Já que o Leo Kitsune decidiu fazer uma resenha de Summer Wars mais voltada ao roteiro, irei me dar ao luxo de centrar-me nas características da versão brasileira entre outros dados que considero relevantes. Acho muito importante julgar não só a qualidade japonesa, mas como a brasileira (afinal é a que consumimos diretamente). Diga-se de passagem isso é um complemento à resenha anterior, não uma substituição, afinal, cada um tem sua visão acerca de determinados assuntos e é importante que todas sejam expostas.
Summer Wars foi publicado na revista Young Ace, da Kadokawa Shoten, de 7/2009 até 6/2010, rendendo 3 volumes com 13 capítulos. É um mangá sem muito destaque no mundo, tendo sindo licenciado só em Taiwan (chinês) e, agora, no Brasil. Mas esse título não foi tão mal no Japão, o volume 2 chegou a ser o 12º colocado no mês de fevereiro de 2010, com aproximadamente 53 mil cópias vendidas.
Além desse, existe outra versão em mangá chamada “Summer Wars: King Kazma vs Queen Ozu” (às vezes escrito como Kazuma, uma tradução incorreta) de Ueda Yumehito (por algum motivo desconhecido, alguns sites dizem que a autoria é de Tanigawa Nagaru, mas essa informação não procede). Este é de 9/2009, possui dois volumes e ainda está incompleto, tendo sido lançado mensalmente na Comp Ace. Desde meados de 2010 a história está parada, não sei informar se é cancelamento ou se é devido a alguma doença ou algo do gênero. Aparentemente esta versão é mais em cima das batalhas entre os avatares, em especial (e como indica o título) a rixa entre o King Kazma e a Queen Ozu. Pelo que li vários personagens inéditos aparecem nesse mangá e é uma história alternativa baseado no mundo e no Kazuma do filme.
Além do filme (lançado em 8/2009) e dos dois mangás, existem 3 light novels escritas por 3 autores diferentes em datas diferentes, com um volume cada. Há também um guidebook “Summer Day Memory” (em 7/2009) e uma antologia de pequenas histórias de vários autores, chamada simplesmente de “Summer Wars Koushiki Comic Antology” (em 7/2010), ambos de volume único. É claro que existe o OST (Original Sound Track) do filme também.
Mas falemos da versão que está sendo publicada por aqui pela JBC. Iqura Sugimoto é uma moça, caso não tenha ficado muito claro, o que deu uma carinha meio shoujo nos traços. Ela foi a responsável pelo desenho/arte e adaptação do roteiro original de Mamoru Hosoda e o character design (desenho dos personagens) é de Yoshiyuki Sadamoto.
A Iqura Sugimoto (ou Ikura) nasceu em 17 de agosto em Hokkaido, Japão. Possui um pseudônimo chamado Kuon Mao, que usa para desenhar especialmente Boy’s Love (yaoi). Já produziu obras Shounen, Seinen e Josei. Esta autora não tem nenhuma obra de destaque ou conhecida, embora seus trabalhos vendam relativamente bem. Tem um pouco mais de 10 anos de experiência no mercado de mangás.
Embora o mangá seja chamado de “Seinen” é um seinen muito superficial, para jovens adultos. Inclusive é lançado na Young Ace que possui tanto obras Shounen quanto Seinen. Eu chamaria de um Seinen com um pé no shounen. Em todo caso, a obra mistura a ação, com a comédia e uma pitada de romance e mistério, mas sem ecchi/fanservice nenhum. O mangá mostra de uma maneira futurista a interação das pessoas com os meios de comunicação e sites de relacionamento. Se quiser ler mais sobre roteiro e etc dá um pulo na resenha do Leo.
Os traços, como dito, lembram um pouco os shoujos, mas é bem mais simples e simpático. É muito clara a diferença de idade entre os personagens, sendo muito bem feitas as feições. Há o cuidado com o cenário e os detalhes de fundo, algumas das cenas são realmente bonitas e caprichadas. Cheguei a pensar que devido a esse capricho ela reutilizasse os mesmos cenários (mangaká adora fazer isso para poupar tempo), mas me surpreendi ao constatar que todos os cenários tem diferenças entre si e ângulos diferentes, é realmente admirável. Nas cenas que envolvem o computador foram usadas fotos misturadas com o desenho da autora. E às vezes tem umas imagens que parecem terem sido feitas em 3D, provavelmente tiradas do filme, embora sejam super escassas neste primeiro volume.
Na versão da JBC, existe algumas placas, letreiros e sinais no plano de fundo não traduzidos, alguns difíceis de ver/ler, outros bem escancarados na cena; alguns em japonês, outros em inglês e francês. Diria, também, que para entender 100% das partes envolvendo o computador e tal, você tem que ser no mínimo familiarizado com algum jogo online, sistema computacional em inglês ou algo assim porque ficou tudo em inglês; como Incoming, Log Out, Caution, Danger, Sub, Pass, ID, K.O., Error, Avatar etc.
Existe o corte das páginas também, que come as bordas, cerca de 2 a 3 milímetros por margem. A capa é a mesma da versão japonesa, a diferença é que a de fundo tem aquela tarja preta com dados, não há resuminho do conteúdo. A fonte do título é a mesma presente no original, com o nome em katakana embaixo. Existe uma sobra da lombada de 1mm ou menos em ambas as capas. As 4 páginas coloridas não existem na versão da JBC, nem as orelhas ou conteúdo destas. Diga-se de passagem as orelhas de Summer Wars são lindas, super coloridas e com palavras da autora, que não foram incluídas no mangá (como dito).
O tipo de papel é o mesmo de sempre, pelo mesmo preço de sempre (10,90). A versão da JBC está um pouco mais escura que a japonesa, mas não vi nenhuma página que tenha ficado tão escuro ao ponto de “apagar” detalhes. São em média 200 páginas por volumes e tem um tamanho maiorzinho de 13,5cm por 20,5cm (maior em relação aos da Panini, que cada vez vêm menores). Algumas das páginas do meu volume estavam com manchas de tinta, aparentemente o volume está bem coladinho (dei uma forçada e o troço aguentou), não existe glossários ou extras da editora, tirando propagandas (4 páginas). No meu volume a lombada estava com restos de cola em ambas as pontas, mas uma raspadinha com a unha deu um jeito, embora tenha ficado umas manchinhas.
