Esse texto foi escrito por 3 pessoas da área de línguas e tradução (ver ao final). Nosso principal objetivo é discutir alguns pontos sobre isso, em especial no tocante aos animês e mangás, baseados na nossas experiências, opiniões e teorias da área. Por causa dessa mistura você vai perceber diferenças de “estilos” durante o texto, mas no geral os três entraram num consenso.
A história da tradução
Há muito tempo, quando todos os homens viviam num só lugar e falavam apenas uma única língua, eles resolveram construir uma torre gigantesca que chegasse aos céus, pra ver o reino do Senhor. Aparentemente Ele ficou puto da vida com isso, porque Ele era o único no Universo (que dizem que foi construído por Ele) que podia fazer uma construção tão grande e magnífica. Por causa disso Ele trollou a construção e fez com que todo mundo falasse um idioma diferente um do outro: foi confusão na certa porque ninguém se entendia. Daí em diante, os homens se dividiram em povos e foi cada um morar no seu canto e falar a sua língua. E é assim que, segundo a Bíblia, surgiu a necessidade de existir um tradutor (palmas, confetes e holofotes nele, produção).
Na verdade os tradutores e intérpretes surgiram da necessidade de comunicação entre diferentes povos, um comerciante, por exemplo, dependia disso para vender e comprar nos diferentes lugares em que parava. Com o tempo os tradutores foram importantíssimos para gerar conhecimento, uma vez que através deles era possível a leitura de outros materiais vindo de outras culturas. Nesse contexto os tradutores gregos, romanos e egípcios foram muito importantes. As bibliotecas Alexandrinas foram um dos centros de cultura dos tradutores dessa época.
Do outro lado do mundo os indianos e os chineses também despontaram com uma escrita e valorização do conhecimento, traduzindo e cuidando de vários documentos. Inclusive muitas dessas pesquisas e obras são imprescindíveis para áreas como a história e arqueologia.
Mais tarde, com a queda romana, esses textos antigos passaram para a mão das igrejas e mosteiros. Passou a ser responsabilidade da Igreja a tradução e manutenção dos textos. Muitos desapareceram, outros foram convenientemente alterados e alguns se salvaram, com traduções decentes.
Com a urbanização europeia o desejo por cultura refloresceu, mais uma vez os tradutores eram essenciais para o intercâmbio de cultura entre os diferentes povos e, até hoje, o são.
Tradução
Em termos práticos a tradução funciona da seguinte maneira: um cara que fala uma língua X escreve algo na língua dele; alguém que conheça a língua X e Y passa esse texto de uma língua a outra. Isso é tradução. Mas, tão importante quanto conhecer o idioma, o tradutor deve ter ou conhecer a cultura ou área. O que o leva a constantes pesquisas e trabalhos.
Quando se fala em tradução de uma obra, pode-se incluir todo o processo, além do tradutor. Basicamente é assim: Uma editora contrata um tradutor que ganha merrecas para traduzir uma obra. Ao fim de noites e noites sem dormir, muita pesquisa e trabalho, o livro é traduzido e passa para ser revisado, diagramado, editado, impresso e mandado para uma livraria (aí pertinho de você!) onde uma criatura comprará, lerá e dirá que está mal traduzido e cheio de erros.
O tradutor é um profissional mal compreendido e mal pago por causa de uma série de fatores que não ficam muito claros para a grande massa, então resolvemos fazer esse pequeno (grande) guia para que todos entendam melhor todo esse processo e diminua a quantidade de xingamentos contra esses pobres coitados.
Definindo Tradução
Tradução é o processo em que se pega uma informação numa língua X e “passa” pra língua Y, certo? ERRADO.
Se traduzir fosse tão simples, qualquer um que soubesse dois idiomas conseguiria fazê-lo com facilidade, não teria ninguém reclamando das traduções que existem por aí e Google tradutor seria uma ferramenta milagrosa.
Pela classificação legal, a tradução é uma obra derivada de outra, ou seja, é de inteira responsabilidade do tradutor, é uma interação entre autor e tradutor. O objetivo dela não é passar de língua X para Y, e sim deixar o mundo X compreensível para o mundo Y. Em outras palavras, o tradutor (oficial, o profissional contratado) é a pessoa que tem autorização legal para modificar a obra original de forma que fique compreensível para os leitores da outra língua. Mais resumido que isso: o tradutor traduz e adapta.
Tradução Fiel
A tradução fiel (a que está 100% de acordo com o original) pode ser definida em três palavras: ISSO NÃO EXISTE.
Não existe tradução 100% fiel, por mais literal que possa ser (abandonando completamente uma boa escrita na língua de chegada), a mais básica escolha de palavras se dá pelo tradutor, e a escolha, por caber a ele, já deixa marcas de seus pensamentos, seus gostos, enfim, da sua autoria.
Mesmo se lendo na língua original, duas pessoas diferentes entendem a obra de duas maneiras únicas. Nunca discutiu com alguém sobre o que alguma passagem do livro “queria” dizer? Nem tudo é claro, as interpretações, as entrelinhas, as referências, as brincadeira do autor nem sempre são entendidos da mesma maneira ou por todos.
Num texto, isso significa que vai ter coisa diferente, SIM. Para cada pessoa que traduzir, haverá uma tradução e quanto mais complexa e passível de interpretação a obra é, maior a variedade de traduções.
Além disso, as diferenças e limitações de um idioma para outro também interferem no produto final (além de leis e censuras legais). Línguas e culturas mais similares resultam numa tradução mais próxima ou “fiel”, porque elas são parecidas, mas quando as duas línguas são completamente diferentes, a complexidade aumenta exponencialmente, pois aumenta a margem para que haja mais interpretações e adaptações. Complexidades como os velhos “falso cognatos” ou palavras muito semelhantes (cognatos), mas que têm significados diferentes em ambas as línguas, às vezes até dentro de uma mesma língua.
E isso é ruim, cara pálida? Só te digo uma coisa: se não houvesse modificações você ainda pertenceria ao reino monera (alguns que não conseguiram ler até aqui de fato pertencem). Você, ao ler a tradução, está lendo A TRADUÇÃO DE FULANO da OBRA DO AUTOR BELTRANO. E isso é ruim²? Se você for purista, fundamentalista etc. vai ser, se for um leitor, não. Porque está lendo um texto escrito na sua língua nativa, por uma pessoa que pesquisou muito sobre o texto (original), que está te contando do melhor jeito possível e por aí vai.
Tradução literal, livre, adaptação e interpretação
A tradução pode ser vista como a tentativa de se alterar em nada (ou quase nada) o “sentido” da frase, e de frase em frase, o texto inteiro. O problema é: o produto final não faz sentido (Felipe Neto®). Por mais que seja parecida com o original, isso não significa que vai ser um bom texto na língua de chegada, não é questão de ser palavra por palavra ou ideia por ideia. O ponto é: uma tradução BOA é primeiramente um TEXTO bom, e uma tradução literal não prima por isso, simples assim. Podem haver boas traduções literais? Claro que sim, mas quanto maior a complexidade da obra, menores as chances.
A tradução livre é um pouco complexa de ser definida, uma vez que não existe um conceito muito exato ou uma linha que divide a tradução livre da adaptação etc… É difícil dizer que A é literal, B é livre e C é adaptação.
Podemos dizer que a tradução livre é o padrão, e quando digo padrão, eu quero dizer padrão profissional, em que há proximidade (tomando cuidado para ver isso de um prisma do senso comum) entre o original e tradução o suficiente para não ser uma adaptação. Essa proximidade, claro, é fruto somente de consenso, a FIDELIDADE é uma palavra-chave pra falar sobre isso. É uma coisinha complicada, há uma teórica chamada Rosemary Arrojo, uma das tops na área de Teoria da Tradução e, olha, é brasileira! Somos um dos países com destaque na área de estudos da Tradução, juntamente com França e Rússia, então, sinta-se orgulhoso desse país. Somos samba, futebol E TRADUÇÃO. Ok.
Arrojo diz que o tradutor é fiel à sua interpretação do texto original. Paremos e analisemos. Lembra daquela coooisa de que um leitor é limitado a sua visão de mundo que mencionamos lá atrás?
“Os limites de minha linguagem significam os limites de meu mundo.” Um tal de Ludwig Wittgenstein disse. Basicamente, você não vê além do que não sabe ver. Sua língua, seu meio de comunicação, é seu limitador. Aquela palavra que sintetiza um sentimento como “arrependimento por não ter falado o que devia numa hora decisiva”, se você fosse (ou soubesse) francês, você saberia, não é maldade com nossa cabeça tropical, não! Eles têm uma expressão pra isso: l’esprit de l’escalier, aquele sentimento que bate quando você está nas escadas indo embora e não disse o que devia ter dito numa conversa, discussão etc.
Ok, voltando: não há, não há, uma essência, uma alma, numa obra. Não há uma aura mítica onde o real SIGNIFICADO dela orbita (ignore isso se você considerar quaisquer livros magicamente escritos por divindades hebraicas e/ou similares), ou seja: não há um sentido CORRETO. Há interpretações. Naturalmente algumas serão compartilhadas por mais pessoas ou serão mais embasadas com argumentos, o ponto é: não existe uma mais CORRETA que a outra, o que existe é uma ou outra interpretação que tem VALIDADE em determinada COMUNIDADE INTERPRETATIVA. Ou seja: pessoas que têm inclinação política vão ler Fight Club (Clube da Luta, numa tradução livre/literal) primando essa interpretação, pessoas que preferem psicologia vão focar em outra interpretação, pessoas que curtem porrada vão focar em outra, e tem gente que pode ver uma metáfora para apresentar o Oscar chapado. É “errado”? Pelo bem da sociedade, dizemos que sim, mas sabe como é a sociedade, a gente ignora qualquer um que seja diferente da massa, estigmatizar é foda, mas é humano, portanto, entendemos que não existem interpretações erradas, apenas sem suporte adequado (seja ele argumentativo, dogmático ou social).
O que seria uma tradução “livre” então? É o bom e velho lugar-comum, que não nos mostra o problema de frente, jogando na cara as problemáticas que NÓS TRADUTORES TEMOS QUE VER E QUEBRAR A CABEÇA. Simples assim. É uma tradução que não é extremista pra nenhum lado, aceita pela maioria. E lembra o que não acontece com quem não é aceito pela maioria? ISSO MESMO! SAI DA CASA! VAI VER O BIAL! Entendeu?
Além dessas coisas mais comuns existem alguns dilemas ao se traduzir algo, comumente os linguistas chamam de nativismo e estrangeirismo. Um exemplo para você compreender o problema: você está traduzindo um texto e se depara com a frase “Character Design by CLAMP”. Não existe uma palavra em português para “design” (com o mesmíssimo sentido), aí vem o dilema: deixo em inglês e faço uma nota (estrangeirismo) ou adapto como der para nosso idioma (nativista)? Existe uma maneira certa? Não.
Quer ver outro exemplo? JBC x Panini, o que eles fazem com os honoríficos (-san, -kun, -sensei etc.)? A JBC tem um caráter nativista, ela adapta para o nosso contexto, o que pode resultar numa informação “perdida”. Já a Panini é estrangeirista, ela mantém os termos, mesmo que não sejam usados em português, acrescentando notas. Há alguém errado? Não, são estilos diferentes e ambos válidos.
Outro dilema é a formalidade X informalidade. Embora existam regras de escrita culta, o autor/tradutor é livre (dependendo, claro, do público-alvo) para escrever informalmente. Usar gírias ou não, usar a norma culta ou não, adaptar bastante ou não, tudo é válido para um produto final mais adequado e depende de escolhas do tradutor.
Ah, e quando se fala “norma culta”, não se fala da norma gramatical, que é aquela coisa que só existe em livros de receita e sonhos de gramáticos, ou em norma padrão, que é a língua “falável”, mas ainda sim com elementos não-utilizados por pessoas normais. A norma culta é simplesmente a linguagem tida como “bem falada”, sem variações regionais ou neologismos, aquela que qualquer pessoa alfabetizada entende.
Mais um caso famoso que eu queria comentar é o caso dos nomes, há um tempo li que os fãs de Crepúsculo ficaram revoltados quando o nome “Edward” foi traduzido para “Eduardo”. Ficar irritado com isso é similar a se irritar por alguém falar “Rio Tâmisa” e não “River Thames”, ou “Alemanha” ao invés de “Deutschland”. Aportuguesar nomes é algo normal e aceito, você pode preferir um ou outro, mas errado nenhum dos dois estão. O que torna um “estranho” ao ouvidos e outro não é pura e simplesmente costume. Por isso alguns nomes e exônimos são considerados “consagrados”, ou seja, é conhecido pela maioria por aquele nome. É a velha história do Nativismo e do Estrangeirismo. Inclusive, o mais comum no Brasil é a adaptação dos nomes próprios, quer ver um caso famosíssimo? Você acha que o nome de Jesus era mesmo esse na língua dele?
Erros e má tradução
Ok, se a coisa é tão livre assim, o que podemos chamar de erros? O que é uma má tradução? Levando em conta a prática e conhecimento profissional, de forma geral, é erro quando:
1. Por motivos técnicos ou de digitação o texto é alterado. Sabe corretor automático do Windows? Aquele velho errinho de digitação? Ou então um arquivo que corrompa certo acento? Às vezes uma fonte que tenha problema em um caractere. Alguns deles não são necessariamente erro cometido pelo tradutor, mas que interferem na tradução.
2. O texto está com pontuação ou sentido confusos; quando o tradutor não escreveu algo que possa ser entendido pelos leitores. Já leu aquelas frases que não fazem sentido algum? Às vezes se o cara explica você até enxerga o que ele queria dizer, mas a frase por si só fica super sem sentido.
3. A tradução inverte ou altera totalmente algo explícito no original. Por exemplo, ao se traduzir uma oração negativa como um afirmativa: “I don’t wanna die” (Não quero morrer) para “Eu quero morrer”. Ou traduzir uma expressão/gíria literalmente, tipo “A Piece of Cake” (Mamão com açúcar; moleza) para “Um pedaço de bolo”. Ocorre também quando o tradutor desconhece ou está inseguro e “chuta”.
4. Há erros gramaticais. Mas aqui há um GRANDE porém. O que é um erro gramatical? Depende. Se você precisa de um texto muito formal, erro gramatical vai ser qualquer coisa que não esteja de acordo com a gramática normativa (a do professor Pasquale). Desse modo, dizer “assistir o jogo”, “tô fazeno”, “vou ir”, “vi ela” etc. é errado. Lembra da Norma Gramatical, Padrão e Culta? Então. São variações de formalidade.
Mas se o seu texto pode ser mais informal, erro é aquilo que absolutamente não existe entre os falantes. Dizer “deprê”, “paia”, “tu tá louco”, “vou estar enviando” é válido nessas situações pois são oriundos da língua coloquial. Nessa situação de informalidade o gerundismo NÃO é um erro, nem regionalismos ou qualquer coisa do tipo. A grafia de informalidades tende a ser variável, mas segue as normas e lógicas gerais da língua (o que no futuro pode levar à incorporação do termo na norma culta).
5. Há má-adaptação contextual. Isso ocorre quando o texto destoa da situação conversacional. Por exemplo, numa história um juiz num tribunal diz “vou está passando sua reclamaçaum pros adivogados”, isso é erro pois as pessoas não falam assim nessas situações (a não ser que no objeto em questão seja uma comédia). Poder usar e dever usar são coisas diferentes, cabe ao tradutor analisar que tipo de discurso cabe em cada tradução. Traduzir um texto técnico em caipirês não dá, assim como escrever uma novela em português 100% segundo a gramática também não rola (imagina os atores falando vós?).
6. Ocorre a descaracterização. Geralmente é quando envolve palavras preconceituosas ou que tenham uma carga cultural que não fica evidente na tradução ou que entra em conflito com alguma informação do próprio texto. Isso ocorre principalmente quando se é adaptado um termo sem levar em consideração o resto da obra ou o ambiente.
Por exemplo, se um personagem num grito falar “Seu preto sem-vergonha”, fica evidente um teor racista do personagem, que (no exemplo) não existe. Acaba surgindo como fruto de uma má tradução.
Outro exemplo são traduções literais que alteram sentidos. Imagine mais um personagem que vire para um cara e diga “você é mesmo um bastardo”. Para um brasileiro sem conhecimento de gírias e ofensas americanas, vai entender que o alvo da fala é um filho gerado fora do casamento. Quando em inglês “bastard” é um xingamento, similar ao maldito, desgraçado etc.
Em termos gerais, pode perceber que erro é aquilo que se opõe ao sentido original ou não seja claro (gramaticalmente ou semanticamente).
Revisão
O processo de revisão se inicia logo que o de tradução acaba. Existe aquela feita pelo próprio tradutor, a feita por um revisor propriamente dito ou às feitas por qualquer outro profissional relacionado a produção da obra.
Assim que termina o que deve traduzir (e/ou durante o processo), o tradutor pega o texto e revisa, tomando cuidado pra ver se não esqueceu de nada, consertando os erros mais aparentes e assim por diante, ou seja, é uma revisão mais superficial, mas importante para que a editora não receba um trabalho mal-feito e evite dores de cabeça no futuro.
A REVISÃO, revisão mesmo, é feita pelo revisor, que pega a obra original e compara com o que foi traduzido, então ele conserta todos os eventuais erros que possam aparecer, desde os mais simples erros gramaticais, ortográficos e de digitação, até erros de nota de tradução, expressões idiomáticas mal adaptadas/explicadas e casos em que uma informação apresentada não bate com a real. Ex: Dizer que O Senhor dos Anéis foi escrito por C. S. Lewis quando o autor verdadeiro é Tolkien ou dizer que a Segunda Guerra Mundial acabou em 1940.
É por isso que o revisor precisa ser uma pessoa tão ou mais cuidadosa e antenada que o tradutor, pois se aparecer um erro grotesco lá na frente, a culpa será creditada ao revisor, não ao tradutor (isso é, por quem é da área. Leigos juntam tradução e revisão num mesmo saco e xingam tudo), pois é responsabilidade dele detectar qualquer elemento errado ou estranho no texto traduzido. É importante ressaltar que é bom que revisor seja outro que não o tradutor; pontos de vistas diferentes permitem diferentes abordagens em relação a erros.
Por exemplo, em V de Vingança, o personagem V, em umas das passagens, cita um trecho da música Satisfaction, dos Rolling Stones. Se o tradutor não conhece a música, é provável que deixe essa referência passar em branco, mas por outro lado, se o revisor é fã de carteirinha da banda, ele vai colocar uma nota dizendo que a fala é uma referência à música. Ou então, uma frase que pro tradutor está correta não faz o menor sentido para o revisor, então um entra em contato com o outro e modificam o texto até que faça sentido para ambos, mas muitas vezes esse contato direto não existe e o revisor modifica para algo que ele acha mais adequado, o que pode ser favorável ao produto final ou não, pois também pode acontecer do tradutor estar certo e o revisor ter alterado porque não fazia sentido para ele.
Há casos como na tradução em língua japonesa, em que é um pouco raro achar tradutores/revisores capacitados, então as editoras optam por contratar revisores em língua inglesa ou francesa e eles revisam a partir da respectivas traduções e comparam com a obra que foi traduzida do japonês para o português. Nesses casos, existe uma probabilidade grande de que uma algo saia muito alterado. Por isso, é interessante que tanto os revisores e os tradutores usem obras na mesma língua como referência.
Além dessas revisões, os textos podem ser alterados mais a frente por outros profissionais. Como por exigência da empresa que quer que o nome do personagem seja H e não G. Ou adaptações que caibam no espaço do quadrinho, imagine que um balão muito pequeno tenha uma fala de mais de uma linha, como não “cabe” tenta-se achar adaptações com mesmo sentido e menores (em número de caractere). Para os alarmados, essas adaptações são coisas como, transformar em sujeito oculto, tirar algum adjetivo ou advérbio repetido. Algo como, ao invés de “Seu maldito cabeludo com pelos até na cara e nas mãos”, por “Seu cara de gorila maldito”.
Dificuldades de tradução do japonês para o português
Não é preciso saber falar japonês para perceber que japonês e português são idiomas totalmente diferentes um do outro. Pra começo de conversa, o português é uma língua neolatina, ou seja, é derivada do latim, enquanto o japonês é uma língua japônica. No grosso, isso significa que no mínimo, tudo é diferente.
-Romanização
A escrita da língua portuguesa consiste no alfabeto romano e a japonesa é formada por caracteres chamados de kanji e dois silabários chamados de hiragana e katakana, sendo que o primeiro e os kanjis são usados para praticamente todas as situações e o katakana apenas para a escrita de palavra cuja origem é uma língua estrangeira, uma gíria ou algum destaque.
O processo em que uma palavra de um sistema de escrita X é passado para o sistema de escrita Y é chamado de transliteração, e quando Y é o alfabeto romano, o processo passa a se chamar romanização.
É muito comum existirem vários tipos e versões de transliterações, alguns são mais “oficiais” outros mais excluídos. No caso do japonês existe uns 3 ou 4 mais famosas. A escolha da romanização às vezes é arbitrária e de escolha da editora.
-Termos
Como dito, as duas línguas são muito diferentes e usam radicais diferentes. É muito fácil traduzir quando as línguas tem os mesmos radicais, mas quando a coisa não tem semelhança nenhuma, encontrar a palavra certa pode ser um desafio. Muitas palavras acabam virando frases enormes nas traduções, o que torna o trabalho do tradutor mais difícil. Por causa disso é muito comum a omissão ou simplificação de termos.
-Onomatopeias
Outro desafio são os efeitos sonoros japoneses, que são mais variados que os ocidentais. O que obriga o tradutor a inventar sons, traduzir como verbos ou simplesmente arrancar os cabelos e por um som genérico. Você pode ler mais sobre este assunto no texto “O Grande Guia das Onomatopeias“.
