Saint Seiya, conhecido aqui no Brasil como Os Cavaleiros do Zodiaco é um anime que se tornou uma febre aqui e em diversos países, e é natural que produções assim ganhem jogos lá no Japão – assim como é natural que a qualidade de muitos deles seja questionável, e esse aqui… Não é uma excessão.
Como CDZ tem uma boa base de fãs por aqui, eu fui desbravar esta pérola do NES.
Saint Seiya: Ougon Densetsu cobre não sei quantas partes do anime, pois não cheguei a jogar todo, mas se você quiser saber a história… Oras, se deve estar lendo isso é porque sabe a história de CDZ de trás pra frente e de frente pra trás.
O jogo é um misto de plataforma, RPG e aquela estratégia louca de alguns games baseados em anime. Em alguns momentos, você agirá como em um jogo de Side Scroll, derrotando alguns soldados rasos, com uma jogabilidade meio falha, já que os inimigos costumam te acertar mais que você os acerta.
Os momentos RPG são aqueles que você tem que ir de um lado para o outro, entre os eventos principais do jogo, e com os pontos de experiencia adquiridos durante as batalhas, aumentar os atributos, e usando o Cosmo (Equivalente ao MP), restaurar os pontos de energia.
A parte de estratégia fica pra hora das lutas principais. É uma mistura simplesmente impossível de explicar, funciona como uma batalha de RPG em turnos, mas sem uma lógica. Você carrega as barras de atributos, numa coisa meio doida e escolhe o modo de ataques que custam cosmos, mas parece que tudo é feito no random. Na defesa você tem duas opções, Parry e Esquiva, nas duas você corre o risco de levar dano. É tudo aleatório ao extremo.
A parte gráfica do jogo é fraca, os personagens nas telas são mal desenhados, os sprites são feios (melhoraria um pouco em Ougon Densetsu Kanketsu Hen) e só os cenários transmitem certa fidelidade ao anime, é possível reconhecer o orfanato, a mansão Kido, o Coliseu e até aquela região perto da praia onde o Seiya mora. Mas a física da parte plataforma é quase igual ao Hokuto no Ken de Nes (pelo menos quando se está de armadura, o jogador pula alto pra caramba)
Bleeps e Bleeps irreconhecíveis. Sério, a abertura tenta ser uma imitação de Pegasus Fantasy que falha desgraçadamente, efeitos sonoros não combinam com o jogo. As musiquinhas nem de longe lembram as composições épicas do anime (Saint Seiya tem algumas das mais lindas BGM’s de se ouvir).
Finalizando, Saint Seiya: Ougon Densetsu não é uma boa experiência em se tratando de CDZ. Se quiser algo melhor, tente o Saint Seiya Paradise, de Game Boy, ou o remake de Ougon Densetsu + Kanketsu Hen pro WonderSwan Color (esse, só em japonês).
Aqui, você irá se irritar com todo o jogo, a não ser que seja um sadomasoquista. NÃO RECOMENDO, PASSE LONGE!
Avaliação JBox: 35%
Esses jogos são apenas pra quem é fã, mesmo. Hoheoehoe! Eu joguei os dois e finalizei os dois. Poderiam ser muito melhores. Porém, esses jogos não passam de um passagem de divulgação, sem o mesmo intuito dos ícones que conhecemos como Final Fantasy, Megaman, Street Fighter… títulos voltados apenas para os gamers.
Esse eu não joguei mas joguei a sequencia e digo é ruim ao extremo. E olha que zerei.
Mas em compensação esse jogo ganha um remake pro Wonder Swan (aquele portátil que só uns 3 japoneses compraram) e esse sim fico bom pra caramba.
Existe um remake pro Wonderswan (um portátil desconhecido). Era bonito, mas mantinha a essência desse game infelizmente.
O Perfect Edition é até legal Apo, pelo menos era jogável =p
Saint Seiya: Ougon Densetsu kantetsu hen eu joguei muito na minha infancia achei muito bacana e é porque nunca tinha assistido CDZ na vida, achei tão legal que marcou minha infancia ,mas respeito a opinião de vocês,afinal pessoas tem opiniões e gostos diferentes valeu !!!