Por incrível que pareça algumas recontruções estão até boas, mas outras estão muito ruins, como a página dupla do capítulo 3 (que tá nojentíssimo) e as manchas e buracos brancos na página dupla do capítulo 1. Além de várias outras que têm problemas de “tom” e degradês que destacam as reconstruções; algumas óbvias, outras requerem um olhar atento. Na página 28, inclusive, há um pedaço (uma perninha) de um dos kanjis no cartaz em que há o final da sigla OWN, além de uma reconstrução muito mal-feita onde foi apagado a fala, mas o pedaço do desenho nem foi refeito, apenas tacaram de qualquer jeito o padrão de fundo.
Os balões com risadas, latido, onomatopeias e tal não foram editados e, sim, legendados. As onomatopeias também foram legendadas, apesar de alguns risos e coisas assim terem sido editados. Achei apenas um grupo de onomatopeias não traduzidas no final do volume. As fontes originais foram parcialmente respeitadas, algumas só ignoradas (nem negritinho ou algo assim a coitada recebeu).
A versão da JBC está 100% no “novo” português [não é como outras editoras que propagandeam que estão, mas seguem as regras parcialmente… Né, Panini?]. Foi traduzido do japonês. Aparentemente sem nenhuma gíria dos anos 90 ou erros de tradução, tirando erros de hifenização, um mesmo erro que a JBC continua repetindo incessantemente. Para quem não lembra, me refiro a sílaba japonesa “tsu” que a JBC insiste em cortar pela metade (t-su), quando essa sílaba é um som apenas; a hifenização de tsu é semelhante a hifenizar lha, nya, ran, the, cho, sha. Em geral não foi usado honoríficos, tirando uma exceção no finalzinho que ele usa “sugimoto-sensei”. Existe uma inconstante também, às vezes a JBC usa King outras traduz para Rei.
Existem falas muito mal centralizadas, outras mais suaves. Há quadrinhos na página 60 que não foram traduzidos, apenas apagados, eram pedaços dos nomes dos familiares. Embora esses quadrinhos estivessem apenas parcialmente legíveis, os nomes e essa árvore genealógica podem ser facilmente encontrados na internet e no filme, assim não é desculpa simplesmente apagar e fingir que não existe. Na página 77 havia texto nas 4 abas, alguns foram realocados e outros foram só apagados.
Na página 80 e em quase todas as conversas dos celulares, as falas se sobrepõem (fica umas sobre as outras), o que é um descuido. Na 137 os e-mails também ficaram confusos e mal colocados na tela. As datas nos aparelhos não foram editadas, tendo ficado no padrão japonês (ano-mês-dia).
Nas conversas entre celular também foi mantido uns smiles/emoticons japoneses e manias japonesas que desconheço (um quilo de w), acho que não custava nada a JBC adaptar e traduzir para meros mortais o que diabos é aqueles Ws, também não sei se todo mundo aí consegue entender o emoticons japoneses. Depois de uma pesquisa (e leitura de muita porcaria), descobri que como em japonês o verbo gargalhar é warau, logo eles repetem o W para demonstrar risada. Ou seja um W seria algo como “haha” e vários seriam os “hauahuauhahua” [Custa adaptar para um hahaha ou kkkkk? Nãããão, vamos deixar ininteligível e de forma que o leitor tenha que se virar para descobrir algo tão específico de uma cultura numa língua que ele não conhece, não é como se ele pagasse para JBC traduzir coisas…].
Antes de alguém falar de “parcialidade”, fui super imparcial aqui (tirando meus comentariozinhos nos colchetes), apenas listei os erros e características que podem ser encontrados na versão da JBC, só apresentando-as para o público leitor. Se é uma coisa boa ou ruim, cabe a você leitor decidir.
Por último gostaria de comentar algumas coisas que EU ACHEI muito engraçadas ou esquisitas. É curioso como diversos sons viram “bzz bzz” para a JBC. Som de cigarra (min min) vira “bzz bzz”, eu vejo mais um cri cri; som de estalar com a boca (tsc tsc) ou de vaia/irritado (boh boh) vira bzz bzz; som de conversa e o de sussurro (que no Japão são distintos) viram bzz bzz. Me parece que bzz bzz virou um som genérico para a JBC.
Achei algumas coisas mal adaptados também, por exemplo: o “piscar” que foi posto como “path”, não consigo assimilar essa “tradução”. Ou então o som de passarinho (chi chi chi) virou tih tih tih; não sei se dava para sacar naquela página 86 que são passarinhos com a tradução da JBC. Acho que é consenso nacional que passarinho faz piu piu, não tih tih.
Também, a JBC não decide se vai usar “Tac tac” ou “Gath” para som de teclar, também traduziu como “tac” o som do click do mouse e do teclado (que convenhamos é muito diferente um do outro). Vi também que a risada do tiozinho que é “shi shi shi” uma hora sem motivo nenhum foi traduzido como “hi hi hi”, sendo que no resto todo é “shi shi shi” na própria versão da JBC. Isso acontece muito nesse volume, a JBC não adota um padrão, coisas idênticas têm traduções diferentes em diferentes partes do mangá.
Outra coisa que notei nesse volume (que me alegrou) foi as reticências. Não existe exatamente leis de pontuação na internet, apenas o velho “pontuação deve ser após a palavra, sem espaçamento, nunca antes”, com a exceção das aspas, parênteses e semelhantes que “devem ser unidos ao primeiro e último caractere do alvo da pontuação”. Por isso sempre acho estranho quem escreve com a reticência em início de frase unida a palavra (…Blablabla). A JBC tem espaçado (… Blablabla), o que muito me agrada (XD)! Não sei dizer se está errado ou não escrever unido, mas o mais correto é separadinho. Parabéns, JBC!
Em geral os erros da JBC não interferem no entendimento do mangá, mas dificulta o entendimento de alguns pedaços (como todos que envolvem termos em inglês, coisas não traduzidas ou aqueles Ws). Fora isso visualmente a versão da JBC é feia e desagradável (más reconstruções, papel ruim etc.). Em termos de qualidade da obra (feitas pelos autores) eu diria que é bom e interessante de se ler; em termos da qualidade do serviço da JBC está muita a desejar, embora os erros em geral não impeçam o leitor de entender a história.
