Patrulha Estelar

[div coluna1]Patrulha Estelar
Uchu Senkan Yamato (Encouraçãdo Espacial Yamato)
Produção: Academy Productions, 1974, 1978, 1981
Episódios: 77p/ tv (3 fases)
Criação: Leiji Matsumoto e Yoshinobu Nishizaki
Exibição no Japão: Tv Yomiuri
Fase 1 (06/10/1974-30/03/1975)
Fase 2 (14/10/1978-07/04/1979)
Fase 3 (11/10/1980-04/04/1981)
Exibição no Brasil: Manchete
Disponível em: VHS

Última Atualização: 29/07/2007

Por Larc Yasha

Nos distantes anos 80, mais precisamente no dia 05 de Junho de 1983, foi lançada no Brasil uma nova emissora de televisão. Era a Rede Manchete, que marcava o início de uma nova era na televisão brasileira tal como o Animax marcou para todos os fãs de animação japonesa. A comparação pode parecer exagerada, mas se pararmos pra pensar bem, antes da chegada dos canais pagos, a Manchete era a emissora oficial de todo fã de produções japonesas no Brasil.

Foi essa emissora que apresentou aos brasileiros novos conceitos de entretenimento na programação infantil com Jaspion & Changeman no final dos anos 80 e Os Cavaleiros do Zodíaco em 1994. Será que sem a existência da Manchete, teríamos essa onda nipônica que assola nosso país hoje em dia e alcançou seu máximo expoente com o lançamento de um canal exclusivo para as produções animadas oriundas da Terra do Godzilla?

Deixando a resposta para que você mesmo conclua, vamos agora pegar carona na máquina do tempo e regressar a uma época pré Jaspion & Changeman na tv brasileira. Na mesma emissora dos enlatados nipônicos, diversos animes eram exibidos em suas sessões vespertinas de desenhos (não se preocupe que vamos falar de todos eles ;]) e alguns se destacaram de uma forma ou de outra. Entre esses, um fez bastante sucesso e conquistou inúmeros fãs que guardam até hoje na memória, a lembrança das fantásticas viagens espaciais do encouraçado voador Argo e sua tripulação… É hora de falarmos daquele que pode ser considerado como o primeiro hit nipônico da saudosa emissora carioca, que tanto divertiu a infância de quem foi criança na década de 80 e 90. Hora de alçar vôo rumo ao infinito com a Patrulha Estelar!!!

Naufrágio antes do estrelato
O ano era 1972. Sob encomenda de Yoshinobu Nishizaki o desenhista Leiji Matsumoto (autor de sucesso na época graças a obras como Captain Harlock – que teve um longa metragem lançado em VHS no Brasil e que também foi exibido na Manchete – e Galaxy Express 999) fez decolar o projeto de Uchuu Senkan Yamato (Encouraçado Espacial Yamato) com o lançamento do mangá da série.

Cuidando de toda estruturação visual e ‘roteirística’, Matsumoto criou um universo que serviu de “inspiração” para diversas obras de ficção científica japonesas na época (pouco se cria, tudo se copia… Lembrem-se!) gerando o que muitos chamam de “Anime Boom”. Mal podia imaginar ele, a dor de cabeça que anos depois teria com disputas judiciais pelos direitos da obra com o tal Nishizaki supracitado. Nishizaki entrou com a grana e o Matsumoto fez tudo! Quem é o “dono” da coisa? Pra justiça hora é o Nishizaki e hora é o Matsumoto. A disputa continua até hoje, mas precisamos concordar que o velhinho que começou a carreira desenhando para revistas femininas (!) e cujo nome verdadeiro é Akira Matsumoto, merece o seu devido reconhecimento e um lugar no “Top of the Tops” dos grandes autores japoneses.

