Além de estrear o novo filme live-action da série, Samurai X: O Final (Rurouni Kenshin: The Final), a Netflix também colocou de volta ao catálogo o longa Samurai X 1: O Filme (Rurouni Kenshin), o primeiro live-action da trilogia original, que é continuada pelo filme recente. Ainda não há confirmação se os outros dois também voltam ao serviço.

A obra entrou com dublagem em vários idiomas, incluindo o português – a versão com Yuri Chesman como Kenshin Himura. Há uma outra dublagem, com o elenco da animação.

Imagem: Página de 'Samurai X 1: O Filme' na Netflix.

Clique na imagem para acessar a página da série na Netflix. | Reprodução: Netflix.

A trilogia original foi lançada no Brasil diretamente em DVD pela Focus Filmes, tendo exibições especiais nos cinemas da rede PlayArte, ficando por um tempo também na Netflix. Todos estão disponíveis atualmente pelo Telecine Play e no Prime Video, e agora a Netflix adicionou novamente o primeiro.

Agradecemos à dica de 村崎葵 (cuja leitura é possivelmente Murasaki Aoi) nos comentários.


Fonte: Netflix


Samurai X

Rurouni Kenshin

Batizado por aqui como Samurai X, Rurouni Kenshin é um mangá de Nobuhiro Watsuki, publicado entre 1994 e 1999 na revista japonesa Weekly Shonen Jump, contando a história de um exímio ex-assassino conhecido como Battousai, o retalhador. Assumindo a identidade de Kenshin Himura, ele resolve virar um andarilho que prega a filosofia da “espada para a vida” durante a Era Meiji, se recusando a matar novamente.

Um dos maiores sucessos da revista, o mangá virou animê pelo Studio Gallop e pelo Studio Deen (a partir do episódio 67) em 1996, rendendo 95 episódios para TV e um longa-metragem em animação. Posteriormente, também ganhou algumas séries de OVA e uma trilogia live-action de sucesso no cinema japonês. Em setembro de 2017 ganhou uma continuação em mangá na revista Jump SQ, chamada de Rurouni Kenshin: Hokkaido Arc (Arco de Hokkaido), que já reúne 2 volumes encadernados – a publicação chegou a ser paralisada por alguns meses, devido à condenação do autor pela posse de pornografia infantil (saiba mais aqui).

O animê original foi exibido em parte pela Rede Globo em 1999, marcado como uma das séries japonesas mais editadas pela emissora, com cortes em cenas violentas que faziam às vezes 2 episódios serem condensados em um. Em 2001, passou a ser exibido pelo Cartoon Network de forma “mais integral”, apenas com cortes pontuais feitos pela distribuidora Sony. Na íntegra, a série foi exibida pelo Animax em 2008, mas em nenhuma das emissoras o último episódio foi exibido, permanecendo inédito no Brasil.

O mangá foi um dos primeiros títulos de destaque da Editora JBC, que publicou a partir de 2001 no formato “meio-tanko”, sendo metade dos volumes originais japoneses, rendendo 56 edições. Com o título original, Rurouni Kenshin, os quadrinhos voltaram às bancas em edição especial em 2012, encerrando com a numeração original japonesa de 28 volumes. A empresa também publicou e republicou o especial A Sakabatou de Yahiko, além de novels e uma enciclopédia chamada Kenshin Kaden. Em 2016, ainda houve o lançamento de Tokuhitsuban, mais um especial derivado da série (uma espécie de “versão do autor” para os filmes). Vale destacar também a vinda do autor ao Brasil, promovida pela editora em 2015. Watsuki participou de um encontro onde distribuiu autógrafos.

O animê está disponível com legendas na Funimation.