Mas, enfim, é isso aí, não deixe de ler a resenha do Leo Kitsune.
Já prevejo alguns tipos de comentários:
1.”Isso é tudo frescura.” – Não, meu caro, são características e erros, se são relevantes ou não, na SUA opinião, é outra história. Diga-se de passagem você é livre para nos contar a sua opinião.
2.”Todo mangá tem erro.” – E você gosta disso? Acha isso legal? Sabe o IDEAL é que não tenha erros, afinal, se PAGA por isso. As japonesas não tem erro, quando tem as editoras fazem novas edições corrigidas; isso se chama respeito pelo consumidor. Por que na nossa é permitido errar?
3.”Você deveria ser imparcial.” – Não, não deveria, isso aqui é um texto descritivo e crítico. Acho que para qualquer brasileiro escolarizado é possível perceber onde são “fatos” e onde é minha “opinião”. Caso não fique claro ou tenha dúvida, pergunte.
4.”Você exagera.” ou “Você é perfeccionista demais.” – Tenho alergia a gastar meu dinheiro com porcaria. Pedir o perfeito de uma editora é nada mais que direito. Pelo código do consumidor, como consumidora, tenho o direito de adquirir um produto sem vícios, defeitos ou que é inferior ao que foi divulgado. O código do consumidor também assegura que é dever da empresa oferecer um serviço ou produto de qualidade. Isso significa que a JBC é obrigada a fornecer um serviço (a tradução de mangás) e um produto final de qualidade. O fato de haver erros me dá, por lei, o direito de reaver meu dinheiro e exigir mudanças e correções. Erro não é normal, erro não é aceitável e é desrespeito com o cliente. Erro é erro, seja ele complexo, simples, por ignorância ou deslize. Tenha mais respeito por si mesmo e pelo seu dinheiro e exija das empresas o melhor do melhor, você merece!
5.”Você só fala isso porque odeia a JBC.” – Para falar a verdade, odeio todas. Acho todas abaixo da média em quesito de qualidade. A diferença é que a JBC é revoltantemente pior que a maioria que já é ruim. E, sinceramente, todo leitor devia ser inimigo das editoras, porque te garanto ela não é sua amiga, ela não faz nada “com amor e carinho” (como uma trabalhadora da JBC alegou), ela só quer sugar todo o seu dinheirinho, centavo por centavo.
6.”Se quer algo perfeito se mude pro Japão.” – Isso quer dizer que brasileiro é incapaz de fazer as coisas bem-feitas? É uma deficiência genética-social?
Aos que irão comprar, boa leitura, espero que os defeitos da JBC não estraguem seu entretenimento.
Título: Summer Wars
Autores: Mamoru Hosoda, Iqura Sugimoto (mangá)
Formato: 13,5 × 20,5, cerca de 200 páginas
Duração: 3 volumes
Periodicidade: Mensal
Preço: R$10,90
Demográfico: Seinen
Gênero: Romance, Ficção Científica
Resenha perfeita como sempre! Haja saco pra fazer algo assim. Parabéns. XD
Enquanto não melhorarem essa qualidade bizonha, eu não compro mais edições brasileiras. Prefiro gastar 5~7 reais a mais e comprar edições americanas, que pelo menos tem um papel com qualidade infinitamente superior.
Adorei isso que vc escreveu! XD
Concordo com você, empresa que não sabe trabalhar distribuindo qualidade tem que queimar no fogo do inferno,( sou revoltado com a Focus Filmes ).
É simples meus caros, acharam uma mina de ouro, é facil ganhar dinheiro com isso. Não é só as editoras mas quem organiza eventos, vendem materiais de fansubers e outros. Não acho que isso vá mudar, se coisas mais importantes ou que atraem o público não mudam imagine mangás, dvds e eventos…
Quanto a resenha para quem curte questões técnicas é um prato cheio. Para mim que curto apenas a história esses dados não interferem na minha opinião
Curti muito a previsão dos comentários xDD
Allena, querida… curiosidade: você compra os mangás japoneses? É que você puxa umas informações que po! @_@
Enfim, como eu suspeitava, mais um mangá cagado da JBC. Se essa editora fosse aqui no Rio, iria lá mostrar como se reconstrõe cenas. E olha que eles trabalham com material preto e branco, que é mais fácil! Imagina se eles se atrevem a pegar uma HQ da Image ou da Marvel mesmo..:tongue:
Compro alguns, mas fora isso eu uso ferramentas ilegais e imorais da sociedade japonesa vulgarmente conhececidos como p2p (mirror, share, perfect blue, torrents) para conseguir os mangás em japonês, chinês ou coreano. Fora uma lista enorme de sites que tem raws a um clique de distância. Isso é ilegal e dá prisão, não me dedurem! lol
Ótimo filme. =D
Ou eu estou por fora e realmente lançaram algum p2p à la perfect dark e chamaram de perfect blue? xDArgh, me confundi mesmo… Faço isso o tempo todo u.u” Eu não uso o PD em especial, peço para uma amiga que usa baixar se preciso xD
bom cada um tem a sua opiniao!!!
comprei o manga e gostei pra caramba e nada do foi falado nessa resenha, me incomodou no manga, afinal eu acho que muita coisa ai é frescura, se não gosta não compre, mas essa é minha opiniao.
afinal o minimo que se espera de uma resenha é que ela seja imparcial, pois pode influenciar a opinião de muita gente.
Finalmente minha net voltou a funcionar. E eu vi esta resenha. Na verdade, eu costumo ver tudo quanto é coisa que encontro falando, principalmente, sobre minhas traduções.
Como eu já disse várias vezes, não sou perfeita e há muitas coisas que eu mesma só percebo depois que alguém comenta. Alguns podem ser erros meus, às vezes é erro as peeeoas que editam depois e outras, nem erros são, mas sim, alguém que viu em algum lugar de forma diferente e achou que aquele é o correto.