O anime deu o ar de sua graça na tevê japonesa em 1974. Foram exibidos 26 episódios sendo que inicialmente deveriam ser feitos 52. Porquê só passou 26? Fracasso! Pois é… A produção da Academy Productions não agradou muito à audiência da Yomiuri Tv e a história foi sendo podada até fechar com 26 episódios. Porém, algo meio inexplicável aconteceu em Agosto de 1977. Compactada como um movie de 130 minutos, Uchuu Senkan Yamato estreou nos cinemas japoneses e atraiu uma multidão que com certeza não havia sequer visto um capítulo da saga televisiva. Esse fenômeno que Yamato desencadeou acabou despertando a atenção das indústrias japonesas, que não estavam ainda “aptas” para encarar a febre consumista que todo anime de sucesso gera.

Explicar porquê o movie deu certo e a série de tevê não, é meio complicado. O roteiro criado por Matsumoto de repente fosse arrastado demais pra uma série e funcionaria melhor com um movie mesmo. A estonteante trilha sonora também ganhou uma projeção (ou seria sonorização?) melhor no filme e, como todos sabem, a música as vezes é a alma de um negócio. O que seria de Star Wars sem a sua marcha imperial ou de Cavaleiros do Zodíaco sem suas retumbantes BGMs?

Em 1978 a Academy Productions se uniu a Toei Company e foi lançado o 2° longa- metragem de Yamato: Sarabá Yamato (ou Adeus Yamato ). Só pelo título já se tinha noção do que se poderia esperar. O longa-metragem atraiu uma multidão ainda maior às salas e o trágico final fez com que o roteiro fosse espichado para uma série de tevê nova. Nasce daí a segunda saga televisiva dos patrulheiros. Vale a pena mencionar que o longa foi elevado ao patamar de clássico dos cinemas japas graças à mobilização e comoção nacional para se ver um “desenho” nos cinemas. Num é pocamerda não né?

Navegando com tudo!
A 2ª série televisiva (Uchuu Senkan Yamato 2) estreou em 1978 e, dessa vez a saga dos patrulheiros fez sucesso na telinha. Com isso, em 1979 foi lançado outro dramático longa metragem: The New Voyage, exibido na tevê mesmo e que é uma seqüência da saga do Cometa Império – a saga da 2ª série pra tevê.
Em 1980 mais um longa pras telonas (e com a qualidade fodônica que os outros tanto deixavam a desejar): Yamato Be Forever. Este longa é uma continuação direta do The New Voyage e deveria ser o “grand finale” da série, mas a fim de não mandar a galinha dos ovos de ouro pra panela, a Academy Productions (que não fez mais nada de relevante em toda sua existência!) resolveu lançar mais uma série de tevê.

Com menos de três meses de diferença da estréia do “Be Forever” nos cinemas, foi lançado em outubro de 1980, Uchuu Senkan Yamato 3. Originalmente programada para 52 episódios, a produção teve o tapete puxado (por alguma razão que não sabemos) e foram feitos apenas 25 episódios! Assim, diversas idéias que poderiam ser desenvolvidas foram cortadas nessa apressadinha série, que tem um furo antológico de roteiro!

Talvez por ódio (hehehe), ou por força do produtor executivo (o Nishizaki) o destino do encouraçado espacial foi o mais trágico possível: a explosão. O último (e chocante) longa-metragem da Patrulha – “Final Yamato” – foi lançado nos cinemas japas em 1983 e a história longa (158 minutos… Mais de 2horas e ½ no cinema!) e com furos, fez com que os fãs (e o próprio Leiji Matsumoto) não fossem muito com a cara desse estupendo (visualmente falando) anime. Mas na cronologia, costuma-se encaixar esse longa como o ponto final da saga (isso excluindo as produções mais recentes).

As Sagas
Dada a pincelada generosa na trilha que o navio espacial teve na sua terra de origem, vamos agora falar das sagas televisivas do anime. Sim, porquê apenas duas (extra oficialmente, as três) foram exibidas por aqui. A 1ª saga é conhecida como “A Busca por Iscandar”. A 2ª (e mais famosa por aqui) é a saga do “Cometa Império” e a derradeira ficou conhecida como “As Guerras de Bolar”.
Os longa-metragens lançados interferem um pouco na compreensão de certos acontecimentos (especialmente na 3ª fase), mas nada que torne o anime um quebra-cabeças sem sentido. Sem sentido é ver vento no espaço tremulando bandeiras e capas, e aquelas explosões gigantescas no vácuo XD.

