A editora Panini anunciou hoje a publicação de Lady Snowblood (Shurayuki-hime) no Brasil. O mangá terá um total de 4 volumes, em papel offset 90 e com capa cartão com orelhas. O número de páginas de cada volume varia entre 224 e 288 e preço de capa fica por R$39,90. A periodicidade é mensal e o primeiro volume, previsto para agosto, vem com marca-páginas de brinde.
Já se esperava um anúncio do mangá pois recentemente os editores da Pipoca & Nanquim revelaram que a empresa tentou negociar os direitos de publicação do mangá de Kazuo Koike (roteiro) e Kazuo Kamimura (ilustrações) em um “leilão”, mas outra editora conseguiu.
Para entender o que é um leilão no ramo editorial: editoras de outros países entram em contato com a editora original do mangá e apresentam suas propostas. A editora japonesa analisa cada uma das propostas e escolhe a que julgar melhor. Vários fatores influenciam na escolha, como qualidade da obra, royalties e até mesmo a escolha do autor. Não à toa é comum muitas obras de um único mangaká sair pela mesma editora.
A obra não é inédita no país: Entre 2006 e 2007 a editora Conrad publicou a obra em 6 volumes com o título brasileiro de Yuki – Vingança na Neve.
Shurayuki-hime foi seriado na Playboy, da Shueisha, entre 1972 e 1973 e rendeu 2 volumes encadernados. Na trama, acompanhamos Yuki, a Lady Snowblood do título, em sua missão de se vingar dos homens que estupraram sua mãe e assassinaram o resto de sua família. Ainda no fim de 1973 foi a vez de Lady Snowblood – Vingança na Neve chegar às telonas.
O filme, mesmo com pouco orçamento, agradou ao público e serviu de inspiração para Quentin Tarantino escrever e dirigir a duologia Kill Bill. O filme ganhou uma sequência, já no ano seguinte, intitulada Lady Snowblood: Uma Canção de Amor e Vingança.
A palavra Shurayuki-hime é um trocadilho com Shirayuki-hime, o nome da Branca de Neve no Japão, e Ashura, uma espécie de semi-deuses que se alimentam de conflitos e outros sentimentos ligados à violência. Esses seres fazem parte do hinduísmo e também do budismo.
Fonte: Panini
Sobre esses “leilões”, numa live da NewPop, o Junior falou que a editora japonesa também leva em consideração o preço a ser praticado aqui no Brasil, e elas demonstram mais interesse nas propostas em que o preço do produto aqui no Brasil é maior, algo que eu acho uma pena mas é compreensível
40 conto meu amigo? Panini eu tenho cara de otário? Po já n basta o q rolou com Lobo Solitário agora é outra obra do Koike com o preço nas alturas. Ae n dá.
Não vou comprar porque achei no Shopee anúncios da edições que me faltam da publicação da Conrad.Eu tenho 2 edições.
SE eu lembro bem (e posso estar errada), não foi o preço da edição e sim o lance (é que oferecendo um lance maior, provavelmente vc vai encarecer o produto). Edições com formatos parecidos podem ter lances diferentes, até pq o custo pra cada editora pode ser diferente. Você pode dar um lance maior pq vai repassar pro consumidor, mas pode também se dispor a pagar mais pq vc vai fazer uma tiragem maior.
Podiam republicar Samurai Executor. Moro no interior e na época os mangas começavam a chegar aqui nas bancas e depois no meio do caminho simplesmente não vinham mais. Eu só tenho metade da coleção e até hoje tenho o cotovelo doendo por causa disso :/
Entendi, realmente faz mais sentido
Panini enriquecendo através dos fãs do Koikeeee.
Todos o 20. Pior que Lobo Solitário foi o manga que mais se ferrou dentro desses reajustes absurdos. O manga ta custando 35 conto ou mais, sendo que começou por uns 18 mais ou menos.
isso é triste, bem triste.