Bom, vou apontar só algumas coisas que eu me lembro e conferi com a minha tradução (não dá para eu comparar com a edição da JBC pq ainda não peguei meu reparte na editora).
– Placas: Eu traduzi todas (todas mesmo) que consegui ler e que estavam em japonês. Eu fiquei em dúvida se devia ou não traduzir coisas de outras línguas. Por fim, teve coisas que traduzi e outras que não. Umas estavam cortadas, outras não davam para ler, etc…
– King/Rei: Eu entendo “King Kazma” como sendo o nome do avatar criado pelo personagem. Mas há momentos em que, na net, os personagem falam realmente “ouja” ou “ou” que significa REI. No caso, pela minha tradução, teve apenas uma página e foram apenas 2 vezes em que foi usado o termo “REI” e foi de forma correta, pois não era referência ao nome do avatar, mas sim ao fato de considerarem-no um REI.
– Árvore genealógica: Essa parte eu já imaginava que fossem fazer isso. Ainda não vi como ficou, mas eu tinha traduzido tudo, até as partes que não dava mesmo para ler. Eu fui procurar na internet e achei os nomes e a profissão de todos que estavam lá naquela página. Mas acho que seria difícil de editar e deixaram (realmente seria, pois eu vi o tanto de coisa que escrevi na tradução e tinhacerteza de que não caberia ali de jeito nenhum).
– Papel pág. 77 (não sei se é essa pág. mesmo): Acho que é sobre isso que vc está falando, mas para ter certeza… é sobre aquele papel com as regras do jogo “Koi Koi”? Se for, o que aconteceu é o seguinte…
Na primeira dobra (à direita) tem coisa escrita sim, mas não dá para traduzir aquilo de jeito nenhum. O que vem no espaço ao lado é uma continuação do texto da direita e que eu traduzi e no meio disso começava a explicação do jogo “Koi Koi” que continua pelas próximas páginas, tendo só uma linha na última página. Só que como a escrita japonesa é de cima para baixo e da direita para a esquerda, é normal que reformulem a diagramação dessas páginas.
– Tradução de textos de celular: Bem, eu realmente, só traduzi os textos. Não coloquei nada quanto às datas. Em outros lugares até me lembrei desse detalhe, mas nesses textos do celular eu deixei passar. E não vi como ficou, se ficaram encavalados, ou sei lá. Só sei que no original eles estão como num chat, separados apenas por um risco.
– Onomatopéias: Meu tormento…. Admito. Sou uma negação quanto a isso. Mas tem umas coisas que eu tenho que dizer. Eu traduzi os risos do avatar do Kenji como “hi, hi, hi” (na leitura japonesa seria shi, shi, shi. eu pensei em deixar assim, mas achei meio estranho e mudei). O que deve ter acontecido é que mudaram o que eu traduzi, mas esqueceram de mudar um balão.
Sei que preciso estudar mais essa parte de onomatopéias. Ler mais coisas nacionais (uma coisa que eu dificilmente faço). Quanto ao BZZ… Normalmente eu utilizo para sussurros. Eu até estou procurando alguma fonte de referência para estudar as onomatopéias. Como não estou acostumada a ler coisas nacionais, tem vezes que eu esqueço de “traduzir” e acabo colocando como é lido mesmo no japonês. E isso pode fazer com que apareçam essas diferenças na tradução de um mesmo tipo de onomatopéia (ex.: pessoa digitando. Agora eu costumo colocar tudo como TAC, TAC. Mas TALVEZ eu tenha deixado alguma coisa passar com a leitura da onomatopéia em japonês).
– Pontuação: Eu costumo fazer isso mesmo. “… Blablabla” e “Blablabla…”. O único caso que eu ainda fico em dúvida é quando utilizo as “áspas”. No final, o ponto deve vir depois das áspas? Ou antes? Ou depende do caso? E no começo? E nesse caso aí que coloquei aí em cima? Está certo o que eu fiz (…”. )?
Bom, pelo que eu me lembre, são esses pontos que eu queria comentar. Talvez tenha mais alguma coisa, mas isso é o que eu me lembro no momento.
Lucas, resenhas são textos opinativos, logo parciais. Não existe “o mínimo que se pode esperar de uma resenha é ser imparcial”.
Olá Karen, espero que entenda que as críticas são para o produto final, não necessariamente para o seu trabalho.
Mas, bem, vou enumerar e comentar, ok?
1. As placas, várias placas em japonês estavam sem tradução, se você traduziu o editor não colocou no mangá. Eu até entendo que não se traduza coisas em chinês, francês, alemão e coisas assim. Mas inglês e japonês, principalmente em mangá e animê, se misturam muito, é importante traduzir. Mas veja, não acho que é trabalho do TRADUTOR DE JAPONÊS, traduzi-las, mas a editora ter o cuidado de pedir a um tradutor de inglês que traduza os poucos pedaços em inglês.
2. Creio que nesse ponto teria-se que perguntar ao autor qual a intenção dele. Admito que não chequei o japonês para ver isso. Então sua justificativa e tradução é válida.
3. De novo, mesmo que você tenha traduzido, a JBC não pôs no mangá.
4. Sim, é a página daquele jogo estranho. Eu acho muito estranho que a editora apague uma coisa ilegível. Quer dizer, porque apagar? Se é ilegível em japonês, dá para fazer algo parecido em português. Pôr várias palavras e pedaços delas dando a impressão de que há algo escrito. Mas só apagar e fingir que não existe?
5. Eu sou contra quem adapta pela metade, já vi muito quadrinho que deixa a data em inglês, isso é super complicado de entender. Japonês é mais intuitivo, ainda sim não é o padrão adotado nacionalmente, logo severia ser editado.
6. Onomatopeia é um tormento para todos te garanto, o melhor jeito de aprender é comprar aqueles livros e jogos para criança que visam isso. Eu tinha quando menina uns cartões onde tinha o animal ou coisa desenhado e o nome da coisa e o som em 10 línguas. Muito didático… Mas acho que era italiano…
A parte da onomatopeia, foi só comentários mesmo, achei curioso. Mas tentar manter um padrão é uma boa ideia. De novo, se você mudou, se alguém mudou, ou seja lá oq ue aconteceu, fizeram pela metade, deviam ter mais cuidado.
