Não sei quanto a vocês, mas eu adoro o clima de novela das seis dos mangás da Wataru Yoshizumi. Não são tramas dramáticas (tirando Marmalade Boy) que pretendem mudar a vida de ninguém. São leves, divertidas e com um bocado de romance cujo único compromisso é de ser um bom passatempo, causar umas acelerações no coração e dar umas boas gargalhadas.
Felizmente Spicy Pink cumpre muito bem esse objetivo. Ninguém deve comprar esse mangá achando que ele revolucionou todo o gênero josei, pois é um romance levinho e divertido e que tem como pano de fundo a vida das mangakás. Uma das decepções que tive ao ler esse mangá é porque esperava mais informações sobre a parte técnica da vida das artistas, mas a obra se foca mesmo é no cotidiano e no romance.
Sakura Endou é uma shoujo mangaká que vive de publicar one-shots (histórias curtas) para a revista fictícia “Drop”, que talvez seja uma referência à revista Ribon onde a Wataru costumava publicar one-shots, mas não dá para ter tanta certeza.
Achei muito estranho o padrão de vida da protagonista, uma pessoa de 26 anos, que ainda não emplacou uma série e vive de publicar one-shots deveria estar desesperada e não despreocupada, como é o caso no mangá. Lembro-me de ter lido em algum lugar que a vida útil de uma shoujo mangaká vai até os 27 anos, se elas não conseguirem um sucesso antes disso as editoras as largam pois, nessa idade, elas ainda têm chance de conseguir um casamento. É bem machista, mas a sociedade japonesa está bem longe tratar as mulheres com a mesma igualdade que os homens.
Mas voltando ao enredo, a vidinha de Sakura segue mansamente até o dia em que sua amiga, a bem sucedida mangaká Misono Kamijou a força a ir a um Goukon. Para quem não conhece, Goukon é uma abreviação de “Goudon Company”, uma espécie de encontro às escuras em que um grupo de homens solteiros e um grupo de mulheres na mesma situação se encontram em um restaurante, karaokê etc para se conhecerem melhor com o objetivo de arrumar um(a) namorado(a).
Entretanto Sakura não quer ir, ela está contente com sua vida de solteira sem grandes emoções, mas Misono dá um jeito e a convence de que se ela não tivesse relacionamentos não seria capaz de escrever sobre eles em suas histórias. Como Sakura quer progredir em sua carreira resolve aceitar o convite e como o Goukon seria com um grupo de médicos, eles poderiam servir como de fonte de inspiração para uma nova história, talvez até mesmo fornecer material de referência.
O goukon segue sem grandes novidades, Misono fisga mais um para sua lista de namorados e no final Sakura resolve ir ao banheiro, nisso todo mundo já estava saindo e alguém a espera: é Iku Koreeda, herdeiro de uma clínica de cirurgia plástica. Sakura agradece a gentileza e os dois descem juntos de elevador e lá ele segura gentilmente o rosto de Sakura e… e quando ela achava que teria um beijo roubado ele começa a falar sobre todos os diferentes processos cirúrgicos que ele a submeteria para torná-la bonita. É claro que Sakura fica ofendida com o sujeitinho arrogante e ele ainda tem a cara de pau de oferecer um desconto caso ela queira fazer a cirurgia na clínica dele.
Sakura não quer vê-lo nunca mais na vida, ela tem motivos de sobra, não? Mas um acaso do destino faz com que eles se encontrem. Ele tem uma filial de sua clínica perto da casa da jovem e ele a vê sentada em um restaurante. Ela está relaxada vestindo o moletom que usa para trabalhar e fica morrendo de vergonha já que aquele sujeitinho pedante a está vendo tão desleixada. Para a surpresa de Sakura ele a pede em namoro o que ela prontamente responde não.
