Além dos filmes de Gundam, também estreou hoje (18) o filme Samurai X: O Final (Rurouni Kenshin: The Final), prometido no começo do mês.

A obra entrou com versão dublada, produzida pelo estúdio TV Group Digital Brasil, com direção de Yuri Chesman e tradução por Marcelo Del Greco. Temos Tatá Guarnieri e Denise Reis reprisando seus papéis como, respectivamente, Kenshin Himura e Kaoru Kamiya. Diego Lima faz Enishi Yukishiro.

Imagem: Página de 'Samurai X: o Final' na Netflix.

Clique na imagem para acessar a página. | Reprodução: Netflix.

Samurai X: A Origem não entrou junto com esse. O streaming confirmou a exibição dos longas no começo de maio. Os filmes estão sendo exibidos nos cinemas japoneses: A Origem estreou há pouco, no dia 4 de junho, e O Final, em 23 de abril.

Ambos estreariam no ano passado, mas foram adiados devido à COVID-19. Os filmes continuam a trilogia live-action (Rurouni Kenshin, Samurai X: O Inferno de Kyoto e Samurai XO Fim de uma Lenda) lançada entre 2012 e 2014, adaptando agora o arco de Enishi, inédito no animê original, e a história da origem de Kenshin. Keishi Otomo está novamente na direção.

A trilogia original foi lançada no Brasil diretamente em DVD pela Focus Filmes, sendo exibida também por streaming em plataformas como a Netflix (mas não se encontram mais lá) e em exibições especiais nos cinemas da rede PlayArte. Todos estão disponíveis atualmente pelo Telecine Play e no Prime Video.


Fonte: Netflix


Samurai X

Rurouni Kenshin

Batizado por aqui como Samurai X, Rurouni Kenshin é um mangá de Nobuhiro Watsuki, publicado entre 1994 e 1999 na revista japonesa Weekly Shonen Jump, contando a história de um exímio ex-assassino conhecido como Battousai, o retalhador. Assumindo a identidade de Kenshin Himura, ele resolve virar um andarilho que prega a filosofia da “espada para a vida” durante a Era Meiji, se recusando a matar novamente.

Um dos maiores sucessos da revista, o mangá virou animê pelo Studio Gallop e pelo Studio Deen (a partir do episódio 67) em 1996, rendendo 95 episódios para TV e um longa-metragem em animação. Posteriormente, também ganhou algumas séries de OVA e uma trilogia live-action de sucesso no cinema japonês. Em setembro de 2017 ganhou uma continuação em mangá na revista Jump SQ, chamada de Rurouni Kenshin: Hokkaido Arc (Arco de Hokkaido), que já reúne 2 volumes encadernados – a publicação chegou a ser paralisada por alguns meses, devido à condenação do autor pela posse de pornografia infantil (saiba mais aqui).

O animê original foi exibido em parte pela Rede Globo em 1999, marcado como uma das séries japonesas mais editadas pela emissora, com cortes em cenas violentas que faziam às vezes 2 episódios serem condensados em um. Em 2001, passou a ser exibido pelo Cartoon Network de forma “mais integral”, apenas com cortes pontuais feitos pela distribuidora Sony. Na íntegra, a série foi exibida pelo Animax em 2008, mas em nenhuma das emissoras o último episódio foi exibido, permanecendo inédito no Brasil.

O mangá foi um dos primeiros títulos de destaque da Editora JBC, que publicou a partir de 2001 no formato “meio-tanko”, sendo metade dos volumes originais japoneses, rendendo 56 edições. Com o título original, Rurouni Kenshin, os quadrinhos voltaram às bancas em edição especial em 2012, encerrando com a numeração original japonesa de 28 volumes. A empresa também publicou e republicou o especial A Sakabatou de Yahiko, além de novels e uma enciclopédia chamada Kenshin Kaden. Em 2016, ainda houve o lançamento de Tokuhitsuban, mais um especial derivado da série (uma espécie de “versão do autor” para os filmes). Vale destacar também a vinda do autor ao Brasil, promovida pela editora em 2015. Watsuki participou de um encontro onde distribuiu autógrafos.

O animê está disponível com legendas na Funimation.