Acho que já houvi falar este jogo, mas nunca joguei.
Cuspir no prato que comeu, vc está fazendo isso certo.
faz um PSB com o game castlevania symphony of the night
Nunca tinha ouvido falar desse jogo, só conhecia o de Game Boy. E como CDZ é velho! Nessa era de remakes, seria interessante com animes antigos ou mesmo aqueles que nunca receberam jogos nas plataformas atuais.
Eu tenho o cartucho 60 pinos do Saint Seiya 2 (o Saint Seiya: Ougon Densetsu kantetsu hen) que encontrei em um camelô por sorte bem no auge de CDZ na manchete! A gurizada babava pelo cartucho, mesmo sendo inferior ao 3DO e o Saturn (PS estava aparecendo e os primeiros consoles tinham defeito). Joguei muito este jogo difícil! É um roubo atrás do outro! Apanha barbada de qualquer objeto mesmo que passe a 10 metros de ti, se não se cuidar os buracos te sugam, lutar com os cavaleiros de ouro é quase impossível (ainda não entendi como se consegue defender direito), etc. Levei um tempão p entender que para passar da “Outra Dimensão” de Gêmeos era preciso lutar com o Hyoga (se este personagem perde todo o cosmo ou energia já era pq fica muito difícil passar com outro).
Mesmo com sua qualidade um pouco inferior se comparado com outros jogos do NES (TMNT 3 por exemplo), eu curti este jogo que nem devemos nos atrever de comparar com qualquer jogo lançado de 1990 pra cá.
Detalhe: As duas imagens da matéria estão fora de ordem, a primeira imagem é referente ao jogo 2 (Saint Seiya: Ougon Densetsu kantetsu hen que cobre somente as 12 casas e tem um inimigo que só existe neste jogo) e a segunda imagem ao jogo 1 (Saint Seiya: Ougon Densetsu que cobre toda a primeira fase do anime desde o treinamento de Seiya).
Cara ver o ano do lançamento do jogo, o que tu esperava de um jogo daquela epoca? eu joguei e gostei quando joguei a cerca de 5 anos atrás =3
Então não da para criticar assim… se for por isso da para pegar outros jogos da epoca como tartaruga ninja q era pior
Hokuto no Ken do Master System é de 1986 e é muito mais bem feito. Se um jogo é bom, ele é bom em qualquer época
Realmente, só sendo muito fã de Cavaleiros mesmo para aguentar jogar o primeiro Ougon Densetsu até o fim. O pior é a batalha das Doze Casas, na qual não só faltam vários cavaleiros de ouro, mas Milo aparece antes de Shaka, sem contar que o último chefão, em vez de ser Saga de Gêmeos, é um cavaleiro bizarro que traja a “Armadura das Sombras” (“Shadow Cloth”), criado por um fã que venceu um concurso. E o golpe dele parece a dança do créu.
E não sei se é um bug ou se os programadores do jogo fizeram isso de propósito, mas se você apertar a diagonal superior direita no menu em que controla os pontos dos atributos, o cursor vai parar em lugares bizarros, e se você apertar o botão A ou B num deles, o cosmo sobe imediatamente para 999. Era graça a esse macete que eu sempre conseguia maximizar todos atributos dos cavaleiros e vencer as lutas.
O remake do Wonderswan corrigiu os problemas do jogo, mas ainda prefiro o Kanketsu-hen do Nintendo, que é uma adaptação bem honesta da batalha das Doze Casas. Tudo bem que as fases de plataforma são um pé no saco, obrigando o jogador a acertar saltos impossíveis ao mesmo tempo em que é atacado por guardas do Santuário, mas o sistema das batalhas com os cavaleiros de ouro é legal, premiando o jogador sempre que ele escolhe o cavaleiro certo para cada luta, segundo à risca a trama do anime/mangá.