Spielvan

[div coluna1]Jaspion 2 – Spielvan
Jikku Senshi Spiruban (Guerreiro Dimensional Spiruban)
Produção: toei Company, 1986
Episódios: 44 p/ tv
Criação: Saburo Hatte
Exibição no Japão: Tv Asahi (07/04/1986-02/03/1987)
Exibição no Brasil: Manchete
Distribuição: Everest Vídeo
Disponível Em: VHS

Última Atualização: 24/11/2007

Por Larc Yasha

As séries tokusatsus do gênero metal hero tiveram um considerável declínio de popularidade após a 3ª produção da trilogia dos policiais do espaço (Shaider). Usando a mesma fórmula já gasta a exaustão em Gaban e Sharivan, Shaider deixou uma impressão pouco espetaculosa para o público, e o desinteresse não conseguiu ser remediado com o lançamento de Jaspion em 1985.

Jaspion tentou ao máximo desvencilhar-se dos clichês usados na trilogia dos policiais e conseguiu isso com honra e mérito. Mas para o público, pouco importou.

Para o metal hero que sucederia Jaspion em 1986, a equipe criativa da Toei Company (que atende pelo pseudônimo de Saburo Hatte) resolveu trabalhar uma mescla de conceitos empregados em Jaspion com aspectos já utilizados nas séries dos policiais. O resultado não saiu muito legal.

Visualmente, Spielvan dá um salto espantoso quanto a criação das armaduras para os heróis. A roupa do personagem e de suas ajudantes foi algo muito bem trabalhado, assim como o visual dos “monstros do dia” (na sua maioria robôs chamados de mekanóides). Talvez por estafa, os desenhistas tenham deixado os trabalhos de character desing do restante do elenco e equipamentos para os auxiliares de produção e a coisa ficou no mínimo bizarra – a moto do herói é feinha de dar dó, e as esquadras inimigas são cretinamente de brinquedo! E aquela roupinha “baile-de-carnaval-gay” da Rainha Pandora? Isso sem contar os trajes das “entra-mudas-saem-caladas” Lay, Shadow e Gash… Mas nada supera o visual do Imperador Guiotini! O cara parece ter saído do filme Mad Max ò_ó.

Se Spielvan tinha um visual bacana, as idéias herdadas de Shaider prejudicaram – bastante – o que poderia ser um seriado bacana. O narrador contando como os heróis se transformam voltou! A dimensão alternativa agora não é mais um apetrecho dos vilões, mas sim do herói! Em sua cueca metálica, Spielvan apertava um butãozinho e transportava as esquadras inimigas (numerosa, mas incrivelmente inúteis!) para a pedreira da Toei. Pelo menos a causa era nobre: proteger a cidade – se bem que não tinha uma alma viva passando nas ruas durante uma luta :P. Os soldados Clown até que são menos fracos que a maioria padrão desse tipo de produção. Mas são incrivelmente… Palhaços @_@.

No elenco de atores, vemos mais uma vez Hiroshi Watari vestindo uma armadura pra lutar contra o mal. Em 1983, ele foi protagonista de Sharivan e aparecera em 1985 como Boomerman de Jaspion. Naomi Morinaga – que viveu a Annie, parceira do policial do espaço Shaider – encarna o papel da sofredora Helen. Nota-se a cara de tristeza da atriz a uns 2km de distância… Vai ver ela não via a hora daquela coisa toda acabar… A parceira de Spielvan, Diana, foi interpretada por Makoto Sumikawa que em 1988 seria a namorada do Issamu Minami em Kamen Rider Black RX. Como nunca é demais dizer, Pandora foi interpretada pela atriz Machiko Soga. Machiko, fez várias vilãs em sua carreira como Morgana de Jiraiya e Rita Repulsa de Power Rangers (na série que originou-os: Jyu Ranger). Além de atuar, ela também era dubladora, e entre outros, fez a voz do Ball Boy de Machine Man. Acham que é só novela do SBT que tem os mesmo atores sempre, é?

A história da série não é lá muito ruim. Mas o que começou interessante se desenvolveu de forma preguiçosa. De preguiçosa, passou à insana no último episódio (inédito no Brasil) com uma história forçada para um final feliz à trama… Enfim, Spielvan mais decepcionou do que revitalizou o gênero Metal Hero.