Outro acaso do destino – um dos pontos chatos da obra é que há desses acasos o tempo inteiro – faz que eles se encontrem novamente em um trem quando Sakura está voltando de uma viagem para Kyoto aonde ela foi colher material de pesquisa. Na volta ela foi até Osaka encontrar um grande amigo da época de colégio, mas ele agiu como um verdadeiro canalha, fazendo com que ela pagasse a conta e menosprezando seu trabalho, dizendo que era fácil demais, que ela era sortuda pois não tinha estresse nem colegas de trabalho incompetentes etc. Durante a viagem de volta Iku a consola, dizendo que ter um trabalho que ela ame não é errado e ela não deve se sentir culpada por isso.
Ele a pede em namoro pela segunda, e apesar de ambos se dizerem não estarem apaixonados, começam a namorar assim do nada.
É claro que a trama evolui e não fica só nisso, já que eles aprendem a gostar um do outro, mas não percebem quando se apaixonaram até ter o seu relacionamento posto à prova. Uma das coisas mais admiráveis no trabalho de Yoshizumi é que ela desenvolve muito bem as personagens coadjuvantes. A mercenária da Misono Kamijou é muito carismática e divertida e rouba a cena em todos os quadros em que aparece, ela é hilária! Confesso que fiquei desapontado nos comentários finais quando ela disse que não se inspirou em nenhuma mangaká conhecida para criar as personagens, afinal, havi pequenas esperanças de que a Misono fosse uma versão caricata da Ai Yazawa.
Nos outros mangás da Wataru Yoshizumi ela frequentemente fala sobre as suas amigas mangakás, a mais citada sem sombra de dúvidas é a Ai Yazawa, mas entre outras amigas próximas constam Miho Obana e Megumi Misuzawa que ainda não foram publicadas aqui no Brasil.
O ponto alto da trama certamente é a leveza, o despertar do romance, as piadinhas bem levinhas, a Misono Kamijou… Também tem seus lados negativos, as coincidências que acontecem o tempo todo são cansativas e dão uma sensação de artificial à trama.
O traço é competente, mas é chato o fato da autora não se dar ao trabalho de desenhar mais cenários, pois às vezes torna-se muito monótono aquele monte de fundos brancos ou com apenas retículas. Outra coisa chata é a “repetição de personagens”, o Sugioka é uma versão adulta do Ginta Suou de Marmalade Boy, o Iku Koreeda parece uma versão mais velha do Hiroki Tsujiai de Ultramaniac, assim como a Misono Kamijou parece uma versão mais velha da Ayu Tateishi co-protagonista de Ultramaniac. Cansa ver uma mangaká fazendo personagens tão parecidos um atrás do outro.
A edição está competente, muitas retículas foram refeitas e era difícil notar quais. Em compensação no mangá estava escrito Tankobon e no glossário estava escrito Tankoubon. Como as duas formas estão corretas a editora deveria ter sido mais atenta e utilizado apenas uma romanização. O que mais me incomodou foi a página 162: nela aparece a revista em que a Sakura Endou publica e não traduziram o nome dela, tampouco colocaram uma nota explicando que estava escrito Drop em katakana. Esse foi um erro grave, já que o leitor não é obrigado a ler katakana. Tomara que corrijam isso no próximo volume se voltar a aparecer o nome da revista, pode ser parte da “arte”, mas uma notinha era essencial ali. Fora isso chamo atenção para a fonte péssima que escolheram para o glossário: a letra J da fonte parece um F, a letra o I por sua vez parece um J, e o P parece um D. É um saco ter que ficar decifrando as letras o tempo todo, deveriam aposentar essa fonte, ela é enfeitada demais e dificulta a compreensão das palavras.
Fora essas bobagens o mangá está excelente, não posso dizer nada quanto ao novo acordo gramatical, mas não notei erros de grafia, o texto está fluido, não tem palavras estranhas, e está bem gostoso de ler, os honoríficos foram mantidos também. Nas parte de dentro da capa só há uma pequena ilustração colorida que veio na orelha do volume original com um comentário e o logo da série colorido.