7. Aspas, parênteses, colchetes e coisas assim não tem exatamente uma regra. Mas digamos que você escreve: Ele me disse que iria “pensar”. Você tá dando enfase na palavra apenas, que foi isso que o cara disse. Mas num “quote” comprido a pontuação pode estar dentro do citado, por exemplo: A karen Kazumi disse que costuma “colocar tudo como TAC, TAC. Mas TALVEZ (…) tenha deixado alguma coisa passar”. Basicamente se o ponto finaliza a oração, ele deve vir no final de tudo. Mas se ele é parte integrante do que foi citado ele fica apra dentro.
Algo como: Karen – “Eu costumo fazer isso mesmo.”; o ponto faz parte da citação, logo é dentro. Não sei se fez sentido. xD
Em todo caso, obrigada pelos seus comentários Karen.
Bem, eu acho que uma resenha não é, nunca foi e nem nunca será parcial. E não digo que isso seja errado. Cada um tem a sua opinião e acho até que essa resenha (desculpe, mas não tive tempo e nem paciência para ler tudo, mas até onde li…) está muito boa.
Há críticas, sim. Mas tudo em cima de fatos confirmados e vistos no mangá (não posso dar certeza, pois ainda não o tenho em mãos, mas…), como ela postou. O que eu vi que ela fez em sua resenha eu considero algo normal.
Indicar um fato real e depois colocar sua opinião a respeito disso. Como eu já disse, sou tradutora, não sou perfeita (estou muito longe disso) e acho legal ver opiniões dos outros com relação aos trabalhos publicados. Umas coisas eu acho exagero, não nego, mas há coisas que eu posso não ter percebido, posso ter deixado passar algo que alguém tenha notado.
Não fico chateada e nem com raiva das críticas dela. Não foram ofencivas e constataram fatos (lógico que eu prestei mais atenção nas partes que me diziam respeito, não li com atenção as demais falando da edição em si). Mas eu, por mim, não tenho o que reclamar. Apenas pontuei algumas coisas no meu post anterior para explicar algumas coisas, me justificar e até apontar problemas da minha parte.
Sim, é um saco adquirir um produto e o mesmo estar repleto de erros que poderiam ser evitados e corrigidos, todos frutos de descuido da editora e da equipe responsável.
Mas quanto à resenha, você teclou a mesma tecla do início ao fim: Os erros técnicos. Poderia ter se aprofundado mais na história em si (tá, eu sei que o Leo Kitsune ficou encarregado pela parte do roteiro), pois ainda há muita coisa a ser analisado no mundo de Summer Wars.
Toda a crítica ao sistema de comunicação atual, o alerta do uso excessivo desses sistemas, os problemas que viriam à causar com o decorrer da evolução tecnológica… Seriam coisas interessantes, que poderiam ser comentadas e chamariam mais atenção pro mundo de Summer Wars.
Coisas desse tipo, que citei logo acima, são vistas também em Digimon (curiosamente, o diretor de SM foi o mesmo de um dos filmes de Digimon, Bokura no War Game, mas isso não vem ao caso).
No mais, gostei da resenha. Pude perceber a forma que os mangás são tratados no nosso território (como lixo, infelizmente), e os erros do primeiro volume, dessa forma, já estarei preparado e não me espantarei ao adquirí-lo.
Esperando anciosamente seu próximo artigo, Allena.
=P
Eu notei isso de uns tempos pra cá e fiquei na dúvida de qual seria a maneira correta de se usar as reticências ao se continuar uma frase.
No meu caso, eu sempre colocava as reticências juntas mas fiquei com a pulga atrás da orelha quando comecei a ver as reticências separadas.
E como nunca levei as aulas de português a sério, não tinha a menor ideia de qual era a maneira correta. =P
—
Aproveitando que a Karen Kazumi está lendo por aqui, gostaria de parabenizá-la pelo ótimo trabalho que ela geralmente tem feito nas traduções, que juntamente com as da Drik Sada, são as que mais me agradam por serem naturais e fluírem normalmente durante a leitura. =D
E é por causa de gente fraca assim que o Brasil é essa terra do “deixe estar” e da malandragem.
Você é uma vergonha pra sociedade. Espero que leia isso, lucas.
eu odeio que vem tudo de errado, mas não vou deixar de comprar algo que eu goste. Sei que deveria fazer uma greve pra não comprar nenhum mangá da jbc ou panini até que eles tenham mais respeito com o consumidor, que querem só o nosso dinheiro. Mas, eles nunca vão mudar. Por que são uma tremenda cara de pau e gananciosos. Não gostam do outro ser humano e sim de si mesmo, aliás, gostam de ganhar o proprio dinheiro para se sastifazer algo que futuramente, todos iremos morrer e tudo que fizeram na vida, não serviram para nada. So seguindo o dinheiro. E enganando o povo.
Resenha não é parcial? Tudo é parcial, minha filha. Não existe imparcialidade absoluta, isso é impossível de se alcançar. Somos humanos, toda e qqer escolha nas palavras, textos e fontes e caminhos em um texto já indica parcialidade por termos os escolhido em detrimento de outros.
Vixi… só agora que eu vi…
Escrevi correndo e nem me dei conta que havia escrito “parcial” em vez de “imparcial”.
O que eu quis dizer é que não há como ser totalmente imparcial. Se bem que eu acredito que muitos tenham entendido que foi um erro da minha parte. Estava com as duas palavras na minha mente e acabei colocando a primeira… Hahahaha.
Perdão, estou no desespero aqui e na maior correria pq estou tirandoo atraso por ter ficado alguns dias sem PC e 4 dias sem net em casa.
horokeu, vc vem da sermao mas tah na cara que nao respeita a opiniao dos outros se ela nao estiver de acordo com a sua!!!
no meu comentario deixei bem claro que cada um tem a sua opiniao, comprei o manga e gostei, se vc nao gostou da forma que foi publicado é uma opinia sua eu eu respeito,
agora em relaçao a resenha eu acho que ela deve ser o mais imparcial possivel porque como comentei e na verdade eu vexo muito disso em resenhas de manga.
o pessoal le a resenha, a resenha detona o manga e o leitor da resenha mete o pau sem nem ler, nem ver o produto.
entao como disse a resenha deve ser imparcial por que ela influencia a opiniao do leitor, pra mim a versao nao da mal e eu valorizo meu dinheiro(antes que perguntei), mas isso vai do nivel de exigencia de qualquer um.
foi mal digitei algumas coisas errados no comentario acima, pela pressa mas acho que da pra entender.