Conversão!
O Planeta Clean (limpo? Aposto que o Cascão não iria pra lá… x_x) foi devastado pelo Império Water (Wallar no Japão). Os últimos sobreviventes partiram para o espaço em uma nave, mas os suprimentos estavam acabando e então, decidiram salvar pelo menos duas crianças: Spielvan e Diana. Os dois foram colocados em animação suspensa na nave Deffender (Grand Nazca no original), e dormiriam até que fosse encontrado um planeta habitável. Após a partida de Deffender, a nave mãe explode. Vinte anos se passaram, e agora, Spielvan e Diana acordam de seu sono no planeta Terra. Mas, o que eles não esperavam era que o Império Water também havia chegado ao nosso planeta e havia começado seu plano de conquista.

Assim, Spielvan (que aqui adota o nome de Kenji Sony – aliás só no Brasil esse nome de garoto propaganda existiu… no Japão ele teve outro nome: Joe Yusuke! Pensando bem, Kenji Sony é até mais bonitinho =P) e Diana, resolvem, vestidos com as armaduras Clean Metal impedirem os planos de Water, comandando pela Rainha Pandora.

A Rainha Pandora na verdade era uma espécie de “porta voz” do verdadeiro líder do Império – que só aparecia em forma de vulto. O que chama atenção na tal rainha é seu jeito de ser (e de se vestir) bizarro. Além do visual sinistro (asas de borboleta e uma escova de ferro no penteado do cabelo @_@ ) ela tinha umas nuances meio loucas (Garoto Spielvan! Maldito Spielvan! Hoohoho x_x). Mas isso talvez possa ser explicado pelo fato do “Grande Senhor Water” a quem ela venerava, não passar de… ÁGUA! Sim… O Sr. Water é um tipo de “forma de vida” (coliformes fecais – quem sabe? XD) que só vive em águas límpidas, não poluídas. E como nosso planetinha tem isso em abundância… ( no ano de 1986 né?) Em suma: jogando cloro no Water o cara já era ò_ó.

No meio de tudo isso, estava o pai de Spielvan, o Dr. Paul, que havia sido seqüestrado por Water e transformado no Dr. Bio, encarregado de produzir monstros pra completar a invasão (e dar trabalho aos heróis). Na luta contra o monstro do dia, Spielvan liquidava-os com sua lança bacanérrima (a Cosmic Blade) sempre tendo um flashback do passado – quando Water seqüestrou seu pai e sua irmã. Ah… A frase de efeito do cara também era demais: “Meu ódio irá destruí-lo! Cosmic Blade!!! Blade Slace!!!”. Cortesia da versão brasileira XD.

A irmã mais nova de Spielvan, Helen, também havia sido raptada, e após ter todas as suas lembranças apagadas se torna a letal Herbaira – controlada pelos vilões através de um controle remoto feito de caixinha de fósforo extra-grande:P. Mais tarde, após recuperar a memória, Helen se une ao irmão pra tentar salvar o seu pai. Aqui, podemos notar como a os japas andavam economizando… Pra quem não sabe ou lembra, após se transformar, Helen fica com uma armadura idêntica a de Diana. Ou seja, ao invés de fazerem uma armadura nova, usaram uma reserva, economizando assim alguns ienes, além de poupar a “criatividade”…

SPOILER: O Final que você não viu – e nem vai ver!!!
No forçado final inédito no Brasil (que se descobriu ter sido dublado, mas não exibido por uma estranha estratégia de marketing que visava não mostrar o final das séries pra sempre prender a gurizada próximo do clímax final) vemos uma série de absurdos que estragam completamente a intenção inicial – se é que teve – de se fazer algo bacana.

Mais ou menos na metade da série, o time do mal ganha o reforço de mais um personagem: o Imperador Guiotini (que parece o Seu Madruga® japonês usando roupa do Village People punk, e ainda por cima tem como mascote um hamster que no Brasil teve a voz irritante do Doraemon – que é a mesma da Ballboy do Machineman @_@!!!). Mal como um pica-pau, o cara manda pro espaço as figurantes de vilã Shadow e Gash que você só nota a existência depois que são mortas x_x. Guiotini não faz muita coisa a não ser ficar mandando os subordinados de Pandora irem apanhar do Spielvan.
Já perto do final da série, surge uma assombração chamada Fantsamen que é completamente andrógino e fala gemendo como se tivesse com prisão de ventre!

