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Como todos já devem estar sabendo, a JBC lança nos próximos dias a primeira edição de Super Onze, mangá que adapta a série de TV já exibida parcialmente no Brasil pela RedeTv! e que por sua vez é baseada no game para Nintendo DS que se tornou um fenômeno no Japão.

Dessa vez, a editora fará uma investida inovadora, ao mesmo tempo que arriscada: colocará nas bancas o título quinzenalmente, no tamanho padrão de títulos como Blue Exorcist, só que com capa mole e, segundo ela mesmo, tendo cada edição de 50 a 80 páginas com leitura oriental mantida.

A ideia da JBC é oferecer um produto mais barato e atrativo para buscar um consumidor mais casual, principalmente o infantil – o público original do mangá.

O preço de capa será de R$4,90, bem competitivo se comparado a seus futuros concorrentes, como Turma da Mônica Jovem.

Só que o barato pode sair mais caro do que se imagina: os 10 volumes originais serão dividos em 34, ou seja, cada edição se tornará  em média 3 por aqui.

Façam as contas: 3 x R$ 4,90 e teremos o mangá mais caro do Brasil (sem contar as edições especiais da própria JBC e de suas concorrentes, é claro).

Claro que temos que levar em consideração que o público alvo de Super Onze não é o otaku que consome a maioria dos títulos disponibilizados no país e sim quem, talvez, nem tenha ideia do que seja um mangá e procura apenas uma leitura rápida.

Se vai dar certo ou não, só o futuro dirá. E quem sabe se a empreitada for bem sucedida, daqui um tempo a editora se anime em lançar a obra no seu formato original para agradar a quem se recusa a levar pra casa um 1/3-tanko.

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