-Só não gostei de um diálogo, quando o kenji e a menina principal (nossa, li o mangá hj e nao lembro o nome dela) estão no trem, e ele fala o dia da semana em que ela nasceu (adorei isso na história).
Ela responde “mas eu nao sei o dia da semana em que nasci” no filme, sabe, da um impacto meio cômico. No mangá ela só fala “sei lá, não sei”. Quebrou totalmente a cena pra mim, mas, olhando a diagramação acho que foi mais um erro da mangaká do que de tradução, porque essa fala merecia um quadrinho médio com a menina fazendo uma cara de meiga e falando que nao sabe etc e tal.
Sobre a resenha, eu me acho muito acomodado por nao me importar tanto com os aspectos apresentados. Achava que a Allena era frescurenta até a resenha Code Geass, mas aprendi a respeitar a opinião.
-Apenas um observação, cuidado com: “ela não faz nada “com amor e carinho” (como uma trabalhadora da JBC alegou)” Porque aí você está desmentindo uma pessoa, duvidando da palavra de uma pessoa em particular, não de uma empresa (JBC, no caso) e isso parte pra um campo de ofensa pessoal, o que sinceramente, só cria intrigas e não ajuda em nada para melhorar o padrão dos mangás publicado no brasil.
Eu realmente gostaria de ter dinheiro e comprar os originais em japonês, ah e fazer um curso de japonês pra entender rsrs Mas infelizmente esse não é o meu caso e fico feliz que existam editoras como a Panini e a JBC que ADAPTAM as obras para o português.
Entendo o tom sempre critico da Allena, pq acontece a mesma coisa comigo e o inglês, todo vez q eu vou no cinema assistir um filme legendado da vontade de levantar e ir embora quando eu leio umas traduções q não tem nada a ver com a fala original. Realmente me deixa irritado. Infelizmente meu nivel de inglês não chegou ao ponto de assistir sem a legenda, por isso, assim como os mangás, eu tenho q deixar passar esses erros e me concentrar na obra como um todo.
E no caso do Summer Wars, apesar do trabalho pobre da JBC (principalmente com as ilustrações de páginas duplas) o mangá me agradou muito ^^
Aê, Allena!
Muito obrigado por mencionar a minha resenha!
Acho que esse trabalho de fiscalização que você faz é muito saudável e deve continuar, sim. (inclusive acho que a nossa dobradinha não-intencional falando do mesmo mangá pode ser bem interessante… hehe)
Já disse antes: se não atrapalhar a minha leitura, eu não ligo. Não sou muito exigente com o produto (sou muito mais exigente com os autores que com as editoras), mas é ótimo que as editoras saibam – se é que sabem – que os leitores estão prestando atenção.
Mas eu não odeio nenhuma editora, não… aliás, se conseguisse trabalhar em uma, seria maravilhoso! hehe
http://video-quest.blogspot.com/
Marco, não estou desmentindo. Não quis dizer que ela, funcionária, não faça, mas ela, editora, com certeza não. Para se fazer algo com amor e carinho é preciso ter emoção e capacidade de sentimento que uma empresa não tem. A frase “amor e carinho” denota uma situação em que alguém respeita, ama e se importa muitíssimo. Uma empresa jamais fará isso pelo simples fato de que como empresa sua base é tirar vantagem do cliente, sobrevivendo às custas de tirar-lhe o dinheiro. Quem faz com carinho e amor faz de graça! XD
Allie, essa resenha ficou muito bacana, como eu já disse antes eu não tinha reparado em metade das coisas que você citou, mas outras estavam bem conspicuas mesmo, muito bom ver uma resenha crítica e feita com tanto esmero.
Discordo de você em alguns pontos. IMHO se o autor coloca algo no original em inglês, alemão etc. ser mantido nesse idioma com uma nota de rodapé ou de glossário, se é King em inglês no original deve ser mantido, se é Ou, Ouja deve ser traduzido, assim como a Karen falou. Uma maior atenção com as onomatopeias é necessária. BTW o tradutor-chefe deveria ficar atento a esse tipo de coisas, a JBC tem um pra isso, né?
Kuroi, podem por nota, por no glossário, editar que seja, mas traduzam poxa XD
Falem o que quiser, adoro as resenhas e os textos da allena!
Bom, uma das coisas que mais odeio dentre todas os outros defeitos da JBC, é o fato de em muitos mangás eles não apresentarem os comentários do autor(a) que vem na orelha da capa do mangá original. Em Death Note e Hunter x Hunter eles colocam os comentários na última página (palmas para jbc), agora em Hikaru no Go (que comprei somente até o v8 por enquanto) eles “limaram” os comentários. Lembrando que a JBC cobra R$1.00 mais caro do que a concorrente, que coloca páginas extras (glossário…) e também os comentários do autor (100% morango têm na contra capa os comentários da autora com imagem colorida.) Ah, se eu fosse mostrar os erros que EU não gosto da JBC teria que ser em outro post, não que a panini não erre também, mas a tal “jotabecê” insiste em errar nos mesmo lugares. Posso estar errado, desabafei…
Muito bom Allena. Mas fico triste toda vez que leio suas resenhas mais técnicas, porque…pouxa, o descaso que essas editoras fazem com um produto que pagamos é enorme.
Não concordo. Se a empresa faz o produto com qualidade e competência é a mesma coisa que “com amor e carinho”.
Lógico que ela deve ter, como finalidade, o lucro afinal ela tem despesas além de funcionários para manter. Se o produto é de qualidade, não é verdade que ela está tirando vantagem do cliente (não estou falando da JBC pois ela erra bastante).
Não confunda empresas com instituíções de caridade.
Amor e Carinho não indica algo feito com qualidade e competência. Sua mãe faz o seu almoço com amor e carinho, ou seja, não é que seja maravilhoso o almoço dela, mas por ela ter boas intenções você valoriza mais a coisa.
