Após muitos meses longe das bancas, Tokichi e Chinatsu estão de volta para novos “serviços” em Hitman – Matador Por Acaso.

A primeira temporada – que engloba os três primeiros volumes – foi publicada entre 2012 e o começo de 2013 pela Nova Sampa. De volta para a segunda – com o quarto, quinto e sexto volumes originais – o mangá continua apostando no seu formato episódico.

Nessa edição o pobre agente duplo Tokichi se verá na difícil missão de recuperar a prática do extermínio. Parado um bom tempo, voltando a sua vida de vendedor, ele é pego de surpresa quando um antigo inimigo da sua alcunha secreta aparece vivo querendo uma revanche.

Como se não bastasse, um grande nome do grupo de extermínio Suma, Caveira Imortal, invade o território da Combini – “empresa” fornecedora de armas, acessórios e proteção – botando em risco o tratado de paz entre ambas, e descobre a verdadeira identidade por trás do novo Magnum Duplo.

Ele  é conhecido por sempre retomar no dia seguinte as brigas que arranjou para se vingar, e incrivelmente sem as cicatrizes adquiridas. Qual truque ele esconde?

E qual o mistério por trás da chegada de Talia ao Japão? A poderosa herdeira da máfia americana solicitará os serviços da Combini para caçar um assassino, mas tudo não passará de um pretexto para pôr em ação seu verdadeiro plano.

Como deu para perceber, o primeiro volume da nova temporada de Hitman conta bastante história, e não só isso, desenvolve mais um pouco a relação dos personagens. Chinatsu terá seu primeiro encontro direto com Misako, a esposa do Hitman, e ele se verá em uma grande jornada pessoal para recuperar seu “espírito” Magnum Duplo para encarar os novos problemas.

O volume possui mais de 200 páginas, sete capítulos e uma história extra publicada originalmente em 2006 na Goraku Nexter. Assim como na primeira temporada, o volume trouxe as capas internas impressas em cores.

E falando em cores, o padrão para as páginas coloridas do mangá se manteve: chapá-las e inserir no encadernado.

E aqui outro hábito se mantém: parece que não há um trabalho para suavizar as páginas e torná-las mais nítidas. Ou saem muito escurecidas, ou praticamente ilegíveis.

A escolha de aplicar uma miniatura da capa no começo do título foi finalmente abandonada.

Outra mudança pode ser notada na lombada. O nome da série passou a ser escrito na horizontal ao invés da vertical. O mesmo acontece com o nome do autor. A imagem ilustrativa parece ter conquistado mais espaço, e agora está localizada um pouco mais acima.

Não podemos dizer que esse volume quebra o padrão das lombadas porque isso já foi feito no terceiro volume da primeira temporada. A lombada, branca, deu espaço a uma preta com letras laranjas.

Como a editora trabalha com uma proposta de dividir o mangá em fases, pode ser que essa alteração substancial na lombada do volume 4 (1° da segunda temporada no Brasil) seja proposital para demarcar melhor os volumes de cada período da série na prateleira do leitor.

O mangá teve um aumento significante: Passou de R$10,90 para R$13,90. Os dois primeiros volumes dessa nova temporada já estão disponíveis em comic shops. Para as bancas, estão sendo enviados um por vez. No total, a segunda temporada terá três volumes, cobrindo do 4 ao 6 original da série.

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Original

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Brasileira

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