a ofender e julgar as pessoas no seu achismo seus comentários não serão mais aceitos. Tenha o mínimo de educação ou vá anarquizar na casa da mãe joana.
Querido, independente de papel ou osso, são ideias. A ideia de estuprar uma criança é mil vezes pior que o tesão por fezes.
E de onde você tira essas coisas???? Hentai e suas perversões são mais antigos que os próprios quadrinhos japoneses, inclusive tem um estilo de xilogravuras que mostra as torturas e assassinatos da época. Desde sempre existe no Japão e muito presente.
Vou provar o quão ignorante você está sendo, possuo todos os quadrinhos eróticos lançados pela Conrad e cia, Milo Manara, Suehiro, Senno Knife, CREPAX. Também já li toda forma de hentai existente no mundo, adoro Ero-Guro e adoro tortura em qualquer forma. Sei milhões de formas de torturas antigas e minha preferida é empalamento e mil-cortes.
Você não está defendendo nada, só está latindo coisas “bonitas” chutando qualquer coisa na sua frente como se isso te fizesse um “anarquista”. Repense seus atos.
Allena,
É claro que as origens remotas do mangá (assim como do hentai) são as gravuras e xilogravuras japonesas da era Edo (no caso do hentai, o ukyo-ê explícito e, mais tarde, o shunga). No entanto, o que eu quis dizer era a origem do hentai nas publicações da segunda metade do século 20, nas revistas em quadrinhos japonesas. Nesse caso, alguns consideram que Harenchi Gakuen foi a fonte de tudo, embora o mangá em questão esteja mais para ecchi do que para hentai, a julgar pelo que consta na Wikipedia.
Quanto a Card Captor Sakura, eu havia lido há tempos comentários em alguns dos fóruns e blogs de anime nos quais os internautas que postaram as mensagens disseram que foi aquela série que deu origem ao hentai (ou ecchi) nos mangás e animes da TV, o que, como eu havia dito antes, era exagero por parte deles. No entanto, eu esqueci em quais fóruns e blogs eu havia visto tais comentários, já se passou tempo considerável. O único blog que me lembro, por ora, em que havia um comentário semelhante, é este que está abaixo. Ele não chega a dizer que a série é hentai, mas chega perto disso ao dizer que Card Captor Sakura não é, nem de longe, uma série inocente. Também fez um comentário a respeito de Kodomo no Jikan, que vai dar o que falar:
http://www.interney.net/blogs/maximumcosmo/2009/12/19/superflat_pos_modernismo_boom_otaku/
http://www.interney.net/blogs/maximumcosmo/2009/08/22/das_profundezas_do_inferno/
Por Libertine, o anarquista dos animes e mangás que não deixa perguntas sem respostas.
Hentai sempre existiu nos mangás, os primeiros quadrinhos eram eróticos ou cômicos. É ridiculo achar que sakura foi o primeiro, ou o ecchi de 1986 que você mostrou.
Nenhum quadrinho japonês é inocente, o fetiche japonês está presente para todo lado, inclusive nas histórias infanto-juvenis. É uma realidade cultural diferente.
E cá entre nós, você está agindo como um poser, isso sim. Alguém que se rotula desesperadamente e se prende tanto a uma imagem “revolucionária” é exatamente contrário a um anarquista. Rotulação e imagem é um costume reinante estabelecido pela sociedade atual, um anarquista de verdade confrontaria isso. Você ao contrário se embebeda com isso, grande anarquismo.
Eu me recuso a debater esse tipo de opinião pq quem é fã desse tipo de mangá (lolicon) sempre vai apresentar alguma desculpa idiota para justificar a própria tara e os outros fãs virão reforçar, simples assim.
Acho realmente nojento que envolva crianças em situações sexuais, implico mesmo é é um direito meu.
Não sou tão puritano assim, não vejo nada de errado em um mangá shoujo que mostre uma garota de quinze~dezesseis anos perdendo a virgindade com o namorado, mas em tudo sempre cabe a forma como as coisas são levadas e como o fanservice é explorado. Um shonen comédia erótica tipo Ichigo 100% também não tem nada de tão grave assim a meu ver, todas as garotas são muito bem desenvolvidas e se o protagonista tem 18~16 anos de idade e ficar com uma garota por volta da sua faixa etária não tem nada de errado.
Meu problema é com mangás que mostram abusos, estupros, menininhas pré-puberes em situações sensuais etc. como coisas normais. Eu tenho todo o direito de gostar e na MINHA resenha eu tenho direito a falar o que quiser, gostem vocês ou não.
A sigla é: NEET “Not currently engaged in Employment, Education or Training”, algo como “Atualmente sem Emprego, Educação (não é estudante), e Treinamento (estágio)”. fonte:wikipedia
Vai se foder kskkskskskssksksksksks