-Estrangeirismo japonês
Exatamente por causa da diferença cultural do Japão e do Ocidente, os japoneses incluem em seu vocabulários várias palavras em inglês, chinês, alemão, português e francês. Essas palavras são “ajaponesadas”. Ajaponesar é o equivalente ao “aportuguesar”, é a diferença entre “stress” e “estresse”. No caso do Japão “stress” e “sutoresu”. Significa alterar a palavra e torná-la semelhante (em termos estruturais, fonéticos, morfológicos etc.) ao japonês.
A questão aqui é, deixo em inglês (ou outra língua de origem), em japonês ou traduzo para português?
Um caso mais recente disso é a “pasta” que o Itália (de Hetalia) fala. Ele diz “pasuta”, que é o “ajaponesamento” da palavra americana “pasta”, em português “massa”. No caso a editora escolheu o em inglês.
Mas é super importante compreender que eles não falam em “inglês”, pasuta é uma palavra japonesa “roubada” do inglês, mas ainda sim é japonesa. Pense assim: se Xerox é uma palavra inglesa, tente falar isso para um e ver se ele entende. Ele terá dificuldade de entender porque nós falamos com um tom diferente, com significados diferentes, da maneira portuguesa. Resultado, nos apropriamos e alteramos a palavra, é português agora. Assim como todas as outras palavras que tem origem francesa, latim, grego, alemão, italiano…
Outro caso famoso e mais abrangente é o “lāmiàn”, “lamen”, “ramen” e “lámem” (na ordem chinês, grafia errada de “ramen”, japonês, aportuguesado).
O mais essencial aqui é que os leitores compreendam que escolher um deles é o mesmo processo de se escolher entre “x-burguer” ou “cheese burguer”, “whisky” ou “uísque”, o velho estrangeirismo ou nativismo. E isso acontece para a adaptação de qualquer língua e em qualquer língua. Não existe um correto, embora possa existir um “melhor” num dado contexto.
Estilo de tradução
Cada tradutor, levando em consideração as épocas em que vive e/ou viveu, tem toda uma bagagem cultural que é empregada na hora de escrever/traduzir, isso interfere na escolha das palavras, da forma como ele quer que tal personagem fale e por aí vai. A editora também pode interferir no produto final.
Aplicando todos esses conceitos de tradução, vamos falar usando as editoras brasileiras como exemplo. A Panini prefere usar expressões como –chan, -kun, -san e -sama direto do japonês e sem adaptação. Além disso, não tenta diferenciar muito os diferentes dialetos e sotaques dos personagens, padronizando as falas segundo a norma padrão, ou seja, todos os personagens falam um português mais próximo do dito correto e a fala é formal, muito diferente da usada no dia-a-dia. Por exemplo: duvido muito encontrar um jovem leitor de mangá que saiba aplicar de forma correta a ênclise e próclise, tem gente que nem sabe o que é isso (e para quem não sabe, é a colocação do pronome oblíquo no final ou antes do verbo).
Já a JBC tenta adequar a tradução de acordo com o jeito que falamos aqui no Brasil, sem os -chans e -kuns da vida e falas cheias de gírias. É uma atitude muito arriscada, mas ao mesmo tempo soa mais natural (às vezes). É arriscada porque pode ser que o tradutor acabe usando expressões do tempo da vovozinha ou gírias que só um ou outro conhece (regionalismo), o que acaba causando um certo estranhamento em uma parcela de leitores. Mas convenhamos nenhum brasileiro fala Mizuki-chan ou Tamaki-sama normalmente (salvo raras exceções, mas estamos falando de gente “normal”) e nenhum “mano” usa corretamente as regras da gramática (já vi gente por aí que olha…). Por isso a JBC merece alguns pontinhos a mais por se arriscar, apesar de exagerar e falhar bravamente muitas vezes.
Outra coisa bem comum é a escolha no uso de palavrões, muitos tradutores são mais pudicos e preferem usar expressões menos “fortes”. Você pode ter uma mesma frase sendo traduzida desde “seu bobo” até “seu filho-da-puta”.
Scanlator VS. Editora
Um aviso ao leitor: se você é daqueles que quando leem um mangá licenciado logo fala: “ah, mas no site tal, eu vi de outro jeito…” quero que faça o favor de parar de ler esta matéria e peço educadamente para que morra, se aceitam uma sugestão, que a morte seja lenta e dolorosa. Obrigada.
Comparar scanlator com tradutor formado e profissional é ridículo. Não vou dizer que todo tradutor é competente e decente, mas comparar o trabalho dele com pessoas comuns e não formadas chega a ser ofensivo. Ainda mais quando a maioria dos scanlators faz tradução de tradução. Um auto-didata invariavelmente teve menos acesso a material de estudo e menos tempo dedicado exclusivamente àquela atividade. Não é frescura, portanto, é profissionalismo. Qualquer pessoa de alguma das milhares de áreas profissionais não passa anos estudando à toa.
Uma tradução oficial, idealmente, é mais bem-feita que as traduções por hobby, mas isso não exclui a possibilidade do tradutor oficial ser um merda. Só que para identificar o infeliz, usa-se o original, não uma versão feita por outra pessoa, ainda mais outra pessoa que seja menos qualificada (que pode até ser muito bom, mas como dissemos, é raro. E lembrem-se qualificação não significa qualidade, mas é um fator importantíssimo). Se não é possível a comparação, você vai ficar preso a mera especulação. E especulação não é prova de nada.
Imagine você no ensino médio discutindo com um médico sobre uma certa doença. Ou discutir uma construção com um engenheiro civil. Existe uma possibilidade de você estar certo? Claro que existe, super mínima. Mas em quem você apostaria suas fichinhas? Em todo caso, geralmente se pede um outro profissional da área para provar que o primeiro esteja errado ou materiais e teorias de base (incluso uma gramática).
Tradutores
Por último, um comentário sobre a situação dos tradutores brasileiros. Infelizmente no Brasil as pessoas acham que qualquer um sabendo o mínimo de uma língua está apto a traduzir e que não há necessidade em formação acadêmica.
Existem poucos cursos de prestígio de letras e línguas focados para a formação de tradutores e intérpretes no Brasil. Atualmente eu poderia citar a UNESP, Mackenzie, Anhanguera e IF-SC. Em compensação um país como a Espanha (pequeno comparado conosco) tem mais de 15 universidades com cursos desse tipo.
Pode-se ver como o país valoriza a formação de profissionais qualificados, né? Com a imensa demanda por tradutores (somos xingados, mas PRECISAM de nós, YEAH!), qualquer um que saiba uma língua estrangeira razoavelmente bem e aceita uma miséria arruma trabalhos como tradutor e sai por aí fazendo merda. Sem preparo, sem experiência, sem entender a teoria, sem conhecimento, sem cultura. A coisa piora com línguas mais “exóticas”, onde é tão difícil achar alguém que se aceita qualquer coitado.
Por causa disso essa classe de profissionais é extremamente desrespeitada. Atualmente a coisa tem estado tão ruim, que professores universitários e profissionais preferem eles mesmos traduzir as obras que usam ou gostam, criando um nicho de boas traduções que se separam da merda genérica.
Já houve um tempo onde a maioria dos tradutores eram autores literários e pessoas capacitadas profissionalmente, onde se podia confiar no que se lia. Hoje em dia o que mais chove é reclamação e coisas ridiculamente traduzidas. Quem nunca viu um erro em mangá? Em livro? Em filme? Em sites?
Enquanto aqueles que consumem não derem a mínima, a coisa vai continuar de ruim para pior. Quem sabe um dia muda…
Este texto foi feito por Allena, Silphy e Bananey.
Mie “Silphy” Ishii é estudante do curso de Tradução na Universidade Estadual de São Paulo – UNESP. Atualmente estuda ou sabe latim, português, inglês, italiano, francês e japonês. Mie traduz por hobby desde 2007 e em 2009 começou a trabalhar para a NewPop editora, já tendo feito Dororo, Figure Maker, Blood Honey, Hetalia 2 e Drug-On. O sonho-meta da Mie é dominar o mundo editorial brasileiro.
Caio “Bananey” Bonatti é também aluno do curso de Tradução da UNESP, atualmente no último-mas-nem-tão-último-assim ano. É tradutor de inglês e italiano e diz ele que tem noções básicas de francês, espanhol, alemão e quenya (élfico, motherfucker!). Traduziu alguns textos não-profissionalmente, com destaque para tradução literária, inclusive poemas. Sua meta é ser o primeiro tradutor zumbi do planeta, oh wait… isso já existe.
Allena é estudante fantasma do curso de Linguística na Unicamp (mas já fez matéria de tudo, Miss curriculum inútil). É uma chata resenhista do JBox. Traduz desde 2006 a caráter informal. Atualmente estuda(ou) várias línguas. Seu sonho secreto-revelado é se juntar às mulheres-bombas mulçumanas e explodir uma certa editora e fazer pelo menos um ano de todas as línguas que encontrar pela frente.
Não… Apenas não…
Hûm, já estou sentindo que isso não vai ficar assim, aí vem barraco. Opiniões à parte, foi um belo artigo.
Gostei do artigo e foi bem esclarecedor…Também concordo que é difícil traduzir com 100% de precisão,principalmente quando você está jogando um JRPG como por exemplo FFVII, onde ao menor erro de tradução você se perde e muitas vezes deixa de coletar itens que podem ser a sua salvação contra chefes apelões,etc . Off.: Um assunto que é polêmico é a tradução ou escrita de nomes de personagens como por exemplo Kamen Rider Decade, muitos preferem DCD, outros Dikeido, ou ainda Kamen Rider 555, que pode ser Faiz,Faizu,etc, Kamen Rider W,Double ou Daburu, o que interessa é o contexto…
Texto bem interessante. Traduzir realmente é complicado(trabalho com scanlations e sei como é difícil)
Ainda nem li, porque to no trampo, mais adoro essas matérias da Allena. Arigato.
:laughing:
“se juntar às mulheres-bombas mulçumanas e explodir uma certa editora”
ops será que Allena é 1 canhão, uhhahhahahhaha.
Muito interessante o texto. Posso dizer que esse eu li inteiro em vez de passar o olho. É realmente um assunto muito delicado porque tem diversas opiniões sobre tradução.
Particularmente, gosto quando soa natural, sem os samas e com gírias na linguagem, por exemplo.
Eu já sabia que tradução não é algo simples, mas este texto me fez ver que é algo MUITO mais complexo do que eu pensava.
Com relação ao texto, só falto dizer que além da opinião do tradutor na hora de fazer a tradução, tem também a opinião do próprio leitor. Eu, por exemplo, prefiro 1000x mais “Luffy-kun” do que “Luffyzinho”. Mais esta é uma opinião pessoal minha, que já estou acostumado a estes termos. Um leitor que esta começando agora pode ficar incomodado com “kun”, “chan” e “sama”.
Outro gosto pessoal de minha parte são as onomatopéias. Mudar a “arte” do autor para fazer a tradução para mim é inaceitável, por isto, gosto pessoal, mantenha como no original. Mas, obviamente, deve ser fazer a tradução. Se é algo traduzivel, como por exemplo o som do latido do cachorro, traduza. Mas se não der para traduzir, como o “som de suspense”, deve ser colocar uma explicação e não uma tentativa de adaptação.
Gostei do texto. Sou tradutor de um fansub e acho que posso aprender com essas coisas que vocês colocaram. Mas eu acho que é possível sim fazer uma tradução perfeita. Basta “apenas” o total domínio da língua e saber hábitos e costumes do local. Opinião minha :tongue:
Nossa, eu sou uma das 10 primeiras pessoas que sobreviveram aos 73 metros de texto :tongue: se a Allena sozinha já faz um estrago na vista, imagine acompanhada ^^ bom, não estou reclamando, eu até gosto desses textos quilométricos, mas o problema, é que eu tenho notas na minha cabeça, a cada 5 minutos lendo o texto, e quando eu chago aki pra escrever eu precisaria ler o texto outra vez (coisa q eu naum to afim de fazer agora:tongue:) mas, ai vai, sobre o texto… a principio, eu concordo com muita coisa, mas a idéia de que não existe uma tradução exata me perturba um pouco, na verdade, existe, em uma boa parte dos casos, é justo o ato de demonstrar em outra lingua, exatamente os pensamentos do autor, e suas intenções em relação a aquele texto, mas é claro, que nem sempre, ou, melhor dizendo, quase nunca o tradutor vai ter a perspectiva do autor, muito menos a compreensão do mundo que o autor possui, mas isso acontece mesmo que o autor e o leitor falem a mesma lingua, ainda mais, se o autor não tiver a capacidade de ser claro em suas idéias ¬¬
e sobre…
Depende de qual é a sua versão das mais de cem milhões de linguas élficas, considerando que o elfos possuem a carcteristica de mudar seu idioma quase que por completo em um curto periodo de tempo, em vários territórios diferentes, isso se você ignorar as várias versões de elfos de varias obras e jogos existentes hoje :wink: de qualquer forma eu acho improvavel que você conheça uma lingua tão complexa e rara para o humanos, ainda considerando queé uma lingua morta ¬¬
quando eu olho para as coisas que eu escrevo, eu percebo o quanto eu sou nerd ¬¬
Um tradutor que consegue enfiar uma musica da Pitty em um mangá (love junkies) chegamos a duas conclusões: 1: ele não tem um pingo de profissionalismo 2: ele devia ser esquartejado e ter seus restos atirados aos corvos. “Tradutor profissional” não quer dizer nada, é só abrir qualquer quadrinho estrangeiro em uma banca para ver isso, seja a HQ americana, japonesa, francesa ou zulu. Existem tantos abusos a nossa inteligência por conta dessas traduções oficiais que eu prefiro ler algo traduzido por um fã que traduziu de uma 3° língua, essa feita por quem sabe o que faz ao traduzir.
muito legal a materia xD
Pode ate ser que seja verdade allena + como as editoras não tem tradutores formados e se tem compraram o diploma os scanlators TRADUZEM BEM MELHOR !
e discordo do que vc disse quem ta nos scans tem muito + conhecimento da cultura japonesa do que um cara atras de uam mesa traduzindo oque ele nen sabe oque é.
Tradução de tradução você fala + do que adianta ? maioria das editoras pega do ingles e traduz ou seja os tais ” profissionais” fazem a mesma merda. e pior de um geito + porco do que os scans.
Não concorda comigo happy ?
ÉÉÉÉÉÉ
Uma vez eu peguei duas versões de um mangá em inglês pra ler. Não preciso citar o nome, mas se pedirem eu digo qual é. Uma versão dele era uma versão de scanlator, e outra era a versão de editora. Em certo ponto do mangá, os personagens falavam sobre a sociedade, e acabaram falando mal dela. O curioso é que a versão da editora americana usou menos palavras e palavras menos fortes nas falas em que os personagens falavam mal do mundo, e a versão do scanlator usou palavras fortes, mais ofensivas. Eu achei estranho e me perguntei, “será que a editora usou termos mais fracos para não ofender ninguém e evitar confusão, ou o scanlator usou termos pesados para atingir os leitores? Qual dos dois estará falando a verdade, e dando à fala o verdadeiro sentido usado pelo autor?” Eu só vou saber quando (se) aprender japonês e ler a versão em nihongo…
Agora que já contei uma historinha, quero agradecer ao JBox por me ensinar que “a piece of cake” quer dizer “mamão com açúcar”. :D
Quanto à crítica aos tradutores de scanlators, que não são profissionais nem tem uma formação acadêmica, em parte eu concordo, pois já vi gente traduzir “no way” como “sem jeito”, e “sem jeito” é uma expressão que não faz sentido na língua portuguesa em determinadas situações. E eu, como muitas pessoas que só vão ler esse artigo porque também são tradutores de scanlators, não só melhorei meu inglês, mas também aprendi a adaptar frases, expressões e gírias do inglês para a língua portuguesa. Eu gosto de traduzir, gosto de pesquisar (Wikipedia) para entender o meio ambiente do mangá a ser traduzido, e quero que as pessoas que leem os mangás que eu traduzo possam apreciá-lo bem, mesmo sem ter garantia de que a versão em inglês é perfeitamente bem traduzida do japonês (aliás, eu já peguei mangás em inglês terrivelmente traduzidos, não são só as versões em português que tem problemas).
Viu, escrever um artigo grande resulta em comentários grandes u.u
As primeiras temporadas de Os Simpsons tinham umas traduções/adaptações tão ruins que até um analfabeto e ignorante de inglês (e português) como eu, notava os erros, mas o pior que me lembro de cabeça foi um episódio da pantera Cor de Rosa que passou nos anos 90 na Globo (aquela que ela falava) onde aparecia uma plaquinha azul escrito qualquer nome (usaremos de exemplo o nome Charles) e depois ST, dai o narrador disse, Santo Charles, na boa se fosse St. Charles, blz, mas Charles ST em um esquina era obviamente uma placa de rua, a Charles Street, ou no caso do tradutor falar a Rua Charles, sendo que era algo tão óbvio que não dá pra entender por que traduzir algo tão errado, melhor não ter dito nada do que dizer uma merda desta…
Mas ruim também foram as traduções paulistas para os personagens do desenho dos anos 90 do Homem-Aranha, o demolidor virou Atrevido, legal, o cara com dois Ds no peito chamado de Atrevido, nem pra ser Destemido que tambem é uma merda, mas pelo menos se refere ao fato de ser o homem sem medo, mas o fato é que o infeliz, ou melhor os infelizes todos não se deram ao trabalho de perguntar pra algum fã de quadrinho ou alguma editora o nome que é usado no Brasil, neste mesmo desenho o Wolverine virou Lupino!!!!!!!!!!!!
No bloco Adult Swin, em um episódio do Aquateen, O Esquedrão Força Total, o cantor Danzig da banda Misfits foi chamado de peterson, uma piada interna pra um dos dubladores, Gulherme Briggs disse na época de sua exibição original no país que não conhecia o cantor e por isto achou que não era importante, e fez a piada, mas eu e muitos outros reconheceram o cantor no desenho e achamos muito estranho o Peterson, na boa, não custava nada ele ter feito uma pesquisa simples na internet, na época a internet já estava bastante difundida, Misfits não é nenhum Metalica, Beatles ou Ramones, mas também não é uma banda sem relevancia a ponto de ser completamente desconhecida só porque os envolvidos na dublagem não conheciam.
No mercado editorial um “erro” que me marcou recentemente foi o uso do termo “petralha” em uma revista do Batman, o editor pediu desculpas porteriormente falando que não usaram este termo como critica politica a qualquer partido (no caso nitidamente o PT) e que para eles este termo já não tinha mais esta vinculação tendo virado uma giri comum, logo o erro é do leitor que interpretou assim e não deles, meu que pedido de desculpa mais idiota, eles deveriam ter pedido desculpa e dito que erraram ao achar que a giria era comum, e que não tinham tido a intenção de criticar o partido politico, e que isto não mais se repetiria e ponto e não vir falar que nós leitores (não q eu tenha lido esta revista) estavamos errados por não perceber que petralha hoje em dia já é uma giria comum (por que não é).
Desculpe-me por meus milhares de milhões de erros de português! escrevo como eu “podo” para tentar me comunicar, mas sou muito limitado na arte da escrita, embora acredite que tenha habilidade na arte da imaginação e por isto escreva roteiros que acredito e espero que sejam interessantes, mas porcamente escritos, não por falta de vontade, mas por limitações fisiológicas (TDAH).
Ridiculo como o país que tem a maior colonia Japonesa do mundo não tem profissionais adequados, é um país de mão de obra barata, e não de gente qualificada, infelizmente quem tá no poder acha mais importante ter um povo sem estudo para poder iludir, quando na verdade um povo instruido traria muito mais beneficios para todos inclusive eles que teriam mais dinheiro para poderem roubar… Ou pelo menos viveriam em um país mais evoluído.
Sou tradutor formado pela UnB – Universidade de Brasília. Muito bom o texto, explicitou o grande problema do ‘traduzir é fácil’.
hehehe,isso que é artigo profissional hein!Acho que nem a wikipédia consegue fazer um melhor!Se tivesse que fazer um trabalho sobre tradução pra escola eu colava daqui!!!hihi.
flasHQ, só um comentário:
Não vou dizer que é mentira, mas não é toda a verdade. Os políticos não são os vilões e o povo a vítima, quer exemplos?
1. “Estudar para quê? Não vou usar isso na minha vida.” Milhões de estudantes brasileiros dizem isso todos os anos.
2. “Fazer faculdade não é importante, eu mesmo não fiz e me dei bem na vida.” Exemplos de pessoas “bem sucedidas” apesar da ignorância pessoal e mental.
3. “Escola é besteira, melhor que meu filho trabalhe.” Milhões de pais no Brasil.
No Brasil é necessário OBRIGAR as pessoas a irem estudar, é necessário pagar para que elas vão estudar. Em parte é por humildade da família, por outro lado é por não considerar a educação algo importante.
Classe média é a mesma coisa. Quandos filhinhos de papai lotam cursinhos e se contentam em faculdades de meia-tijela onde se compra currículos? Cadê a valorização da educação? Se valoriza é o papel dizendo “sou habilitado à trabalhar com X” e não o “sou uma pessoa inteligente, com conhecimento e capaz de argumentar e compreender as mais vastas áreas da ciência e mundo”.
“Mãe, vou fazer história.” “Filha, que absurdo, história não dá dinheiro.” Faculdade para o brasileiro é apenas uma forma de conseguir mais dinheiro. Quero ser advogado, médico, geólogo do petróleo, engenheiro… porque dá dinheiro.
