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Anunciado para 2009 e efetivamente publicado em 2013, Kingdom Hearts é o primeiro mangá que adapta a homônima franquia de jogos que mescla japão e Disney.

O mangá , de Shiro Amano, foi originalmente publicado entre 2003 e 2005 no Japão, rendendo no total 42 capítulos em quatro volumes encadernados e no padrão de leitura ocidental, provavelmente uma exigência da Disney. Por aqui, não foi diferente: o padrão ocidental de leitura foi mantido.

Mickey está sumido e seus seguidores, Pateta e Donald, viajam desesperadamente pelos mundos em busca do portador da chave que salvará a humanidade dos Heartless, a Keyblade. Enquanto isso, o jovem Sora, ao lado de seus amigos Kairi e Riku, tem um sonho: sair da pequena e pacata ilha onde mora para conhecer as outras realidades.

O desejo de Sora é realizado, mas não da maneira que ele desejava. Os Heartless atacam a ilha e mandam cada um dos habitantes para uma dimensão diferente.

No meio da sua luta pela sobrevivência, Sora descobre ser o portador de uma misteriosa arma para combater essa ameaça. Seria essa a chave que Donald e Pateta precisam pra salvar a humanidade e trazer o rei Mickey de volta?

Bem, o que dá pra adiantar é que os personagens se esbarrarão já nesse volume e comprarão brigas que não são suas para salvar os outros, dentre eles, tentarão provar a inocência de Alice para que a rainha não lhe corte a cabeça!

GEN ficou meio ofuscado, mas Kingdom Hearts marca definitivamente o retorno da Abril ao ramo dos mangás por ser uma franquia de peso e por ser muito aguardado pelos fãs brasileiros.

As primeiras páginas da obra trazem uma espécie de editorial, que explica desde o que são mangás, até os motivos pelos quais KH foi publicado no sentido ocidental de leitura.

O primeiro volume condensa 13 capítulos e deixa passar um extra publicado na edição original japonesa, que traz uma série de esboços do autor. Cada um tem em média dez páginas, alguns até menos: por volta de sete ou oito, o que faz algumas partes da história passarem rápido demais.

O mangá não traz páginas coloridas na edição brasileira, que foi impressa em papel pisa brite, o mesmo da maioria das editoras de mangás no Brasil.

Quanto a capa, vale uma ressalva: por ser um mangá com um formato timidamente maior que os tankobons comuns, KH acabou ficando maior e suas folhas pesando um pouco mais, e talvez valesse ter investido em capa um pouco mais resistente, pois a gramatura atual parece insuficiente pra “demanda”.

Kingdom Hearts é mensal e custa R$12,00 por edição.

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