O tipinho fica só uns quatro episódios no ar, e logo quando surge mata a pernocuda Lay transformando-a em… Cadeira! Que terrível x_x. Fantasmen vira líder de uma seita estilo Chlu Klux Kan (@_@) e é trancafiado num caixão de vidro por Pandora ao tentar tomar o castelo.

Além da ajuda de Helen (que vira Lady, que nem a Diana), Spielvan descobre que a Defender tem mais uma utilidade além de ser um bazucão (novidade herdada diretamente de Shaider). Ela vira um Robô (o Defer Robô Formation!). Mas infelizmente, o robôzão sofre de esclerose múltipla e fica doidinho pisando nos tanques de brinquedo e dando socos nas naves do império Water. E mais nada!

Cansada de fracassos de seu General Deslok, Pandora troca o fusível dele (to falando sério) e ele tem um pau a pau com Spielvan definitivo. Guiotini morre e vira uma assombração que entra na Defender derrubando a navezinha de papel marche. Meio doida das idéias, a Rainha Pandora ressuscita o Dr. Bio (ele tinha sido derrotado por Spielvan e virou um cérebro de plástico com dois olhos que repousava num aquário @_@… E o Hamster safado de Guiotini ainda mijava na água do cara! Argh…) e faz ele assistir a luta dela com Spielvan, Helen e Diana.

Na sua forma guerreira, Pandora fica gritando o nome dela como se tivesse fugido do hospício. Bizarramente ela se divide em duas formas: a guerreira com penteado de ferro e uma feita de papelão e borracha parecendo uma flor O_o’. Vencida, Pandora se refugia no castelo. Spielvan e as meninas vão atrás. Meio que sem motivo algum, o Dr. Bio volta à ser o papai do Spielvan (o Dr. Paul) enquanto Pandora é “possuída” por Water. Então fica claro que ela nunca foi uma “porta-voz” sendo o próprio o tempo todo.

Pandora se divide em duas outra vez, mas depois se toca que como uma só é mais poderosa. Dr. Paul injeta um veneno (de uma caneta @_@) na mostrenga e Spielvan dá seu golpe final cheio de ódio por ver seu pai morto…

O Castelo entra em colapso. Uma forte onda lança Spielvan, Diana e Helen para um deserto e ao acordarem eles vêem… O planeta Clean!!! As mães de Spielvan e Diana (duas atrizes gringas que eram figurinhas carimbadas nos tokus dos anos 80… Parecia que só existiam elas pra fazer pontinhas XD) e o Dr. Paul caminham no deserto felizes da vida e ficam tão perplexos quanto os três heróis. Mas nada que o narrador não explique pra quem esta em casa: A Deffender viajou no tempo e quando chegou à Terra, eles enfrentaram Water no passado – antes do Planeta Clean ser atacado e destruído. A explosão do castelo lançou Spielvan, Helen e Diana no futuro onde sem a existência de Water – destruído no passado – o planeta permanecia em paz. Esquisito? Não entendeu? Acreditem… Nem o Watari entendeu aquilo – ele mesmo disse!!!

Os furos: A Terra e o Planeta Clean seriam o mesmo planeta? Só isso explica o fato do Castelo Water aparecer destruído no deserto da Toei (ela tem um… Além da Pedreira XD). Mas se assim fosse, existiriam no futuro um Spielvan, uma Helen e uma Diana que nunca partiram a bordo da Deffender! Então porquê o Dr. Paul e as gringas mães da dupla ficaram felizes em “reencontrar” os filhos? Sem contar o fato do pai e a irmã do herói estarem no passado (raptados), sendo que só nasceriam no futuro @_@. Nem a Enterprise passou por algo tão bizarro!