Quantos você conhece que valorizam mesmo a educação? Que são curioso, ativos, criativos? Num país onde ler e escrever é entediante, difícil, complicado… Todos os textos longos que escrevo tem sempe um ou outro falando “nossa, quanto texto” ou “caramba, corajosa”. Corajosa por escrever? É muito texto?? Será que essas pessoas já leram livros? Ler para quê?
Muito fácil dizer que é culpa do outro, quando a verdade é que brasileiro GOSTA de ser burro e acha que é assim mesmo que tem que ser. Estudar pra quê?
Como diria Aristóteles, nem todas as pessoas nascem para atingir a felicidade no conhecimento. No caso do Brasil, praticalmente ninguém.
Tem tradução na UnB, Kamui? Ou é que nem eu que faz 2 matérias na facul? Diga-se de passagem tradução na Unicamp é mais que ridículo, fujam. Tô fazendo só para encher currículo. xD
Um quote porque vale a pena ler de novo.
Traduções… Ai, ai… mesmo trabalhando com isso há muito tempo, há coisas que sempre me dão dor de cabeça.
Tem tanta coisa para se falar aqui.
Problemas técnicos/digitação/pontuação/erros gramaticais
– Scanlators: Normal ter, afinal, nem sempre tem alguém para revisar isso.
– Editoras: Não deveria ter, pois há quem revise isso, mas é muito difícil encontrar textos sem nenhum errinho, principalmente primeiras edições de livros.
Inversão de sentido de texto
É até normal acontecer no japonês se não prestar atenção. Como a maioria das frases japonesas são “montadas” ao contrário da nossa língua, muitos acabam se atrapalhando.
Tenho dó de quem trabalha como intérprete.Má adaptação/descaracterização
– Scanlators: Bom, eles já fazem uma tradução de tradução. Só deve-se torcer é para que o texto de onde traduziram tenha sido bem traduzido…
– Editoras: Adaptar não é só serviço do tradutor. Na verdade, gende parte desse serviço é feito pelas pessoas por quem o texto passa depois. em editoras, esse é um dos serviços do editor que pode manter ou não o que o tradutor escreveu. Essa parte é um serviço em conjunto na editora e que muitas pessoas estão envolvidas. Ao contrário do scanlator que normalmente faz tudo isso sozinho.
Romanizações e termos
Isso vive me dando dor de cabeça. Mas é como foi escrito. Não tem uma regra para isso. Mesmo autores do Japão não se decidem quanto a romanização de alguns nomes (já vi em alguns mangás umas palavras e nomes serem romanizados de forma diferente no próprio mangá). Se nem eles se decidem, por que temos que ser crucificados por isso? Como eu já disse várias vezes… Acho que as pessoas não deveriam ligar se a romanização ficou com ou sem um “h” ou um “o”, “ou”, “ô”, ou sei lá o quê. Acho que o importante é: se começou de um jeito, deve continuar assim até o final.
Eu mesma já entrei em contato com uma editora de lá que veio me dizer que não tem problema a romanização, que eu poderia romanizar da forma que soar melhor na nossa língua, ou até que eu poderia traduzir para nossa língua em vez de deixar como haviam escrito no mangá. Eles mesmo me deram carta branca.
Onomatopéia
Eu já comentei antes, mas isso é outra coisa que me faz arrancar os cabelos. nem comento muito porque eu já falei várias vezes, e não só aqui. Eu mesma sinto necessidade de estudar mais a respeito.
Vejamos se consigo fazer isso.
Estrangeirismo
Eu mesma acabo deixando passar alguma coisa. Às vezes misturo sem querer. Escrevo Tóquio, mas depois escrevo Kyoto em vez de Quioto,
que eu acho muito estranho e ainda não me acostumei.Estilo de tradução
Traduzo para a Panini e a JBC. Às vezes me enrolo um pouco porque faço a tradução de trabalho das duas ao mesmo tempo. Faço um pouco de uma e quando empaco ou quero dar uma “descansada”, pego o serviço da outra. Mas há muitas diferenças entre as traduções uma da outra. Seja nas pontuações, no uso dos termos, noras de rodapé ou no fim do mangá.
Quanto a isso, eu gostaria que pudesse misturar características de ambas.
Particularmente, eu gosto do uso do “-san”, “-sama”, “sempai”, etc… Lógico que não em todos os casos, mas sim, naqueles em que a história se passa no Japão. Os japoneses são um povo que se preocupa muito com essas formas de tratamento, faz parte de sua cultura. E muitas vezes isso é difícil de mostrar só usando um senhor, senhora, inho, inha, etc…
Mas em histórias que não se passam no Japão e tem um ambiente facilmente localizavel (Europa, América, Egito, etc…), não vejo necessidade de usar esses termos.
Notas de rodapé eu acho interessante para coisas que podem ser informadas de forma rápida, em poucas palavras. Mas acho legar ter um glossário no final como curiosidade. É uma boa para quem gosta de saber mais sobre outras culturas. Eu acho que conhecimento nunca é demais. , quem não quiser ler, é só não ler. Estando no fim do mangá, a pessoa pode muito bem só não passar os olhos.
Talvez tenha mais coisas a serem comentadas, mas agora não me vem à mente.
Um último comentário, aos que estão comentando e falando o meu nome, leiam o seguinte:
Isso quer dizer que nem tudo aí foi escrito por mim, principalmente quando se fala dos termos técnicos de tradução (alow, não sou formada nisso xD). Pode perguntar coisas ou direcionar e tal. Mas não me “agrida” com pedaços do texto que você não sabe se é de minha autoria. Entende?
Muito legal os exemplos da Karen, obrigada por dividir suas experiências!
Ps: Ai, Deus, escrevi tijela. Foi mal! Que vergonha… /blush
Que pena que não gostou, Raijenki ):
Mas espero que tenhamos levantado boas questões pelo menos =D
Pois é, esse foi uma motivação do texto: mostrar como o processo não é, de modo algum, simples ou superficial. Muita gente trabalha e pesquisa duro para que o resultado final seja satisfatório ^^
E você mencionou algo legal, Koyuki, o fato de que não o que importa no final é o LEITOR. A tradução é pensada com um leitor-alvo e obviamente quem não se encaixa no perfil desse leitor-alvo não vai morrer de amores pela obra. Daí podemos concluir que uma tradução nunca será “boa” universalmente, mas sim para um grupo (de poucos ou milhares) de leitores.
Caro (ou cara?) Otakemo, obrigado por comentar =D
Então, sobre a possibilidade da existência de uma tradução perfeita, a maioria (quando digo maioria eu digo virtualmente todos) dos teóricos (que não estejam em processo de decomposição avançada) nega completamente. O que o autor “quis dizer” é objetivamente impossível de ser 100% compreendido sem interferências de quem lê (incluindo quem traduz). O que é possível é chegar perto das prováveis intenções (interpretações mais aceitas), mas mesmo assim, ninguém garante que sejam as corretas. Enquanto não inventarem um cabo usb para cérebros, a gente tem que se virar tentando entender a mente de outras pessoas (o que é basicamente viver… e se ferrar muito no processo).
Sobre o élfico… bom, eu fui bem específico: QUENYA. UMA língua élfica. O alto élfico do mundo de O Senhor dos Anéis. Ok? (:
E não disse que sou bom nessa língua ficcional absolutamente nerd ): Na verdade eu aprendi rudimentos dela e ACHEI LEGAL COLOCAR NO MEU PERFIL PORQUE ELFOS SÃO LEGAIS.
Como língua artificial, ela não pode ser “morta”, ok? Ela nem mesmo viveu pra morrer. O que torna o assunto zumbis evidente de novo. Coincidências… coincidências… Por via das dúvidas preparem seus M1 Garrand. Zumbi bom é zumbi mort… SEM CABEÇA.
E milhares de línguas élficas? D: VOU VIRAR TRADUTOR DISSAÊ E FICAR MILIONÁRIO! MWAHAHAH!!!!
Brincadeiras à parte, muito obrigado pelo interesse e participação =D Continue comentando sobre o que concorda ou discorda \o
————————————
Enfim, a todos que comentaram: Muito obrigado! =D
Fico feliz de ver que vocês leram esse texto do tamanho de carta de fã de cantor de pagode e principalmente, que entenderam nosso lado como tradutores e expuseram suas opiniões. Essa é meta: CAUSAR POLÊMICA -not… Conscientizar o público do site dos problemas da Tradução.
Qualquer dúvida, xingamento ou cantada, é só falar =D
Abraços do Bananey \o
!!!CORREÇÃO!!!
“Deusinho” não fez todos falarem língua diferente por pura falta de sacanagem não, foi MALDADE MESMO!
A ideia da torre foi do Nimrod, que era o maior soberano da época tendo unificado os reinos da região, mas sabe porque ele fez isso e queria fazer a torre? Para PROTEGER O POVO DE DEUS!
Ele era revoltado com o dilúvio que deus provocou para matar praticamente todo mundo (por isso o nome Nimrod, que quer dizer “Aquele que se rebelou”) e jurou que se dependesse dele isso nunca mais aconteceria. A Torre era apenas uma proteção, um local tão alto que nem deus poderia lhes atingir com o dilúvio.
Foi você que escreveu isso, allena?
:laughing:
Já da pra casar hein :tongue:
Horokeu, você e o Cloud me perguntaram isso, mas não foi eu. XD
Excelente matéria.
Minha única queixa é que o paragrafo de introdução é meio inútil/sem graça, mas tá valendo.
Olha, não quero ser chato, até porque adorei a iniciativa, mas mesmo assim esse objetivo vai fracassar. Pode até mudar a opinião de uma minoria, mas a maioria do fandom sempre vai querer achar que só sua opinião é a que vale.
Mesmo assim, o texto é muito bom e esclarecedor. :wink:
E também DUBLAGEM!
Essa é outra carreira desvalorizada e que está sofrendo efeitos de desrespeito por aqui.
Agora sou eu que vou tentar traduzir expressão americana: Citado como prova da verdade! :laughing:
Infelizmente o fandom é assim. Se você não gosta de algo que a maioria coloca em um pedestal de perfeição absoluta e faz uma critica construtiva (uma resenha mesmo, sem ofender ninguém, de forma humilde etc) você vira troll, idiota, sem cultura, etc.
Acredito que aqui caiba a menção de que tem vezes que a romanização de certas palavras tem que “retransformar” a palavra que foi criada usando palavras em inglês e virou japonês para ser inglês de novo.
Por exemplo: para eles “Ultraman” é algo como “urotaraman”. Mas na hora de traudizir tem que ser Ultraman para não ficar estranho hehe.
E tem casos onde eles criam nomes em usando palavras em inglês, e as vezes fica a gosto do freguês escolher se vai usar a forma como eles falam, a que seria mais próxima da intenção original ou se criar uma nova. Os nomes dos Pokemon são o exemplo mais notável hehe
Isso, é claro, é meu ponto de vista.
Pessoalmente, eu prefiro essa iniciativa. Nada contra o idioma japonês ou quem gosta dos maneirismos da lingua, mas nunca fui muito fã desses sufixos.
Isso, claro, minha opinião.
Que é isso, menina, quanto ódio no coração:laughing::laughing::laughing:
Mais uma vez, parabéns pela matéria:wink:
Rapaz, terminei o post e agora deu vontade até de comentar os comentários :laughing: Só nesse site mesmo rsrs
Nem me fala, colega. As vezes, vejo tanta nerdice que tenho vergonha de me considerar nerd hehe
A resposta da Allena disse praticamente tudo mas eu acrescento.
Um problema do brasileiro (e isso é IMHO) é que é acomodado. E muitas vezes por ser acomodado ele não tem vontade de crescer e nem de exercer seus direitos.
Por isso, só culpar os políticos é só colocar a culpa no outro por algo em que NÓS somos culpados (e falo nós, porque todos somos brasileiros).
Quem põe os políticos na posição que estão? O povo. Quem se deixa levar pelas propagandas/presentinhos/whatever e não pela realidade que vive? O povo.
E a pergunta mais importante: Quem votou no Tiririca? Eu não, mas teve gente que o fez :laughing:
E aí vem uns dizer que “mimimi, votei assim porque eu tava revoltadinho com o governo, porque, mimimi, tudo é culpa do governo. Tadinho de mim. Alguém tem que resolver isso”. Só que tem que se ver, que nessas horas, a melhor forma de se rebelar é anunciando que vai se rebelar. Mas como para se rebelar “dá trabalho”, “é chato” ou “muito barulhento”, as coisas ficam como estão.
Que fique claro que não sou o maior fã do mundo dos políticos brasileiros, em especial dos que temos atualmente (principalmente de quem está no cargo mais “importante”). Só acho que esse lance de por toda a culpa na carroça deles soa mais como desculpa nescau para a própria incapacidade de fazer valer seus direitos.
Concordo com você Allena. Mesmo na minha faculdade, eu vejo como a educação está nesse país. E o mais triste é você querer fazer a diferença e não ter a ajuda nem de quem deveria supostamente te ajudar com isso.
Isso.
Um exemplo que eu dou é o Gokaiger da Toei. Nem os meios oficiais parecem acertar a forma romanizada: tem uns que usam Gokaiger, outros Goukaiger, Go-Kaiger e até… Gohkaiger!
Me deparei com essa matéria pelo twitter da jbox… Bateu saudade de fazer Yotsubato, pena que não tenho mais tempo e daqui a pouco minha filha já vai ter a idade da Yotsuba =D
Muito bom texto, Allena, Silphy e Bananey!
Excelente matéria; me entristece ver tanta gente arduamente vendo scanlations como pedestal supremo da perfeição e awesomeness. Algo me diz que esse povo tem que ler MAIS scanlations até achar um “pedaço de bolo” ou um “eu vejo…” pra ver que há de todo tipo.
E sim, há Tradução na UnB. Eu faço! Não sei dizer se é um ótimo curso, mas… sou uma pessoa azeda, acho que não consigo gostar 100% de nada ._. But I digress.
O que me irrita dos brasileiros é que argh, eles simplesmente SENTEM a necessidade de reclamar de tudo, com ou sem razão. Até na faculdade de tradução é fácil achar, por exemplo, pessoas que reclamam de legendas de filmes serem “versões resumidas” do que o personagem está falando, ignorando totalmente as limitações do tempo da fala e a velocidade média de leitura do país. Vangloriar legendas de fansubs (de séries e animes, mas principalmente de séries) também é normal, mesmo quando ás vezes elas tem bem mais erros que as oficiais.
Sobre xingamentos, parece ser uma coisa tão complexa no japonês. Lembro que entrei numa discussão enorme sobre como “kuso” deveria ser traduzido; pelo que pesquisei, “kuso” pode ser inocente ou pode ser extremamente ofensivo, dependendo do uso e do contexto. Scanlators (americanos; eu vou ignorar os scanlators brasileiros por enquanto) preferem o palavreado mais pesado porque isso torna o mangá mais “edgy” e “adulto” (mesmo quando ele é, sei lá, Pokémon Special) e xingam quando é “mudado” numa tradução oficial.
Além disso, usar palavrões é uma arte, e é preciso ser preciso e certeiro na hora do uso pra não fazer tudo ficar hilário. Pra não falar nas discussões sobre o modo “correto” de escrevê-los… dá pra fazer monografia sobre isso (mas não é aconselhável).
E só pra fechar…
Made. Of. Win.
Todo mundo se perguntando qual seria o yaoi que a NewPop vai lançar, a editora não dá noticias faz um bom tempo, e a tradutora entrega de mãos beijadas. Blood Honey! rsrsrsrs
Não vou fazer um comentário quilométrico porque meus olhos estão doendo por ler a matéria e todos os comentários. ;-;
Sou tradutor de um Scanlator a menos de 2 meses, e como muitos sabem, a tradução é feita do inglês para o português, uma vez que os gringos traduzem do japonês para o inglês. (há casos em que scans brasileiros pegam direto do jap, mas eu não conheço muitos XD).
Também não tenho muito acesso ao material traduzido pelas editoras, porque
no buracona cidade aonde moro não vendem mangás, na única banca da cidade. É.Mas depois de ver o “Fairy Tail da JBC”, comecei a achar minha tradução ótima. >.>’
Mas concordo que para traduzir perfeitamente, é necessária uma formação. Com o tempo aperfeiçoarei meu inglês, e pretendo me tornar tradutor de primeira linha.
Agora vou deitar um pouco descansar meus olhos que estão lacrimejando e piscando sem parar.
Esse negócio de grande guia é cafona colocava só guia que ficava melhor. O texto fico bom parabéns.
Nunca traduzo termos em inglês usado no meio do japonês, não as palavras importadas… tipo, Diamon Dust é dito em inglês, então não traduzo. Kun, sama, san e CIA devem ser preservados, gosto de preservar também a inversão nos nomes, mas isso é questão de gosto. Geralmente evito uso de informalidade, mas depende da situação. Quanto a não querer comparar tradutor fã com profissional… posso dizer com segurança que, apesar de não ser perfeito, sim, sou humano e erro, traduzo muito melhor que diversos ditos como profissionais, possuindo certificado de proeficiência (apesar de ainda ter que lutar muito pelo nível 1 =( ). Já pensei em fazer um curso voltado para tradução… mas não vejo como uma profissão favoravel no Brasil e vou continuar na área de computação traduzindo como fã no tempo livre.
Sinceramente, fiquei bem chateado por fazerem graça com a Palavra no segundo parágrafo. :sad:
Nem li o resto do texto.
Tem coisas que não se brinca, em lugar algum.
A ALLENA DEVIA JUNTAR E LANÇAR EM LIVRO TODOS S GRANDES GUIAS!
unica coisa q tenho medo, eh de algumas adaptações da JBC…
Sim, quando falo governo, não me refiro a este governo atual, ou dos últimos 20 ou 30 anos, mas sim desta maneira colonialista que o Brasil ainda vibra. A escola é ruim, porque é desimteressante porque não é interessante ter pemsadores no pais, geração apoós geraçãp de ignoramncia cria este tipo de ideia que tem que estudar em algo que de dinheiro, ou tem que trabalhar pra ganhar dinheiro e por isto não dá pra estudar.como eu disse, tenho TDAH, pra um sujeito nesta condição, estudar é um verdadeiro tormento, e nos moldes que é a escola, é completamente insuportavel, na area que eu me interesso (vídeo) eu aprendi tanto vendo produções e pesquisando por mim mesmo que quando entrei na faculdade (que era de fato uma porcaria, mas por alguns motivos que não é só financeiro era o que eu via ser melhor) eu já sabia praticamente todo o conteudo, principalmente no que eu fui buscar, tinha hora que dava vontade de ensinar o professor, academicamente eu sou um fracasso, principalmente no 1grau, a coisa foi punk, mas porque a nossa sociedade não prima por uma boa educação, não abre o leque de opção, uma escola brasileira considerada boa é aquela que dá muita lição e dificil, mas não aquela que realmente estimula o conhecimento, porque esta eu nunca vi pessoalmente. No colegial eu fui bem, porque por ter estudado e sofrido em um colégio particular que é um verdadeiro trauma em minha vida, eu tinha mais preparo quie o resto dos alunos, não cheguei a ser o primeiro da classe, mas tinha muito mais facilidade do que 85 ou 90% dos alunos sem me esforçar nem um pouco.
Eu entendo que no final depende da vontade do individuo de estudar e querer se melhorar, o estado não vai criar esta vontade nas pessoas, mas parece que fazem tudo (não me refiro a este governo em especifico, mas como a educação do país funciona) para desistimular, que trabalhar é mais importante que estudar, oferecem educação superficial e desistimulante, não percebem que com a educação um país cresce, vejam os exemplos de espanha, Coréia do Sul, China e Índia. Você realmente acredita que o governo esta fazendo a sua parte mas o povo é que não se esforça?
Enfim, educação não é escola e sim a procura do conhecimento, neste ponto a internet foi a melhor enciclopédia + cursinho + tutorial que eu tive, tá tudo ai na cara, ou pra te encinar ou pra mostrar o caminho pra conseguir suas respostas, eu não sou de família pobre, mas meus pais mesmo nunca incentivaram a leitura e o conhecimento, para eles a pessoa admiravel é aquela que trabalha e tem dinheiro, não importando seus conhecimentos, filosofias e aptidões. Minha mãe me colocou em um colégio particular que foi ótimo para meu irmão (se adaptou ao esquema e tirava boas notas, mas é alguém extremamente superficial que tem como amor carros mais que tudo), mas eu não me adaptei, me fazia mal aquele ambiente, passei 11 anos de minha vida em um local que me fazia infeliz, mas meus país falaram que teriamos que ter o mesmo, mas nunca é o mesmo, era outra geração, afinal temos 5 anos de diferença, era outra turma, outros professores, enfim, masmo que fosse o mesmo, aqueli não era o melhor para mim, eu sempre tive aptidões artisticas e nunca fui estimulado naquele ambiente, pelo contrario, na verdade em minha própria casa, apesar de eu estar sempre desenhando, criando histórias meus pais não entendiam e na maioria das vezes me desestimulavam, afinal, para eles, nada daquilo era pertinente, pertinente é tirar notas, se enquadrar na sociedade (sociedade brasileira colonial e elitista) em dado momento quis fazer inglês, meu pai não deixou enquanto o normal seria os pais obrigarem i filho a fazer um curso destes… na verdade, tirando a escola particular, meus país nunca investiram em nossa educação formal e muito menos na moral, na verdade nem tempo para nós eles tinham. Mesmo assim eu sempre soube o que eu queria e aprendi por mim mesmo o que eu queria e precisava, a sociedade te cobra sem te ajudar, te julga sem te dar um opção, se queremos reinventar o país, devemos começar pela educação.
