Sempre nos finais de ano a maioria dos veículos de imprensa costumam fazer suas retrospectivas mês-a-mês sobre os principais acontecimentos em suas respectivas áreas.

Como ultimamente a pauta está fraca (é, nem nós gostamos de ficar postando trailers pra encher linguiça =P) resolvemos seguir o mesmo caminho, apontando fatos marcantes do mercado brasileiro de anime e mangá.

Como por aqui não acontece muita coisa nesse meio (eita sinceridade…), nossa retrospectiva abordará apenas os fatos mais comentados deste ano, e junto de alguns, uma certa dose de opinião deste que vos escreve.

Vamos a eles?

Panini se Consolida como a “Maior Editora de Mangás do Brasil”

Este ano não teve pra ninguém: a Panini foi a editora a trabalhar com mangás que mais se destacou no mercado brasileiro e fechou o ano com chave de ouro, anunciando títulos há muito tempo aguardados como One Piece e 20th Century Boys, além do retorno de Dragon Ball e Monster.

Apesar da qualidade física de seus mangás não ficar devendo muito aos da JBC (aliás, ambas decaíram de modo geral, basta lembrar as folhas transparentes de Kobato e Sora no Otoshimono), é inegável o maior cuidado da casa, por exemplo, em relação à tradução de suas obras e em oferecer páginas coloridas quando possível.

Em 2011 a editora manteve uma média absurda de 30 títulos em andamento e talvez o seu maior problema atualmente (maior até que os constantes atrasos e reprogramação em seus lançamentos) são alguns títulos parados, entre eles Ouran, Guin Saga (faltando apenas 1 volume de cada para conclusão), Full Metal Panic! Sigma e outros.

Aos temerosos que tais títulos possam ter o mesmo destino de Peach Girl, um alívio: a Panini garantiu que não cancelará mais nenhum mangá e que em 2012 várias séries serão retomadas e concluídas.

Essa posição da editora em não cancelar mais nenhuma obra poderia ser recebida como uma desculpa pra muitos leitores “darem sossego”, mas já tivemos neste ano uma prova que tal medida será mesmo adotada, já que Lodoss War – A Dama De Pharis voltou do limbo onde ficou perdido por anos e foi recentemente concluído.

Ainda existem muitos pontos a melhorar (Kekkaishi trimestral?), entre eles a já citada regularidade nos lançamentos e melhor qualidade física em seus títulos, mas percebe-se que a Panini acabou se dando conta de seus problemas, inclusive abriu diversos canais de diálogo com seus leitores.

E em 2012 ela ainda tem alguns títulos de peso guardados na manga (ou seria no mangá? Não resisti ao trocadilho =P).

JBC Contrata Nova Funcionária e Anuncia Parceria com Crunchiroll

Anteriormente auto-intitulada a “maior editora de mangás do Brasil”, a JBC perdeu o posto pra Panini graças a uma série de medidas adotadas no decorrer deste ano – e se for levar em consideração a visão de seu editor (comentada abaixo), as coisas não irão melhorar num futuro próximo.

Além de poucos lançamentos interessantes (o que são esses mangás de Code Geass?), a editora adotou a (péssima) prática comum de sua principal concorrente: os corriqueiros sumiços de títulos das bancas sem aviso prévio.

Se a qualidade física continua a dar dor no coração dos otakus mais apaixonados (o que parece não ser problema para o “público normal”, os grandes clientes das editoras nacionais), vide Next Dimension, os mesmos também não aprovaram a contratação da mais nova funcionária da casa: a borda come-arte, que está dando expediente nos relançamentos da editora.

Mas não podemos negar: uma das maiores queixas dos fãs sempre foi a tradução que pintava (as zebras?) e bordava com o texto original dos mangás publicados, e esse problema foi relativamente resolvido nos títulos mais recentes, graças a contratação de profissionais competentes como Drik Sada – responsável por Evangelion.