Spielvan no Brasil: Jaspion 2!
Jaspion, a mania do final dos anos 80 já estava dando sinais de cansaço, e a Everest e a Manchete precisavam desesperadamente de uma série nos mesmos moldes para ocupar o lugar de sua “galinha dos ovos de ouro”. Como tudo quanto é canal estava exibindo live actions (mais especificamente os “semelhantes” de Jaspion), ambas não tiveram outra opção a não ser trazer a série Spielvan, que como dito, havia feito apenas um sucesso mediano em terras japonesas. Como eles não poderiam arriscar com o novo produto, trataram de dar o nome à produção de Jaspion 2 pra pegar carona no sucesso já estabelecido do detetive de monstros.

Chegaram até a lançar um disquinho tosco com uma foto-montagem extremamente mal feita, na qual os dois heróis apareciam “juntos” na pedreira da Toei. Pilantragem pouca é bobagem. Oops!! Pilantragem não, marketing :P. Esse disquinho, inexplicavelmente ainda trazia músicas adaptadas da trilha sonora do… Kamen Rider!!! Aliás, não só do Kamen Rider, mas também do Jaspion! E no encerramento de Spielvan em português (que só passou umas duas vezes na Manchete) ouvíamos o cantor empolgado: “Jasssssspion já vai vencer…” O mais engraçado é que durante a série nunca era falado Jaspion 2, sendo o herói sempre chamado de Spielvan.

Teoricamente não tinha como dar errado, afinal, mudando o nome e um pouquinho da história, todo metal hero é igual: a ajudante inútil, a motoca estranha, o tanque, a navezinha “de emergência” e a “navezona” que apesar de não ser bombril, tinha mil e uma utilidades, pois, além de servir como casa, ainda virava um robozão gigante. Mas, como todo mundo sabe, o tokusatsu entrou em decadência devido a saturação do mercado, e Spielvan acabou passando batido, ficando aquém das expectativas da Manchete e Everest, que apostavam todas as fichas na série. Esta idéia de gênio de rebatizar uma série parecida com o mesmo nome de um sucesso anterior já havia sido usada na França. Lá, o sucesso de Gaban (chamado de X-or), fez com que Sharivan virasse X-or 2. Já o sucesso de Bioman transformou os Defensores da Luz Maskman em Bioman 2. Feio né?

Por aqui, além do disquinho citado, Spielvan teve uma coleção de brinquedos pela Glaslite, e ainda ganhou destaque na revista Herois da TV da Editora Abril. Tal revista fazia revezamento com histórias em quadrinhos dos heróis da época: Jaspion (como coadjuvante!), Changeman (na mesma situação de Jaspion…), Cybercop, Black Kamen Rider e Maskman. Além de algumas historinhas medonhas, os personagens apareciam, muitas vezes, totalmente descaracterizados (ainda me lembro da Diana com uma peruca e vesga T_T). Spielvan também teve algumas poucas fitas lançadas em vídeo, mas não saiu dos volumes iniciais.

Sobre a dublagem – feita na Álamo –, Spielvan quase teve a voz de Élcio “Shiryu” Sodré! Mas como o Élcio já tinha dublado Sharivan e estava pegando o papel de Issamu em Black Kamen Rider, escalaram outro profissional (o falecido Ézio Ramos, que dublou o Afrodite de Peixes, de “Cavaleiros”, na Gota Mágica). Diana ficou com a voz empolgada de Cecília Lemes (a Chiquinha do Chaves e a irmã do Jiraya) enquanto a pobre Helen ficou com a sofredora voz de Patrícia Scalvi (Princesa Igan em Maskman e Sophie em O Castelo Animado). Já a rainha Pandora ficou com sua “dubladora fixa” Maximira Figueiredo, que dublou a atriz Machiko Soga em Jiraya (Aracnin Morgana) e Maskman (Lalabaz, a mãe do Barrabaz).

Se a dublagem teve um elenco bacana, o mesmo não pode-se dizer da direção. Talvez pelo excesso de trabalho na época (a maioria esmagadora dos tokusatsus eram dublados na Álamo), a direção deixou escapar muitos erros e gafes da boca dos atores. O narrador da série (Carlos Alberto Amaral) pronunciava errado muitos nomes, mas nada se compara a gafe do rapaz que lia o nome do episódio do dia. No capítulo em que Helen se transforma em “Lady”, o cara me solta um “Episódio de hoje: A convenção de Lady Helen”. O certo seria conversão .