O Brasil tem uma consciência ecológica relativamente boa, é um dos países que mais resicla, o brasileiro é um dos países que mais se preocupa com higiene, mas infelizmente na educação a sociedade e consequentemente o governo, ou o governo e consequentemente a sociedade não se preocupam, a elite acha que quem tpá fora da elite é ignorante e ponto, e não percebe que só ignorante aquele que não teve acesso ao conhecimento, o conhecimento no Brasil é elitista, veja bem, o brasileiro prefere ter TV a refrigerador em sua escala de prioridade, a TV potencialmente é uma fonte de informação, mas é muito mal trabalhada, existem leis que obrigam certas porcentagens de programação educativa nos canais que receberam conceção do governo, mas apenas a Globo cumpre o mínimo do que é necessário, teoricamente os canais que passão em são paulo, SBT, Record, Rede TV, Gazeta (apesar de seu conteúdo ser voltado ao conhecimento geral através de encinamentos de coisas práticas como culinária e artesanato, não se enquadra em programa educacional) e Band deveriam ser tirados todos o ar por descumprir o regulamento. Mas o governo tem rabo preso e se fechar um canal deste os outros iriam criar um escandalo e comoção e ainda reclamariam que estão tirando empregos. temos toda uma população liagada a um aparelho que pode ser educacional (higiene e cultura de reciclagem foram basicamente estimulados por este meio) mas que é mal usado, é culpa dos canais? sim, mas quem regulamenta estes canais? é sim culpa do governo.
O Brasil enquanto sociedade não estimula a educação e o conhecimento, livros são caros, revistas são caras, musica é caro, cinema é caro, DVDs são caros, o transporte pra ir até um museu é caro, o teatro é muito caro, logo estas coisas ficam restritas a elite. O Brasileiro acaba preferindo fazer um pagodinho no fundo de quintal porque é mais barato do que ir a um bom festival de música. A programação dos meios de comunicação são focadas no luicro, seja pelo ibop, seja pelo jabá, e não em oferecer o melhor que se pode oferecer.
A MTV fez uma ótima programação este ano, mas quem tá acompanhando? Eu mesmo não estou e eu seria o publico alvo, mas tantos anos com uma programação superficial, as pessoas que podem vir a gostar desta programação já deletou a MTV de sua programação mental. A MTV nunca ganhou dinheiro e sempre muda seu publico drasticamente, este esforço atual fez ela voltar a ser algo perto do que era no final dos anos 90, quando decidiu ser um canal mais popular e perdeu este publico que mais de 10 anos depois quer atrair novamente…
Os canais ganham muito encima de programação pobre, a Band tem feito novos programas muito ionteressantes (apesar de todos serem baratos e com estética parecida, ao ponto de até as músicas de fundo e edições serem as mesmas) CQC, Policia 24Horas, Emergencia 24Horas, O mundo Segundo Os Brasileiros e A Liga são basicamente iguais, embora com temas muito diferentes, mas é um personagem mostrando algo, e uma camêra documentando tudo com uma edição moderna e estimulante, parabéns para eles, é muito mais fácil e barato que uma novela por exemplo ou um programa de auditório, e muitas vezes bem mais interessante que estes programas, custo beneficio é exelente, mas se tudo continuar com a mesma cara como está vai cansar quem assiste estes programas. mas é o melhor que a Band fez em décadas e décadas. A Liga, CQC e O Mundo Segundo Os Brasileiros são programas com um conteúdo informativo muito valido.
A TV brasileira é muito preguiçosa, eu por exemplo amo Tokusatsu, mas vou usar eles como exemplo de como funciona este veículo no Brasil, no final dos anos 80 ficou ridiculo, chegou a se exibir 13 séries, sendo que umas 11 eram da Toei, saturou a TV do mesmo, era tanta série que não dava pra acompanhar tudo, porque um canal investiu pouco e ganhou muito, todos quiseram investir no mesmo mercado, saturando o genero, e é assim até hoje, como o exemplo da band que acabei de dar que vai acabar se auto saturando, mas pior, nos anos 90 eram os malditos programas femininos ao vivo, hoje ainda temos muitos assim, mas naquela época era só isto, assim como estes programas de “jornalismo” sensacionalistas… determinados horarios, parece que não importa o canal que você está a programação é a mesma em muitos deles, e a TV tem ter cursos para ter gente qualificada pra nos proporcionar programas de qualidade, mas além de não cumprirem com as diretrizes impostas pelo governo, só se importam com o lucro fácil. vender horários enormes para vinculação de disque-amizade, tele jogos e religiões que promovem o preconceito em vez de nos oferecer informação de qualidade, entretenimento com cultura e um panorama do mundo, ficam fazendo fofocas, falando de casos bizarros por semanas, lamentando os descasos do mundo quando os próprios canais tem descaso com sua própria programação.
Infelizmente além da opção do individuo em querer ser melhor, quem tem a real ferram,enta de dar uma educação no país é o governo e ele não faz sua partes, o governo é “abestadjo”!
A elite intelectual brasileira é cobre e preconceituosa, ignora as manifestações artisticas das mais diversas classes que não pertencente a seu interesse. A elite não consegue se comunicar com seu publico, é mais fácil nós nos identificarmos com material japonês, de uma cultura extremamente diferente da nossa, do que ter material nacional adequado para nossos desejos. na boa, eu adoro o estilo japonês, mas adoraria muito mais ver um material nacional do mesmo nível, como não existe somos obrigados a recorrer a materiais extrangeiros, o que também acho ótimo, aprender sobre as mais diferentes culturas é edificante e pouco explorados pela TV aberta. No final o que nos é oferecido é o piuor do brasileiro, já que a programação local é ruim por incompetência e falta de investimento e se recusam a passar programas estrangeiros de qualidade que sairiam mais barato.
Viva Pitagoras!!!!
A educação e a cultura no Brasil é elitista, a nossa internet é absurdamente cara, os eletronicos são absurdamente caros, o que é barato (programação da TV aberta que é grátis pra quem vê) é constrangedoramente superficial e mal trabalhada. Livros são caros (mesmo o governo isentando de impostos), a informação enfim é muito cara, porque a elite não quer que toda a sociedade tenha acesso a ela, a elite devide o povo brasileiros por classes, e acha que alguem dependendo de sua classe é menos importante ou descartável. A classe média é tão ignorante que vota em candidatos que representam sua região, como se sua região não fosse parte de um país, a classe média é pobre e ignorante neste país, mas se acha elevada por considerar as classes ainda mais baixas inferiores a eles, e em vez de lutar para que não existam mais estas classes, prefere subjugar-los.
Eu não culpo meus país por não estimular a cultura dentro de casa, minha vó materna era analfabeta, meu pai foi educado pelo avô que fazia ele trabalhar des dos 9 anos e ele acha isto uma coisa, boa, felizmente eu consegui sair deste ciclo, veja bem, meus pais apesar de tudo isto deram certo na vida, meu pai se aposentou muito cedo e mesmo sem trabalhar de empregado pra ninguem e nem tendo um comercio consegue nos manter com certo conforto, na verdade poderia ser até melhor, mas ele é muito avarento, ao ponto de nem querer que eu tivesse feito inglês, hehehehehe, mas ão da pra reclamar, mas acho que todos deveriam ter este relativo conforto, para poderem escolher melhor a sua vida, ter mais base, em vez de estudar antes de ficar adulto e ficar eternamente neste ciclo de trabalhar pra sustentar a familia mas sem base pra um planejamento adequado e uma evolução intelectual. Mas parece que a elite (e os governos) preferem ser o país da mão de obra barata, agora as empresas precisam de mão de obra qualificada o sistema educacional não preparou a população pra isto. Mão de obra barata não consome, sem consumo não da pra girar a economia. País burro!
Mais importante que mão de obra qualificada, é uma sociedade qualificada, e isto não temos, principalmente filosóficamente falando, o povo brasileiro não se vê como um povo só, mas sim como vários póvos reunidos em um espaço em comum, e isto é triste, eu vejo o planeta como uma coisa só, ainda bem que temos diversidade cultural, para aprendermos cada vez mais, mas o planeta todo tem que se ver como um único povo, no dia que realmente nos vermos como iguais apesar de termos aparências e culturas diferentes, este mundo ira evoluir de verdade, ainda bem que a internet nos conecta e mostra que isto é possível. A internet é superficial? talvez para quem a usa de modo superficial.
Pode parecer que não, mas no geral, eu sou muito otimista e acho que o Brasil melhorou demais nos últimos 20 anos. anos 90 foram ruins demais!
Eu entendo quem reclama dos textos longos, porque quando tinha meus 20 e poucos anos tinha muita dificuldade de ler textos muito grandes, pra muita gente ler é só uma necessidade e não um prazer como pra outros, quem trabalha com escrita provavelmente deve se sentir no mínimo confortável em ler, eu por exemplo jamais seria advogados (por muitos motivos entre eles) porque tem que ler demais, e enquanto alguem com TDAH, dado momento a leitura se pede e temos que reler partes para retomar o entendimento, se tornando algo muito mais trabalhoso do que para quem não tem. Uma coisa que gostei na faculdade é que mesmo eu tendo todas as minhas limitações fisiológicas fazia acontecer mais que os demais alunos, tinha muito mais vontade e desempenho, repito, minha faculdade era um lixo, logo eu era o melhor entre os piores, hehehehehe, mas para mim foi bom, ver que eu posso ser melhor que a média (memo que no caso de lá o pessoal é abaixo da média) mas veja, meu irmão que ia bem na escola no primeiro grau, fez o mesmo curso que eu na faculdade, mas em faculdades diferentes, a dele é a melhor da região, custava muito mais caro e tinha o dobre de anos de curso (eu sou tecnologo, ele fez bacharelado), mas quando trabalhamos juntos, eu vi que ele sabe muito menos da profissão que eu e olha que ele trabalhou 10 anos no meio, claro que o meu interesse é grande, como falei quase tudo eu aprendi por mim mesmo, antes durante e depois, e tem o talento desenvolvido, apesar do TDAH tenho um QI elevado (que talvez tenha contribuído para não me encaixar nos padrões escolares). Então a faculdade não faz o proficional, e sim o interesse do proficional em ser um bom profissional, infelizmente quem trabalha em TV não ama TV, por isto faz uma TV destas… O brasileiro não estuda porque acha que tem que trabalhar logo, mas ve o trabalho como um tipo de tortura (inclusive a origem da palavra trabalho vem de um instrumento de tortura mesmo), logo é precios mais quie tudo trabalhar, mas não existe amor no trabalho, então se precisa investir em distrações para depois dos trabalhos, mas para ter estas distrações, precisa-se de dinheiro, então é preciso trabalhar mais, e vira um ciclo sem fim…
Esta é a vida do brasileiro, churrasco na laje no fim de semana, pra distrair do inferno que é o trabalho da semana, pegando condução lotada, marmita azeda, e esquece que este tempo poderia ser usado para se qualificar melhor, o dinheiro da farra poderia ser investido em algum meio de renda, mas a escola ensina isto? estudamos em média 16 anos de nossas vidas e não ensinam as coisas mais importantes… A escola não nos prepara pra vida!
é porque estas histórias do Tanach que deram origem ao velho testamento são metafóricas mas a algumas pessoas, principalmente no cristianismo que não percebem que estas histórias tem uma lição de moral e não são descrições de fatos ocorridos históricamente, dai alguns não religiosos ou de religiões não judaico-cristãs ao perceberem que aquilo não faz muito sentido historicamente no mundo real, a menos para servir de metafora a uma idéia maior usam destas relativas cantradições como algo engraçado, mas ambos estão um pouco equivocados, pois ambos não entendem suas metáforas e lições. É como aquele cristão desinformado que odeia o Jedeu apesar de ter toda sua crença baseada no judaísmo e na história de um grande judeu. De qualquer forma, a Biblia é a reunião de varios livros, que estudiosos juntaram e escolheram aquilo que poderia ser edificante para o seu povo, certamente muito de seu conteúdo foi inspirado por Deus, mas foi escrito por homens, portanto por mais que seja um livro feito pra entender Deus, foi escrito pelo homem e o homem tem seus interesses e por isto ele erra, logo a bíblia, mesmo sendo vista por muito como o mais próximo da perfeição divina, sofre de erros dos homens, se você lesse a matéria mais adiante iria ver que mesmo a biblia foi traduzido de maneiras diversas, que pode causar alguma confusão como no caso do nome de Jesus que é uma adaptação do grego, mas poderia e tem varias outras formas de tradução e são todas corretas. Este endereço explica bem isto: http://www.servosdejave.org.br/qual_o_verdadeiro_nome_de_jesus.htm
Eu estudo um pouco sobre a autenticidade e como foi escrita a bíblia, e te digo que por exemplo, falar que Jesus é carpinteiro, é um engano, porque a palavra original que descrevia o oficio dele e de seu pai é artesão e na região onde moravam, os artesão trabalhavam com pedras, logo, carpinteiro é uma tradução extremamente equivocada, mas que entrou em nosso imaginário, e assim, tem mais vários outros erros. Por isto é importante entendermos a complexibilidade do oficio de tradutor!
Você enquanto uma pessoa religiosa, não deveria se abalar com esta brincadeira afinal, não aprendemos que devemos perdoar sempre? Não precisa concordar com a brincadeira, mas também não precisa se perturbar porque alguém é diferente de você e não entende a bíblia da maneira que você entende, perdoe as ofensas assim como Deus perdoa as suas e ame o próximo, mesmo que o considere tão errado ao ponto de ser seu inimigo ou inimigo de sua fé, coisa que não chega a ser o caso.
releve este tipo de coisas senão vai acabar se tornando uma pessoa muito fechada e frustrada, muito longe do objetivo do ensinamento de Cristo que é de sermos felizes e livres ao ponto de podermos conviver até com prostitutas e ladrões sem nos incomodarmos ou nos influenciarmos por eles.
Aqui vem um dado lido da forma errada. Fato: a quantidade absoluta de lixo reciclado no Brasil é grande. Mais que (chutando) a Espanha. Ok… Mas e se você dividir isso pelo número da habitantes? O Brasileiro recicla? Não. O maior volume vem de instituições, catadores de lixo e empresas. Então cuidado com o dado bruto.
O brasileiro se preocupa com higiene? Não sei, não. Tomamos bastante banho por mania tropical, mas vamos exemplificar com um banheiro público. Os banheiros masculinos continuam nojentos, as pessoas não dão descarga, tem lixo por todo o banheiro e a maioria não lava a mão. Uma vez estava no cinema e tinha saído 2 salas ao mesmo tempo, imagine o transito para poder ir ao banheiro. Em pé esperando minha vez observei as pessoas, sem exagero, a maioria saia sem lavar as mãos, outras iam no espelho, arrumava o cabelo e saia. Outras ainda passava água e saia, como se adiantasse algo. Higiene?
A questão do lixo mesmo, lixo no chão é a coisa mais comum no Brasil, mesmo ao lado da lixeira. Motoristas jogando pela janela, os tocos de cigarro sendo “petelecados” para a rua. Virou algo tão normal que nem se sente vergonha mais. Jogam lixo no chão sem a menor vergonha ou tentativa de esconder. Os quilos de chiclete jogados para todo o lado, presos embaixo de tudo, entrar num ônibus às vezes é um campo minado de chiclete. Tudo isso faz parte da educação e higiene do povo. O brasileiro não tem nenhuma das duas.
Consciência ecológica então… Nulo. Ecológico virou uma marca de luxo, gente de classe média compra “produtos ecológicos”, sacolinha ecológica, em busca de rótulos frufruzentos. A preocupação com o ambiente é quase nenhum, olhe a quantidade de carros, caminhões, ônibus desregulados que soltam aquela fumaça tão negra que você passa mal. Um carro desse é pior que tudo que o cara comprou dizendo ser “ecológico”. A poluição disso é absurda, alguém se importa? O motorista se importa? Os guardas e agentes da lei? Pois é.
Na verdade não, conhecimento no Brasil é coisa de “cientista”. Te desafio a entrar num bloco de mansões com uma prova de conhecimento básico, algo do tipo fundamental mesmo, e ver quem sabe alguma coisa. Tenho contato com pessoal mais ricas e abastadas (devido a uma parte da família que é podre de rica e não quer me “adotar”) e vejo a mesma ignorância marcarada com pompa. “Rico” adora dizer que “pobre” não sabe falar, mas eles também são maquininhas de produzir gafes. Vamos fazer uma super pesquisa e descobrir quantos livros (excluindo auto-ajuda ou de negócio ou de entretenimento (do tipo mangá, revista de novela, tititi, cozinhando com a maria braga etx)) esses ricos tem. Achar alguém com mais de 20 é um sacrificio. Meu falecido avô tinha uma coleção de mais de 1500 livros que ele guardava com carinho, ao ponto de que após sua morte seus preciosos foram doados para o museu de letras do paraná (se não me engano) por ter edições imensamente raras e livros nacionais limitados (com direito a uma carta do responsável, emocionado, pelo imenso presente). Ache alguém, como meu falecido avô, vivo no momento. Acho que falecerei antes de achar algum.
De novo, culpa deles, sim, só deles? Não. Não se pode obrigar alguém a assistir certo canal, o que adianta ter um canal de cultura se ninguém assiste? A cultura em minha época passava vários documentários que eu assistia animada, mas quando alguém me via assistindo ficava escandalizado. Tive sorte por ser ninada com Led Zeppelin e Beatles, por ter um pai que sempre ia nas locadoras de video procurando coisas interessantes para a filha menina assistir. Assisti quando moleca coisas como o leão branco e metrópolis, influência de meu pai. Um pai que levava no zoológico e falava dos animais, lia as placas para mim; que levava a parques caçar cigarra e outros insetos; que estimulou minha curiosidade e coragem de encarar a natureza. Fui o tipo de criança que ficava cavucando minhoca, caçando casquinha de cigarra, perseguindo sapo e os pintinhos (até ser duramente atacada pela galinha má).
Todo esse tipo de besteira influencia o caráter investigativo da pessoa. O que se pode esperar de crianças que desde novas estão paralisadas em frente da TV ou computador? Você não pode esperar que uma pessoa que atinge sua adolescencia agora conheça Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Elis Regina, Milton Nascimento, Vinicius de Morais, Toquinho, Djavan etc etc etc. É responsabilidade dos pais mostrarem o que era “bom”. Criar cultura, estimular cultura.
Meu gosto de quadrinhos foi formado aos 12 anos, quando meus pais me deram Asterix e o caldeirão de ouro, tintim e os carangueijos alguma-coisa e a primeira edição de principe valente. pergunto-me o que os pais dão hoje em dia… Se é que saem com os filhos, o que mais tem é criança criada por criadas (cri cri cri XD).
Proposito, num gosto de fciar falando da minha vida, me sinto agredida. Espero que o tamanho dos nossos textos afastem essas criaturas! Se quiser continuar conversando, me manda por e-mail? me sinto mais a vontade. O e-mail fica lá no sobre do site.
Crentes, no meu JBOX? Assistindo anime?
OH THE IRONY
Descrentes, no meu JBOX? Assistindo anime?
OH THE IRONY
Muito boa a matéria, ela ao mesmo tempo foi engraçada, crítica e informativa. Espero por mais matérias desse calibre.
Morram Narutonerds e Narutardados riariairiaria! Demo666 \ô/
Spider-Phoenix, concordo com você que o povo é meio acomodado (ou inteiro, sei lá, depende do ponto de vista), e não reclamo por mim, só constato um fato, a educação oferecida é péssima e nossa estrutura é elitista, acho que o povo brasileiro é até guerreiro, mas temos um potencial bom demais mal administrado, e quem administra?
A educação é ruim e quem fornece a educação deveria ser o governo, e a educação ta a cada dia pior (pelo menos em São Paulo), simplesmente porque não é prioridade. Em países que a educação passou a ser prioridade ouve uma verdadeira revolução (China, Coréia do Sul, Índia, Espanha…).
Não falo por mim, eu busco meu conhecimento, pra mim tá tudo muito bom, eu tenho tudo que quero (tudo bem que não quero muita coisa), e tenho meios para ter mais, mas pensando em país, no coletivo, ai sim, a coisa complica, meu voto é consciente, minhas atitudes são conscientes, eu sei que pra cada escolha minha eu terei assumir o resultado dela.
As pessoas não pençam no coletivo, elas veem seus “irmão de nação” como concorrentes a cargos, neste ponto de vista acho ótimo que seja um país de mão de obra barata, mais fácil par eu me destacar, mas não é assim que quero enxergar as coisas, quero um país onde todos possam dar o melhor de seus potenciais, e se o potencial de alguem é muito pequeno, que ele não precise sofrer por isto. Acho que isto é justiça e não este esquema que 5% tem 98% do dinheiro do país… e tem porque 98% não tem condição intelectual de realmente competir com estes 5%. (talvez estas porcentagens estejam erradas, mas é meramente ilustrativas)
Como foi dito, na Espanha que tem o tamanho do estado de SP tem mais universidades com cursos de tradução do que em um país continental como o nosso, as escolhas do povo, não importa, se o individuo vai querer ou não estudar é problema dele, mas ter o lugar para estudar mesmo que ele não queira (sempre vai ter quem queira) é importante ter e o governo tem grande parcela de responsabilidade nisto. Sem falar nas condições adequadas para estudar! Quem aprende com fome? Com preocupação? Com medo? Raiva? Eu estudei obrigado em um colégio por 11 anos onde não me sentia bem, foi muito ruim, mas no colegial e na faculdade eu me senti bem melhor e me destaquei muito mais. meus país foram incencíveis ao meu sofrimento, meus pais que tinham boas condições financeiras, imagina na maioria dos lares brasileiros… Apesar que reclamar é do ser humano… Até quando tem tudo acha que tá ruim… enfim, mesmo assim, acho complicado o que é oferecido ao estudante brasileiro em todas as fazes da vida. Falta estimulo, mais que tudo! Os professores não são estimulantes, porque nem eles gostam do que estão fazendo e são desvalorizados, quantos professores ruins você já não pegou, mesmo em cursos pagos? Nós aprendemos apesar dos professores em vez de graças ao professor em muitas situações!
