Speed Racer – As Novas Aventuras de Speed Racer

[div coluna1]Speed Racer
Maha Go Go Go
Produção: Tatsunoko Productions
Episódios: 52 p/tv
Criação: Tatsuo Yoshida
Exibição no Japão: TV Fuji (02/04/1967-31/03/1968)
Exibição no Brasil: Globo – TV Tupi – Rede Record – MTV – Cartoon Network – Boomerang – Tv Brasília
Distribuição: Turner International (atual)
Disponível em: DVD

Última Atualização: 19/07/2008

Por Tio Cloud e Larc

Colaboração de Jiback Noiado e Sandra Monte

Do nascimento…
Quando os irmãos Tatsuo e Kenji Yoshida, junto com Ippei Kuri fundaram a Tatsunoko em 1962, o estúdio era especializado apenas na produção de mangás para diversas revistas japonesas, mas isso mudaria em 1965. Neste ano, eles receberam da Tv Fuji o pedido de uma série animada que pudesse fazer frente a Tetsuwan Atom (Astro Boy), o maior sucesso da tevê na época. O desafio foi aceito e a recepção não poderia ser melhor: Ás do Espaço (a tal série) se tornou um grande sucesso e redirecionou o campo de atuação da Tatsunoko, que a partir daí, passou a se dedicar à produção de animes para TV.

Foi então que o estúdio começou a animar seus mangás mais bem sucedidos. Assim, em abril de 1967, Maha Go Go Go (Speed Racer pra nós :P) chegou à tevê japonesa. A série teve uma recepção amena por parte do público, talvez pelo fato dos animes com temática espacial estarem em alta na época. Nesse período, 8 de cada 10 animes narravam aventuras de algum garoto que vem à terra defendê-la de algum tipo de invasão e é ajudado por um cientista e sua filha. Exemplos? O próprio Ás do Espaço, Super-Homem Do Espaço, Zoran, Príncipe Planeta… Só pra listar os visto no Brasil! :P

… à fama mundial
Nos anos 60, poucas séries japonesas chegavam a fazer sucesso nos Estados Unidos. Pros yankees chatolinos, desenho animado se resumia ao universo da Hanna Barbera, e pouquíssimos animes – como Astro Boy e Kimba (todo picotado!) – conseguiram chamar alguma atenção na terrinha do Pato Donald. Mas tudo mudou quando a bizarra Trans-Lux (responsável por pérolas prejudiciais à mente como aquele Hércules lixento exibido no SBT e Boomerang – “Olimpiaaaaaa!!” x_x) comprou Maha Go Go Go para vender aos Syndications (canais independentes ou locais).

Desde aqueles tempos, os americanos já tinham seu “jeitinho” de adaptar séries estrangeiras… Nada como uma Saban da vida, mas cortarem cenas onde um protagonista solta bolhas de muco (aquilo que sai do nariz dos personagens de animes, pra mostrar que está sonolento) é o fim da picada! Houve mudanças em todos os nomes e foi inserida uma abertura mais ritmada que a nipônica (que se tornaria clássica anos mais tarde). Apesar disso, a trilha sonora de fundo do desenho não chegou a ser alterada, e os roteiros ficaram o mais próximo possível do original.

Rebatizada de Speed Racer – nome meio tonto que também deram ao protagonista do anime, que se chamava Go Mifune no Japão – em pouco tempo a série se tornou muito popular em todo o ocidente (que assistiu a versão americana alterada pela Trans-Lux), se transformando em um verdadeiro estouro, se comparado com a repercussão que teve no Japão. No Brasil, onde as séries japonesas já tinham lugar garantido na televisão, repetiu-se o mesmo (e talvez até maior) sucesso dos EUA quando exibido pela extinta TV Tupi em meados dos anos 70.

A Historinha

A família Racer (Mifune no original) tem uma grande tradição em carros de corrida. Composta pelo responsável pai Pops Racer (Daisuke Mifune), sua esposa (Aya – que nem teve nome na versão ocidental @_@) e os filhos: Gorducho (Kunio), Speed (Go) e Rex (Kenichi). Rex foi treinado desde cedo para se tornar um grande piloto. Pra provar sua habilidade, o jovem entra em uma corrida sem a aprovação do pai, que teme um acidente pela falta de experiência do garoto. Mantendo sempre uma boa vantagem sobre os demais corredores, Rex lidera a reta final rumo à vitória e aprovação do pai. O que ele não esperava era que o carro perdesse a direção e culminasse numa batida faltando pouco para a linha de chegada. Felizmente, o rapaz sai ileso do acidente, mas não evita uma discussão com Pops. Irritado, Rex foge prometendo tornar-se um grande piloto sem a ajuda de seu pai.

Tempos se passam e o talento da família se resume em Speed Racer, o filho de 18 anos que demonstra ter “herdado” a grande habilidade de Rex, mesmo com a pouca idade. Pilotando o inovador modelo Mach 5 criado pelo pai, Speed sonha em se tornar um grande piloto assim como o irmão mais velho desaparecido. Na cola dele estão empresários que querem contratá-lo, ou pilotos que não vêem a hora de eliminá-lo de seu caminho.

Enquanto seus adversários só se preocupam com a vitória nem que tenham de explodir o carro ao lado para alcançar tal objetivo (e isso acontece em todo santo episódio como se fosse algo corriqueiro XD), Speed busca sempre alcançar o estrelato de forma justa. Para ajudá-lo temos a namorada chatinha do herói, Trixie (Michi), o próprio pai e o excelente mecânico Sparky. Claro, não podia faltar o esperto Gorducho, que ao lado de seu macaco de estimação Zequinha (Chim Chim, dependendo da boa vontade dos dubladores :P) sempre está na cola do irmão escondendo-se em porta-malas, e aparecendo na hora “H” pra ajudá-lo…

Além dos temidos vilões que o atormentam, temos a misteriosa presença do Corredor X – um dos maiores pilotos mundiais que nunca revela a sua identidade e parece ter uma grande ligação com a família Racer (tá bom, tá bom… Todo mundo sabe que ele é o irmão desaparecido do Speed – e até o narrador pentelho conta isso na primeira aparição do personagem, acabando com toda a graça ¬¬’)

Desenho desanimado?
Quem vai assitir à Speed Racer pela primeira vez, geralmente leva um susto ao ver um desenho tão “desanimado”. Tudo bem que não chegam aos pés daqueles desenhos toscos da Marvel (que eram recortados das próprias revistinhas x_x), mas passa perto. Todo mundo sabe que a Tatsunoko não costuma primar muito pela animação de suas produções, salvo casos raros, é claro. E com Speed não foi diferente.
Na época, o estúdio ainda era iniciante e não recebeu muitos recursos por parte da Tv Fuji e dos (poucos) patrocinadores. E o fracasso na audiência do anime só piorou as coisas.

Mas mesmo assim, os irmãos Yoshida continuaram a série, sendo então obrigados a usarem apenas 12 quadros de animação por segundo, quando geralmente usa-se 24 (alguns desenhos em longa metragem da Disney passam dos 60!). Dessa forma, conseguiram produzir 52 episódios usando orçamento de 26. Acha que é só brasileiro que passa aperto? Apesar de não ser tão querido no Japão como é no resto do mundo, a Tatsunoko não deixou de querer faturar uma graninha no aniversário de 30 anos da série. Foi então que ela lançou um esquecível remake chamado…

As Novas Aventuras de Speed Racer
New Maha Go Go Go
Produção: Tatsunoko, 1997
Episódios: 34 p/tv
Exibição no Japão: TV Tokyo (09/01/1997 – 24/09/1997)
Exibição no Brasil: Cartoon Network

Em meados dos anos 90, bateu uma onda de nostalgia no Japão (e também uma baita falta de criatividade!) que fez com que aparecessem dezenas de remakes – atualizações de obras clássicas – na área da animação japonesa. Sendo em grande parte releituras de animes da virada dos anos 60 para os 70, os remakes tinham como função arrecadar grana do público adulto que se via meio perdido no meio de tantos “mons” do fim do século XX. É só ver o Oitavo Homem de 1993: a produção é extremamente violenta, logo, inapropriada para os menores, mostrando que não havia interesse em conquistar um novo público, mas de resgatar um consumidor maduro com saudade da sua infância… E em meio a tantas “recriações”, o corredor mais famoso dos desenhos também voltou.

O Novo Speed
Como já foi mencionado, embora tenha durado 52 episódios, o clássico Speed Racer foi muito mal no Japão durante o período em que ficou no ar. De forma meio inexplicável, quando o desenho chegou ao ocidente, a série virou um “cult” e se tornou um fenômeno incrível. Nas 30 primaveras da série, a produtora Tatsunoko optou por fazer mais que simples comemorações – como a réplica em tamanho real do Mach 5 – e dessa (infeliz) iniciativa surgiu a bomba do “Speed Racer X” (nome gringo! No Japão é só “Novo Maha Go Go Go!” e no Brasil ficou como “As Novas Aventuras de Speed Racer”).

Dirigido por Hiroshi Sasagawa (que também dirigiu o clássico Voltron e uns episódios da série original) a série que deveria ter 52 episódios, como a clássica, foi cancelada apenas com 34! Quer prova maior de que o anime é uma titica?! O design dos personagens parece que foi feito de olho no mercado exterior (leiam EUA, que tentou de forma frustrada fazer um novo desenho do Speed, tacando ele no futuro! Você lembra dessa bizarrice? Não? Sorte a sua!).

A coisa saiu tão ruim, mas tão ruim, que os japas parecem querer ignorar a existência da série! Pouquíssimos sites na feia internet japa falam sobre o anime e até mesmo nos EUA, sua passagem pela Nickelodeon não foi nem um pouco significante. Dos 34 episódios, os gringos só assistiram uma dúzia! A responsável pela adaptação americana foi a DIC, que chegou a ir aos tribunais contra a Nickelodeon por ter limado o anime do ar sem mais nem menos (destruindo a chance de fazer algum sucesso).

A tecnologia “atualizada” dos carros nas corridas não convenceu muito a gurizada da geração Playstation e foi repudiada pelos saudosistas. Alguns personagens sofreram modificações visuais meio berrantes. O Corredor X ficou parecendo o Batman, e estranhamente ficou moreno (@_@). Trixie deixou de ser uma namoradinha recatada e se transformou em uma repórter ousada e moderninha. O próprio Mach 5 ganhou uma série de inovações que causam estranheza. Uma das suas “adaptações” o transforma em uma espécie de tanque x_x! A existência de uma organização maléfica por trás dos GPs deixa o anime um tanto sem graça, pois o clima de “quando será a batalha final entre Speed e o grande vilão?” não consegue sustentar a trama, como consegue em outros animes “esportistas”.

Speed Racer: O Live Action (Por: Sandra Monte)
No dia 9 de Maio de 2008, estreou nas salas de cinema de todo o mundo a versão live-action desse ícone japonês da cultura ocidental, com direção dos irmãos Wachowski – produtores e diretores da trilogia Matrix. O filme pode gerar dois sentimentos únicos nos admiradores do herói: Ou irão amar o filme, ou odiá-lo. Muito colorido, Speed Racer poderia ser facilmente confundido com algo dos anos 60, beirando o psicodélico de tão “cheguei” que é. São cores para todos os lados!

A história começa com o herói lembrando de fatos de sua infância, pouco antes de participar de uma corrida. Sua principal influência certamente é o irmão mais velho: Rex Racer, que supostamente falece de forma vergonhosa, jogando o nome dos Racers na lama. Mesmo com tudo o que dizem do mais velho, Speed sempre admirou o irmão, tentando ser tão bom quanto ele.

O início do filme é um mix de lembranças e momento atual. O espectador tem que ficar um tanto atento para não perder nenhum detalhe, porque muita coisa se explica já logo das primeiras cenas. Após esta corrida inicial, o herói recebe uma oferta tentadora da equipe Royalton Industries. Speed recusa e acaba sofrendo todo tipo de represália. Logo ele percebe que tudo aquilo que ele acreditava era ilusão…

O que os fãs mais ardorosos podem desgostar é realmente o visual absolutamente colorido do filme. Outros podem achar algo relativamente inovador. Os produtores e a Industrial Light & Magic – empresa de efeitos visuais de George Lucas – deixam muito claro que praticamente tudo ali é feito no computador. Falando mais claramente, só a interpretação ali é real!

Já a atuação dos atores é excelente. Emile Hirsch é o personagem título. Além de bonito *suspira* ele conseguiu ser muito convicente como Speed Racer. Christina Ricci atua como Trixie, a namorada dele. Ricci é conhecida especialmente pela sua aparição em “Minha Mãe é uma Sereia” (como a filha caçula da Cher) e a Vandinha Adams do filme “A Família Addams”. A atriz tem umas expressões ótimas. No elenco ainda estão John Goodman (Os Flinstones), Susan Sarandon (Telma & Louise) e Matthew Fox (do seriado de TV Lost), no papel do Corredor X. Eu recomendo todos a não perderem a oportunidade de assistir ao filme. Até porque o Speed Racer não é o Barrichello XD.

Apesar de todas as qualidades, o filme se tornou um dos maiores fiascos do cinema em 2008, sepultando de vez as possibilidades de continuações.

O Grande Prêmio do Brasil
A primeira aparição do anime na tv brasileira foi na tela da Globo na virada dos anos 60/70. Batizado de Meteoro (eca @_@), o anime não ficou muito tempo no ar nem chamou a atenção do público. O nome “Meteoro” veio da versão latina da série, que a batizou assim por causa por “M” presente no capacete do herói e no carro. Aliás, o sentido do tal “M” (de Match 5) foi totalmente perdido na versão americana, pois o foco da série passou do carro para o personagem Go Mifune, que virou Speed nos EUA.

Speed Racer só se tornaria um fenômeno no Brasil quando exibido pela TV Tupi ainda nos anos 70 (e já com o nome que conhecemos hoje!). Na época, o anime do corredor se tornou a principal atração do Clube do Capitão Aza. A popularidade do personagem era tão grande que o fez ganhar especiais da Diversões Juvenis (da Editora Abril), famosa por publicar versões em quadrinhos de desenhos animados. Entre 1976 e 1979 foram lançados 18 números da revista. Com isso, o anime foi o primeiro herói japonês a ganhar um gibi no Brasil. Após Speed, somente nos anos 80 é que os heróis nipônicos voltariam às bancas com Spectreman (pela Bloch) e Dartagnan (pela Riográfica/Globo).

Com a falência da TV Tupi no fim dos anos 70, a Rede Record passou a exibir a série junto de outros clássicos como O Judoka e A Princesa e o Cavaleiro. Só que depois de um incêndio na emissora, as fitas de Speed Racer foram totalmente perdidas juntamente com a saudosa dublagem original feita na carioca Telecine.

Depois de um tempo sem saber nada sobre o futuro do piloto mais famoso dos animes no Brasil, uma tal de FJ Lucas (quem?) lançou umas fitinhas no final dos anos 80 com uma dublagem infame que chamou o carro de Speed de nada mais nada menos que Mark 5 (X__x)! Fora chamar Pops de Mario (até que ele parece com o mascote da Nintendo XD) e o macaco de estimação do Gorducho, Zequinha, de Zezinho (@_@)! A fita ainda dividia a capa com um anime shoujo chamado “Gigi e a Fonte da Juvente” (Mahou no Princess Minky Momo).

Para limpar a sujeirada causada pela FJ Lucas, a série foi trazida novamente ao Brasil no início dos anos 90, e dessa vez exibida pela MTV (quem diria!), sendo então dublada pela Sincrovídeo – que fez um ótimo trabalho por sinal. Depois de uma passagem rápida pela MTV, o anime passou a ser usado como tapa buracos da programação do Cartoon Network, até que no fim dos anos 90 foi parar novamente na Record, também como tapa buracos (pra variar…). O anime só teve uma exibição decente dentro do Boomerang, que exibiu a série completa e em ordem. Aliás, exibiram tantas vezes que as fitas devem estar até transparentes. Curiosamente, o Boomerang exibia na programação uma vinheta com a abertura original da série – inclusive com a música e logo em japonês. Quem viu, viu…

Em 2002, a Conrad Editora lançou uma versão de luxo do mangá de Speed Racer, que ainda pode ser encontrada em livrarias e pelo site da editora. A Works Editora lançou também um DVD, muito porco por sinal, contendo os episódios 3 e 4 (porque não começar do 1? Esse povo definitivamente não sabe ganhar dinheiro ¬¬’). Esses mesmos episódios, foram ao ar pela Tv Brasília em sua sessão de desenhos animados numa transmissão um pouco estranha… Nem deixem a Turner saber disso XD. Em seguida a NBO Editora lançou mais um disco do anime contendo 3 episódios (os capítulos 7, 8 e 26) e uma série de extras interessantes. Somente em 2008, em decorrência do filme, o corredor teve um DVD decente lançado por aqui. A Califórnia FIlmes colocou nas lojas 5 discos contendo todos os 52 episódios da série. Dessa vez capricharam até mesmo nas capas, com relevo e outros mimos.

Em 2 de agosto de 2003, chegou ao Brasil o remake bomba feito pelos japas. Enquanto nos EUA a série ganhou o nome de Speed Racer X, por aqui resolveram rebatizar de As Novas Aventuras de Speed Racer. Curiosamente, esse é o mesmo nome do cartoon radioativo feito pelos gringos em 1993 – e que a editora Escala lançou a quadrinização de alguns episódios em meados de 1995. “As Novas Aventuras”, ganhou uma versão brasileira na Álamo e algum “gênio” teve a idéia de “dublar” a musica de abertura da série (que na versão gringa ganhou um ritmo mais popzinho que a clássica). Só de ouvir as vozes desafinadas cantando “Lá vem ele, lá vem o Speed Racer” da vontade de trocar de canal ¬¬’. Ah! Da mesma forma que nos EUA, foram exibidos a mesma quantidade de episódios do Speed X por aqui, justamente por terem sido só os que passaram nos EUA – embora tenham dublado os 34 capítulos. Ô sériezinha azarada essa…

Nessa versão paulista, Speed ganhou a voz de Wendel Bezerra (o Goku), que também dirigiu a dublagem. A versão carioca da série clássica, que era exibida ao mesmo tempo pelo Boomerang, contou com a voz de Peterson Adriano (o Koenma de Yu Yu Hakusho) que marcou profundamente o personagem, da mesma forma que o primeiro dublador – Cleonir Santos, que dublou também o “Garoto” em “O Judoka” e o Coisa destransformado naquele desenho bocó dos “anéis mágicos entrem em ação!”, que passou na finada Manchete.

Correndo eternamente
Para faturar com o lançamento do live-action, foi produzido uma nova série animada do Speed, nos EUA mais uma vez, chamada Speed Racer: The Next Generation. Ambientada no futuro (os gringos gostam de ver o corredor nessa época ¬¬), o desenho foca as aventuras do filho do herói (x_x). No final dos anos 90, os estúdios Wildstorm, publicaram mini-séries (com uma arte bacaninha de Tommy Yune) contando as origens do herói, que chegaram a sair no Brasil pela editora Abril. No começo de 2008, a editora americana IDW (que trabalha com inúmeras adaptações de séries da tv americana para quadrinhos) adquiriu os direitos de todo material quadrinístico de Speed já lançado nos EUA, e lançou também uma produção independente bem bizarra mostrando “Speeds” disputando diversas corridas ao longo da história (tem até uma “Biga 5” x_x).

Graças ao filme, o personagem voltou a ficar em evidência na mídia e isso acaba surtindo positivamente pros fãs brasileiros, uma vez que vários produtos (um tanto raros por essas bandas) baseados no anime acabam sendo lançados. Uma ótima oportunidade para colecionadores entupirem suas estantes :P. Da mesma forma que Os Cavaleiros do Zodíaco marcaram a garotada nos anos 90, Speed Racer conseguiu conquistar a geração setentista, não só no Brasil – mas em todo ocidente. Duvida? Então fique mais atento às referências que os Simpsons, Uma Família da Pesada, Os Padrinhos Mágicos e mais um monte de outros desenhos fazem ao maior corredor de todos os tempos!

Checklist Episódios: Série Clássica
Nota:
O primeiro é o título da dublagem original e o segundo o da dublagem dos anos 90.

01 – O grande plano. Parte 1 / O grande projeto. Parte 1
02 – O grande plano. Parte 2 / O grande projeto. Parte 2
03 – O mascarado. Parte 1 / O desafio do piloto mascarado. Parte 1
04 – O mascarado. Parte 2 / O desafio do piloto mascarado. Parte 2
05 – Motor secreto. Parte 1 / O motor secreto. Parte 1
06 – Motor secreto. Parte 2 / O motor secreto. Parte 2
07 – O carro mamute. Parte 1 / A corrida contra o carro mamute. Parte 1
08 – O carro mamute. Parte 2 / A corrida contra o carro mamute. Parte 2
09 – Corrida perigosa. Parte 1 / A mais perigosa corrida. Parte 1
10 – Corrida perigosa. Parte 2 / A mais perigosa corrida. Parte 2
11 – Corrida perigosa. Parte 3 / A mais perigosa corrida. Parte 3
12 – A desforra. Parte 1 / Corrida para a vingança. Parte 1
13 – A desforra. Parte 2 / Corrida para a vingança. Parte 2
14 – Corrida no deserto. Parte 1 / Corrida no deserto desesperado. Pt.1
15 – Corrida no deserto. Parte 2 / Corrida no deserto desesperado. Pt. 2
16 – Corrida de fogo. Parte 1 / A corrida do fogo. Parte 1
17 – Corrida de fogo. Parte 2 / A corrida do fogo. Parte 2
18 – Garota diabólica. Parte 1 / Garota atrevida. Parte 1
19 – Garota diabólica. Parte 2 / Garota atrevida. Parte 2
20 – Carro a jato. Parte 1 / O carro mais rápido da Terra. Parte 1
21 – Carro a jato. Parte 2 / O carro mais rápido da Terra. Parte 2
22 – Mach 5 contra Mach 5. Parte 1 / Mach 5 contra Mach 5. Parte 1
23 – Mach 5 contra Mach 5. Parte 2 / Mach 5 contra Mach 5. Parte 2
24 – Corrida real. Parte 1 / Corrida real. Parte 1
25 – Corrida real. Parte 2 / Corrida real. Parte 2
26 – Carro quente. / O homem que odiava carros.
27 – Corrida contra o tempo. Parte 1 / Corrida contra o tempo. Parte 1
28 – Corrida contra o tempo. Parte 2 / Corrida contra o tempo. Parte 2
29 – Super corrida. / A pista da cobra.
30 – O grande Ás. / Homem em fuga.
31 – A quadrilha. Parte 1 / Gangue de assassinos. Parte 1
32 – A quadrilha. Parte 2/ Gangue de assassinos. Parte 2
33 – Corrida vital. / Corrida pela vida.
34 – Carro supersônico. / O carro supersônico.
35 – Corrida africana. Parte 1 / Desastre na selva. Parte 1
36 – Corrida africana. Parte 2 / Desastre na selva. Parte 2
37 – O jogador. / O jogador monstruoso.
38 – Invasores. Parte 1 / Os invasores secretos. Parte 1
39 – Invasores. Parte 2 / Os invasores secretos. Parte 2
40 – A máscara. / O homem por trás da máscara.
41 – O destruidor. / O demolidor de carros.
42 – ??? / Corrida desesperada.
43 – A testemunha. / A testemunha perigosa.
44 – Tanque laser. / V2, o carro fatal.
45 – O grande combate de carros. / O grande prêmio.
46 – Apaches motorizados. / Motoqueiros apaches.
47 – Carro com cérebro. / O carro inteligente.
48 – A grande disputa. / O grande prêmio do ferro velho.
49 – Carro espacial. / Carro no céu.
50 – Corrida engenhosa. / A corrida fraudulenta.
51 – Volta ao mundo. Parte 1 / Corrida em volta do mundo. Parte 1
52 – Volta ao mundo. Parte 2 / Corrida em volta do mundo. Parte 2

As Novas Aventuras de Speed Racer (remake)
Nota: Apenas os episódios exibidos no Brasil.

01 – Correndo para o início.
02 – Correndo para a reta final.
03 – O fantasma de prata.
04 – Rivais.
05 – O misterioso Corredor X.
06 – O aniquilador.
07 – Garoto batida.
08 – O confronto.
09 – Esporte honesto.
10 – Velocidade extrema.
11 – Grande teste.
12 – Correndo para as finais.

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