O editor de mangás da JBC, Marcelo Del Greco, nas poucas entrevistas que concede (uma destas para esse site safadinho =P), sempre se esquivou das perguntas mais cabeludas e nem sempre deixava claro a posição da editora em relação a seus mangás – o que é totalmente compreensível, já que costumam falar apenas o que os consumidores querem ouvir.

Mas em entrevista ao programa HQ & Cia, transmitido pela Alltv, Del Greco foi bastante sincero, o que preocupou muita gente, afinal, a opinião dele deve ser entendida como a da empresa, uma vez que é responsável pelos títulos publicados por ela. Vale a pena clicar aqui e conferir a conversa – decepcionante pra muitos, conforme analisado pelo blog Gyabbo.

Entre as declarações do editor, talvez a que mais chamou atenção foi que segundo ele é impossível publicar por aqui títulos mais luxuosos seguindo os padrões japoneses, já que o preço final ficaria entre 60 e 80 reais (Oi?).

Se a JBC cambaleou nos mangás, por outro lado ela resolveu diversificar, entrando no (perigoso) mercado de animes. Trabalhando no licenciamento de animações (e em breve, diversas marcas), seu primeiro produto, N.Y. Salad, já está dubladinho, esperando apenas dias melhores.

Ainda no terreno das animações, uma parceria com o site americano de streaming Crunchiroll também foi anunciada, mas só será colocada em prática neste ano que se inicia.


NewPOP Pisa no Freio

A NewPOP nasceu tímida e teve grandes momentos, como o lançamento de Speed Racer e as obras de Tezuka.

Neste ano os seus maiores trunfos foram Hetalia e K-On!, mas o sumiço de novos volumes de tais obras e a paralisação temporária das atividades da editora fizeram com que muitos leitores ficassem preocupados.

Em entrevista ao JBox, o editor Jr. Fonseca tranquilizou os leitores e prometeu que em 2012 a editora irá manter uma média de lançamentos mais constante, além de finalmente publicar títulos já prometidos há algum tempo (anos).

Além disso, a primeira novidade já foi anunciada: Kimba, o Leão Branco, o primeiro de 3 mangás do mestre Tezuka a ser lançado no próximo ano pela editora.

Nana: Ficou só na promessa

Uma das primeiras (boas) notícias do ano foi que a MTV iria exibir Nana em sua programação. Na ocasião, uma falsa grade chegou a circular pela internet, o que levou vários veículos (como esse próprio) a noticiarem equivocadamente a estreia.

Pois o ano chegou ao fim e nada do anime estrear. Até onde apuramos, apesar de ter anunciado a aquisição em releases de imprensa, o contrato não foi assinado e NANA permanece sem canal. A boa notícia é que a MTV ainda tem interesse na série, assim como em outros títulos da VIZ.

Devido à crise que a emissora passa nos últimos meses, fica meio complicado afirmarmos qual será o destino do anime, mas se a ideia de se criar uma faixa de animação adulta for levada adiante, boas notícias aguardam os telespectadores.

Dragon Ball Kai Estreia sem Festa e Franquia Volta à BAND

Depois de muita expectativa e uma grande polêmica em relação à dublagem (que saiu da moribunda Álamo e foi pra BKS puramente por questões econômicas – literalmente), o anime Dragon Ball Kai finalmente estreou no Cartoon Network.

Em um péssimo horário para os padrões da TV paga (hora do almoço) a série, que já havia sido picotada nos EUA (sendo que os próprios japoneses já haviam amenizado-a), ficou menos de um mês no ar, voltando apenas recentemente – num horário bem melhor, mas ainda longe do destaque que a série merece.

Se as coisas não estão boas em relação à Goku na TV paga, ao menos na TV aberta a novela “quem vai ficar com DB Kai” teve um fim e quem levou a melhor foi a BAND. Com prioridade para a aquisição da série, a Globo resolveu não comprá-la, já prevendo o fim de seu infantil diário. Com isso, o canal dos Saad adquiriu não só Kai, mas também GT, a serem exibidas já no início do ano.