“A Busca por Iscandar” é um parêntese misterioso em terras tupiniquins. Uns dizem que passou, mas a maioria fala que não. Independente da veracidade vamos comentar sobre ela pro serviço ficar o mais completo possível.

Se você não curte resuminhos eu aconselho a pular as partes que estão por vir. Como a geração atual (até mesmo a geração Jaspion!) não deve se recordar/conhecer muito da história, eu tasquei a mão na pesquisa e me empolguei tanto que não consegui escapar dos textinhos. Prossigamos…

A Patrulha Estelar alça vôo!
Em 2199 o planeta Gamilion está devastado e seu líder – o general Deslock (Deslar no original e com uma cara azul muito da feia XD) – bate o pé pela posse da Terra. O ditador (uma alusão à Hitler?) bombardeia nosso planetinha até que toda sua superfície se tornasse radioativa (O_O) e a humanidade deixasse de existir (o que não acontece efetivamente, porquê grande parte se refugiou em cidades subterrâneas). Enquanto nosso planeta padece, a boazinha deusa Starsha do planeta Iscandar (uma espécie de “estrela gêmea” de Gamilion) oferece a cura para radiação gamiliana: O Cosmo-DNA (nada haver com aquele cosmo dos Cavaleiros e da deusa de cabelo roxo deles).

Para ir buscá-la, os cientistas japoneses (quais mais poderiam?) resgatam do leito do oceano pacífico (secou tudo!) o encouraçado da 2ª guerra Yamato (que os gringos rebatizaram de Argo… tsc, tsc, tsc…) e remodelam toda estrutura do navio de forma que ele possa cruzar o universo até chegar à Scandar.

A tripulação composta por bravos homens (como o mocinho Derek Wildstar, Mark Ventury, Sandor, Nova – que é a muieh do Derek – e outros; cujos nomes originais não são esses XD) liderados pelo Capitão Avatar (que lembra o Papai Noel e se chama Juzo Okita no original) partem para sua missão sendo que possuem como maior oponente a armada de Gamilion liderada por Deslock.

Ai você pergunta… “Por quê o Deslock não acabou logo com a tal Starsha?”. Ai eu respondo: Porquê ele a amava e isso não daria ação alguma pro cruzeiro galáctico da Argo/Yamato. A lenta viagem tinha seus momentos de ação e tensão durante os embates das tropas de Deslock contra o navio. Depois de muitas batalhas entre os caças tigre-negros do bem e as navizinhas dos azulados inimigos, os heróis chegam ao seu destino. Deixando pra lá o irmãozinho Alex (que ficou xonado pela deusa) Derek Wildstar (que nomezin mais heróico né?) assume a tripulação e volta correndo pra Terra nos últimos episódios. Isso porquê o comandante Avatar estava contaminado pela radiação e começava a sofrer as conseqüências disso.

O último empecilho da Argo antes de chegar ao nosso planetinha azul (que nem era mais assim -_-) é Deslock e um canhãozão super poderoso similar a arma máxima da Patrulha: O Canhão de Ondas. Refletido pelo escudo defletor da nave, Deslock vai dessa para melhor (sei… ) com sua própria arma mortal. O Capitão Avatar morre e na Terra todos comemoram num misto de emoção, tristeza e alegria. Biita a história né?

Nada de mortes: Hora de encarar o Cometa Império!
A saga de Iscandar foi resumida no primeiro longa metragem da série. Na seqüência foi lançado o 2° longa (Adeus Yamato) que chocou muitos com a chacina que os roteiristas cometeram com a tripulação. Pra não perder din din, esse 2° longa metragem foi refeito, com diversas alterações, como uma 2ª série de tevê que ficou conhecida como a “Saga do Cometa Império”.
Em 2201 a semi-deusa Trilena de Telezar avisa à Terra que uma terrível ameaça está vindo em nossa direção: é o Cometa Império! Ignorando tal aviso (arrogância dos chefões… Sabe como é né?) Derek e os outros ex-integrantes da Argo tomam a nave (ela havia sido encostada por já estar ultrapassada) e partem para uma nova jornada. No meio da mesma, acabam encarando Deslock novamente (é… Ele não morreu). Só que o azulão faz um exame de consciência e reconhece a bravura de seus inimigos. Resultado: o cara fica do bem (no filme ele se mata! Viu como suavizaram a coisa na tevê?).

Se tocando da merda que vem por aí, a Terra manda pro espaço a nave Andrômeda liderada pelo capitão Gideon (que no filme era o novo comandante da Argo… Detalhezin) para dar uma ajudinha (depois de querer quebrá-los) pros patrulheiros estelares que estavam tomando um coro atrás do outro das tropas do líder do império inimigo: O Príncipe Zordar. Apenas o poder de Trilena é capaz de ajudar as forças da Terra nessa saga que é a mais famosa das três da série, em todo planeta.

Uma detalhe importante que se perdeu no Brasil (e nos EUA) é que o 3° longa metragem lançado (The New Voyage) mostra a união dos mocinhos com o ex-vilão azulado Deslock.

Patrulha Estelar, Atire no Sol!
É isso mesmo que você leu aí em cima… A missão da Argo na 3ª (e última) fase da série de tevê é essa! Mas expliquemos o que leva a essa situação. Depois de vagar no espaço após os acontecimentos do filme The New Voyage (ou seja… Coisa inédita pro Brasil), Deslock encontra uma antiga colônia de Gamilion chamada Galmam e a reestrutura como um novo império. Entretanto, uma guerra se inicia entre essa superpotência dos azulados e a Federação Bolar (ou Polar como ficou na dublagem). No quebra-pau espacial um míssil atinge o sol e faz com que ele entre em colapso.

Enquanto isso, na Terra, cientistas descobrem que dentro de 1 ano a estrela do nosso sistema irá se expandir de tal forma que engolirá nosso planeta! Hora de procurar um novo lar. Parte então, mais uma vez, o encouraçado espacial liderado por Derek Wildstar e com novos integrantes como um tal Ageya que todo site de Patrulha Estelar menciona e destaca :P.

Durante a viagem eles trombam com o novo império de Deslock e acabam entrando na Guerra contra Bolar. Num planeta chamado Phanton, a Patrulha resgata a Rainha Ludha e a leva devolta para seu planeta natal (Shepa… Planeta dos Shepados :P). Ageya (olha ele denovo aê!) se apaixona pela moça, e em troca a Rainha oferece à Wildstar o Hydro Cosmo Gen (O_O que nomezão fodônico prum canhão) que pode conter a expansão do sol.
Só pra terminar: A Patrulha Estelar aposta tudo no HCG (o canhão XD) e corre de volta para nosso sistema solar (isso em um episódio! Quer furo maior que esse?). Na hora de atirar, porém, o Primeiro Ministro de Bolar – Ben Lazi – aparece diante da Argo com sua armada e engenhoca capaz de criar buracos negros! Deslock aparece pra ajudar, caindo na cilada dos Bolar (putz!). Ageya (dinoooovo) se sacrifica ao lançar seu jato contra Ben Lazi e depois de consertado o canhão (e com todo mundo bola(r)dão já com a situação XD) a Argo dá seu tiro final contra o sol aniquilando (junto com um tiro de canhão de Deslock) dois problemas de uma vez só. E é o fim – por aqui pelo menos…

Patrulha Estelar aporta no Brasil
Segundo uma lenda, as três séries vieram pro Brasil, sendo que a Manchete exibiu a 1ª apenas durante uma fase de “implementação” de suas transmissões, apenas na cidade do Rio de Janeiro. Verdade ou Mentira? Só quem viveu e assistiu dirá!

A partir de 1984 a emissora já possuía exibição em rede nacional (não exatamente nacional… Mas algo além do Rio de Janeiro, entedem?) e foi no Clube da Criança da apresentadora XUXA (sim!!! Ela foi cria da Manchete! Que horrô!) que o desenho (ao lado de Pirata do Espaço) estourou com a garotada. Só que não foi exibida a 1ª fase não. Começaram da 2ª logo! Xuxa mudou de emissora, mas o sucesso do anime continuou. Depois a série foi parar no Circo do Carequinha (outro programa infantil) e chegou até mesmo a tapar buraco na programação antes do principal programa da emissora: O Jornal da Manchete. Segundo outra lenda, o desenho dava tanto Ibope que servia pra turbinar a audiência do jornal @_@.

A fase do Cometa Império aqui exibida veio dos EUA. Por assim ser, cortes, edições e alteração da trilha sonora podiam ser conferidos e aceitos sem reclamações porquê não tinha como ninguém ver o original ou mesmo saber de sua existência – naquela época num tinha revistinha informe-resumitiva ou internet! Hehehe… Por ser uma série curta (26 episódios) e por se tratar do maior sucesso infantil (não sei onde tem elementos infantis nessa série, mas… Desenho chama atenção de criança mesmo ^^) a emissora não agüentou esperar a 3ª fase ser enviada pela distribuidora americana. Foi então que, numa atitude inédita e rara de se ver até hoje em se tratando de animes, a emissora entrou em contato com a produtora japonesa e comprou a 3ª fase na íntegra. Isso mesmo que vocês leram… A Manchete comprou um anime direto do Japão!!!

Por conta disso, a tradução e dublagem brasileira dessa fase (feita nos lendários estúdios da Hebert Richers no Rio) ficou bem mais próxima do original japa (dã… Que óbvio Larc) e o pessoal pôde ver a abertura e encerramento original do anime (com kanjis e tudo!). Chic né? Duvido que hoje alguma emissora cometa tal ato por algum anime… Talvez se a emissora ainda existisse, era capaz de botar toda casa no prego pra comprar os episódios de Hades antes de todo mundo, mas deixemos isso pra lá…

No começo da década de 90, a Hebert Richers criou um selo de home vídeo pra faturar uns trocados com o Vídeo K-7. Foram lançadas então 2 fitas VHS com episódios da fase do Cometa Império. Também saíram duas fitas com episódios mesclados de outro desenho: Exterminadores de Fantasmas (que lembra os Caça Fantasmas e todo mundo acusa de plágio injustamente… Na verdade a turma do Geléia veio depois desses! Passava no SBT e Boomerang e eles tinham um orangotango na trupe @_@). Raridades que valem a pena comprar se forem encontradas.

De produtos derivados, saiu apenas isso, pois na época as empresas brasileiras não sabiam faturar din din com desenho japonês como Os Cavaleiros do Zodíaco ensinaram.

Tem mais?
No Brasil não. O que? Você viu a capa do mangá original numa propaganda da Comix Book Shop? Pois eu também vi. Procurei e descobri que aquilo não passava de uma imagem mesmo. Ao que parece, a editora Ópera Graphica (que lançou o desconhecido Jam!! As Justiceiras e dois volumes de Gunm: Battle Angel Alita antes da JBC publicar o mangá na íntegra) foi tapiada por um “Zé” mané que se apresentou como dono dos direitos dos títulos e que na verdade não passava de um oportunista de plantão. O tal espertinho ia vender os supostos direitos do mangá da Patrulha, mas a verdade veio à tona antes e cancelaram o lançamento (e também Gunm). É… Fazer o que né?

Existe um Dvd chamado Interstella 555, que é um filme de animação da banda francesa Daft Punk que lançou um grude chamado One More Time uns tempos atrás. O que isso tem haver com a Patrulha? Nada… Mas o Leiji foi o responsável pela produção do anime, e desinformados nostálgicos podem pensar estar assistindo a um desenho com parentes do Deslock no show bizz ^^.

Patrulha Estelar, se relançado hoje em dia, tende a desagradar a geração Animax. Aliás, tem um monte desenhos do Leiji passando no Animax e dá pra ver inúmeros clones de personagens da Patrulha – que por sua vez são clones das sagas espaciais de Harlock… Hum… Alguém falou Kurumada? A animação está desbotada e a dublagem assusta quem está acostumado a ouvir a voz do Fábio Lucindo (o Ash) ou da Letícia Quinto (a Saori) em tudo que é anime. A trama tem um ritmo lento e é meio entediante às vezes. Mas ainda assim, dispensa remakes como o que sofreu o Astro Boy – um fiasco lançado completo em DVD por aqui. Falando em remake fiascado, por sinal a série também ganhou um em 1994 com Yamato 2520. Modernizado e com um designer bacanudo (assinado pelo mesmo cara que criou o visual do clássico Blade Runner) essa série deveria ter rendido 8 Ovas, mas foi cancelada no episódio 3! Deve ter sido uma boa mérdula né? Um dado importante: Leiji Matsumoto não teve nada haver com essa vergonhosa atualização de um clássico.

Mesmo com as conturbadas disputas pelos direitos rolando, Leiji conseguiu lançar em 2004 (após a prisão do Nishizaki por envolvimento com drogas! Será que ele era produtor executivo dos Power Rangers Força Animal também XD?) Dai Yamato Zero-Goh, um ova que não atingiu muito sucesso como esperado. Entretanto, ver os personagens clássicos com um visual atualizado é algo bastante legal. Também foi lançada uma trilogia de jogos pra Playstation 2 baseado no anime. Pena que o roteiro de Matsumoto não tenha conseguido o mesmo fôlego de 30 anos passados pra ancorar o cruzador espacial no gosto do público mais jovem que carece de animes desse porte hoje em dia.

Checklist Episódios
Não conseguimos encontrar os títulos dos episódios em português da 1ª fase da série em nossa pesquisa, o que reforça a teoria de que essa fase nunca foi exibida por aqui. Mas, como existe aquela lenda que diz que foi…

Fase II – O Cometa Império
01. A Patrulha Estelar em Júpiter
02. Escuridão total
03. A cidade subterrânea
04. Acabem com a Argo
05. Batalha com a Andrômeda
06. No planeta Brumus
07. Knox contra Derek
08. Armadilha Temporal
09. Mazor é capturado
10. O cinturão de Asteróides
11. Vaga-lumes espaciais
12. Satélite Túnel
13. Primeiro dia em Telezar
14. Segundo dia em Telezar
15. Terceiro dia em Telezar
16. Quarto dia em Telezar
17. A Patrulha Estelar parte de Telezar
18. A Patrulha Estelar se une à Frota
19. Missão em Brumus
20. A primeira batalha
21. A grande batalha
22. Alvo: Lua
23. Deslock enfrenta a Patrulha Estelar
24. Deslock regenerado
25. O ataque final
26. A destruição do cometa Império

Fase III – As Guerras Bolar
01. O Sistema Solar Encara a Destruição
02. Batalha na Via Láctea>
03. A Patrulha Estelar Embarca ao Amanhecer
04. Atire pelo Planeta Marte
05. S.O.S Legendra!
06. Batalha Próxima do Planeta Brumas
07. Os Violentos Mares de Alpha Centauri
08. O Último Pioneiro
09. Batalha na Estrela de Barnard
10. A Nova Frota de Dagon Contra-ataca
11. Patrulha Estelar em Perigo em Cisne
12. O Planeta-Prisão
13. A Mortífera Federação Polar
14. Capitão do Submarino Subespacial: Galman Lobo
15. Patrulha Estelar Aprisionada
16. Festival para Deslock
17. O Império de Deslock em Crise
18. O Sol Irado
19. À Caminho do Planeta Phantom
20. O Planeta Phantom
21. Esperança Perdida
22. Adeus Planeta Phantom
23. Batalha em Scalageck
24. O Segredo do Planeta Guardiana
25. Patrulha Estelar, Atire no Sol

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