A capa e a contra-capa são diferentes, há um pequeno resumo da história na contra-capa – e a ilustração dela é levemente diferente. Finalmente a Panini percebeu que colocar um resumo ajudaria a vender os mangás já que eles vêm lacrados. Aliás, ainda bem que eles vêm envoltos em plástico, já que isso ajuda a conservar o material dos maus tratos dos jornaleiros relaxados.
O mangá em si é muito legalzinho, mas como eu disse não é nenhuma revolução ou imperdível. Eu acharia estranho se alguém viesse dizer que este é o seu título preferido. Se você quer um shoujo para descontrair sem muito compromisso está mais do que recomendado, mas se você só pode comprar mangás em ocasiões especiais eu não diria que este é o seu título, há outros mais essenciais (a não ser é claro que você tenha um gosto especial por mangás levinhos). Spicy Pink é uma obra que pode e deve ser relida pois não se trata daqueles títulos descartáveis que você lê uma vez e nunca mais vai querer abrí-lo novamente.
Uma das coisas interessante foi que no final colocaram propagandas com resumos das obras da autora (inclusive de Spicy Pink, isso não tem sentido, não seria mais útil colocar proganda de PxP?). Uma ótima atitude pois quem pegar esse mangá para colecionar agora e curtir vai ter informações para correr atrás de Ultramaniac e Marmalade Boy (eu recomendo muito mesmo o Ultramaniac, já o Marmalade Boy eu definitivamente não recomendo, mas há quem goste).
O checklist no final do mangá é o de junho (a Panini é mesmo uma pândega!) e lá diz que o mangá é bimestral, mas o segundo volume estava programado para julho. Isso significa final de agosto a conclusão do título estará nas bancas da fase 1.
Título – Spicy Pink
Autora – Wataru Yoshizumi
Gênero – Romance (Josei)
Formato – 13,7 x 20cm, 202 Páginas
Duração – 2 Volumes (concluído)
Preço – R$9,90
Periodicidade – Bimestral
Gostei da resenha Kuroi…me convenceu a comprar, vou deixar pra comprar completo na Fest Comix!
Muito exagerado. Sem falar que ficou mal editado o texto. Tá muito confuso. Mantenha os parágrafos de forma temática, e não coloque assuntos diferentes entre eles.
E sinceramente, evite o uso da primeira pessoa (o Universo HQ é um bom exemplo para resenhas).
Spicy Pink é basicamente um shojo que saiu numa revista josei, provando como a linha que separa o demográfico é cada vez mais tênue.
A trama tem os mesmos clichês das historinhas de amor curtas do shojo mangá. E por causa disso tende a ser superestimado por aqui (“oh, é josei, é de adulto, então é bom”).
É bobo e superficial porém diverte. Eu pelo menos gosto do traço da autora, acho bem simpático. Mas não acho que seja bom, mas o fato de ser curto já poda todas as expectativas em torno da trama.
O ideal seria ter lançado os dois volumes em uma única edição e tentado uma publicidade para as leitoras de revistas como Capricho e Atrevida.
Eu gostei muuuito de Spicy Pink!
Não vejo a hora de sair o 2!
Ótima resenha, Kuroi!
Parabéns!
Concordo com você!
Ah, eu vi o vol 2 pra vender hoje!!!
Acredita que eu estava pensando hoje em ver se esse mangá levinho valia a pena?
Estou quase me convencendo, tem só dois volumes mesmo…
Um amigo comprou e falou super bem do manga, fiquei curiosa por isso ^^ E sobre esses encontros do destino, acho q não se deve menosprezar tanto assim, comigo ja aconteceu umas coincidencias muito bobas, bem tipico de mangá shoujo, e como diz o mago Clow: não existem coincidencias, apenas o inevitavel. :laughing:
Hm, o Kuroi apontou umas falhas da edição, acho que agora ninguem pode reclamar de favoritismo xD
Valeu Buga, eu sempre recomendo ler o scan do primeiro capítulo antes de decidir se vale ou não a pena levar o mangá para casa.