Sim, nós colocamos os políticos lá, porque fomos formados para ser alienados pela política de educação deste pais, criado por politicos que foram eleitos (tirando as muitas ditaduras, acho que é a primeira vez na história que temos 5 eleições seguidas para presidente neste país) por nosoos antepassados que por sua vez foram moldados em politicas de interesse ma ignorância do povo e etc, etc, etc…
O povo ainda é conduzido como se ainda fossemos parte de uma colônia, por que nosso povo é todo formado por imigrantes, que vieram fugidos de uma situação, temos no imaginário que tudo de fora é melhor, porque para nossos pais, e avós colonizadores, seu país de origem era melhor, e que estar neste país é transitório, que assim que der, volta para seu país… mas não voltaram, e ensinaram que o Brasil é um país pra você extrair a sua riquesa, e não para ser construido como uma nação, enquanto os países europeus tem cerca de 1500 anos de tradição, o Japão tem mais de 2000, o Brasil existe a 500, mas funcionalmente a pouco mais de 100, amamos o país porque é onde vivemos (quem ama), mas não temos tradição alguma de nada, é tudo muito novo, neste cenário é importante que o governo (e mais uma vez reitero, não me refiro a este atual especificamente) de a infra estrutura para o povo florescer enquanto nação.
Sim, como você falou, somos todos culpados juntos, por isto a importância da conscientização e do debate.
Pode ser lugar comum reclamar do governo por reclamar, assim como também é lugar comum falar que não adianta só reclamar do governo porque obviamente eu só não reclamo do governo, pelo contrario entendo que o ideal é vivermos independentemente do governo, mas a administração governamental é a espinha dorsal que nos unem a todos enquanto nação e por isto se penso em nação é impossível não pensar em governo.
Não sei de ficou claro, mas eu concordo com seu ponto de vista e o da Allena completamente, mas acho que tem muito mais além do que disseram, o que não significa que estão corretíssimos em suas colocações.
Entendo também que eu posso estar equivocado em minha interpretação do que foi dito e sendo incompetente ao tentar passar a minha visão. É uma possibilidade mas espero que não seja o caso.
Longe de mim ser o dono de quaisquer verdade, só de um ponto de vista…
Sério gente, vale a pena eu ler essa duas Bíblias que escreveram aqui? Tem alguma coisa haver com o assunto do guia ou é só encheção de paciência/pregação?
Não concordo.
IMHO, para um país ser forte e bem sucedido, tem de haver cooperação entre o povo E os governantes. Não, cada um olhando para seu próprio umbigo, mas sim cada um fazendo a sua parte para fazer o país ser um lugar melhor para se viver.
E me entristece mais quando fazem isso com as séries queridinhas e o oposto com as que não são. Caramba, custa chegar ao meio-termo? hehe
OIEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE, PANINA!
Meu comentário (o primeiro) diz tudo, maaaaas… :P
Allena, não precisava falar de sua vida, hehehehehe…
Serei sucinto desta vez, afinal aprendi roteiro pra isto…
1- É um pais higienico sim, na inglaterra servem batata fritas em jornal, na frança colocam o pão sem nenhum papel encima dos balcões e as pessoas levam desembrulhados para casa demaixo do braço sem papel algum, no japão nem pasta dental usam por conta do sistema de água (bafo de sushi, vc encara?) lavar a mão ninguem lava em lugar algum (eu lavo), mas aqui temos uma excelente vigilancia sanitaria, no México as ruas são realmente imundas ao ponto dos porcos dos brasileiros ficarem chocados. Jogar papel na rua é falta de educação, e educação é coisa que o governo não dá, esperar que pais eduquem seus filhos é esperar muito do ser humano, o povo não cria os filhos, deixa em creche ou pra vó caduca, esta é a realidade da maioria dos brasileiros. Felizmente nos não fazemos parte da maioria.
2- A elite tem mais acesso a informação, não importa a qualidade desta informação, concordo que no geral o povo da elite é mediocre e desinteressado, extremamente preconceituosos e de visão limitada, mas a elite pelo menos tem um diplominha na parede, e ninguém passa por uma universidade sem aprender nada, embora a maioria queime este conhecimento com maconha… Eu acho que da pra aprender muita coisa lendo Mangá, eu aprendi muito com Lobo Solitario e Shaman King, sem falar vendo animes, XXX Holic mesmo é um banho de informações, e o melhor, tudo de maneira tão divertida que a pessoa aprende algo sem perceber que está aprendendo. Mas acho que é um pouco da capacidade ou interesse de cada um aprender com as sutilezas… Espero não ter dado a entender que mangás são educacionais que deveriam substituir escolas, hehehehehe.
3- Eu jamais falei que a culpa é só do governo, mas se o governo fizer pelo menos a sua parte, a coisa poderia ser bem melhor, se só tivesse programa cultural as pessoas deixariam de ver TV? na verdade a Tv é tão pouco cultural que as classes A e B abandonaram, eles podem ter Tv a Cabo, comprar livros e jornais, fazer viagens, ir a museu e teatro, mas é claro que eles passam mais tempo em bares e restaurantes, hehehehe, mas ai vai da escolha pessoal, mas pelo menos eles podem ir ou não onde quiserem, a maioria do povo só tem a TV como entretenimento e informação. A classe C migrou pra internet, mas navegar na internet da trabalho, por isto ainda a Tv terá seu espaço. A TV é ruim porque as classes c e inferiore são as que mais assistem TV, virou o publico alvo e as pessoas acham que elas não tem condições de entender e gostar de algo mais profundo e fefinado (como se fossem outra espécie de seres inferiores), em outras palavras, fazem programas para atrair pessoas que não tem muita condição de consumir, e quem paga a TV é a publicidade que depende do consumo, bizarro, todos os setores são mal administrados no Brasil. Bom para a Casas Bahia!
4- Sobre reciclagem, 98% do aluminio do Brasil é reciclado, é um dado a se comemorar, não é a solução de tudo, o Brasil virou perfeição por isto, claro que não, desmata e polui muito mais do que reciclar, mas poderia nem se dar o trabalho de reciclar, por isto é um entre muitos pontos positivos do país. A minha cidade tem coleta seletiva de lixo, quantos lugares no mundo tem isto? no Mexico não tem, acho que em muitas outras cidades não tem, conheço gente que não se dá ao trabalho de separar os lixos, mas pelo menos existe o serviço para quem tem consciência poder fazer sua parte.
Como falei, no final as decisões é de cada individuo, o que cada um quer para si, mas vivemos em um coletivo, em uma sociedade, e o que nos conecta no modelo atual é o governo que acho que melhorou demais, mas ainda tem muito que resolver e a educação é o principal, pra pararmos de ver pessoas que tem condição de ter um carro, jogar papel na rua. As pessoas são inconscientes de seus atos, mas até isto pode ser ensinado. As pessoas não são ruins, só não tiveram ainda a oportunidade de perceber o que é melhor, por isto não merecem ser culpadas, mas o governo deveria ter o dever de estudar o que é o melhor e aplicar, por isto acho valido a minha cobrança (ou não).
Não da pra ser sucinto!
“A educação é ruim e quem fornece a educação deveria ser o governo, e a educação ta a cada dia pior (pelo menos em São Paulo), simplesmente porque não é prioridade.”
Isso em SP, a educação no nordeste melhorou e muito, educação publica, as universidades federais(pelos dados) melhoraram bastante nessa ultima decada, e quer falar de edcução? 60 anos atras as escolas publicas eram as melhores, elas pioraram com a ditadura, e muitas vezes esse “colonialismo” é um resquicio da ditadura onde as pessoas eram forçadas a respeitar e amar seu pais. Eu nasci na frente do PC e da TV, tenho 16 e hoje em dia sou mais curioso e tenho um senso critico maior que muito colega meu, e acho MPB chato pra kct, ja teve seu tempo mas hoje em dia é para bancar mais cult do que gosto mesmo, apesar de respeitar. Desculpa me intrometer na conversa, mas tem coisa ai mal pensada ou de mimimis passados.
Ao asunto: traduzir é dificil mesmo, tem coisa ai que não sabia, apesar de grande parte do texto ter uma ideia.
Tambem não gostei das bincadeiras com a Bibilia.
Eu já sabia que o processo de tradução não é nada fácil. Li uma entrevista da tradutora dos livros de Harry Potter explicando as formas que ela buscou para contornar alguns problemas no que se refere a termos e modo de falar de alguns personagens, como o Hagrid que no original fala de modo mais grosseiro do que na versão nacional.
Apesar disso, eu já li algumas traduções não só de mangás e HQs, mas de livros também ( alguns até bem conceituados) que doeram a minha alma. De todo o modo achei o texto muito bom e isso não foi uma ironia.
Eu estava falando dos comentários.
Se você falar que discorda de adaptar algumas coisa, tenho que discordar de você.
Você.está.fazendo.isso.errado.
Você está sendo ingênuo.
Alumínio? Alumínio é metal MUITO valioso. Não se recicla para “oh, vamos salvar o planeta! deixar as cidades limpas!”, não, simplesmente é um bom negócio. Custa caro, e se gasta muita energia para se produzir alumínio virgem, por isso se reaproveita, principalmente que como disse, é RARO. Existe pouco alumínio no mundo para ser usado como lata de bebida.
E coleta seletiva é algo que só tem em algumas cidades porque alguma empresa encontrou lá um bom negócio. Vai ver para onde levam o seu lixo. Vai encontrar uma empresa particular fazendo muito dinheiro lá.
“Guilherme Briggs Fellings”.
“Diploma” nem sempre é garantia. E quanto ao autodidata?
Claro que formação em letras ajuda, mas também é ofensivo condenar alguém que simplesmente “manja” das traduções.
Esse preconceito deve ser porque tem mesmo muito absurdo por aí, sei bem disso. Mas também sei que tem grupos de alta qualidade que fazem um trabalho igual aos tais “profissionais”.
Desmereça mas sem se colocar em um pedestal de elite superior.
Panina, a questão ali colocada é a seguinte. Ser um tradutor profissional não é só traduzir algo. Muita gente acha que saber inglês te dá a qualificação de traduzir. “Sou tradutor de scanlator”, vem cá se você cura uma gripe isso te torna um médico? Se você constroi uma casa isso te torna arquiteto? Um tradutor profissional não é aquele que sabe utra língua por si só. Mas é um cara que estuda as diferenças entre essas línguas, como trabalhar a tradução, oq ue é importante, o que não é, como lidar com certas características de um texto, quais suas limitações e como trabalhar isso.
Um cara tradutor amador às vezes acha que traduz melhor que outro cara, mas nem sabe o que é realmente tradução ou tem conhecimento o bastante para julgar algo. Ele NUNCA estudou tradução. Nunca pegou um livro sobre o assunto e leu. Se você é auto-didata que leu e estudou a mesma coisa que é dado na faculdade etc, até dá para considerar. Mas alguém que traduz só por saber inglês e acha que tem cacife para criticar outras…
Mas mesmo o auto-didata não é perfeito. Um cara que estuda sozinho mesmo não tem a experiência de um professor/mestre. Ele vai procurar sozinho que ler/aprender. O que ele achar pode ser coisas bem distorcidas de um nicho de professionais pouco reconhecidos.
Imagina ir ser autodidata em medicina e começa a estudar livros sobre a influência astronômica e como curar doenças com pozinho mágico. Ser autodidata não significa que você é tão bom quanto, só que consegue aprender coisas sem um auxilio de outras pessoas. Ainda sim, um cara que tevce contato com vários profissionais experientes com várias opiniões renomadas e com uma gama enorme de livros já filtrados por ele, é 100% melhor que o autodidata curioso.
Já cansei de ver gente dizendo que a JBC erra porque põe girias ou corta os honoríficos, essa criatura não tem a mínima ideia do que tá falando. É totalmente ignorante no assunto.
queria primeiramente parabenizar as que fizeram essa materia( ainda não li, mais quando chegar da facul vou ler com calma), tipo não sou fã de ler( mais tenho que tirar esa preguiça) então não sei como fica os bastidores das traduçoes( não sou mt fã de manga), o unico manga que to acompanhando é tokyo mew mew( já tenho os 3 vol) e li só o 1º ainda… e tipo, não sei se tem algo errado quanto a tradução…… agora allena sera que rola uma materia sobre a tradução pra dublagem???
Parabéns bem elaborado o assunto e bem explicado…
Mas é Phoda tentar esclarecer algo para alguns muleques que nao querem entender…
Ótimo exemplo esse do muleque do Ensino Medio discutir medicina com alguem formado… comparando com os Scanlators e os Tradutores, rsrs
http://cactuzdownload.blogspot.com/
Panina Manina, talvez seja ingenuidade sua achar que eu não tenho consciência de que tudo é feito por algum interesse, mas nem por isto deixa de ser uma coisa positiva afinal…
Ishmael, acho que quem tem PC desde novo tem muito mais acesso a informação do que as pessoas de minha geração tiveram na juventude, você tem uma enorme vantagem de poder escolher as coisas que quer ver e não ter só na TV, Radio e em revistas materiais para conhecer coisas novas em programas e revistas muito específicas, com um clique pode conhecer o trabalho de artistas do mundo todo, acho esta geração muito mais sofisticada do que a minha, com muito mais bagagem disponível, eu mesmo aprendi muito depois que comecei a usar a internet 10 anos atrás, , neste último ano, descobri todo um mundo novo de informações, mas até mesmo na TV eu ia atrás dos programas diferente e instigante como os documentários que Allena citou, e você pode não acreditar, antigamente passavam filmes bons na TV aberta, mas como foi dito, a TV era feita pra elite, então ela era um pouquinho mais refinada… Quanto ao seu senso critico, isto é uma qualidade sua, não tem a ver com geração, superficiais existem em todas as gerações, assim como mentes curiosas como a sua, parabéns, aproveite toda esta potencialidade que a internet te oferece!
Achei muito pertinente também o seu comentário a respeito da ditadura, concordo plenamente com você sobre estes fatos, mas não sei se você me interpretou da maneira que eu gostaria de ter sido interpretado (provavelmente o erro é meu), existe um pensamento entre certos partidos politicos de que eles tem que defender os interesses de uma certa camada do povo, como se houvessem varios povos brasileiros diferentes, como as castas da Índia, e que estas pessoas que representam a tradição, e a família brasileira estão no poder a muitas e muitas gerações, acreditam que o seu povo entre os demais povos que vivem no Brasil precisam e merecem ter certos privilégios, privilegiando quase que unicamente o seu próprio interesse. Mesmo dentro do estado de São Paulo, o povo mais carente acha que a educação melhorou, mas existem muitos fatores para acharem isto que é bem diferente da melhora do ensino nos lugares que você apontou. É claro que todo partido, todo defende algum tipo de interesse, atentam para uma ou outra prioridade, mas eu prefiro um partido que ao menos veja que somos um único povo em vez de diversas camadas sociais, acho que todos os estados merecem a mesma atenção e fico contente com a melhoria nos demais estados, mas o fato é que o estado de São Paulo esta sendo administrado pelo mesmo governo a 20 anos, e embora acho que o Brasil melhorou, não vejo muita melhora no estado “mais rico do país”, mas infelizmente vivo em um estado construído por pessoas do mundo inteiro, mas que não percebe que faz parte de algo maior. Eu gostaria que todo o Brasil andasse junto e acho maravilhoso viver em um país com tamanha diversidade cultural, ao ponto de eu poder escolher em quais quero fazer parte.
Spider-Phoenix, Eu falei que o ideal para mim enquanto individuo e não para o país, claro que o povo precisa do governo, mas eu enquanto individuo espero não precisar de certos setores do governo… saúde, educação, moradia… Pelo menos enquanto ele não puder me oferecer algo melhor…
E aquela última mensagem não foi pra você, e sim para o R. Moss, e também não afirmei que ele odiasse alguém, mas se devemos amar um inimigo, podemos tolerar algo que nos desagrada como aquela parte do texto que o aborreceu em vez de simplesmente ignorar todo um texto escrito a 6 mãos em retaliação a uma má impressão, pois no final, quem ficou sem a informação (mesmo que pra discordar) foi ele…
Descula se pareceu ofensivo e se dei margens a outras interpretações.
Parabéns bem elaborado o assunto
A partir do momento que se oferece um produto final com excelente qualidade (seja ele, embalagem ou conteudo), o consumidor vai entender o preço alto e com tempo se acostuma com isso. (Manga, HQs, DVDs).
Falo isso, como consumidor de manga e DVDs (brasileiro sofre, produtos de qualidade… so pesquisando muiito). Nao me importo de ter que pagar um pouco + por algo que vale a pena.
Mas só com o tempo o brasileiro vai perder esse costume de “Sempre achar que vai sair ganhando pagando pouco ou baixando de Graça“… tem que ter iniciativa das editoras tbm.
http://oiton.blogspot.com/
Allena, tudo isso que você disse agora foi o que eu resumi acima.
Só tem um problema nesse raciocínio todo é essa ânsia do profissional de desqualificar o amador e desmerecer seu trabalho. Claro que a maioria dos amadores de scan não são tão bons em adaptar, mas é um trabalho amador, não se espera a perfeição. Até porque muita gente aproveita esse hobby como ferramente para aprender e melhorar seu conhecimento de uma língua estrangeira, sendo este o meu caso. Como muitos nessa posição, eu me esforço para fazer direito. No começo a adaptação era bem fraca, mas com a experiência isso foi melhorando.
Você vai desmerecer todo esse meu esforço meu e de tantos para fazer o melhor trabalho possível? É algo tão “certo e justo assim”?
Ainda tem os casos de pessoal que realmente sabem o que estão fazendo mesmo sendo “amadores”. Nem sempre um profissional vai acertar, afinal, em vários momentos ele tem várias opções e tem que fazer escolhas. Tem casos que ele acaba fazendo uma escolha infeliz, mas nem por isso você vai condenar e desmerecer o trabalho dele. Seria justo apedrejar a você e a Karen por um erro ou adapção questionável?
Só vejo problema nisso, geralmente são os profissionais que além de terem estudado para fazer seu trabalho, tenho certeza que também estudaram ética, sair por aí se gabando e desmerecendo o trabalho alheio.
“Por causa dessa mistura você vai perceber diferenças de “estilos” durante o texto, mas no geral os três entraram num consenso.”
Sim às vezes parece que leio “discordou, foda-se”.
Panina, não é um caso de desmerecer ou não. Eu traduzo coisas também e só comecei a fazer alguma matéria da área neste semestre. O fato é que fazer algo amador implica num /lack/ de qualidade se compara ao que um profissional pode fazer.
Não é questão de certo e justo, é uma questão de preparo. Por mais que você se esforce você vai falhar em pontos que fogem do seu conhecimento, você nem percebe que aquilo existe. Pensa assim, o cara que faz um erro do tipo: traduzir “I see…” como “Eu vejo…”, você acha que ele sabe que está errando? Se ele soubesse que era erro ele não traduziria assim. Ou seja, o amador é limitado exatamente pelo /lack/ de experiência e conhecimento.
Traduzir bastante é claro que trás experiência, mas como você perceberá que está cometendo gafes? Numa falculdade/curso alguém lê e te diz “olha, aqui tá errado, isso é errado”. Como você vai perceber sozinha? Por mais bem intencionada que possa ser.
Não é justo apedrejar a Allena!! Mas é, sim, justo apedrejar a Karen, porque essa é a profissão dela que ela deve fazer com primor. Se um médico te dá uma remédio errado você não o apedreja? Se o matemático errar a conta você não apedreja? Se o químico errar a mistura e explorir a sala…? Se a cozinheira profissional erra a comida…? Se o policial prender a pessoa errada…? Etc. Se exige de um profissional um trabalho de primor.
Eu não lembro de ninguém se gabar de nada… o.o Onde alguém se gabou?
Ficar revoltada porque alguém te disse que o que você faz é amador, logo peca na qualidade é muito infantil. Olhe pelo lado do profissional, que passou 4 anos estudando, mais toda a experiência dele em tradução e estágio (que é obrigatório se não me engano), para ser comparado a alguém que traduz durante um tempo por “diversão”. Achoq ue é o contrário, amador que odeia o fato de ser amador e gosta de desqualificar o profissional. Quer ser boa? Vá você também fazer os 4 anos, oras.
Bom, Escrever é fácil, o problema é ler, principalmente para quem tem problemas de vista sérios que nem eu ^^
as vezes é tão bizarro, que agente pensa se a editora não mandou o texto para os leitores da primeira edição revisarem.
Nossa, isso é que é ser eficiente… quando quer descançar do trabalho, pega outro trabalho @.@
Bananey —>
Ai é que você se engana meu caro (uahsuahsuh) a lingua, ou as linguas élficas são extintas em uma boa parte das obras que se refere a eles, na estória das obras, os elfos ou começaram a falar os idiomas humanos (para melhorar a relação com a raça) ou estão todos mortos a milenios, então em certos casos @.@ a lingua élfica está morta e enterrada, dependendo do contexto, mas vamos esquecer isso, até porque, eu não li os livros do Tolkien T.T (ainda) ah, a proposito, é caro mesmo ^^
@spider phoenix
país da dublagem NÃo!!!! é claro que não, se você ta se referindo aos dubladores em si então tudo bem, porque nós temos muitos dubladores bons, mas na questão corporativa o Brasil é péssimo com dublagem (na verdade, no aspecto corporativo, tem alguns muitos poucos que se salvam, eu setou falando de todas as areas)
Estraga prazeres,¬¬ eu já tava sabendo da vida todinha do flshHQ, ai quando vc começou a falar, eu pensei, nossa, compre uma biografia e leve outra, saí ganhando… uahsuahsuash e naum, eu faço questão de ler, ainda mais os maiores, em uma boa parte das vezes eu encontro coisa muito interessante nos coments bizarramente grandes ^^
NÃO, EU NÃO, APEDREJA ELA… lo’l ¬O/
corre Karen, naum é tua amiga naum, é amiga da onça hasuahuahsus~ (tá vendo que admitir ser tradutora profissional é algo perigoso por aqui ^^)
Não quero ninguem me corrigindo, eu entendi o que a Allena quis dizer, mas a imagem não sai da minha cabeça, é algo meio chocante, ler um coment dizendo para apedrejar uma leitora do site, mesmo que num sentido figurado :laughing::tongue:
Só por segurança: Karen, te amo, não fuja! Somos amigos! /lembrando de um filme muito infame dos aliens trucidando a humanidade
O problema é que “Língua-morte” é o noem oficial de língua antigas que já não tem falantes “naturais”. Por exemplo latim, grego antigo, chinês antigo, bretão… etc.