Assim sendo, a franquia Dragon Ball volta “pra casa” após 10 anos, quando foi levada das tarde da emissora para as manhãs da Globo.

Pode não ser a melhor opção, mas como na TV aberta praticamente não há mais espaço pra animes, é sim um ponto a se comemorar.

BAND Começa a Investir na Franquia Power Rangers

Quando a BAND anunciou ter adquirido algumas temporadas de Power Rangers, muita gente ficou surpresa, afinal, há mais de 15 anos os morfadores coloridos batiam ponto nos matinais da Globo. Era um sinal claro de que a programação infantil da emissora carioca seria sucateada e jogada pra escanteio, mas na época ninguém deu muita bola.

Além das temporadas antigas (o canal está de posse de todas), a BAND ainda estreou com uma incrível velocidade (graças a uma mãozinha das importadoras de brinquedos) em relação à TV paga a temporada Samurai.

E mesmo que o canal não esteja fazendo um serviço dos melhores (lembrando um pouco o finado Jetix, colocando várias fases no ar de uma única vez) e queimando tudo, sempre é bom ver que um dos gêneros mais tradicionais do Japão ainda consegue destaque na TV brasileira – mesmo sendo sua versão ocidental.

L&PM Entra no Mercado de Mangás

De um lado JBC, de outro Panini. NewPOP no meio do tiroteiro. Até que entrou na L&PM, tradicional editora gaúcha, famosa principalmente por seus livros de bolso, com dois títulos bastante interessantes: Solanin e Aventuras de Menino.

Apesar da comemorada qualidade física dos títulos (que provam que é sim possível trabalhar com uma qualidade perto do que os fãs reinvindicam), é nítido que a editora não veio brigar com as grandes do gênero, tanto é que já revelaram que deverão continuar investindo no filão, mas apenas em obras mais curtas e alternativas – algo próximo da linha já trabalhada pela NewPOP, apesar desta última estar entrando na área de títulos mais fortes, como K-On!.

Mesmo assim é sempre bom ver novas empresas apostando nos mangás e, melhor ainda, mostrando que com vontade é possível entregar um produto final que agrade tantos aos fãs hardcore quanto ao público normal que quer apenas ler uma história em quadrinhos de qualidade.

Mercado de Home Vídeo Permanece Tímido

Definitivamente, 2011 não foi um ano bom para os animes no mercado de home-vídeo, ou seja, nada que já não estejamos acostumados.

Os tímidos investimentos nessa área ainda se resumem a duas empresas: PlayArte e Focus. A primeira colocou nas lojas mais Naruto e Dragon Ball. A segunda continuou com seus tokusatsus.

Para o próximo ano as perspectivas não são boas e ainda que tenhamos lançamentos como A Princesa e o Cavaleiro e Kamen Rider Black, os títulos disponíveis continuarão aparencedo a conta-gotas.

Curiosamente, os otakus ignoraram dois excelentes títulos recentemente disponibilizados: First Squad e A Lenda do Dragão Milenar (este saindo por aqui com uma pequena diferença em relação ao Japão), ambos distribuídos pela Sony.

Outro lançamento que deu o que falar (mais negativo do que positivo, infelizmente), foi o prometido Sailor Moon S, pela CD&DVD Factory.

Apesar de uma série de erros (começar uma série pelo meio, manter uma dublagem horrível e a pouca quantidade de episódios por disco) acreditem, a empresa fez milagre em vista das condições dadas pela Toei. E infelizmente nosso mercado é assim: quando alguém quer lançar algo da melhor forma possível as empresas japonesas criam uma série de barreiras pra evitar concorrência com o produto lançado por elas no Japão. E como os brasileiros não tem “peito” como os americanos ou europeus pra baterem o pé e fazerem certas exigências, o negócio acaba saindo aquém do esperado.

Falando em qualidade, é unânime que praticamente tudo que saiu por aqui de anime e toku em DVD sempre tem um defeitinho. Os fãs de animes se colocam como vítimas de empresas malignas que querem dominar o Jap… digo… que só querem recolher o nosso suado dinheirinho.

Curiosamente, esses trabalhos “porcos” não atingem apenas os “perseguidos” animes, já que vários produtos mais “nobres” como filmes famosos e seriados aclamados acabam saindo por aqui com uma qualidade inferior ao esperado.

Então, é hora de parar de choradeira, de achar que os animes são “injustiçados” e que existe um complô das empresas contra produtos japoneses.

O consumidor precisa exigir qualidade naquilo que adquire, mas sem se fazer de coitadinho. Afinal, as empresas querem dinheiro, independente da origem do material que trabalham.

Animes ainda São Persona non Grata na TV Aberta

Quantos animes estrearam este ano na TV aberta? Poizé, a situação tá feia… Tirando as eternas reprises na RedeTV! e Cavaleiros do Zodíaco na BAND, praticamente não tivemos nada made in japan na televisão. E apesar de que Dragon Ball Kai e GT já estejam garantidos pela BAND neste ano que se inicia, não há muito otimismo quanto a mais novidades.

Muitos otakus torcem o nariz quando um anime se torna sucesso na TV e se sentem agredidos por aquilo que tanto gostam se tornar popular. É o que eles chamam de “modinha”.

E um pensamento assim só faz com que os animes fiquem cada vez mais “marginalizados”, se tornem ainda mais nicho do que é.

Não é interessante que mais pessoas conheçam aquele desenho bacana que tanto faz sucesso no Japão e assim terem lançados por aqui seus produtos oficiais, além de incentivar a vinda de novos títulos – lembrando que CDZ e Pokémon/DBZ, em suas épocas tornaram isso possível, desencadeando os 2 grandes “anime boom” que vivenciamos -?

Pra muitos a resposta é não.

Infelizmente Naruto não emplacou no SBT como se esperava (a série sempre foi a grande aposta para se tornar um novo “anime hit” por aqui), apesar de ser um sucesso no país entre o público “normal” – que descobriu poder ver na internet os episódios (sem cortes!) que só seriam disponibilizados na TV daqui a 3 ou 4 anos (é impressionante a quantidade de pessoas que não são fãs de animes em geral mas que acompanham a série regularmente baixando os episódios legendados).

Sem uma nova “modinha” e com o espaço para a programação infanto-juvenil cada vez menor na TV aberta, infelizmente as animações japonesas deverão continuar sendo vistas de forma geral como um “passatempo esquisito de adultos que acham que ainda são crianças”.

No SBT, único canal com programação infantil relevante, emplacar um produto não-Warner (com a qual a emissora tem contrato, o que dá a ela um catálogo monstruoso de animações) é uma tarefa de Hércules. O canal exige que junto com o desenho seja necessário levar obrigatoriamente um patrocinador (como ocorreu com Let’s & Go, que não durou muito por lá…), o que não é nada fácil.

Já a RedeTV! propôs pra várias distribuidoras que batiam à sua porta oferecendo animações que comprassem o horário para veicular tais programas, como fazem as Igrejas e os Informerciais. Mas como sabemos que por aqui os animes não alavancam uma indústria tão forte a ponto de bancar um horário (caríssimo) comprado nas emissoras, os planos de emplacar algo fica cada vez mais distante.

E pode parecer loucura, mas esse padrão imposto pelas emissoras menores (pague e passe) seria uma ótima forma de se veicular um anime (que afinal, são propagandas de 20 minutos para uma linha de produtos), algo que ocorre corriqueiramente no Japão, apesar de muitos não saberem disso.

Sim criancinhas tolas, as empresas por lá se unem (editoras, fabricantes de brinquedos, etc…) contratam um estúdio pra produzir o anime e PAGAM para os canais exibirem. Por que acham que tantos animes vão ao ar pela madrugada ou mesmo nas primeiras horas da manhã, horários menos “nobres” pra esse tipo de produção?

Infelizmente nosso mercado não é maduro o suficente pra fazer com que editoras, fabricantes de brinquedos e outros segmentos de consumo trabalhem sincronizadas e de uma forma tão “audaciosa”.

Ou seja, nossas esperanças ainda estão na BAND e sua instável programação infanto-juvenil.

Ação Magazine: uma “Shonen Jump Brazuca”?

Os mangás dominaram as bancas e hoje correspondem a quase 50% dos quadrinhos consumidos no Brasil, servindo até mesmo de referência para outros produtos made in brazil, cuja qualidade varia de médio pra ruim.

Com tanto êxito era de se esperar que surgisse por aqui uma publicação que seguisse o exemplo das amadas antologias japonesas. E isso ocorreu com a materialização da Ação Magazine, emulando o que as famosas revistas japas fazem (lógico que adaptando suas características para a difícil realidade editoral brasileira), só que com um diferencial: somente com histórias nacionais.

As duas primeiras edições já foram lançadas e seu conteúdo dividiu os leitores: de um lado, os que gostaram do que viram e querem apoiar essa empreitada; de outro, quem torceu a cara e não foi convencido pelo que foi mostrado.

Pretensões à parte, duas coisas tem que ser resolvidas se a revista quer mesmo mostrar a que veio: ter um distribuição decente (o que não é fácil, já que essa área é praticamente monopolizada) e regularidade de tempo entre uma edição e outra.

Otakus Continuam uma “Comunidade” Desunida

Não só em 2011, mas desde que a “comunidade otaku” existe, há brigas e desavenças cujo objetivo é impor o gosto pessoal. Quem gosta de Naruto é inferiorizado pela “elite” fã de Evangelion, que é um anime mais “cool” e “revolucionário”. Os fãs de One Piece tem que engolir os de Dragon Ball que dizem que a série só faz sucesso no Japão, que portanto, a obra de Toriyama é superior.

É meio que proibido pertencer a mais de uma “facção”, ou seja, gostar de várias séries “rivais”. E dá-lhe brigas e discussões inúteis em fóruns, comentários, chats (acredite: tem gente que ainda usa!). Todos se esquecem que anime, mangá, tokusatsu e o que for é feito exclusivamente pra vender produtos.

Os fãs de animes reclamam de que muitas vezes são vistos como “estranhos” pelos hábitos de gostarem de desenho japonês, mas como exigir o respeito dos outros se não toleram nem as individualidades existentes no próprio “grupo” a qual fazem parte?

Também merece ser lembrado:

* Animax finalmente virou Sony Spin e até hoje não tem identidade própria, sendo um cemitério de séries canceladas e realities desinteressantes e sem apelo. As duas únicas estreias em anime, Nodame Cantabile e Fullmetal Brotherhood, ficaram escondidos pela madugada.

* O Estúdio Álamo fechou as portas após décadas em atividade.

* A série Ultraman clássica foi lançada em DVD por uma desconhecida distribuidora de filmes, a Masterpiece – que prometeu ainda Spectreman, Ultraseven e outras. A Tsuburaya garantiu a este site se tratar de pirataria.

* A On Line editora colocou nas bancas alguns mangás baseados em personagens da Disney, mas não lançou o prometido (e o mais interessante do “pacote”) Princess Kilala.

* Depois que todos já haviam perdido a esperança, a Conrad voltou a publicar Episódio G e concluiu Battle Royalle. A editora também anunciou que não trabalha mais com os títulos da Shueisha – a nova queridinha da Panini.

* Depois de lançar Evangelion 1.11 em Blu-Ray, a Paris Filmes trouxe sua sequência apenas em DVD. Motivo: segundo a empresa, as cópias em alta definição venderam pouco.

* Em abril, o Disney XD estreou Beyblade Metal Fusion. A temporada que ressuscitou a franquia dos piões de batalha após anos e anos em stand by, tem feito sucesso entre a molecada que tem à sua disposição muitos produtos nas lojas.

E pra vocês, o que aconteceu neste ano (de bom ou ruim) e que merece ser lembrado?