Diversos termos foram trocados na versão brasileira – talvez a pedido do distribuidor. Muitos ficaram melhores que os originais. A motinha feia do herói se chamava originalmente Hovarian, e a dublagem a transformou em Metal Cycle. Já o jato do herói (descaradamente clonado de Star Wars) passou a ser chamado de Víbora (mais hein?) quando originalmente se chamava Jet Gaios. Gaios era o nome do tanquizinho que virou Tanque Cruzer na versão brasileira. Mas se tem algo que a versão tupiniquim conseguiu fazer de forma bem bolada, foi a abertura em português da série. Cantada por Zé Luís Burato, o tema apresentou algo inédito até então na versão brazuca de tokusongs: a parte 2 era diferente da parte 1 @_@. Explicando: para enfiar as musiquinhas num LP, era necessário que elas tivessem mais que os módicos 1 minuto e poucos. Aí safadamente, o produtor do disco mandava eles repetirem o que cantaram na primeira parte da música ò_ó.

Spielvan vai pra realidade virtual…
No auge do sucesso dos Power Rangers (por volta de 1994) a produtora Saban resolver produzir mais um seriado seguindo a mesma fórmula dos morfadores coloridos. Pra quem não sabe como se faz um Power Ranger, a coisa não é muito complicada: pega-se um enlatado japonês e editam-se cenas de atores americanos, com atores japas fantasiados e realizando coreografias de ação. Reescrevem-se os roteiros (mutilando-os e deixando todos com uma boa lição tolinha no final), reedita-se a trilha sonora… Enfim, até você pode fazer isso na sua casa XD.

Antes de Troopers nascer da “fusão” dos universos de Spielvan e Metalder, a Saban tinha tentado fazer uma série reciclando apenas Metalder, que se chamaria Cybertron. Como o projeto foi rejeitado, Haim Saban resolveu reformular a idéia inicial (nada haver com aquela baboseira de realidade virtual) e pegou Spielvan pra detonar. Enquanto cada temporada de Power Rangers recicla um só seriado super sentai por vez, Troopers (como ficou sendo conhecido no Brasil) conseguiu a façanha de misturar (muito mal misturado) dois heróis que nunca haviam se encontrado na versão original.

Sai Hiroshi Watari, entra um zé ninguém afro-americano (tem que ter um! Senão a série não é politicamente correta!!! ) que canta rap. Diana vira a repórter bizoiúda Kaitilin e a pobre Helen se torna… ahn… ela não vira nada @_@. Através de um bizarro recurso chamado “Kaitilin Equipe Dupla” aparece do lado dela uma versão virtual – que é a Lady Helen. Os vilões principais de Spielvan foram chutados pra escanteio. General Deslok virou o General Aiwer e o Dr. Bio se tornou o Coronel Icevolt. Como “Neroz” (Grimlord nos EUA) nunca podia comandar esses dois personagens, os americanos usaram um recurso até “inteligente” pra fazê-los interagir.

Os soldados Clown de Spielvan viraram os Skugs e a coisa mais bizarra do planeta era ver o Metalder de papelão à bordo da Deffender. Aliás… Papelão parece ter sido o material usado pra confeccionar as armaduras de Spielvan e Diana nos EUA. Os detalhes bacanas das roupas foram pro espaço e parecia que o Spielvan gringo tinha contraído alguma doença venérea. Aparentemente, bastava por um ventilador na frente do cara pra ele ser derrotado. Já a dublê da Kaitilin transformada era anã, e deixava a Lady Diana gringa parecendo um Hobbit de armadura.

No 2º ano de Troopers, Pandora aparece como uma “irmã” da Sacerdotisa Paú (Despera em Troopers) do Shaider, mas não dura muito. Por “sorte” os americanos só resolveram reciclar Shaider para concepção dessa 2ª temporada dos V.R Troopers – que acabou “sem final” mesmo. Sorte, porquê, se desse na telha deles renovar também o visual de JB e Kaitilin (como fizeram com o do Ryan Stell, dando-lhe o visual do Shaider no lugar do visu do Metalder no 1ª ano) eles mutilariam outro Metal Herol parecido… E adivinhem qual série metal hero teria mais chance de ser escolhida para essa atrocidade? Dica: escutem o encerramento em português do Spielvan ^^’.