EXCELENTE artigo! Parabéns à Allena e aos outros dois que ajudaram a redigir o texto!
Um ponto extremamente interessante levantado no artigo foi mal interpretado por alguns, a meu ver: o artigo não está necessariamente execrando os tradutores amadores (scanlators, fansubbers etc.).
A questão é que MUITAS pessoas que se intitulam fãs acreditam piamente que a versão dos scanlators/fansubbers/etc. é sempre perfeita, quando obviamente NÃO é.
O fato de ser um fã NÃO significa que ele vá fazer um bom trabalho. Claro que ele terá vontade de fazer um trabalho decente, mas não necessariamente terá a competência (capacidade/conhecimento) para tanto.
E acho que era isso que o artigo queria deixar claro. Não significa que os tradutores oficiais não cometam erros – ei, a BÍBLIA tem erros de tradução. Mas a probabilidade de ter uma tradução decente em mãos é MUITO maior quando feita por um tradutor oficial. Eu mesmo já vi muitos scanlations famosos que tinham erros CRASSOS de tradução.
E isso é ainda mais válido quando se trata de scanlations nacionais. Isso porque a grande maioria deles (para não dizer praticamente todos) faz a tradução a partir do inglês – o problema é que há muito menos tradutores decentes de japonês-inglês do que se imagina. Quem acompanhou a tentativa do MangaHelpers de rankear os tradutores sabe do que estou falando.
Com relação às adaptações ou à falta delas: de um modo geral, eu costumo ser a favor das adaptações, o que me aproxima um pouco mais da linha da JBC.
O motivo é bem simples: o leitor do Brasil é BRASILEIRO e NÃO japonês, por mais que existam fãs querendo acreditar no contrário. A não ser que a pessoa realmente tenha uma boa vivência na cultura japonesa, é IMPOSSÍVEL ler um mangá e entender de fato todas as sutilezas japonesas que estão presentes.
Afinal, a cultura japonesa é MUITO diferente da brasileira. Por exemplo: quando um japonês fala “A Lua está bonita hoje”, ele não está elogiando o satélite da Terra.
Portanto, uma boa tradução deveria refletir isso. Adaptar de forma que o leitor brasileiro consiga ter pelo menos uma visão próxima que o leitor japonês tem ao ler a obra.
Nesse contexto, o uso dos tais “honoríficos” (-san, -chan, -kun etc.) não é tão conveniente. Eu entendo a opção de usar essas terminações, mas o problema é que o brasileiro normal NÃO usa isso, transformando o mangá em si em uma cultura de gueto – somente aqueles que conhecem ou que fazem parte desse gueto vão ter familiaridade e entender essas partículas misteriosas. E isso certamente é um obstáculo à melhor disseminação do mangá no Brasil.
Tenho mais alguns pontos a destacar, mas por enquanto paro por aqui.
Novamente, um grande parabéns à Allena e aos demais co-autores por esse ótimo artigo!
Na verdade quando eu falava dublagem, era em relação aos dubladores mesmo.
Porém, concordo que a situação do mercado aqui no país tá péssima.
Amigo, não precisa pedir desculpas por querer expor sua opinião. Tão logo você respeite a opinião do colega e o colega, você pode comentar a sua opinião:wink:
Eu sei, o que eu tava tentando explicar, é que na ficção, aonde a lingua elfica existe, ela é uma lingua morta, ela não pode ser tida como morta, no “mundo real” mas em certas estórias ela é, era a isso que eu estava me referindo.
Nossa, esse “mundo real” assim entre parênteses, tá parecendo coisa de conspiracionista, oh não, fujam da matrix @.@ uahsuahsuahs
Tudo que disse anteriormente eu concordo! Falei sobre isso.
Não estou sendo infantil, só observei essa cruzada em em ficar expondo que o amador faz um trabalho amador. Sobre gabar é sobre isso. É claro que o amador vai errar mais, é óbvio. Ele sabe disso mais do que ninguém e FAZ QUESTÃO de deixar isso claro. Aquela clássica frase “de fã para fã” não é só sobre ser distribuído livremente. O amador já faz questão de deixar claro que seu trabalho não é perfeito e não está enganando ninguém. Chegar o batalhão de profissionais para “desmistificar” a qualidade do trabalho amador é extremamente redundante.
Os próprios sabem disso, falam sobre isso, os leitores sabem, veem os erros, comentam, criticam. Não tem necessidade de chegar alguém na voador gritando “seu trabalho é amador seu amador”!
E se eu falar disso é revolta infantil, então o seu “olha pelo lado do profissional que estudou tanto… tadinho” parece choro de criança querendo mais atenção.
Panina, aí que se engana, muita gente acha que tradutor de scanlator/amador é bom e não comete erro. Usa isso para “mostrar” erros nas edições das editoras. O que mais dá por aí e gente dizendo que fansub e scanlator tem qualidade, melhor qualidade que uma editora e tal.
E pelo menos tradutor tem motivo para chorar, já amador reclama de boca cheia xD!
Infelizmente, isso é verdade. Várias vezes eu vi no orkut gente reclamando de coisas que viu em fansub e que estava diferente no mangá publicado pela editora. E o pessoal vem querendo brigar mesmo, crentes de que estão certos.
Quando eu vejo isso e tenho o material original para argumentar, eu mostro o trecho, explico e e falo quantas vezes for necessário para as pessoas entenderem.
Normalmente, as pessoas entendem depois de explicar direitinho. Mas é preciso ter certa paciência com algumas delas. A sorte é que eu tenho, isso pelo menos, eu tenho.
Isso é complicado. Eu não nego que os fansubs são uma boa forma de você conhecer novos títulos, se interessar a comprar um mangá novo, mas também pode fazer o contrário e até levar a pessoa a ter pensamentos como esses de que eles são detentores da verdade.
Hoje em dia, já não vejo tantas reclamações quanto a traduções como eu via antes. Um tempo atrás era incrível como as pessoas reclamavam por coisas mínimas e até coisas que se for ler e entender o contexto, perceberia quem está certo.
Não sei se sou eu que não estou vendo nos lugares onde as pessoas reclamam, ou se realmente as reclamações diminuíram. O que eu espero que tenha acontecido (estou desconsiderando reclamações que pararam no tempo e que vivem remoendo).
Ah, os leechers?
Que se fodam os leechers. Pau no cu dos leechers.
Eles só querem saber de baixar “no talo” do primeiro que lançar, tão nem aí para a qualidade, se disser que se importa está mentindo e só quer assunto para fazer flame em fórum.
/me tá adorando a ilustre companhia da Karen
Vou ser sincera, não são só esses que querem tacar lenha na fogueira que falam essas coisas. Tem muita gente que aparece mesmo com dúvida, fala que viu de tal jeito em um fansub e que confia naquilo.
Tanto que depois de eu expliquei, as pessoas costumam entender e concordar. Não é só gente que quer ver o circo pegar fogo. Na verdade, a maioria das pessoas com quem conversei sobre esses assuntos no orkut ou fóruns consegue entender bem.
Acho que o negócio é saber falar e argumentar. Quem não tem argumento nenhum e continua teimando é aquele que eu já sei que não devo dar ouvidos. Mas sei que tem pessoas que têm interesse e dúvidas de verdade, principalmente devido essa diferença que há entre scans e material publicado pelas editoras.
Ah, entendo.
Como você não sabe, acaba acreditando no que te falam. E não quer dizer que te enganaram, simplesmente a pessoa que explicou acreditava naquilo ser certo.
Bem, deixando claro que não discordo da credibilidade de vocês, sei que tem tradutores e tradutores.
No final, tudo termina bem.
Ah, e importante, estou “aberta” a novas amizades Karen, só para saber.
Ei, Panina, tenta refazer essa parte do coment, é porque não ficou muito claro, eu tive que ler denovo para entender o que você queria dizer, então pode ter alguem que te interprete mal :wink:
Quis dizer isso:
você é novo na “área” e está procurando onde achar anime e mangá para baixar. Primeiramente nem passa pela sua cabeça que alguém traduziu e legendou aquilo, e vai demorar mais um pouco para você começar a pensar sobre a qualidade.
Nesse estado, você fala com alguém já da área que vai dar sua opinião e fazer sua cabeça. Você ouve gente falando “speedsub” e “quality sub” e começa a criar conceitos sobre o assunto.
Daí, depende. Você pode topar com alguém de boa sem malícia ou pode topar com um Raijenki.
Assim, se cria essa situação que a Karen comentou:
“Acho que o negócio é saber falar e argumentar. Quem não tem argumento nenhum e continua teimando é aquele que eu já sei que não devo dar ouvidos. Mas sei que tem pessoas que têm interesse e dúvidas de verdade, principalmente devido essa diferença que há entre scans e material publicado pelas editoras.”
Nem sempre o argumento funciona. Me lembro claramente quando uma vez alguém veio com uma tradução alternativa, fui checar bonitinho a versão japonesa e vi que na verdade essa “alternativa” estava adaptada e o da editora era mais “fiel”. Mesmo eu tendo explicado as criaturas mantiveram a postura, preferindo me chamar de ignorante dentre outros que abandonar a “verdade” que eles tinham em mãos. Detalhe é gente que NÃO sabe a língua japonesa escolher ou julgar uma melhor do que a outra. Pergunto-me como.
Pelo que eu entendi, Allena, não é que essa alternativa que eles mostraram fosse errada, certo:laughing:?
Então, não vejo problema dessas pessoas preferirem essa versão alternativa. Aí já é questão de preferência. Eu penso o seguinte:
Cada um tem seu gosto e suas preferências. Ninguém é obrigado a gostar e aceitar as mesmas coisas. O negócio é dizer que há outras versões. Se a pessoa ainda achar aquela melhor, é o gosto dela. Aí não tem o que se discutir e nem é algo para se discutir.
Se a versão da pessoa estiver completamente errada, aí são outros quinhentos, mas se for esse o caso, deve ser algo perceptível no contexto. Aí é questão da pessoa ter bom senso também, mas se mesmo assim a pessoa não abrir mão do seu pensamento, o melhor é desistir e não esquentar a cabeça. Chega de estresse. Não sou masoquista para ficar me estressando com gente que nem quer me ouvir.
Ter a Karen comentando num artigo meu é um dos melhores presentes de aniversário que eu poderia receber.
Ok.
Bom, teoricamente falando, alguém formado em Letras não tem a bagagem teórica necessária para seguir a profissão de tradutor. Teoricamente.
No nosso curso lemos diversos textos de teóricos da área, como Rónai e Arrojo, que explicam claramente as principais dificuldades no campo da tradução, além de termos matérias específicas de cultura francesa, inglesa/norte-americana, literatura e etc…
O curso de Letras da UNESP aqui de Rio Preto é mais voltado pro ensino da língua estrangeira e portuguesa, ou seja, eles têm mais aula de literatura, linguística…
Ah, e quando falamos que o Brasil é samba, futebol e tradução, quisemos dizer que os estudos na área da tradução aqui do Brasil são internacionalmente reconhecidos e usados como referência, não foi sobre os profissionais da área em si.
Aparentemente, eu escrevi o trecho mais amado e o mais polêmico do texto.
O mais amado:
e o mais polêmico foi o parágrafo de introdução.
Enfim, agradeço à todos que gostaram, e desculpas àqueles que se sentiram ofendidos. Não sigo nenhuma religião em específico e por isso trato a Bíblia como o que ela é de fato: uma obra literária como outra qualquer, e por isso me senti no direito de fazer uma brincadeira. É apenas um livro e não existem nenhum espírito hebraico habitando o seu interior, se algumas (milhares) de pessoas dão ela um valor de verdade absoluta e incontestável, aí é com elas.
acho interessante o lance de tradução e muito bom o texto.
Mas acho q hoje em dia as pessoas perderam um pouquinho a noção de tradução que e tranferir para sua lingua, jah q muitos exigem tal parte em japonês ou em inglês. Alguns fansubs tbm perderam isso, e engraçado eu ver alguma coisa legendada e a legenda tah em japonês, pq alguns preferem manter o original, eu n concordo com isso mesmo.
Primeiro q n entendo lhufas, e acho melhor ter o conhecimento de td, n importa se for termo, indagação, poderes…na minha lingua materna!
Ah-há! Agora te peguei pelas barras da saia mocinha!
Por que “alternativa”? Fazer questão de dizer, “oh, essa aqui é alternativa, é ‘pirata’, cuidado com ela!”?
Está lá no texto:
Você esclarece o caso dessa forma:
Mas… no texto diz:
Não foram os leitores com quem vocês falaram que simplesmente acham mais fácil de entender e fluido de ler a versão adaptada por uma série muito grande de fatores regionais e culturais que os envolvem?
Mas como:
“Ai ai ai, ui ui ui, eu tenho contrato oficial. Sua tradução é ilegal seu disgraçado!”
Disserte.
Desculpa, você sabe o que significa alternativa? Houaiss: uma de duas ou mais possibilidades pelas quais se pode optar. A editora é a tradução oficial e legal de uma obra, demais traduções são alternativas desta.
No caso que citei o grupo com essa tradução “alternativa” usava-a para mostrar como tava “mal-feito”. Mesmo que naquele caso a da editora era muito mais literal do que a “alternativa” que era super adaptada. Neste caso em especial ambos eram traduções corretas. No meu texto nunca disse que não era. Nem era esse meu ponto. Pode olhar que nada falo da qualidade da tradução “alternativa”.
Inclusive toda a discussão nesse caso era a “fidelidade” da tradução da obra. Não a fluidez ou entendimento. Diziam eles estar traduzido errado. Quando peitei e provei que não estava falando e mostrando os verbos usados em japonês, a resposta dada foi basicamente “essa frase da gente tá certo, um tradutor amigo meu que traduziu”. Ou seja, não importa o que eu diga eles não abandonam a “verdade verdadeira” que eles tem em mão. Foi preferido me der como ignorante e mentirosa que discutir com o “amigo tradutor” se o que eu disse era verdade. Por isso escrevi: “Detalhe é gente que NÃO sabe a língua japonesa escolher ou julgar uma melhor do que a outra. Pergunto-me como.”.
Sinceramente, não sei porque está me atacando de graça, que vontade de menosprezar o profissional apenas para se sentir alguma coisa. Não tenho interesse em continuar a “defender” o que falo ou escrevi que é totalmente deturpado por você. Divirta-se monologando.
Correto, também não me importo muito, cada um tem sua preferência. Com ous em honoríficos e tal, cada um tem sua preferência, concordo totalmente.
Acho que fiquei muito vaga em exemplificar, mas como disse ali em cima, a questão era que se estava usando a alternativa para “provar” que o da editora estava errado. Igual o povo que acha errado por alguma gíria, não tem nada a ver. O irônico, como citei, era que o “oficial” estava bem mais fiel. O que me leva a pensar como muita gente reclama sem noção do que está fazendo, entende? Inclusive foi por isso que lancei essa ideia (ou foi a Silphy?) de fazer um texto sobre isso e ver se o pessoal entende um pouco mais.
Mais uma vez, tradução ser literal, adaptada ou livre é escolha e preferência de cada um e eu não me esquento com isso. Desde que eu consiga ler e as informações contidas ali condizem com o original, tá ótimo. ^^ Até por isso mesmo fizemos questão de dizer ali no texto que não é erro, jamais.
Há!
Te pego na próxima.
Errado, a Panini mantém os honoríficos em mangás que se passam no japão, mangás de fantasia que se passam em um mundo imaginário (Claymore, Berserk etc.) os honoríficos não são mantidos. Os honoríficos estão lá para “dar um clima”.
Errado novamente, você já pegou Sunadokei? Parte da história se passa no interior do Japão, nesse lugar as pessoas terminam as orações com -ken, eles mantiveram o -ken conforme o original. Outro exemplo é Gantz tem um personagem que por causa do seu sotaque troca o “ke-que” por “gue”, isso foi mantido.
O problema da JBC é que eles só usam as “gírias de mano de São Paulo”, eles não tentam ser neutros, eles usam praticamente um dialeto próprio.
E japoneses falam tantas gírias desde quando? Eles são muito mais formais que nós, delinquentes usam gírias, pessoas comuns? E o problema aqui é que eles “tascam” gírias em todos os personagens sem discernimento, sendo ele formal no seu modo de falar original ou não, o importante é parecer engraçadinho.
Outra coisa aqui é que o -kun, -san, -sama não existe só para ser bonitinho, há toda uma hierarquia no uso dos sufixos e eles não dão a mínima pra isso. Um exemplo disso é Sakura-hime que ao invés de Sua Alteza Sakura virou Princesa Sakura e o Syaoran-kun virou Sr. Shoran. Me diga, cadê o sentido de hierarquia? Pq desse modo parece que eles estão falando de igual para igual e não que o Syaoran é um servo da Sakura.
Vou dar um exemplo de péssima tradução da JBC, em xxHOLiC tem um personagem que é o Mercador de Sonhos, ele compra e vende sonhos, ele é uma ayakashi típica de Osaka e por isso fala o japonês típico de lá. A JBC vai e enfia o dialeto manézinho da ilha, um dialeto caipira desconhecido por 99,9% da população brasileira e que fez aquela edição parecer estar em outro idioma (traduza O-lhó-lhó-lhó, Majé mofas c’a pomba na balaia -> depois repita rapidamente 3 vezes – xD) para o público consumidor.
O ponto aqui é que o morador de Osaka não é caipira e qualquer um entende o que ele fala, apesar do linguajar de Osaka ser carregado de gírias. Majé mofas c’a pomba na balaia virou uma piada interna do pessoal da comunidade da JBC e teve até uma moça que era de Osaka e se sentiu ofendida com a editora, afinal ela não era caipira e as pessoas entendiam o que ela falava.
Só para mostrar o outro lado da moeda vou citar a Panini: Gantz missão Osaka, o time Tóquio encontra o time de Osaka, como o time de Osaka fala? Carregado de gírias, abreviação de palavras, um discurso cheio de tô, tá, cê que representa o falar dessa região.
Depois de ler (a maioria dos) os comentários infinitos, só quero dizer que:
Não importa a religião, liberdade de expressão é um direito essencial se não quisermos nos tornar iguais aos países muçulmanos (a maioria deles) nós temos que parar com isso de dizer que não se brinca com bíblia. Não creio nas “verdades” desse livro, se alguém acredita é um problema pessoal, mas não venha se meter na minha liberdade de expressão.
Lembro de uma erro ridículo (considero erro), no desenho novo e feinho do Homem-Aranha a personagem Black Cat que é conhecida no Brasil como gata Negra foi chamada de Mulher-Gato! Que a Gata Negra é uma imitação da Mulher-Gato todos sabemos, mas não precisa escancarar tanto assim! Interessante que a Anne Hathaway, que será a Mulher-Gato no próxima filme do Batman, quase foi a Gata Negra no filme cancelado do Sam Raimi. De cópia passou pra original!
Outro erro foi em Nodame Cantabile nesta semana, o personagem fala que o talento dele tem que ser desenvolvido no Oeste, quando é obvio que a tradução deveria ser Ocidente!
Imagina se a JBC fosse uma editora gaucha? tenho medo de pensar nisso
…
Nada contra os gauchos, o unico problema é que falamos linguas diferentes :tongue:
FlasHQ, pelo que você descreveu, são, sim, erros.
Para o Kuroi:
Oi, bem, xD
Estavamos pegando exemplos, é fato que a Panini mantém em vários títulos os honoríficos. Tá bom que não é 100%, mas a ideia era comparar essa mania. Foi especialmente por isso que usamos a palavra “prefere”.
Colocar -ken no final de uma frase não tira o fato daquilo continuar formal com um termo japonês ao final. Chega a não fazer sentido em português. Uma boa adaptação da Panini para dialetos foi o gigante em Gantz que fala diferente e ao mesmo tempo nos parece natural. Mas existe muitos outros dialetos e “estilos” que é passado por cima, não só o modo de falar, mas o vocabulário específico.
Japonês adolescente é uma cascata de gíria. Inclusive os “ajaponesamentos” são parte dessas gírias. Falar “love” e “sex” ao invés das palavras em japonês é uma forma de gíria de um certo nicho.
E longe de começar um /fight/ a ideia era só dar exemplos superficiais xDDD
Não consigo parar de rir!
