O longa-metragem de Death Note (aquele lá da Netflix, é, aquele mesmo, lembra? Pois é, puxa vida…) está sendo criticado por uso indevido de imagem. Isso vem pela adição de cenas reais de um acidente de trem, ocorrido em 2010, que matou 19 pessoas, deixando outras 300 feridas, na Bélgica. No filme, ele é mostrado de maneira fictícia.
A Companhia Ferroviária Nacional belga divulgou uma nota dada pelo porta-voz Dimitri Temmerman ao jornal Algemeen Dagblad, alegando que a inclusão dessas cenas demonstra pouco respeito pelas vítimas, pelos familiares, funcionários da ferrovia e serviços de emergência. Ela acrescenta ainda que a companhia está debatendo se deve ou não tomar providências legais para lidar com esse assunto.
Segundo o dito no jornal, nenhum dos sobreviventes ou parentes das vítimas fatais foi informado que os registros da tragédia seriam utilizados no longa. Anita Mahy, uma das sobreviventes, relatou o desconforto ao descobrir de surpresa, “Você senta para assistir a um filme à noite, sem suspeita, só para relembrar o acidente novamente.”
Até então, a Netflix e os produtores de Death Note ainda não se pronunciaram sobre o caso.
[Via UOL]
Publicado pela Shonen Jump de 2003 a 2006, Death Note é cria da dupla Tsugumi Ohba (roteiro) e Takeshi Obata (desenho). A história original acompanha o jovem Light Yagami, que após mais um dia entediante se depara com um caderno misterioso, que leva à morte aquele que tiver seu nome anotado. A partir daí, ele procura fazer uma “faxina” eliminando criminosos pelo mundo, enquanto serviços de alta inteligência da polícia começam uma caça para descobri-lo. Os 12 volumes encadernados foram publicados no Brasil pela JBC, que posteriormente relançou a obra em uma edição especial chamada de “Black Edition”, rendendo 6 edições.
Em 2006, ganhou uma versão animada finalizada em 37 episódios. A série foi um sucesso por todo o mundo, gerando um burburinho no Brasil por conta da internet. A fama fez com que ele fosse lançado oficialmente por aqui, com exibição a partir de março de 2009 no extinto canal Animax. Posteriormente, o anime foi reprisado pelo canal PlayTV e está disponível por streaming pela Netflix e em DVD pela PlayArte.
De 2006 até hoje, ganhou 4 produções para o cinema no Japão, 3 delas distribuídas no Brasil pela Sato Company: Death Note (2006), Death Note II – O Último Nome (2006) e Death Note: Iluminando um Novo Mundo (2016). Em 2017, uma adaptação live-action americana foi produzida pela Netflix.
Uma série live-action produzida em 2015 está disponível pela Crunchyroll.
É. Estamos falando do filme que foi “aprovado” pelos autores originais. Parabéns aos envolvidos.
A Anita Mahony deve ter ficado ainda mais bolada quando terminou de ver o Filme e viu que não valeu apena, lembrar do acidente.
Ela devia ter visto o anime em vez disso
Não vi o filme, então não sei em que contexto entraram as imagens. Mas se a produção da NetFlix usou imagens reais para mostrar uma das “canetadas” do Kira, então sim ficou bem feio para a produtora…
Todo mundo devia ter feito isso.
Akira aprovou DB cancerlution, mangakás venderem a obra pra adaptações live-actions porcas tá normal já.
O filme é tão ruim que mesmo quase 2 anos após estrear dá dor de cabeça pra Netflix rs.
Agora vão arcar com as cagadas desse péssimo filme. Sério que os produtores apenas foram lá no google e pesquisaram “Acidente de Trem” ? kkkk