onepiece

Olá novamente, Kyo vos fala aqui! Voltei de férias e sinto diariamente como se estivesse sendo atropelado por um trator…

Mas enfim, vocês não acessam este site diariamente pra saber sobre a minha vida, mas sim pra me deixarem rico, digo, se entreterem em termos de notícias em animes, mangás e games.

A tarefa de hoje é tão ingrata quanto fazer uma maratona de Evangelion com trilha sonora dos Beatles e a jogabilidade de Metal Gear Solid. Listar dez boas adaptações de animes para games é algo desafiador, tipo achar agulha em palheiro… Porque usualmente jogos baseados em Animes tendem a ser ruins…

Muito Ruins…

Ruins tipo, ficar preso dentro de um elevador e alguém soltar um daqueles ninjas (silencioso e mortal) num calor de quase 40º.

Esse tipo de ruins.

Hora de escrever, então vamos lá. E é possível que essa lista esteja desatualizada até o fim do ano, já que sairá por exemplo Pirate Warriors 2 e o JoJo’s All Star.

10 –  Yu Yu Hakusho: Sunset Fighters
Muita gente tem boas lembranças de Yu Yu Hakusho, assistiu a série tanto na Manchete quanto no Cartoon Network. A SEGA lançou para o Mega Drive dois jogos baseados na franquia: um de investigação meio maluco lá e um de luta.

Os do Super Nintendo podem ter certas vantagens gráficas, mas o do Mega, que foi lançado aqui no Brasil pela Tec Toy, tem uma jogabilidade muito bacana e totalmente em português.

Com uma gafe aqui e ali em relação à tradução (principalmente dos nomes, Yusuke por exemplo, virou… Urai!!!), Yu Yu Hakusho garante ao menos a décima posição.

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9-  Bleach DS 4th: Flame Bringer
Usualmente os jogos da série Bleach tendem a ficar na máxima de que games baseados em animes devem ser no mano a mano. São poucas as exceções que de outros gêneros, e Flame Bringer é possivelmente o melhor deles.

Trata-se de um jogo bem ao estilo clássico Plataforma/Espanque tudo o que se mexe.

Com comandos simples, diverte tanto quanto os dois jogos de luta do DS, e um de seus poucos pontos fracos são as versões gigantes de inimigos, que são sprites enormes (e estourados), mas no geral a Treasure fez um excelente trabalho.

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8 – Astro Boy: Omega Factor
Uma das maiores pérolas e exemplo de como se deve adaptar um anime para o mundo dos video-games.

Usando uma mecânica simples (e melhorada em relação aos jogos de Astro Boy do Famicom e Super Famicom), o título funciona de maneira bastante competente.

Por incrível que pareça, assim como as posições anteriores da lista, ele também é da SEGA, e também foi feito pela Treasure.

Da mesma forma que Bleach DS 4th, sofre dos problemas de sprites gigantes estourados, mas ainda assim faz por merecer a oitava colocação da lista.

E sim, teremos outro título baseado em material de Tezuka na lista. :D

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7 – Jojo’s Bizarre Adventure
Vamos admitir, foi esse jogo da Capcom que ajudou na popularização da obra de Hirohiko Araki…

Não Banque o Hipster, e abaixe esse martelo.

Isso, bom menino! Merece um biscoito. =P

Enfim, em 1994, o Super Famicom recebeu uma adaptação do arco Stardust Crusaders, que fazia jus ao título do mangá, e é bizarro (não necessariamente ruim), um RPG bem esquisito.

E a Capcom, na época em que ela se importava com seus fãs, lançou no fim dessa década um jogo de luta muito bacana (também baseado em Stardust Crusaders) e blá, blá, blá vocês já leram meu texto de JoJo aqui no JBox e tudo mais.

Não Leu? Ah, que sacana! Vá neste link maroto e depois que terminar e deixar seu comentário, volte aqui e continue o texto.

Leu? Esse JoJo’s do Dreamcast conseguiu ser mais bacana que a adaptação do arco Vento Áureo do PS2 que não é tão legal, apesar de ser bacana poder trollar as pessoas.

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6 – Pretty Soldier Sailor Moon
Ziiiiim, amigos, título em inglês porque esse foi o segundo jogo de Sailor Moon que aportou deste lado do oceano (o primeiro foi o Sailor Moon de SNES que foi lançado na França e o terceiro foi aquela porcaria do Nintendo DS, sobre a qual eu me recuso a falar).

E seguindo o estilo dos Sailor Moon anteriores de SNES e Mega Drive (3 jogos ótimos), este é um beat’em up bonito, muito bonito. E não falo das Sailors, pernas, coxas e os hentais que você está pensando, mas sim um jogo esteticamente bonito.

A jogabilidade tem um quê de Golden Axe 2 na parte de acumular magias pra soltar algo mais poderoso e flui tudo bem, exceto por um fato… O game foi programado pelo Coringa, porque essa porra é difícil pra caralho.

Sério, jogos de Arcade são difíceis pra fazer você gastar, mas esse aqui é um nível acima. Mas ainda assim é um título bom a beça, pena que não foi portado pra plataforma nenhuma, e permanece escondido nos anais da história gamer.

