Confirmado para chegar às livrarias e lojas especializadas a partir do mês de dezembro, o mangá Boa Noite Punpun teve mais detalhes divulgados na última sexta pela Editora JBC.

A obra virá no formato 13,2 x 20 cm, com 432 páginas na primeira edição (de um total de 7). O papel usado no miolo é o luxcream, o mesmo de edições de luxo como Akira e Ghost in the Shell. O preço ainda não foi revelado, mas temos a capa da 1ª edição, que você confere abaixo:

Capa nacional do vol.1 de “Boa Noite Punpun” | Editora JBC

Essa capa é exclusiva da edição brasileira, que conta com um projeto gráfico aprovado junto ao autor Inio Asano. Serão ao todo 7 volumes (ao invés de 13, como é o formato original), da mesma forma que nos Estados Unidos, porém com uma divisão de capítulos diferente.

Nos EUA, os pares de volumes foram unidos (por exemplo, volumes 1 e 2 originais viraram o volume 1), mas o 13º e último, que sobra na conta, acabou virando sozinho a 7ª edição. Para o Brasil, uma nova edição foi pensada junto ao Japão para distribuir melhor os capítulos dos volumes finais (5, 6 e 7), deixando a coleção com um número semelhante de páginas.

A expectativa da editora é que o 1º volume não seja o único lançado em dezembro. Se tudo der certo, o 2º volume também deve ser disponibilizado, seguindo o novo esquema de distribuição da JBC.

[Via Henshin]


Sobre Boa Noite Punpun

Publicado no Japão a partir de 2007 nas páginas da revista Young Sunday, Oyasumi Punpun (ou “Boa noite, Punpun“) migrou em 2008 para a revista Big Comic Spirits, sendo encerrado em 2013 com 13 volumes. A obra é de autoria de Inio Asano (Solanin, Nijigahara Holograph, A Cidade da Luz).

Narra a vida, da infância à fase adulta, de Punpun Onodera, um garoto imaginativo que é apresentado na fase de transição da puberdade. Depois que uma colega de classe por quem ele tinha uma queda muda de escola, Punpun fica meio desolado, até se apaixonar à primeira vista por Aiko Tanaka, uma nova aluna, descobrindo as instabilidades de um relacionamento. Uma instabilidade que vive em sua própria casa, com o pai alcoólatra, que a princípio ele vê com admiração. Basicamente, um mangá sensível às relações humanas, difícil de se resumir em uma sinopse. Destaque também pra sua arte, com escolhas bem particulares do autor, como a retratação do Punpun na forma de um pássaro de traços simples diversas vezes.