Ai mi mandíbula e barriga! :laughing:
Bom, primeiramente queria dizer que o texto está bem escrito não concordo com algumas partes do texto mas aprendi muita coisa de tradução nele. Segundo, vim dizer que essa discussão é inútil, não passa de questão de gosto pessoal, se a pessoal gosta de assistir e ler seus mangas e animes de fansubers e scans é um gosto da pessoa e gosto não se discute se respeita, e não vai ser um texto qualquer ou a opinião de uma pessoal formada ou que estuda na área que vai fazer as pessoas mudarem de idéia. Por último e não menos importante gostaria de comentar sobre a qualidade dos mangas vendidos no Brasil, não estou falando de qualidade na tradução e sim da qualidade do material utilizado pelas editoras que é uma porcaria só pensam em maximizar os lucros cortando os gastos ao máximo mesmo que no final o resultado seja um lixo, falo isso especialmente das páginas utilizadas nos mangas brasileiros que são de péssima qualidade, que depois de um tempo começam a ficar amarelas e em alguns casos a cola começa a despregar do manga, resumindo, um trabalho porco das editoras, se quiser ver como é um manga de verdade vai ver como são os mangas americanos e principalmente os japoneses é outra coisa, mas aqui, nos pagamos um preço muito alto por um produto ruim e isso não se aplica só nessa área, é só ver no campo das exportações tudo que é produzido no Brasil que tem qualidade vai para outros países enquanto oque eles não consideram adequados para os padrões deles são vendidos aqui, ou seja, produtos feitos por brasileiros para brasileiros a qualidade é duvidosa tenha certeza.
Fazendo um resumão de tudo oque eu disse: O que adianta vc pagar um preço absurdo por um manga de péssima qualidade material (pode até ter sido bem traduzido mas ainda não compensa gastar esse dinheiro todo) é bem melhor baixar na internet mesmo de graça de um fã para outro que não tem fins lucrativos e que é na maioria das vezes mais fiel a obra original (apesar de ser mais passivel de erros gramaticais) e que a única coisa que pede em troca é o seu agradecimento do que comprar dessas editoras brasileiras.
Kuroi falo tudo. as editoras fazem muitas cagadas desse tipo mesmo, e me perdoe + você não ve essas coisas em subs allena. em scans vc encontra erros de portugues pontuação e tudo mais ate concordo com vc nisso tem mesmo afinal é algo amador e muitas vezes sem revisão. Agora confundir hierarquia de personagmes por remover sufixo, colocar girias estranhas, mudar nomes de obras… (não engulo 100% morango). suavisar palavroes ou ate memso remover eles quando sao ate mesmo 1 marca registrado do personagem. isso so acaba com a tradução.
de modo gerla eu prefiriria ler o manga com algusm erros de portugues do que com essas mudanças que a ediota acaba.
Eu entendo o seu ponto, Allie. Só acho que se for pra elogiar a JBC ela deveria adaptar, só que ela não faz isso, ela só corta os honoríficos e enfia um zilhão de piadinhas e gírias paulistas. Personagens sérios no original (e aqui eu falo de fansub sim) começam a usar gírias em excesso, a minha reclamação é a descaracterização e o fato da JBC enfiar referências às coisas que eles gostam.
Allena, vc quer mesmo comparar a formalidade dos japoneses com os brasileiros? Eles são muito mais formais que nós.
Oi? Não entendi nada. Ninguém está falando de formalidade, estamos falando de mostrar o sotaque. Não é pq a pessoa mora no interior q ela vai falar de forma informal. E isso do -ken não vale só pros colegas de escola, vale tbm pros adultos, pais, vizinhos.
Eu não sei japonês, mas sei q eles tem várias formas de falar, tem uma forma mais relaxada que é usada entre amigos e uma forma mais polida que é usada com pessoas que mereçam respeito, desconhecidos etc. Enfim, essa discussão duraria séculos e não haveria uma conclusão final.
Expliquem pra mim uma coisa sobre Nodame Cantable, Allena, dublafan ou qualquer outro…
Existe trabalho de revisão nos animes dublados pela Alamo? Depois de Fate Stay Night jurei não assistir nenhum anime dublado, mais fui teimoso.
Sei que voces defendem o trabalho dos tradutores, mais vale a pena um cara ter um diploma pra fazer um trabalho desses? Cada tradução ao pé da letra que eu escuto no anime é como levar uma flechada no peito. Estou supondo que o cara é profissional.
Quanto ao Guia, muito bom.
O Espetacular Homem Aranha. Eu li em uma discussão de forum que essa parte não esta errada porque ele se refere na dublagem original como “Cat Woman”, e esse trocadilho ja foi feito pelo personagem em uma HQ em resposta a polemica do plagio.
Mais eu nunca vi o video original e não vejo ela corrigindo ele na animação, talvez seja mancada na traduçao.
Ainda prefiro os animes no original , adoro as dublagens de por exemplo Cavaleiros do Zodíaco , Yu yu Hakusho , Dragon Ball z etc , mais é muito complicado uma dublagem agradar hoje em dia , Naruto que não me deixa mentir por exemplo , os fãs estão cada vez mais exigentes e tb não é pra menos queremos algo de alta qualidade e as vezes é melhor adquirir o original ou seja legendado as vezes até um filme fica melhor no original por que é simplesmente original
É lógico que os scanlators não são perfeitos e em geral fazem um trabalho com uma qualidade inferior ao das editoras, no entanto não é tão raro encontrar casos em que a tradução do scan está melhor ( ou seria menos pior) que a dos ditos profissionais.
Sobre o uso dos honoríficos, eu sou da opinião de que se a história se passa no Japão o uso deles é válido, mas se a trama tiver a Europa ou os EUA, por exemplo, como pano de fundo acho que a utilização dos honoríficos não se faz tão necessária. Para falar a verdade o uso dos honoríficos também vai depender muito do teor da história e da relação dos personagens entre si, por exemplo em Freezing num dado momento o Aoi descobre que a Rana está num nível (acadêmico) adiantado em relação a ele, desse modo ao invés de chamá-la de Rana-san e iria passá-la a chamar de Rana-senpai, só que ela se recusa que o Aoi use tal termo e prefere que ele a chama apenas de Rana. Só que o fato dele (Aoi) não usar o honorifico em relação à Rana deixa explicito que eles são muitos íntimos e por isso ele insiste em chamá-la de Rana-senpai. A minha dúvida é se: sem o uso dos honoríficos nesse caso, daria para entender essa situação toda?
Eu acho que não, desse modo o mais sensato a dizer é que o uso dos honoríficos não é certo e nem errado, vai variar muito de caso para caso.
flasHQ, eu li o seus comentários, concordo com muita coisa, porém tem outras que não. De todo o caso muita coisa que você abordou já foi debatido inclusive n minha turma e gerou discussões bem acaloradas, no entanto acho esse tipo de debate sempre válido. Sempre tive fé que o Brasil se tornará um país desenvolvido culturalmente, economicamente e socialmente, dessa forma procuro fazer minha parte para tornar esse fato possível, mas tem horas que dá vontade de mudar para outro país tamanha a desilusão com certas situações que acontecem no Brasil.
Não sei se eu sou uma pessoa muito iludida ou muito prepotente, mas quase tudo nesse artigo me pareceu bem óbvio.
Formação implica em qualidade. Se isso não é observado ou a formação está muito ruim e precisa ser melhorada ou a atividade é muuuito simples e mecânica, o que não é o caso. Se a qualidade é uma meta deve-se procurar por profissionais qualificados, ou te plena conciência de que os sem formação são bons mesmo.
Meu pobre português me deixa a impressão de que as obras são bem traduzidas no brasil, inclusive os mangás, mas isso pode se dar por eu ser de São Paulo, ou pelo número de atentados contra a boa escrita e cultura em geral que eu vejo na internet. (Defesam-lo!)
Agh ficou parecendo um monólogo!
Robot, o fato é que existe poucos tradutores profissionais nessas editoras e dubladoras. Geralmente pega-se qualquer um que saiba inglês ou japonês e que aceite uma merreca. As editoras e empresas em geral não investem em profissionais qualificados. Um cara formado acaba sendo recusado por cobrar mais caro, por exigir o preço tabelado, por exigir carteira assinada.
Kuroi, é difícil comparar formalidade. O que é ser “formal”? Dizer senhor pode ser algo formal por aqui, no Japão é algo comum, usual. Isso é algo discutível, entende? Culturas diferentes tem visões e padrões diferentes. Ao modo deles eles são informais.
Acho que me expressei mal, quis dizer que escrever formalmente e enfiar um “-ken” que não faz sentido em português não é uma forma legal de se demonstrar um dialeto. Na verdade é uma adaptação pobre, não-natural no contexto cultural brasileiro.
Mas, como tinha dito, só tínhamos a intenção de abordar superficialmente. Dá um livro se fossemos analisar as duas editoras a fundo. E não é que eu discorde, torci meu nariz arrebitado naquela frase da Mie.
Carlos, olha, você não vai achar alguém que odeie mais o trabalho da JBC que eu. xDD Não me mal interprete, não estou defendendo a editora. Por mim ela queima no inferno.
sobre essa coisa dos honoríficos, é uma questão complicada, em certos casos, eles são indispensáveis para a obra, e a melhor opção é colocar eles quando a estória se passa no japão, mas tem certas vezes em que mesmo se passando em um outro país eles acabam sendo necessários, afinal, o autor vive no japão, e se expressa como as pessoas de lá, então tem situações em que se precisa saber o contexto cultural, não só do mangá em si, mas do seu autor tambem, na verdade, se com um mangá, o tradutor conseguisse ensinar japonês para o leitor, para que ele pudesse ler a obra direto do original, seria ótimo, se não ideal, mas como isso é impossivel, então eu não vejo problema em usar um glosário, numa paginazinha de nada para explicar uma coisa simples, que ajuda em muito no entendimento da estória.
Quer ser um bom tradutor? Antes de procurar técnicas, antes de procurar saber o OUTRO idioma, aprenda português. Ter o pleno domínio do português é, por mais irônico que pareça, o primeiro e mais importante passo a dar em busca da tradução “perfeita”. Conhecer o Brasil também é imprescindível, saber para quem você está falando, com quem você está falando!
Não costumo fazer esse “cross” entre tradução de fã para tradução profissional desqualificando a primeira, pelo mesmo motivo que não desqualifico um jornalista quando comenta algum fato jurídico na TV e fala alguma besteira (o que é natural): cada um se presta a um fim. O amador faz algo sem expectativas para alguém sem expectativas, o profissional é o extremo oposto. Como comparar uma coisa com a outra? É o mesmo que comparar um “peladeiro” de fim de semana com um jogador de futebol profissional! Só não dá pra esquecer que, com certeza, você conhece algum “peladeiro” que, por não ter vontade de seguir o tortuoso caminho em busca do sucesso futebolístico, resolveu abandoná-lo, enquanto uma porta persistente correu atrás e sobrevive jogando bola (Felipe Melo? Hein, hein?).
Por essas e outras que conheço tradutores “amadores”, por assim dizer, que são tão bons ou até melhores que alguns profissionais. O SSTHZero é um, a minha namorada idem, para ficar em 2 exemplos. Eu não sou bom, sou só mais um peladeiro de fim de semana que tropeçou por algumas línguas estrangeiras no decorrer da vida e que conhece razoavelmente bem o Brasil e o bom e velho português brasileiro.
Enfim, voltando ao tópico. Quando você é profissional de algo, espera-se que você saiba fazer aquilo. A “fé” que as pessoas depositam no teu trabalho é 300x maior do que a que se coloca no de um “amador”. Tá aí a explicação do por que se critica tanto as traduções profissionais e se blinda tanto as amadoras. Há um ditado meio “indie” que diz mais ou menos assim: “não existe no mundo nada pago que seja melhor do que conseguimos gratuitamente”.
Pra finalizar, deixo meu registro pessoal sobre tradução: nas artes sensíveis (como é o caso da tradução), penso que um feeling, por vezes, substitui toda a técnica do mundo – exatamente como ocorre na música, pra ficar no exemplo mais óbvio. Técnica é bom, lógico, imprescindível para a perfeição. Porém, sinto que técnica é um pouco “menos bom” do que feeling, e o triste é que esse último ninguém ensina.
Geralmente não gosto dos posts dessa menina, pois acho ela uma “troll” (eita palavra ridícula de ser usada, mas não vi uma melhor) institucionalizada, por assim dizer, que fala barbaridades sobre tudo e todos o tempo todo (e pior, gosta de fazer isso lol). Mas esse pontualmente eu gostei de ler. Gostei mesmo! Bem, verdade seja dita, não o li completamente, mas adianto que não foi por preguiça (pois minha vida/profissão é ler, faço isso por cerca de 10 horas diárias – sou quase um leitor profissional, que fantástico!), apenas pulei alguns detalhes mais “técnicos” que fugiam da minha curiosidade. E acho isso normal… Não ler o que não desperta a nossa curiosidade! ^_^
Olha só, Allena, se você pensa dessa forma você é favorável a manter os honoríficos, pois eles mantém o espírito do que o autor queria dizer em japonês. Fora os casos que o Paulo citou, em shoujo principalmente sempre há aquela coisa da liberdade de chamar alguém sem o honorífico e como isso é um momento especial.
Olha, eu achei uma bosta nos primeiros volumes, mas lá pelo volume 3 eu já estava vendo sentido naquilo. É como um “bah”, “tchê”, “uai”, “sô”. Acho válido sim, ridículo seria se eles pusessem um sotaque gaúcho ou mineiro quando todos sabemos que não há gaúchos ou mineiros no Japão, ficaria parecendo coisa de novela italianesca da Globo *taca pedra*.
M
[2] Ou livros, e essa história de pró ou anti honoríficos é uma punhetação sem fim, é quase uma dízima periódica, não chegaremos a lugar algum, quem defende continuará defendendo e quem não gosta continuará achando ruim.
Nunca disse o contrário xD Eu sempre traduzo com honorífico. Aliás, eu traduzo com notas para tudo quanto é lado. Mantenho nomes de comidas (que são constantemente aportuguesados ou adaptado), coloco mapas com as localizações. Ler algo que eu traduzi é uma irritação constante lol
Ou Kuroi é um cara incoerente, ou mudou de opinião radicalmente em menos de 1 ano.
Nem eu acredito que ele reclamou das “adaptações” da JBC, quando em uma certa discussão, ele chegou a alegar falta de cultura de quem reclamava de termos desconhecidos ou restritas a certas regiões usadas em traduções de mangás da mesma, pelo simples fato dele conhecer.
Talvez seja somente comodo pro assunto discutido.
:laughing:
@robotmonster
tem certeza de que não era um caso especifico? pq kuroi defendendo JBC é algo que eu realmente queria ver (só pra dizer: Há!) fato inedito :tongue:
Robot, na minha opinião mangá não é o lugar de se aprender vocabulário! xD
Ninguém obrigado a entender algo cheio de termos específicos. Inclusive nem todo paulista entente as coisas da JBC aquilo é vocabulário de alguns nichos misturados.
Em todo caso, o problema é que a JBC deveria ter respeito pelos leitores (que não são poucos) que não moram em SP. Rio, nordeste e sul vendem MUITO. Pode olhar nas comunidades e até “scanlators” chove gente de Salvador, recife e fortaleza. Uma editora que vende algo para um país extenso e com muitos “dialetos” deveria tentar fazer as coisas o mais padrão possível e garantir o entendimento de todos. Inclusive, não sei se é de conhecimento do brasileiro, mas alguns mangás chegam a ser vendidos para o Paraguai e Bolivia, nas cidades próximas ao limite territorial. E o português que eles falam não permite ler coisas nesse regionalismo e arqueismo da JBC.
A maioria das pessoas não percebem o quão diferentes é esses “dialetos” brasileiros, mas quem muda de estado percebe muito bem isso. Jogar baba, meu rei, oxi, opaí etc não faz sentido para um paulista, assim como embaçado, tramposo, tô bege, chiste etc não faz sentido para um nordestino. Saber escolher as palavras é parte do desafio de se tarduzir algo e nesse aspecto a JBC falha horrivelmente. A Panini também dá suas escorregadas, há tempo astrás em pri-pri eles adoravam colocar “na lata” que não era (é?) comum no nordeste, onde se diz na mosca, no alvo. Lembro que na época eu tive que confirmar com “amigos” na internet. Outra que já apareceu por aí é bedeu (bedel? sei lá) ainda odeio essa palavra…
Não gosto de opinar nesse quintal do Angelotti, mas o trabalho da Allena tem me despertado certa curiosidade. Então resolvi ousar e opinar.
Posso assegurar que tem gente que passa quase duas décadas estudando e não tem um décimo do conteúdo de um auto-didata talentoso. É claro que se tratam de exceções, mas não podem ser desprezadas.
Simplesmente resumir o auto-didata a um “folgado” que se “intromete” no assunto de algum “técnico altamente qualificado” é de uma mediocridade pseudo-pragmática tão aviltante, que eu chego a conclusão que a Allena é, obviamente, paulista (sim, sou carioca e bairrista, mas exerço meu bairrismo de forma esclarecida, pois acredito com fé ortodoxa que certos “preconceitos” politicamente incorretos podem muito bem explicar as convicções de alguém – afinal de contas, como diria o outro: “os limites de minha linguagem significam os limites de meu mundo”).
E o que acabei de dizer pra vocês, eu não aprendi em livro nenhum não. Pois tem coisas que vc só aprende vivendo, na prática, vivendo a dinâmica empírica e lúdica do dia-a-dia mais corriqueiro. Ler livro é ótimo, mas APENAS ler livro é horrível, limita a pessoa, fica tudo muito teórico e nada do que se assimilou na leitura é posto em prática e experimentado.
Então, fica registrado esse modesto manisfesto de um “auto-didata” que prefere aprender as coisas “burramente” ao invés de jogar a vida fora debruçado numa escrivaninha arranhando papel encadernado. E, pela forma como eu escrevo, parece que sou um tanto bem-sucedido na minha empreitada, ou não?
Abraços, Allena, just keep your path.
Eu sou auto-didata, mas estou começando ainda na arte de revisar textos. Relendo percebi que meu texto tá uma porcaria, hehe. Acontece.
Esse indivíduo aqui “tirou onda” (sim, sou carioca, lembram?)! Merece um reply.
Alsan, é claro que existem exceções para tudo. Mas quando discutimos levantamos a maioria absoluta. Assim, quantos auto-didatas como esse que exemplificou deve existir no mundo? Ainda sim, todo auto-didata chega a um momento que precisa da opinião do outro. “Antigamente” quando o conhecimento evoluia através do estudo de texto e pesquisadores isolados, eles mantinham uma conversa constante com amigos e “mestres” pedindo opinião. Pegar o exemplo do Darwin, existe milhões de cartas dele com alunos, onde ele discute a teoria dele.
Todo auto-didata exclusivo vai ser limitado por seu mundo. Isso é algo que a psicologia e sociologia estudam mais (e sou super ignorante nessa área), mas, simplificadamente, a pessoa é limitada pelo seu ambiente externo e interno. Mesmo que você diga que ele vai ler vários autores, existe o ponto “como ele chega a esses autores?”. Digamos que o cara decidiu pegar todas as obras de uma cerca loja X e ler. E os autores que essa loja não trabalha? E os autores que não têm trabalhos publicados em uma certa língua? E os novos autores que publicam de forma independente? E os fóruns etc etc etc? No quesito experiência então, ainda mais limitados.
Todos somos um pouco auto-didatas, ou vai me dizer que tudo você aprendeu com o professor? Tudo que sei de mangá eu aprendi sozinha, alguém tomou aula de mangá aí? Mas te pergunto um cara que fala japonês e se propõe a ler tudo e ver com os próprios japoneses mais coisas sobre o mangá não vai saber mais que eu pelo simples fato de não ter minha limitação?
E nunca resumi o auto-didata a um folgado, mas o fato de não ser confiável como um profissional DEVIA ser. Oficialmente um “técnico altamente qualificado” devia ser superior a qualquer coisa (poderiamos excluir os gênios geniais). O fato de um amador ser melhor que vários mostra uma pobreza no ensino ou até no brasileiro como profissional.
Sua conclusão é totalmente errada. Eu não sou um pingo de paulista e moro no estado de São Paulo há apenas 5 anos (acho). Oficialmente sou de Goiânia, mas me considero soteropolitana.
Segundo seu texto um profissional ficaria a vida lendo livros e não vivendo? Ele ficaria se “debruçado numa escrivaninha arranhando papel encadernado”? Que visão mais pobre e preconceituosa. Hoje em dia a maioria dos cursos públicos de prestígio pregam estágio, pesquisa, trabalhos de campo e intercâmbio, que são coisas que um cara “comum” nem sempre tem acesso. Achar que o cara na faculdade fica horas lendo é ridículo, as discussões, as opiniões divergentes entre alunos e professores são um dos maiores empurões para a formação universitária. Um auto-didata exclusivo nunca terá acesso a nada disso, que experiência tem ele que um estudante universitário não tem?
Foi sobre termos usados em outro mangá da JBC, o cara conhecia os termos, ai pra ele era valido a tradução, simples assim. Quando no mesmo topico tinha muita gente que não sabia o significado.
Eu acho que pra isso não existe meio termo, ou aceita ou critica. Achar legal porque entendeu e odiar porque não é familiar? Putz grila. Ainda mais quando os termos usados não são coerentes com a interpretação do personagem.
Eu ja li Fairy Tail traduzido de zoeira por fansub com dialogos e termos nordestinos, eu ri de perder o folego, os personagens falando igual ao tiririca, com termos que muita gente do Sul/Sudeste por exemplo não conhecem.
Eu vou dizer que isso é falta de cultura e mandar alguem ler um dicionario ou ouvir MPB/Forró? Pelamordedeus, eu sei que não tem como fazer um individuo de outra região gostar desse tipo de dialogo.
O negocio piora quando é licenciado, comercialmente a tradução deve agradar a todos sem regionalismos, senão é um suicidio comercial, não tem essa de ser mais ou menos certo gramaticamente, ainda mais se o individuo julgar certo o que eu entendeu e errado o que eu não entendeu.
Nossa, to precisando de revisor. hahaha.
Re-li umas 10 vezes e não vi isso.
