Está acontecendo neste momento o evento Anime Japan no Japão, onde diversos estúdios aproveitam para divulgar novidades envolvendo animes. Em seu painel de hoje, a Netflix aproveitou pra confirmar a data de lançamento do controverso remake d’Os Cavaleiros do Zodíaco: a série em computação gráfica chegará no dia 19 de julho.
Serão pelo menos 12 episódios, que devem recontar a fase da Guerra Galáctica e o início da batalha contra os Cavaleiros de Prata. Os roteiros são de Eugene Son (Avengers: Secret Wars), com direção de Yoshiharu Ashino (D.Gray-man Hallow).
No fim do ano passado, foi divulgado o primeiro trailer dublado (confira abaixo). O trabalho de dublagem no Brasil está sendo feito em São Paulo pelo estúdio Vox Mundi, mantendo o elenco da série clássica, exibida nos anos 1990 no Brasil. Em um evento recente, o dublador Elcio Sodré (Shiryu de Dragão) confirmou que os trabalhos começariam em breve (as informações são do site CavZodíaco).
Um dos assuntos mais controversos revelados no trailer foi em relação à personagem Shaun de Andrômeda, uma alteração para o gênero feminino do personagem original Shun de Andrômeda (leia mais nesse artigo de opinião publicado à época). A personagem será dublada no Brasil por Úrsula Bezerra, irmã do dublador original, Ulisses Bezerra.
[Via ANN]
Os Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya) estreou nas páginas da revista Weekly Shonen Jump em dezembro de 1985. De autoria de Masami Kurumada (Bt’X, Ring ni Kakeru), a trama rendeu uma versão animada em 1986 pela Toei Animation (Dragon Ball, Sailor Moon), patrocinada diretamente pela Bandai, que marcou época com os bonecos derivados que vestiam armaduras de metal.
A história narra a saga de um grupo de jovens que protegem a Terra guiados por Saori Kido, a reencarnação da deusa Atena. Treinados desde crianças, órfãos de todos os cantos são recrutados para vestirem armaduras mitológicas, baseadas nas constelações.
Exibido no Brasil a partir de setembro de 1994 na extinta Rede Manchete, foi um fenômeno comercial que abriu porta para as animações japonesas no país. A série clássica foi reprisada anos depois pelo Cartoon Network, Band, Play TV, e teve passagem recente em alta definição pela Rede Brasil de Televisão. A Crunchyroll também disponibiliza a série por streaming, com dublagem. Foi lançada por completo em DVD pela PlayArte, que atualmente produz a versão em Blu-ray.
O mangá original foi publicado por aqui pela primeira vez no fim de 2000, pela Conrad Editora. Ganhou nova edição pela mesma empresa e depois pela Editora JBC, que publica atualmente uma edição de luxo, Cavaleiros do Zodíaco: Kanzenban.
Saint Seiya gerou vários derivados entre animações e quadrinhos, sendo continuações ou spin-offs. Entre os mangás, os títulos Episódio G (Conrad), Lost Canvas, Next Dimension e Saintia Shô (JBC) foram publicados no Brasil. Entre os animes, Os Cavaleiros do Zodíaco Hades (2002), Saint Seiya: The Lost Canvas (2009), Os Cavaleiros do Zodíaco: Ômega (2012) e Os Cavaleiros do Zodíaco: Alma de Ouro (2015, apenas legendado) também foram exibidos. Em dezembro do ano passado, foi lançada a versão animada de Saintia Shô, exibida no Brasil pela Crunchyroll.
Americano quando põe a mãos em determinadas obras acaba estragando.
Foi assim em O conde de monte cristo de 2002, o corcunda de notre dame (todas as versões americanas e não apenas da disney são péssimas), Três mosqueteiros 2011, death Note, Dragon Ball evolution. Cavaleiros agora é a vitima deles.
Eu entendo pq o filho do tolkien era contra a venda dos diretos de silmarillion. Para nenhum produtor de Hollywood sem escrúpulos estragar a obra de seu pai por lucro fácil.
Realmente parece só pensarem no lucro fácil. O caso do Shun, por exemplo. O que deveriam ter feito era ”chamar” a Marin e colocar o Shun como mestre do Seiya. Mestre do Seiya também é um ”papel” importante, aparece com uma boa frequência e os fãs do Shun continuariam vendo ele lá. Só teriam que usar o cérebro pra fazer alguns ajustes. Mas parece que é pedir demais…
bastava dar mais participação para june, marin e shiina aumentando o grupo dos cavaleiros que combatem o santuário.
Mas preferem estragar a obra e vai se ruma adaptação bem tosca.