Uma empresa não faz com amor e carinho, ela não tem boa intenções. A intenção chave de uma empresa é o lucro., logo não pode ser feito com amor e carinho. Mas, sim, com competência e qualidade.
Grilo =/= cigarra.
Nos outros exemplos citados, o bzz bzz pode de fato não se encaixar, mas ao menos no som de uma cigarra ele se encaixa.
Allena,
O texto com visão bem técnica, e comentários em parenteses, ficou muito bom de ler. Fica fácil entender observações do produto e visão pessoal.
Parabéns pelo texto. (só parei para ler porque você que escreveu).
Sabem, pelo o que venho observando nestes últimos anos, não vale a pena nenhuma investir em entretenimento japonês no Brasil. Seja por empresas que vendem DVDs cujo material difere bastante do que é proposto; seja por títulos de quadrinhos paupérrimamente traduzidos, adaptados e editados.
O fato é que o Brasil ainda está com a mentalidade de colônia e não quer se libertar. Infelizmente não é apenas o ramo de entretenimento que peca por primor (ou vocês acham que os convênios médicos são perfeitos?)…
Nossa lendo as resenhas a gente vê realmente como as coisas são.
Eu comprei o meu mangá e ele veio com um defeito TENSO, veio uma 10 ~ 15 páginas repetidas, eu fiquei muito puto… Mas fazer o que espero que eles melhorem =/
Odiei a AUSENCIA DAS PAGINAS COLORIDAS do mangá original espero que isso mude nos proximos volumes e que seja mantido como no original japa
Macete para a melhora de qualidade : Reclamações sabiamente direcionadas. Logo reclamar com jbc http://www.editorajbc.com.br/contato/contato.php = tentativa de alcançar um melhor manga
E’ se’rio eu já fiz a minha reclamação citando vários fatos relatados nesta resenha.Bora reclamar no e-mail das editoras , +++++++ reclamações melhor .
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Olá Allena,
Vou ser bem direto: Essa é a resenha mais crua, verdadeira, detalhada e, indubitávelmente, A MELHOR QUE JÁ VI EM UM SITE DE MANGÁS…
Apesar de eu não ter lido ainda o mangá e ter uma opinião um pouco diferente da sua (por pegar um pouquinho pesado com nossas editoras), sinto que fiquei mais instigado em ler esse mangá só para perceber os detalhes da edição brasileira.
MEUS PARABENS
Q SE FAÇA OUTRAS RESENHAS TUAS com o estilo SOCO NO ESTOMAGO
Parabéns pela resenha.
Eu gostei muito do movie de Summer, espero que o mangá seja tão legal como ele, pois virou 1 dos movies em anime, que mais gostei, repeti tantas vezes as cenas do Kenji no final do movie que de 2 horas, fiquei umas 6 horas. Cada cena mais linda que a outra. Esse vale cada centavo.
Boa noite. Allena, tem gente que trabalha com carinho e amor no que faz. Claro ganha-se pra fazer o melhor, mais sempre tem aquele carinho em algo feito. Eu mesmo tem serviço que faço somente por fazer, ficando 100% técnicamente e profissionalmente. Mais tem serviço que esqueço até do dinheiro e capricho tanto que demoro o dobro do tempo, e fico satisfeito nesse serviço, tendo carinho meu nele. (pois se fosse só pela qualidade técnica e criatividade , demoraria a metade do tempo).
Tem aquele velho ditado, você pode ganhar dinheiro , fazendo algo que goste com muito carinho. :tongue::tongue::tongue:
Tiago, mesmo que uma pessoa ou outra realmente tenha um carinho e amor, uma empresa fazer isso teria que ter a totalidade de seus trabalhadores o fazendo. Imagina que o tradutor é todo cuidadoso, o revisor vai lá e cag* tudo, e aí? Entende o ponto?
Fora que amor e carinho não dá em nada, boas intenções não é o que precisamos. Precisamos de empresas capacitadas e competentes, boa intenção não enche o prato de ninguém.
PS: Aparentemente todo mundo aprovou dessa vez? Hum… Acho que achei um padrão que agradou gregos e troianos então…
Allena,
Comece a fazer novos reviews de mangás como esse, e até HQS (Apesar desse não ser o site específico), pois acho que tem muito material com traduções meio que polêmicas como essa:
http://universofantastico.wordpress.com/2011/02/13/petralhas-entenda-a-polemica-sobre-o-termo-que-apareceu-no-batman/
http://www.universohq.com/quadrinhos/2011/n14022011_04.cfm
E que venham mais análises realistas como essa!
Posso ser sincera? eu dei uma lida na sua resenha por cima e achei legal. Só que acho que ficaria melhor se parasse no:
“Mas, enfim, é isso aí, não deixe de ler a resenha do Leo Kitsune.”
Não que o que venha depois seja errado ou coisa do tipo. Nada disso. Apenas acho que como resenha, o texto até ali está mais do que bom, apontando fatos sejam negativos ou positivos.
Depois disso, pareceu mais um desabafo. Mas não que você não tenha esse direito, claro que não. Todos têm o direito de reclamar daquilo que não acham certo. Apenas acho que não caberia entitular esse texto como parte da resenha.
Eu colocaria aqui, junto com outros comentários. Em discussões construtivas.
Karen, o motivo daquilo ali é porque toda vez que escrevo algo eu sou obrigada a ler os mesmos comentários ali listados e toda vez tenho que escrever a mesma coisa. Eu cansei disso. Prometi a mim mesma que da próxima vez faria isso, colocaria no final as respostas de sempre.
E como já disse outras vezes, quem chama de resenha é o Cloud. Por mim eu trocava para “desabafo”. xD
Anyway, se você olhar essa foi a única que teve isso.
Bela resenha!!!
– Com relação ao mangá, me parece que a JBC está publicando muita coisa ao mesmo tempo, e entregando os mangás meio que na correria, a maioria dos erros listados, pela resenha/desabafo, são por falta de atenção ou até falta de tempo para editar corretamente o mangá, fazendo as reconstruções necessárias (sinceramente não acredito que funcionários da JBC façam reconstruções tão mal feitas, de má fé).