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5 – Dragon Ball Z: Budokai 3
Dragon Ball é uma das franquias com mais jogos na história, uns são porcarias como o Dragon Ball Shenlong no Nazo, outros são nostálgicos como o Z3 do SNES, mas alguns… São porradaria pura, que é o caso da série Budokai (não confunda com o Budokai Tenkaichi/Sparking), que não tem a aproximação com o anime da série Budokai Tenkaichi em termos de jogabilidade, mas tem um controle muito mais afiado e gráficos mais legais.

O jogo tem uma gama imensa de personagens para se controlar incluindo filmes e essas coisas todas. E mesmo tendo sido lançado há quase dez anos, é melhor que todos os outros Dragon Ball que saíram depois.

Sim amigos, um jogo de 2004, do PS2, é melhor que os atuais de DBZ. Lidem com isso.

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4 – F-Zero GP Legend
Esse aqui é meio estranho… Porque é um jogo baseado num anime que é baseado num jogo… Eu só vi isso duas vezes anteriormente com Virtua Fighter Animation no Master System, que era baseado no anime que é baseado em Virtua Fighter, e em Double Dragon V: Shadow Falls, que é baseado num cartoon péssimo de DD (exibido por aqui via Globo) que por sua vez é inspirado na franquia de Beat em up da Technos.

Mas enfim, paremos de divagar e vamos a F-Zero GP Legend, um jogo que contém a essência clássica do F-Zero de SNES, e um modo história robusto baseado no anime.

Com certeza recomendado, apesar de sua dificuldade absurda (é um F-Zero, afinal de contas). Pena que sua continuação (F-Zero Climax) não chegou ao ocidente, já que este permite a criação e compartilhamento de pistas.

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3 – Fist of North Star: Ken’s Rage
A história de jogos de Hokuto no Ken é longa. E acredite, você pode ter jogado pelo menos dois títulos da franquia sem se dar conta desse fato.

Se você teve um master System, com certeza deve ter um dia jogado um tal de “Black Belt”. O que pode não saber é que ele é a versão ocidental de Hokuto no Ken, jogo da Sega para o Mark III (versão japa do Master) e que foi modificada por conta dos direitos ocidentais de HnK que estava nas mãos da Bandai (que lançou Fist of North Star por essas bandas no NES).

E se você teve um Mega Drive e teve o azar de jogar Last Battle, saiba que ele é a versão ocidental de outro Hokuto no Ken (baseada em Hokuto no Ken 2).

Enfim, chega de falar de nostalgia e vamos para os porquês de Hokuto Musou estar na lista.

Fist of North Star: Ken’s Rage foi feito com os fãs daa franquia em mente, trazendo um fanservice a níveis enormes, e misturando o universo do mangá com a mecânica 1 x 100 de Dynasty Warriors, com adições interessantíssimas, como os Signature Moves (os especiais padrão de Dynasty Warriors são chatinhos demais), e modos que permitem um “E Se…” com os personagens de Hokuto no Ken.

Sim, você pode inclusive usar a Mamiya pra dar uma surra em Raoh, coisa que seria impossível de se ver no mangá… Mamiya derrotando Raoh? Bah! Wataaaaaaaa!

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2 – Blood Will Tell: Osamu Tezuka’s Dororo
Um puta jogo de ação com um enredo muito bacana. Pronto, consegui resumir o Dororo em uma frase, haha… =P

Enfim, eu pouco conhecia sobre a obra até me deparar com esse game. Com uma jogabilidade bacana, Dororo é um dos maiores azarados em se tratando de lançamentos, já que junto dele saíram alguns pesos pesados no mesmo período, como Onimusha 3, Resident Evil 4 e Doom 3, daí ele acabou caindo no esquecimento, mas acreditem, é divertidíssimo.

Só o prólogo já vale o jogo inteiro pela mensagem: “Sua TV não está com problemas, este trecho é em preto-e-branco mesmo”.

Sem contar que o desenvolvimento da relação entre Hyakkimaru e Dororo é bem legal, culminando num ótimo final.

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1 – One Piece: Pirate Warriors
Amigos, acreditem, mas foi esse jogo que me fez ter um interesse genuíno por One Piece. Tudo bem que anos antes eu já havia experimentado o One Piece Grand Battle 2 e o One Piece Grand Adventure, mas foi definitivamente Pirate Warriors que me trouxe ao mundo de Luffy e cia.

Ele tem os elementos necessários para iniciar novos fãs, e como ele cobre um arco ENORME do mangá (vários, aliás), acaba por apenas arranhar muitas partes e assim instigando novatos a buscar o material de origem. Sem contar que espancar meliantes nunca é demais.

Possuindo gráficos bacanas e uma jogabilidade simples e contagiante, permite a você encarnar o Luffy ou o Zoro ou quem você quiser e sair descendo o braço em todo mundo.

E cá entre nós, às vezes não há nada melhor que isso para desestressar seu dia. =D

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Sim, deixei muitos bons jogos de fora, mas uma lista sempre vai ter esse tipo de coisa.

Seria mais justo um top 50, mas como esse não é o caso… até a próxima!