Gundam: Iron-Blooded Orphans, anime mais recente da franquia de mechas, ganhou recentemente uma adaptação em quadrinhos, que deve seguir paralela à animação.
A revista Monthly Gundam Ace trouxe a versão mangá no início desta semana, com desenhos de Kazuma Isobe. O primeiro capítulo traz 63 páginas, sendo 3 coloridas. Além da versão impressa, o site ComicWalker disponibiliza o título online simultaneamente.
Exibido oficialmente no Brasil com legendas em português pelo Crunchyroll, além do Daisuki, “Iron-Blooded Orphans” se passa 300 anos após um conflito entre a Terra e o planeta Marte, conhecido como “Calamity War”. Uma mulher chamada Kudelia segue uma jornada ao planeta azul, clamando pela independência da cidade marciana de Chryse, que está sob comando do governo terrestre. Para escoltá-la, existe a empresa de segurança privada CGS, que tem como membros Mikazuki Augus e Orga Itsuka. Quando um grupo denominado Gjallarhorn ataca a CGS e Kudelia, Orga enxerga uma chance de se rebelar contra a empresa e lançar um golpe. Mikazuki e Orga são então forçados a um novo conflito. Para dar conta do Gjallarhorn, Mikazuki resolve pilotar um velho suit vindo da Calamity War, movido por um reator nuclear, o Gundam Barbatos.
[Via Anime News Network]
Boa notícia. Não pretendo ler esse mangá, mas deverá ser uma boa experiência de leitura pra quem o ler, se for tão bom quanto o anime está sendo agora.
Gundam entrou numa boa maré depois que Build Fighters foi lançado. Com exceção de Build Fighters Try que foi a continuação do primeiro, tudo lançado de lá pra cá relacionado ao nome teve boa qualidade. Infelizmente a parte mais nova da base de fãs não enxerga isso e prefere ficar numa fixação cega com os tempos de Wing, Seed e 00; deve ser por falta de senso crítico mesmo. Ao menos estão gostando da atual animação.
Como sempre sou obrigado a discordar do amigo SaintArmor em partes. Não diria que build fighters trouxe uma boa maré consigo, pois a infantilização presente nesta série e sua sequência além daquela no (terrível) Gundam AGE fizeram decair em muito a qualidade da franquia de modo que apenas ZZ e Victory fizeram, apesar de que reconheço a importância que build fighters trouxe para renovação da marca e captação de novos fãs.
Porém não há como não concordar que este novo anime é fantástico, pode ser cedo falar algo com apenas tão poucos episódios lançados (até porque Reconguista foi excelente por quase toda a série, mas o final terrível deixou um gosto muito azedo), mas se a série seguir este ritmo até o final terá tudo para se consagrar como um dos melhores Gundams de todos os tempos. Não sou muito de ler mangás de Gundam, mas lembro que o de SEED Destiny ao menos foi bem melhor que o anime.
Me desculpe, mas pare por aí.
Build Fighters teve uma proposta própria de ser infantil e como o anime sequer é parte de U.C ou qualquer cronologia de guerra a infantilização nele não é um problema. Já AGE acabou sofrendo com isso sim, só que ainda é facilmente superior aos horrorosos Seed Destiny e 00 2nd Season. Não tem como Age ter decaído a franquia sendo que os últimos animes lançados tinham sido 00 e Seed/Destiny. Ele só manteve um nível que passou a ser constante nos anos 2000-2010 com Seed, apenas.
Sem contar que Victory e ZZ são boas séries; possuem bons personagens e boas premissas, sem contar que o rico conteúdo do UC já as favorece no plot. Admito que ZZ forçou a barra na comédia pastelão no começo, mas depois do episódio 18 o anime entra nos trinques. Victory teve um final bastante canhestro e teve probleminhas aqui e ali, mas o conjunto ainda é bom.
E o fim de Reconguista não deixa quase nenhuma ponta solta, só é mal narrado…assim dizendo, o ”closure”, mas não o final como um todo. E mesmo com isso, é uma série com grandes qualidades. Pena que os fãs de Seed, Wing e OO não conseguem reconhecer.
Mas agora é bola pra frente. O que conta agora é o resto de Iron Blooded Orphans e o anime de Gundam Thunderbolt, que foi anunciado hoje aliás.