Curiosidades
A atriz Naomi Morinaga, aproveitando o sucesso da série na época, posou prum monte de revistas “sensuais” com modelitos bem mais safados que o da Diana XD. Acham que é só atriz brasileira que aproveita da fama de momento? Lembram do personagem “pastelão” de Gaban, Sharivan e Shaider? Então… Ele dá as caras outra vez, mas se chama Daigoro. Agora ele é um cientista que cria parafernálias inúteis que distraem a molecada do seriado. Esse cara merecia uma série própria não acham? XD

Fantasmen, nos poucos episódios em que ficou no ar, criou uma seita cujo nome é o mais idiota já visto em um tokusatsu: Mumumu. Não, a seita não é formada por vacas XD. A atriz que interpretou a personagem Lay, se chama Michiko Nishiwaki e fez bastante filmes em Hong Kong durante os anos 80. Em alguns deles, ela atuou ao lado de Jackie Chan. Residindo em Los Angeles e amiga de Sophia Crowford, ela atuou como dublê de personagens bastante famosas nos EUA: foi a dublê da Buffy – A Caça Vampiros e de Lucy Liu no filme das Panteras. Também participou de filmes como A Hora do Rush 2, Blade e Máquina Mortífera 4. Incrível né? Nada mal pra alguém que fez uma personagem de tokusatsu que morreu virando uma cadeira @_@…

Em Troopers, o artifício “Equipe Dupla” da Kaitilin só passou a ser usado no 2º ano, mas ainda no 1º, as edições americanas deixavam passar umas cenas em que Lady Helen e Diana estavam juntas com Spielvan. @_@

Graças à Troopers, pudemos comprar brinquedos mais bacanas de Spielvan no Brasil. A Glaslite reciclou descaradamente o boneco do Jaspion (que por sua vez é reciclagem do boneco do Robocop!!!). E nem lançaram as meninas T_T. Ou seja, pra ter a bunequinha da Lady Helen ou Diana bastava você comprar o brinquedinho dos Troopers e rasgar a cartela :P.

O ator que fez o Dr. Paul (Ichirou Mizuki) também foi o cantor da música tema do seriado. Já o ator Hiroshi Watari acabou se tornando uma figurinha conhecida pela galera que acompanhou o furor dos tokusatsus na época. Além de Spielvan, o cara apareceu em Jaspion, foi o Sharivan, fez pontas em Gaban e Metalder também. Por conta disso – e do formol que deve usar – o ator se tornou uma atração destaque no evento Anime Friends – que curiosamente faz mais sucesso por causa da relação dos convidados com os enlatados japas :P.

Checklist Episódios
01 – O início
02 – A dupla invencível
03 – Adão e Eva no Pacífico
04 – Anjo ou demônio?
05 – O destino de Helen
06 – O estranho guerreiro
07 – A ilha das sereias
08 – A ira de Diana
09 – A fúria de Spielvan
10 – A indústria de robôs
11 – O mecanóide Gunman
12 – A casa dos sonhos
13 – O seqüestro do cientista
14 – O roubo de Metal Cicle
15 – Operação água-viva
16 – A lagoa secreta
17 – O labirinto infernal
18 – A flor aquática
19 – A rebelião dos robôs
20 – Andróide
21 – O plano traiçoeiro de Pandora
22 – A missa negra
23 – A montanha do diabo
24 – A chegada de Giotini
25 – O novo mecanóide
26 – Andróide Helen
27 – O casal do planeta Focus
28 – Operação bebê
29 – Massacre à Diana
30 – O reencontro
31 – A conversão de Lady Helen
32 – A flor misteriosa
33 – Os motoqueiros
34 – O estranho balão
35 – O espelho mágico
36 – O nascimento do Fantasman
37 – O ataque à vila
38 – O seqüestro
39 – A ira de Pandora
40 – Espada do bem versus espada do mal
41 – Shuyaku wa Dare Da?! Shikumareta Yume Koujou
42 – Dai Shougun Totsugeki! 100 Man Volt no Kyukyoku Kairo
43 – Kessen! Warler Jou Totsunyuu
44 – Ima Kimi wa Shiru! Clean Sei no Himitsu

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