– Por ser um mangá tão curto, acho que lançá-lo de forma bimestral, daria mais tempo para se fazer um bom trabalho no mangá (a PANINI/Mythos é um bom exemplo, se enrola nas datas e quase sempre entrega produtos com boa qualidade de edição).
– Concordo com a primeira resenha, acho que este seria um bom mangá para ser lançado em formato de luxo a la GOLGO 13.
Nunca agradara a todos… mas realmente ficou boa.
Eu gostei muito mais dessa, apesar de não ter o volume em mãos para confirmar as afirmações.
Aye!!
Concordo, em todos os sentidos, polui um texto que ficou muito bom. E realmente ficaria melhor nos comentários, nem que fosse o primeiro comentário.
Taca desabafo logo, então >-p
Aí fica a Resenha do Leo e o Desabafo da Allena ^_^
‘Cê ‘tá ficando crica (e craque >-p) heim?
Concordo contigo quanto ao:
Mas sei lá, a maioria só tem essas mesmo…
E tem scanlation muuuuuuuuuuuuuuuuuuito pior (quem já leu os scans da Brasil Mangás sabe o que eu tô falando).
De mais a mais, ótimo desabafo (nunca mais chamo de resenha >-D).
Não estragaram… Alias, na resenha do Leo eu tb coloquei meu comentário (curto, milagreeeeeee!!)
Sabendo desses erros só por alguem q tem contato com o original (seja lá como for q a pessoa viu o roiginal), eu não tenho a intensão de ficar caçando essas coisas… Agradeço por vc ter essa “paciência, Allena! Vlwww!!
Poxa… Acho q reparei nos tais “Ws”, mas passei raspando… Vi num site a um tempão atras q o W tb é usado em “carinhas” / emoticons, então eu deduzi, se não me engano, q era um tipo de riso… Pura coincidencia, mas sua explicação é mais lógica!! xD
Poxa… Eu vivia mandando e-mails pra JBC qdo via frases falando, balões trocados, textos desalinhados, e talz… Mas faz um tempo q perdi a paciencia pra isso… Mas, eu percebi… As coisas estão diminuindo, claro q ainda tem o tal de “o melhozinho entre os piores” q vc falou, Allena, mas cá entre nós… Eu tb tenho culpa pela JBC trazes Hikaru No Go pro Brasil! \o/
E finalizando…
Num sou nenhuma professora de portugues Karen, mas vamos pensar juntas…
Cada ponto tem seu objetivo, as aspas são pra destacar e até dar sentido figurado pras palavras e o Ponto final, óbvio, pra finalizar, então, ao meu ver, a lógica é colocar as aspas antes do ponto. No começo, creio q se deve colocar as apas junto da palavra em questão, tipo… “Sabe”?
Ah! Allena, sobre os 3 pontos… Meu, q coisa mas besta de achar legal!! xD
ahsuahsuhasuhas
Eu tenho umas coisas bestas dessa tb, mas sabe, eu acho q as reticencias antes das palavras são pra dar o ar de silencio antes da frase, e nem precisaria de separar, já q o silencio precedeu a fala, mas se a regra é separar, q seja, mas pra mim, junto ou separado num tira o fato da situação silêncio-fala! ^__^
É… E era isso… Poxa Allena, vc me faz falar d+ viu… ahsuahsuauhas (brincadeira) ^^
O cloud não gosta de Desabafo /sniffle
Eu sempre tive olho apra isso, mas confesso que tô ficando muito melhor. Antes só via com o original, agora eu percebo automaticamente e o olho o original só apra dar aquela certeza. Piorou tanto esse meu olho que apra ser sincera eu parei de ler mais da metade das séries que eu lia antes e comecei a ler direto no japonês mesmo.
Campanha pró-desabafo já!
Se inveja matasse >-p
Meu nihongo tá muy ruim, não terminei o curso por vegonha (de ter me afastado e esquecido muita coisa) e meio que perdi o fio da meada (e pensar que eu zerei o RPG do Kenshin no PS1…).
Mas sei bem o que tu dizes… Quando tu te acostumas a notar um defeito, até parece que ele está gritando, em negrito, com efeitos do Word dizendo “Ói eu aki!!!!”.
Sobre as aspas:
Quando as aspas indicam uma citação (que possua pontuação), a pontuação deve vir “dentro” das aspas. Ex.: Então, ele soltou a célebre frase: “Ser ou não ser, eis a questão?”
Agora, quando as aspas indicam uma ênfase ou qualquer outro tipo de destaque ao texto, título de obras, a pontuação vem após.
Ex.: Todos falam que “(…) isso é uma resenha”, “isso não é”, sem nem saber o que é “resenha”.
E estou esperando uma “resenha”/”desabafo”/ whatever, da Allena sobre mangás da Panini.
Isso mesmo.
A milena explicou muito bem o que eu me enrolei legal! xDD
Tô fazendo uma já, princesa, mas tô enrolando um pouco porque 1. não vou com a cara do mangá em si, mas não quero destratá-lo por causa disso, então estou me forçando para escrever algo legal; 2. faculdade
Eu gostei do trabalho da Karen… Ficou muito bom. Deu ao mangá de Summer Wars o carinho que o mangá merece… Resenha/Desabafo legal, Allena
A JBC tem sim muito a melhorar. A Panini tem, a OnLine tem e a New POP idem. Só acho que a JBC devia ter um cuidado melhor com o produto. Uma impressão de maior qualidade e um plástico protegendo o mangá ajudam pacas…
Só não entendo também porque há esse contraste na qualidade da tradução da JBC. Pegue a tradução de Summer Wars e a de Fairy Tail. Preferia a Karen traduzindo Fairy Tail que o Briggs… Briggs precisa URGENTEMENTE de um curso de tradução com a Karen…/falomesmo.
Esse mangá é ótimo :)
Quero q lançem logo o volume 3 :D
[…] (amerimangá), 14 volumes (formato meio-tanko). – Summer Wars (shounen), 3 volumes. Resenha 1 e 2. – Tenjho Tenge (seinen), 22 volumes. – Tokyo Babylon (shoujo), 7 volumes. – […]