Acho díficil, tem nem 2 semanas que saiu. =/
Como eu disse, é uma diversão levinha, não é nenhuma revolução nem nada impedível.
Flávia, o problema é que são coincidências demaaaaais, uma ou outra eu aceito, o problema é quando o mangaká passa a depender das coincidências sempre.
As falhas da Panini foram leves, mas mesmo assim devem ser comentadas.
Se fosse dizer que tenho uma editora favorita com certeza seria a HQM, o trabalho que eles fizeram com Who Fighter foi fabuloso até onde eu li. xD
Moss eu discordo quanto a fundir as duas edições em uma, o tanko ficaria uma titica e quebraria fácil ou então soltaria as folhas como o Death Note #13. Sobre a publicidade em revistas como Todateen e Capricho eu concordo 100%, sempre falava sobre isso no orkut, o problema das editoras é não tentar divulgar os mangá spara o seu devido público. Mesmo assim não acho que seria o caso para Spicy Pink, mas sim para mangás maiores que realmente valham a pena investir em publicidade.
Não sei quanto a vocês, mas eu adoro o clima de novela das seis
ACABOU DE FUDER COM O MANGÁ KUROI.
PO, SE VOCE NUM GOSTOU BASTAVA DIZER ” NÃO GOSTEI”
MAS NÃO PRECISAVA OFENDER O MANGÁ ASSIM NÉ ?*
*novela das seis = putaria rulez** :wassat: :wassat: :wassat:
Claro que não, inca. Não tem coisa mais deliciosa que O Cravo e a Rosa, Cabocla também foi uma delícia, e tudo mais. XD
Enfim, Spicy Pink é tudo de bom!
E o Kuroi arrumou um hater, tudo quanto é coisa que ele escreve vem o dito cujo reclamar :O
[…] This post was mentioned on Twitter by Jbox, Henrique Takimoto and Kadu, Kadu. Kadu said: RT @jboxtw: Resenha: Spicy Pink Volume 1: Editora Panini: http://jbox.com.br/a15304 […]
Comprei esse título no final do mês passado… Surpreso por ver a review aqui… :laughing:
Sinceramente, assim como as da Allena, essa review está muito exagerada… Não passa uma poeirinha aos olhos dos críticos ardorosos, não?
Inca, vc deve estar pensando em novela das sete, mas novela das sete é com os mangás da Mayumi Yokoyama (também gosto).
Leo, valeu pelo elogio.
Kevin, eu curti bastante esse título, me empolgou bastante, mas como eu disse, não é um clássico e está longe de revolucionar o mundo dos shoujo manga, é um mangá para ser lido para descontrair, não é um artigo de primeira necessidade.
será que capricho e atrevida anunciariam um produto concorrente? acho difícil…
Parabéns ao Kuroi por mais uma bela resenha
O Mangá me parece empolgante então talvez irei comprá-lo :wink:
se e o 3 manga dessa autora que e lançado acho que vale a pena dar uma conferida
Não gosto das obras dessa autora. Marmalade Boy, por exemplo, comprei o volume 1 e achei muito engraçado e divertido. Então resolvi comprar o resto tudo de uma vez no evento da Comix. ME FUDI. Nunca li coisa mais chata.
Resolvi então dar uma chance pra Ultramaniac. O 1º volume é ótimo, o 2º é ok, mas o resto é um completo pedaço de bosta.
Incrível como ela consegue fazer o começo da história ser tão interessante e depois descambar pra mais um shoujo genérico.
Vai saber, Vincent…
Valeu, Otaku Crazy.
Cham, eu amei Ultramaniac, o mangá inteiro, mas Marmalade Boy eu só li o final empurrando com a barriga mesmo.
Woooh, parece legal. O traço pelo menos é muito lindinho rs. Legal a review, agora falta fazer uma de Hiroshima-A cidade da calmaria ne Kuroi, tô em duvidas se vale á pena, to ficando cada vez mais pobre com esses lançamentos : /
legal, agora descubro que além de leitor, apreciador de quadrinhos, kuroi tambem é noveleiro XD.
e puts, a cada nova noticia que o kuroi posta tem algum conflito nos comentários XD
Esses shoujos de romance são tão… borings. .___.
E eu fico lendo garotas por aí dizendo que shonens são fracos e shoujos são fodas. O único shoujo realmente bom que eu li até hoje foi Nana, todos os outros foram dispensáveis…
Não entendo essas garotas, viu…
Roberta, com certeza eu comprarei Hiroshima – A cidade da calmaria, então é 100% de certeza que eu farei resenha para cá.
Vincent, faz uns 5 anos que eu não assisto nenhuma novela, mas sim, já me diverti muito com “O cravo e a rosa”, “chocolate com pimenta”, essas foram excelentes novelas IMHO, queria assistir Ti-ti-ti, mas não tenho mais saco de assistir todo dia. =/
Calvin, NANA era meu shoujo preferido, mas com os rumos atuais da trama…
Moss, o público de shoujo é diferente do público de Solanin, não acredito que Spicy Pink valha mais do que os 19,80R$ das duas edições, nem que o público estivesse disposto a pagar 30~40R$ em uma edição melhor, eu não pagaria. Formatos de luxo em minha opinião são reservadas a obras especiais, o citado Solanin por exemplo.
… Ele assisite novela… Estou decepcionada… Cloud demite ele!
Taí, você é que não gosta de Romance. Se seu gosto é diferente, curte mais uma porradaria, é SEU GOSTO, e por isso você não deve dizer que é entediante, diga que é aprenas sua opinião. O problema da maioria dos homens fãs de anime/mangá querem “chutar” tudo que não seja a praia deles [geralmente não gostam de romance] e falam que shoujo é ruim.
Fui eu que traduzi esse mangá, mas tb não acho que ele seja um primor de obra. Acho divertido e um bom passatempo (e o melhor, de curta duração. Já que estou cansada de ler títulos longos e eternos).
Não li todos os comentários por falta de tempo aqui, mas deixe-me ver…
Eu curto shoujos de romance, mas tudo depende do meu estado de espírito. Não é que eu só goste desse tipo de obra. Longe disso. Tanto que, atualmente, acho que estou lendo mais shounens.
Acho quetenho mais mangás shoujos em casa (não só os que eu traduzo que são maioria shoujo, mas tb os originais que compro), mas os que eu mais leio acho que são os shounens. Na verdade, acho que meus gostos e mesmo minhas coleções são bem variadas.
Como eu já disse, tudo depende do dia, do meu estado de espírito, do meu humor, etc…
Qunato a Spicy Pink… para ser sincera, no começo eu não tinha gostado (quando tinha comprado o original para ler). Mas quando comecei a traduzir, comecei a perceber coisas que não tinha percebido antes e comecei a me interessar mais.
“Eu acharia estranho se alguém viesse dizer que este é o seu título preferido.”
Eu imagino que se alguém realmente gostar desse mangá pode se sentir ofendido com esse tipo de comentário…
Eu também senti muita confusão ao ler essa review, as vezes se tornou repetitiva e e consequentemente demorada de se ler. Resumir alguns pontos e sugerir outros para aguçar a curiosidade do potencial leitor/consumidor poderia ter feio dessa resenha bem mais interessante.
Pxp,marmalade boy e ultra maniac sao otimos mandou bem Wataru Yoshizumi :laughing:
ainda vou ter todos os mangás dessa autora… =]
Não estou falando de público nesse caso.
Só usei um exemplo de marketing e produção…
-_-
e você acha que o marketing usado nos eua funcionaria aqui?
e que o publico alvo não afeta a questão de marqueting?
edição de luxo aqui só daria certo com titulos seinens de grande popularidade; como um Lobo Solitário; já que seu publico alvo é do tipo indepentende financeiramente (diferente do publico adolescente feminino que depende de dinheiro dos pais) e que compra um ou outro título; aí sim um mangá em qualidade livro por 30 a 40 reais poderia vender.
para o publico em geral R$ 9,90 já está caro, imagine algo em torno de 16,90 a 19,90?
Acha pérola?
atrevida é da editora escala; capricho é da Editora Abril, a editora panini é concorrente das duas editoras citadas; nem a abril nem a escala aceitaria fazer propaganda da panini em suas revistas periodicas, ainda mais de outro tipo de revista tambem voltada para o publico feminino.
“Aliás, ainda bem que eles vêm envoltos em plástico, já que isso ajuda a conservar o material dos maus tratos dos jornaleiros relaxados.”
Nunca falta espaço pra cutucar a JBC, né Kuroi? :tongue:
O mangá é legalzinho, leve e divertido. Assim como todo mangá feminino deve ser. Não curto shoujos ou joseis longos, são sempre chatos e repetitivos. Então nada melhor que um mangá feminino de apenas dois volumes.
Não é isso, sério, não é mesmo, eu até curto um romance, o problema é que os romances de shoujos sempre são muita enrolação, aquela água com áçucar do caramba, eu não suporto. X_X
Mas eu concordo COMPLETAMENTE com o Kuroi, o plástico faz muita falta. =/
Que bom que o Calvin já respondeu por mim. Vai dizer que é legal ver os mangás todos arregaçados que chegam na fase 2? Eu estive na Bahia uns dois anos atrás e fiquei pasmo com o estado que chegam os mangás, jornaleiros são relaxados demais, não são só os mangás da JBC que ficam em petição de miséria, já viu a Turma da Mônica Jovem como ficava, já viu como ficam os comics de heróis? Eu tenho que comprar a Revista Vertigo no dia que chega senão fica em um estado lastimável.
Fora que eu acho nojento imaginar que já teve um sujeitinho folheando algo que eu vou levar para casa e muitas vezes leio deitado na minha cama antes de dormir, fora que os filões de banca esgarçam os coitados.
Clavin, você deve lembrar que nem todo mangá é feito pensado em você, tem shoujo que é feito para garotas de 12 anos, esse em particular é um josei, mas a autora não mudou em nada o estilo dela.
Já tinha lido Spicy Pink faz tempo =D, comprei pra ter na coleção…
adoro os mangás da wataru yoshizumi… são bobinhos e talz mas dá pra se divertir bastante *-* Não dá pra falar q tem um super enredo e talz… mas poxa, são 2 volumes. e acho que a wataru fez direitinho esses 2 volumes =). Depois de Ultra Maniac, Spicy Pink é a obra que mais gosto dela.
essa resenha já tem 2 dias e não tem nenhuma pancadaria nos coments?
saudades da Allena…
mas nem a new pop nem a conrad colocam em plasticos, ou seja, não é uma cutucada apenas à jbc.
bom, Sogeking, a Allena já pediu pro Kuroi ser demitido pq assiste novela (bárbaro :laughing: ), já tá aí um indicio de pancadaria interna :tongue: :tongue:
qto ao mangá, sinceramente eu sempre preferi um shounen (ultimamente não :sad:), ou seinen, mas não abro mão desses Josei´s ou quem sabe, de um shoujo, digamos, “bobinho”. É como a Karen falou, depende do humor. A propósito parabéns pelo trabalho :wink:
Parabéns ao Kuroi pela resenha, quem sabe eu acabe comprando esse mangá. Não tava com muita vontade (culpa de marmalade boy :angry: ), mas quem sabe…
Volta Allena!
A Newpop e a Conrad fizeram a lição de casa e estão colocando plástico sim.
mas varios hqs da panini não vem embalado então não e uma indireta :wassat:
Mas não estamos falando de HQ’s, amicow.
