O mangaká Ken Akamatsu foi eleito hoje (10) para um dos assentos na Câmara dos Conselheiros do Japão (Sagiin). O (agora) político é membro do Partido Liberal Democrata e servirá um mandato de seis anos, podendo concorrer a reeleição — ele já tinha expressado anteriormente que queria entrar na política.
O parlamento japonês é dividido em duas partes: a Câmara dos Representantes (Shuugin), também chamada de “Câmara Baixa”, e a dos Conselheiros, a “Câmara Alta”, formadas em eleições paralelas. Seriam mais ou menos equivalentes a Câmara dos Deputados e Senado Federal, respectivamente.
Akamatsu coloca a liberdade de expressão como sua principal pauta e foi uma das figuras principais na formulação da nova lei de antipirataria, aprovada em 2020.
O mangaká também é conhecido por suas críticas às “plataformas estrangeiras”, como a Amazon, que por vezes retiram obras dele e de outros autores por infringirem políticas sobre nudez (principalmente com personagens menores de idade), pornografia, entre outros. Akamatsu defende a criação de plataformas nacionais, com auxílio do governo, para respeitar as leis japonesas e as “liberdades de criação”, em suas palavras.
Entre suas obras de destaque se encontram Love Hina e Negima!, ambas publicadas no passado pela editora JBC. A editora publica atualmente UQ Holder!.
Fonte: Nicchiban
Esse autor quer retrocessos acabar com o manga digital, mantendo o monopólio do manga de papel.
Não acredito que ele ganhou mesmo as eleições….
Tem gente muito pior sendo eleita no Brasil. Deixa isso pra lá, meios alternativos nunca faltarão…
Ah lá o conivente com pornografia infantil aparecendo sob o pretexto preguiçoso e falacioso da “liberdade de expressão”