Ah, que merda hein?
Vamos dar ouvidos a todos esse “mimimi” aqui e o que teremos então? Adaptação nenhuma, ou coloca a tradução totalmente literal e “técnica” que ninguém vai entender metade do texto em qualquer lugar do Brasil ou se adapta ao extremo boçalizando o texto, deixando só o sentido básico da fala jogando fora toda a personalidade e características da mesma.
Essa de ficar reclamando de que tal palavra só é usada aqui ou acolá, que vai alienar parte dos leitores é um grande besteira. O próprio japoneses já é alienador para todos os brasileiros. Deveria fazer como o UnTi disse, primeiro conhecer bem o bom português. Mas como solucionaria isso? Faria uma adaptação diferente para cada região do país? Impensável.
Mutilar o texto também não pode.
A solução seria deixar literal? Ocasionando o mesmo problema do regionalismo? Ah, por favor….
Tem que adaptar como se pode, dentro do português mesmo. Se alguém se presta a aprender o que significa uma gíria em japonês, porque não faria o mesmo com uma em português? Não adoram colocar notas? Usem-as então.
Colé manos, vão catar coquinho.
A solução não é catar coquinhos, é usar sinonimos.
Um personagem capanga qualquer na trama grita pro vilão, “run!”, o tradutor sem adaptar traduz “corra!”, poderia ficar melhor e ser traduzido como “fuja!”, mais o tradutor da JBC, cheio de cultura como ele é, traduz “Acunha rapaz!” termo falado somente em uma região do Brasil.
Ai um leitor chamado K. alega falta de cultura de quem não entendeu, ao invez da tradução ser adaptada pra um maior numero entender, todo o restante do territorio brasileiro tem que se adaptar aquele dialogo, alem de ler o proprio mangá, o cara tem que ler dicionarios, escutar MPB/forró ou ler leitura de cordel pra se adaptar aos termos.
Otaku gosta dos honorificos porque isso é comodo pra eles ja que conhecem, como fica pra quem so assiste anime dublado e não conhece? O problema é o mesmo.
E desde quando “tô beje”, “na lata”, “acunha rapaz”, “quem pintou as listras da zebra” é “bom português”? Harry Potter é todo escrito informalmente, mas numa norma padrão, com suas gírias e nunca vi ninguém dizer que não entende o que se escreve.
Novela da globo é cheia de gíria e nunca vi ninguém reclaamr de não compreender.
Existe gírias específicas e exclusivas, existe gírias gerais. Por exemplo, dizer que você “tá vermelho de raiva” é uma gíria universal brasileira. Dizer “né”, “há?”, “hein?”, “taí” são igualmente universais brasileiras. Alguém aí não entende isso? Eu nunca disse em lugar nenhum para não se por. Só disse que deve se escolher com cuidado, de forma que o texto mesmo informal seja legível.
Ironicamente eu tenho mais trabalho para ler algo da JBC que para ler um livro português.
Novamente, como já havia comentado em um post anterior, há uma grande equívoco da parte de vocês sobre o conceito de “gíria”.
Temos os dois casos, num vi ironia em nenhum… =/
Eu não li tudo não… Já me cansei com o texto!! Tá gigante!! xD
Isso se cumpriu? =/
E onde ficariam 85% dos mangas q eu gosto? X~X
Por mais q sejam palavra inteligíveis, num precisa mandar ninguem fazer nada… Vc pensou em eles “pegarem na descida”?! XD
A coisa é complexa, a matéria está legal e ampla, achei q ia ver uma coisa só voltado a mangás / animes, mas está mto boa mesmo!
Apesar das brincadieras, parabens aos tres!!
Obs.: Allena, tb achei q foi vc q escreveu uma ‘certa frase’… XD Mas acredito em vc, já q vc diz q não fez… mas os outros dois são ‘cuecas’, só vc colocaria “Obrigad
aaAA“, eles fizeram de propósito então?? XDDDD Tadinha de vc… rsrsNo inferno, fazendo companhia aos da Conrad. Manda eles darem um oi pro Vagabond por mim?
Só apra garantir, ficou óbvio que eu tava tirando sarro do preconceituoso, né?
O erro dos leitores é que eles não conhecem a Mie e o bana
naney, que são piores que eu em alduns aspectos.Milena:
Bem, eu uso o conceito socioliguístico:
e o sentido por metonímia:
Alguém fugiu disso?
Eu acho que fugiram de outra coisa.
De uma leitora chata talvez? HÁ! Brincadeira <3
Sim, fugiram nos exemplos. Expressões idiomáticas não são gírias, só para constar. Apesar da proximidade.
Enfim, isso é coisa para se discutir em aulas de Linguística [onde eu mesma discutia] não aqui, onde a maioria dos comentários são de tons agressivos e as pessoas mal entendem as poucas informações que constam nas notícias. [e sim, com certeza esse comentário também será pouco compreendido]
Poxa, so quero ler um mangá sem precisar de dicionario ou cultura linguistica, a origem do universo deixo pra voces discutirem numa sala.
:laughing:
Oh miséria do tempo…
Alguém achou que ia ganhar tempo comentando um “post morto”? Eu não, pelo menos. Comentei agora achando que apenas a Allena ia voltar aqui. E se os comentários deram brecha para o assunto, eu apenas dei a minha opinião sobre ele… /enfim, I’m out. forever.
Nossa, vocês gostam de escrever. Tirando umas bíblias que escreveram sobre educação e afim, eu li os comentários e li o post principal e, em geral, concordo com ele. O que estou escrevendo é uma opinião geral sobre os comentários.
Mas, enfim, duvido que alguém leia, e devo levar uns 3 meses até ter vontade de voltar aqui. Além do mais, a maioria das coisas já foram ditas, então só estou escrevendo isso pra registrar minha opinião. Redigindo isso no word (porcaria de caixinha pequena demais), deu 2 páginas.
Indo direto ao assunto: eu só acho que estou desatualizado quanto a todas as idéias que vocês escreveram.
Olha só… O assunto é tradução, então eu vou dar pelo lado de onde que tenho experiência: fansubs. O mesmo deve se aplicar para scanlators.
– Primeira coisa que vi: generalizações excessivas.
Li em praticamente todos os comentários o velho “mimimi, jp -> ing -> pt”. Vamos deixar claro que existem vários grupos que traduzem direto do japonês, sejam fansubs ou scanlators, e eles que deviam ser o foco da discussão quando se fala de tradução – aqueles tradutores, sim, são bons e que devem ser comparados com os de uma NewPOP/JBC/Panini.
Allena, não quero ofender ninguém, mas aceite que tradução é o passo razoavelmente mais simples em um scanlator/fansub (apesar de que achar tradutores competentes quase sempre é um problema). A situação de “curar gripe não te faz ser médico”, que você apontou, é perfeita, mas isso não se aplica à tradução. Garanto a você que se qualquer um dos tradutores do grupo que eu coordeno tentasse entrar em uma dessas empresas, eles, com certeza, seriam aceitos sem ter diploma – aliás, é mesmo necessário isso? Vamos lembrar que muitas empresas sequer requerem diplomas para certas profissões, desde que você tenha capacidade. Meu pai é arquiteto de formação, mas ele se ensinou engenharia. Uma vez perguntei a ele se era verdade uma certa história de que arquiteto podia construir prédios até 3 andares, e ele disse que era mentira: qualquer arquiteto poderia ser responsável por qualquer obra, desde que tivesse a capacidade, oras.
Na mesma linha, não sei se você sabe, mas existe um website que transmite animes legendados em inglês no mesmo horário que eles passam no Japão, fazendo “traduções oficiais” (costumamos chamar isso de “simulcast”). Bom, boa parte dos tradutores de lá nesta temporada são de fansubs e é possível notar que o trabalho melhorou visivelmente. Onde estão as qualificações? Vamos lembrar que no Crunchyroll estão várias gigantes dos EUA, como a Funimation, a Viz, dentre outros. Continuando: Esse é o tipo de coisa que requer apenas a habilidade, não a qualificação – ensinar coisas como localizações é razoavelmente simples. Se um tradutor tiver a capacidade de TRADUZIR, ele é um tradutor. Foda-se diplomas, foda-se tudo. Nos 5 anos que estou nessa “brincadeira”, eu sempre fui para a filosofia de “o fato de ser de graça, não quer dizer que tenha que ser ruim”, e já peguei intermináveis brigas com 1001 grupos por causa disso (aposto que o Panina já viu muitas delas) ou já dei puxões de orelhas no pessoal da minha equipe.
E é aí que fica a chave do problema: O que é traduzir? Deixa eu dar minha opinião, porque na…
– Segunda coisa que vi: existe uma generalização da forma de traduzir, e vocês também esquecem que existem pessoas que traduzem bem, mas alguns grupos estão nem aí e traduzem errado mesmo. Existem erros de falta de conhecimento, já vi “20 milhões” ser traduzido como “5 mil” para números de habitantes de uma cidade, o que dá uma NOÇÃO TOTALMENTE DIFERENTE DO ESTRAGO, se a situação for, por exemplo, quantidade de mortes.
Uma coisa que tradutores tem que fazer: foda-se a opinião alheia e traduza. Um tradutor profissional que traduz mangás para uma empresa estadunidense estava comentando comigo que certa vez recebeu uma reclamação por estar usando um linguajar muito pesado em certo mangá. Ué, a função do tradutor é simplesmente passar o sentimento do personagem para o papel e fazer localizações: Imagine você estando com seu braço decepado e precise gritar de dor, o que você faz?
a) Diz “MERDA! CARALHO! QUE DOOOOOOOR, PORRA!”
b) Diz “Ah, droga.”
De boa, eu fico irritado com tudo isso. A culpa é sempre nossa, dos fansubs, dos scanlators. “mimimi, tradutor de fansub não é tradutor”. Se você acha a tradução do Punch uma bosta aloprante, comece a assistir de outro grupo – tem vários outros por aí e não são difíceis de achar. Se você acha os scans do Chrono outra bosta, tem mais scanlators fazendo o mesmo mangá. O que eu vejo é gente julgando o todo por um.
Paciência, né. Outra coisa é a tradução de termos: scanlators de One Piece costumam deixar a palavra “nakama” sem traduzir, quando ela simplesmente pode ser traduzida pra “companheiro” ou “amigo”. “Shinigami” (Bleach) também pode ser traduzido, mas é apenas vício de linguagem que pode ser tirado. Esse é o tipo de coisa que fã tetudo adora, mas que precisa ser traduzida porque a maioria que lê o mangá não conhece japonês. A idéia é dar a mesma sensação que os japoneses tem ao ler/assistir certo mangá/anime, e eles não se deparam com palavras estranhas quando o fazem. Se o japonês lê uma palavra em inglês, então deixe ele ler em inglês, oras. Tradutor pra mim é alguém capaz de traduzir o contexto de uma cena perfeitamente, se ele chega pra mim e diz “ah, não posso traduzir, vamos deixar a palavra em japonês”, eu digo para ele se virar e achar uma solução para o problema, mesmo que chegue ao ponto de adaptar.
Vocês falam muito do lado profissional da coisa, estou apenas tentando mostrar o lado dos scanlators que vocês estão jogando a culpa. Atualmente, faço parte de uma equipe que produz uma Visual Novel e, nesta equipe, temos uma escritora alemã profissional como (duh) escritora e cerca de três revisores (todos em timezones diferentes), que tem suas vidas, trabalham e fazem tudo como fã: isso não impede de logo após sair uma edição da Visual Novel, os três consigam fazer suas respectivas edições (leia-se procurar erros, sugestões de expansão, etc) e o ciclo fica se repetindo até que todos estejam satisfeitos. Esse tipo de dedicação existe, e não precisa ser pago. Projetos opensource são a prova de que fãs podem fazer coisas muito melhor que algo pago (Firefox > Internet Explorer; Wikipedia > Enciclopaedia Britannica).
– Terceiro Ponto: Erros.
Um scanlator/fansub está suceptível a mais erros do que uma empresa profissional, obviamente. Tudo isso pode se justificar pelo fato de que o que fazemos é de “fãs para fãs”. Entretanto, é um erro dizer que “muitos grupos sequer tem um revisor”. Deixe eu ser claro: a maioria tem, nem que seja um Microsoft Word (lol) que deve evitar a maioria dos problemas de typos. O problema é que, em certos grupos, as pessoas escrevem feito retardadas mentais, e o revisor simplesmente não sabe português direito ou não assiste o anime para saber qual o contexto e acabe fazendo besteira, não que isso também não possa acontecer em uma JBC da vida. Um exemplo: Hyouge Mono, um anime desta temporada, tem um japonês tão arcaico, mas tão arcaico, que ninguém se atreveu a legendar (se bem que o anime é uma porcaria mesmo). Agora se um revisor simplesmente for nele e não souber o que acontece ou quando se passa, ele tentaria botar as frases para um português “moderno” e foder tudo (oi, Code Geass, estou olhando para você).
Mas eu tenho um bom argumento aqui para o meu lado: as traduções feitas por pessoas minimamente decentes tendem a seguir um padrão. Quando são feitas do inglês, elas tendem a ficar no mesmo patamar que o scanlator gringo (ou oficial) e, quando são feitas do japonês, tendem a ficar melhores (porque você vai poder ler, e as pessoas tendem a ter mais facilidade em ler do que ouvir). Nos fansubs, certos animes vem com Closed Captions (não vou explicar) em japonês, e isso ajuda a tradução. Quando é de ouvido, daí você tem que confiar no tradutor e discutir a tradução em vários pontos quando deixar de fazer sentido (imagine você falar de bife e, do nada, ler sobre física quântica em um anime que, basicamente, é pastelão).
Also, adaptação, que é algo que os tradutores que se dizem “profissionais” gostam de fazer, está virando moda no meu mundinho de quarto, principalmente entre os gringos. E a tendência é que se os gringos fazem desse jeito, os brazucas também o façam, e 90% do que foi dito sobre fãs vai por água abaixo :P
Enfim, ia escrever um quarto ponto, mas deixa para lá. Estou suficientemente irritado. Escrevi três páginas e não cheguei a canto algum, e é por isso que tento evitar posts desse tipo, porque vamos discutir, discutir, e chegar a lugar algum.
Não é a toa que eu digo que a tradução da Dattebayo supera muitas vezes a da OMDA, o motivo… bem simples, eles procuram colocar provavelmente (muito provavelmente na verdade) coisas que no anime não diz, deixando mais a nossa cara, e isso realmente agrada pra caramba (com uma línguagem menos formal, claro), e o mais legal, piadinhas que muitas vezes era pra ser sem graça, são estranhamente inárias. xD
Por isso que eu sempre que vou recomendar um anime pra um amigo/amiga, pra o mesmo baixar, verifico o Fansub, se for o mesmo que eu vi o anime, eu recomendo de tal site xB
Bom, você realmente disse tudo (ou mais) do que penso sobre traduções xD
PS: Realmente já fui com a cara desse site, até favoritei aqui (na aba do Firefox, só espero que meus irmãos não pensem que o “JB” é Justin Bieber… bom, pobre deles que vão cair numa piadinha ._.) o.o
Lembro de ter visto uma tradução de Rolling Star de Yui, no site Letras.Terra.com, e lembro de ter visto uma tradução ao meu ver ruim… traduzi a minha maneira a música (do inglês para o português, já que o inglês é um idioma que domino), e ter sido elogiado pela tradução (uma pena que não ficou meu nome lá como tradutor, mas tem reclamação minha nos comentários =D) ^.^ Mas realmente, é incrível uma tradução possa variar tanto, agradar/desagradar as pessoas. E é incrível também que as pessoas que vem muitas coisas legendadas (ou pelo menos costumam ler bastante), costumam ter um senso crítico incrível =D Mas se não tem, é lamentável ._.
Já ouviu falar em Biblioteca pública? pois bem, eu já, e ia quase toda semana pegar livro emprestado entre meus 14 e 20 anos principalmente, e de graça.
Música é cara? empreste, troque, baixe, antes de existir formato mp3 já ia nos amigos emprestar discos, vinis, cds, e pegar emprestado para gravar em fitas K7.
Teatro caro? muitas vezes sim, mas se procurar um pouco, terá peças ótimas a preço popular, ou até de graça, como acontece no teatro popular do sesi, nos sescs, centro culturais, etc.
Cinema: rede UCI de segunda feira é 7 reais o ingresso, sendo R$ 3,50 a meia entrada; estudante paga meia; e associados à administradoras de determinados cartões de créditos tambem.
gosto não se discute, música é cultura e acabou, pode ser um pagodinho de fundo de quintal, banda de garagem, ou filarmonica, cada um tem seu publico, e não vamos discrimina-los só porque eu curto rock, e outros gostam de bossa nova.
para alguem que reclama de educação, que os outros não se interessam por ela, você comete vários errinhos… (eu tambem cometo, ainda mais depois que fiz um curso tecnico em informática, acabei por deixar de usar acentos, e terminar tudo quanto é frase com ponto-e-vírgula XD
quem deveria ir atrás de educação, informação deveria ser o aluno, e os pais dos alunos; não adianta governo modernizar escolas, construí-las, se os alunos fazem festa a cada aula vaga, e emenda de feriado prolongado;
temos um meio de saber quais são as melhores escolas públicas de ensino médio; o enem; fora isso tem as Etecs, que pelo fato de existir prova classificatória (vestibulinho) já faz uma seleção daqueles que realmente querem estudar, e tem capacidade para isto (pois quem quer estudar em boa escola, se esforça, se se esforçando consegue resultados melhores nesse tipo de prova)
temos escolas públicas, bibliotecas públicas, gibiteca pública; campanhas com ingressos gratis de teatro, basta o pessoal se interessar e ir atrás; pais ajudar filhos com lições de casa (principalmente no primário (1ª a 5ª série (antigo 4º ano))
Atualmente, para que a grande massa de estudantes frequente as aulas, o governo tem de oferecer leite gratis, bolsa familia (senão as familias de baixa renda põe as crianças para trabalhar) e assegurar que não irão repetir de ano por mais problemas de aprendizado que tenham (a chamada aprovação automática, o que sempre fui contra)
TENSO
percebi!
o que faz sentido, na Europa como um todo, valorizam mais a própria lingua; só para citar um exemplo; Das quatro mil salas de cinema na Espanha, apenas 80 são dedicadas a obras legendadas; o restante é dublado. jogos são traduzidos (porque sabem que se não houver jogos em espanhol, o pessoal simplesmente não compra). mercado maior, implica em procura maior de profissionais do ramo, logo mais universidades com o curso procurado, é questão mercadológica.
temos a TV Cultura, maior exemplo de emissora de conteúdo primordialmente cultural, que tem programação adequada para os mais diversos públicos, do infantil, ao idoso; e o ibope dela é um dos menores da tv aberta; para a criançada tem ra-tim-bum, castelo ra-tim-bum, para o publico adolescente, e pré-adolescente teve anos incríveis, confissões de adolescentes (que passavam temas, hoje considerados, polêmicos), Vestibulando, documentários, shows, entrevistas, etc.
e ainda tem os canais camara, senado, que exibe em sua grade programas culturais, filmes clássicos, etc.
se esses programas não dão audiencia, não há anunciantes, e sem anunciantes a emissora não consegue se sustentar; nem pagar sua equipe.
[…] O Grande Guia da Tradução – O básico sobre esse trabalho, essa arte Postado em LA , Notas. Compartilhe Tweet […]
Um aviso ao leitor: se você é daqueles que quando leem um mangá licenciado logo fala: “ah, mas no site tal, eu vi de outro jeito…” quero que faça o favor de parar de ler esta matéria e peço educadamente para que morra, se aceitam uma sugestão, que a morte seja lenta e dolorosa. Obrigada.
melhor parte do texto,nem li o resto afinal n so desses otakus da bunda gorda q reclamam de tudo
Texto muito bom! Até me ajudou a ter mais confiança nas traduções que faço (não, não sou profissional, não tenho lá grandes conhecimentos, é tudo coisa de fã, feita pra fã). Sempre fico insegura quanto às adaptações que faço, pensando se estou no direito de alterar frequentemente o texto original para que a versão em Português se torne mais acessível e coerente… Ler este artigo me deixou mais confiante.
E concordo com praticamente tudo que foi dito (exceto à condenação a morte de quem compara tradução de scanlator com traduções profissionais, rsrs. Ok, são comparações absurdas, mas sejamos mais pacíficos, sim?XD~).
Sobretudo, sinto vontade de pegar este texto e o esfregar na cara de alguns mimados de fandom que surtam nos mimimis por conta de certas traduções de mangás (há coisas que não ficam legais nestas, mas convenhamos que várias das reclamações não são pertinentes)… Só não o faço porque dúvido que fossem ler (e quiçá compreender) o texto inteiro. Sabe como é, alguns realmente pertencem ao reino Monera.
Abraços!
PS: Oh Lord, a pessoa realmente manja de Quenya??! O_O’
:laughing:pois é, gente concordo com a matéria.Quem assistiu Fatal Fury 3, sabe que esse é um ótimo exemplo de tradução e adaptação mal feita, muitos diálogos não fazem sentido .Terrível. Até hoje me pergunto quem foram os infelizes responsáveis .
Primeiramente, parabéns pelo artigo! Bom, sou formada em Letras-Língua Inglesa e trabalho para alguns scanlators e sei como é difícil, sou daquelas que mantêm os honoríficos, pois acredito que, por mais que não seja um ‘item’ da cultura brasileira, as histórias se passam no Japão, e acho que ninguém vai adaptar nomes de personagens e de cidades também; quem lê esse tipo de obra compreende o fato. Prefiro adaptar só alguns diálogos mesmo, para manter o sentido. No caso de comidas ou alguma coisa exclusivamente japonesa, faço a famosa ‘N.T.’ :wink: