Pegando (quase) todo mundo de surpresa, a Globo Livros divulgou em seu Twitter que o romance que inspirou o famoso mangá Battle Royale finalmente será lançado no Brasil.
O lançamento (anunciado em 2013) é parte de uma nova estratégia de mercado da editora, para fisgar o mercado infanto-juvenil. Provavelmente o sucesso do lançamento poderá abrir as portas para novidades do gênero pela empresa – que publicou no passado o clássico AKIRA.
O livro escrito por Koushun Takami (autor do mangá) possui 666 (!) páginas e foi lançado no Japão em 1999.
A editora não informou uma data de lançamento, mas já soltou a (linda) arte capa na rede para atiçar os fãs.
Battle Royale já teve os 15 volumes do mangá lançado no Brasil via Conrad, depois de muito suspense devido aos hiatos editoriais da empresa, e seu primeiro longa-metragem live action lançado em DVD pela Visual Filmes – e que já se encontra fora do catálogo.
O grande chamariz que a editora está usando para chamar atenção do público que nunca ouviu falar do mangá, é a inevitável comparação da história com o roteiro do fenômeno “Jogos Vorazes”, de Suzanne Collins.
Mesmo com uma gafezinha no Twitter (veja aqui), a Globo conseguiu chamar atenção e revelou que a tradução está sendo realizada a partir do original japonês.
Globo investindo em light novels? Agora sim é o fim do mundo.
E não tem data ainda?
Finalmente um lançamento que vale a pena…
Amigo não me lembro aonde eu li mas em um matéria de um site que acompanho foi divulgado que Battle Royale seria publicado pela globo livros, isso no inicio de 2013 acredito que na época era apenas boatos mas se confirmaram.Mas nem irei compra pois já possuo a edição americana que está ótima e com alguns materiais extras como entrevista com o diretor do filme.
(…)O lançamento é parte de uma nova estratégia de mercado da editora, de fisgar o mercado infanto-juvenil. Provavelmente o sucesso do lançamento poderá abrir as portas para novidades do gênero pela empresa – que publicou no passado o clássico AKIRA.(…)
“…fisgar o mercado infanto-juvenil…” , “…abrir portas para novidades…” e ” – que publicou no passado o clássico AKIRA.”
Acho q ta mais p tiro no escuro. Na real a globo só quer é ganhar o seu ($) sem compromisso. Torço para q ela esqueça esse mercado “infanto-juvenil” e continue com a estrategia de sempre, ausencia. Se tais palavras se tornarem realidade temo pelo futuro (um futuro muito turvo para os colecionadores). Pq acho isso? Talvez por ser a editora globo responsável por Katsuhiro Otomo não liberar a reedição de Akira no Brasil. É isso mesmo a Editora Globo cagou a edição de Akira no Brasil – sucintamente: ela editou sem autorização do autor varias partes do manga e se negou, na época, a concluir a coleção. Finalizando a serie Akira sob o peso de ação judicial [ http://www.jbox.com.br/materias/akira/ ].
Não acho NADA da Ed. Globo, so vou garantir o meu BR e pronto. :wink:
Livro
e outra noticia que em 2014 shigenki não vai ter temporada ainda por causa do mangá
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A nova era chegoooou!
Comprarei com certeza e espero que essa editora entre no mercado de mangás com preços bem legais para derrubar a concorrência.
Não é o fim do mundo!!! Temos que apoia-la e torcer para que mais editoras invistam no gênero.
Light novel
nunca ouvir falar desse livro/história.
Um dos meus DVDs originais mais raros…
Interessante, mas esse eu vou passar. Vou comprar aquelas duas light novels do CLAMP no lugar. Só não comprei ainda porque parece que só vende pela internet, nunca achei em nenhuma banca.
Argh, afinal, é light novel ou é livro?
É light novel sim, mas essa de comparar com Jogos Vorazes que saiu só bem depois foi ridículo.
Dependendo do preço, talvez eu compre.
Não, sou muito fã de Battle Royale, mas não vou comprar por estar sendo lançado pela Editora Bobo.
Light Novel é o jeito “bunitinho” dos otacus chamarem os livros que saem no Japão. Tipo os seriados japoneses conhecidos como J-Dorama…
Espero que a editora Globo publique outros títulos da Haikasoru como All you need to kill q vai virar filme.
Não é tão simples assim. Acho que quem chama os seriados japoneses de J-Dorama somos nós, lá eles chamam só de dorama mesmo, sejam japoneses ou também os dos outros países.
E as light novels são diferentes dos livros comuns, porque as histórias delas costumam ser mais simples, e vêm também com ilustrações em estilo de mangá. É como se fosse um meio termo entre um mangá e um livro “sério”.
O que vc disse é verdade. LN são livros de leitura rápida. São tem um pouco mais de 100 páginas e que podem sem lidos em um dia ou numa tarde. A nivel de comparação, as LN seriam as versões JP da Série Vaga-Lume^^
Só o lance das ilustrações que eu sempre reclamo. Não é só porque tem alguns desenhos para ilustrar certas coisas do livro faz dele uma LN. Se fosse assim “Os olhos do Dragão” de Stephen King poderia ser considerado uma LN. Uma versão de “Don Casmurro” e “Drácula” que eu li que tinha ilustrações poderia ser considerada uma LN…
E com suas quase 700 pgs duvido que BR possa ser considerada uma LN…
E sinceramente? DANE-SE!!!! É TUDO LIVRO !!! Da mesma maneira que mangá é gibi e anime é desenho. A minha raiva é que eu acho incrivel que os otacuzinhos tão minusiosos e perfecionista fiquem cometendo essa gafe achando que todo livro que é escrito por lá é LN .
Na verdade, Battle Royale é um livro, com suas 666 ou 700 páginas.
Só que, se a estratégia da editora Globo é conquistar o mercado infanto-juvenil, pode ser que o tiro saia pela culatra. Isso porque Battle Royale NÃO é um livro para crianças. A obra causou polêmica no país de origem, o Japão. Leia mais no link da Wikipédia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Battle_Royale
Segundo a imprensa japonesa na época do lançamento do filme, o governo japonês tentou proibir a exibição da versão cinematográfica da obra, temendo que o público menor de idade se identifique com os personagens adolescentes da história. No entanto, não conseguiu, já que a Justiça japonesa entendeu que proibir a exibição do referido filme seria uma violação à liberdade de expressão, que é garantida pela Constituição japonesa do pós-guerra (Constituição essa que ainda vigora até hoje). O máximo que o governo japonês conseguiu é classificar a obra como expressamente proibida para menores de 18 anos, por causa da violência explícita.
Olha, eu só vi o filme de Battle Royale e mesmo que seja um pouquinho pior que Jogos Vorazes, o tema é praticamente o mesmo. Jogos Vorazes também tem mortes, só não foca tanto na violência. Acho que o ‘infanto’ no infanto-juvenil tá errado, mas a obra vai agradar adolescentes mesmo, não há como negar.
Estou pensando se compro. Queria a versão americana, mas ler em português sempre vai ser melhor. Espero que seja uma boa tradução.
“Mais de um milhão de exemplares vendidos”-o mesmo plot de Moribito; que eu adorei ter lido. Os japoneses realmente sabem como escrever para adolescentes: Capítulos curtos, pra não cansar e dispersar a atenção…Estilo altamente descritivo (quase um capítulo todo pra detalhar a roupa, arquitetura, comida, kkk).
Pudera: A autora de Moribito é uma professora, convive com seu público!! Ainda não li “Densha Otoko, o homem do trem”, que dizem ter sido escrito num estilo que reproduz as conversas via e-mail. Espreitando uma oferta atraente das livrarias…
Como não li o mangá de Battle Royale este livro pode ser uma boa pedida. Acho.