E o próprio Kuroi de certa forma já deixou a entender que é indireta para JBC. Porém o argumento da Fase 2 é até válido.
Eu não ligo se vem com plástico ou não, porque sempre compro como Fase 1 e os mangás estão em sua maioria intactos. Porém sem plástico eu consigo selecionar o mangá que tem menos páginas “enrugadas” ou até mesmo ver se não existe problema de impressão.
Pegar mangás da Panini com borrões ou páginas com falha de impressão é um saco, porque depois você tem o trabalho de ir na banca trocar, já que o lacre impede de visualizar isso na hora da compra. Já os da JBC sem plástico, eu evito esse tipo de problema.
E o Kuroi já disse que vai nas bancas e abre os lacres pra escolher, ou seja, prejudica quem for comprar depois dele, se ele abrir e não comprar. Quem curte os mangás lacrados acaba prejudicado com esse tipo de atitude.
Outro ponto, é de um possível leitor poder folhear o mangá na banca pra saber do que se trata e levar pra casa. Nisso a JBC é mais inteligente!
Então, por esse tipo de coisa, é melhor vir sem plástico.
Ryo Hazuki, o seu argumento é até válido, mas tem também o outro lado da história, pois com um mangá sem o plástico o risco dele ser danificado durante o transporte ou pelo próprio jornaleiro é muito grande, já cansie de ver mangás da JBC amassados, com páginas rasgadas, com a capa manchada, dentre outros problemas.
Ryo, isso é puro egoismo da sua parte, o pessoal da fase 2 tem tanto direito de comprar mangás com qualidade decente quanto nós da fase 1. E abrir os plásticos para verificar se eles estão ok é MEU DIREITO COMO CONSUMIDOR, se aparece um mangá com borrões a cada 2 meses é muito (e só pra esclarecer eu estou colecionando 27 títulos entre mensais, bimestrais e paralisados – descontando so da Conrad).
Boa resenha Kuroi! Talvez eu compre Spicy Pink, quando já estiver completo (ás vezes tem 20% de desconto em algumas lojas da Liberdade).
E sobre os plásticos, concordo que eles servem para proteger o manga, por isso, também acho que issodeveria ser adotado pela Jbc. Ryo, seu comentário foi realmente egoísta! E realmente e um direito do consumidor verificar se o produto está em boa qualidade! E se Kuroi abre o plástico e não compra quer dizer que o mangá estava danificado, ou seja, ninguém iria querer comprar esse mangá, estando com plástico ou não!
mas não estou falando de mangas, mas sim da editora que não trabalha
iqual em todos os seus trabalhos e isso que quero dizer que não adiantar
fala bem so de uma parte do trabalho editora,que não e unanime. :wassat:
Kuroi, é óbvio que não são feitos pensando em mim :tongue:
Só que vira e mexe por aí, eu vejo várias, e to falando sério, várias garotas falando que shonen é ruim, seinen é péssimo lixo e que só shoujo que é bom. Acho isso, sei lá, estranho…
Realmente quem julga um produto pelo demográfico é muito tapado. Óbvio que existem as preferências, eu mesmo tenho 98% dos meus mangás sendo shonen e seinen, o resto é shoujo.
Vez ou outra curto uns shoujos levinhos, pra sair do esquema “ação” dos mangás masculinos.
O que você quer dizer com isso? ò-ó
Não mto a acrescentar, só colocando q eu tb gostei e reli várias vezes! Quero ver logo o volume 2! o/
Só pq eu elogiei o volume 1 no volume 2 veio com “mal humor” e outros errinhos idiotas. A gente não merece!
[…] 8 volumes. – Slayers (shounen), 17 volumes pequenos. – Spice Pinky (josei), 2 volumes. Resenha. – Sunadokei (shoujo), 10 volumes. – O Tigre e o Dragão (manhua), 11 volumes. – […]