O mundo dá voltas. Enquanto a Panini tenta a todo custo colocar a casa em ordem e seguir o cronograma de seu checklist (agora divulgado no primeiro dia do mês), sua concorrente, a JBC, faz exatamente o contrário.

Virou mania a editora lançar mangás sem divulgá-los previamente em seu checklist como sempre ocorria em eras não tão distantes. O mais novo integrante desse time é o relançamento de Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seiya (assim como a Conrad, a JBC comeu o “Os” do nome, por exigência do licenciante) que aparceu ontem na relação de publicações que já estão nas bancas – mas que só deverá ser efetivamente vendido no início de janeiro.

Como era previsto, o mangá segue o padrão dos demais títulos da casa, ou seja, formato 13,5 x 20,5cm e 200 páginas em média ao preço de R$10,90. Espera-se entretanto que o papel-jornal transparente utilizado em Kobato não dê as caras. A periodicidade será mensal.

Além de terem tirado o “Os” do nome, a capa da versão nacional também devorou parte da arte do original japonesa, como pode ser visto abaixo – pra que fazer uma reconstrução se dá pra jogar uma borda azul e esconder tudo?

Atitudes como esta mostram que a editora, após mais de 10 anos trabalhando com esse tipo de material, ainda não aprendeu a fazer um trabalho que mereça elogios – e olha que só estamos levando em conta a capa, imagina o conteúdo…

Sakura, Yu Yu Hakusho e Samurai X que se cuidem!

Atualização: Para aqueles que achavam que não é possível fazer um trabalho mais próximo do original e visualmente mais agradável, o leitor McFly fez sua própria versão da capa (e sambou na cara da editora =P), que pode ser vista abaixo.

Por que os fãs conseguem e os “profissionais” não?