Who Fighter e O Coração das Trevas, taí um título que eu achei que nunca ia ver para comprar. Foi anunciado em outubro de 2008 pela HQM, mas só chegou às bancas em julho de 2010. Este é o primeiro e único mangá (original do Japão) lançado pela editora até agora.
Trata-se de uma obra Seinen do autor Seiho Takizawa, nascido em 1963 em Sapporo, Hokkaido. Graduou-se em artes e se especializou em quadrinhos. Seu primeiro trabalho lançado foi “Ao no Korou – Japanese Interceptors 1945” em 1992. Embora seja um autor de relativo destaque em sua terra natal, suas obras não são muito famosas no ocidente.
Especializou-se em contos de guerra, em especial da Segunda Guerra Mundial. Ele tem um amor especial por pilotos e aviões, já que desde sua primeira obra esse é um assunto recorrente, embora recentemente tenha trabalhado em temas diferentes. Takizawa é conhecido por ter um traço muito realista e tradicional, e sua preocupação com detalhes e anatomia torna sua arte muito bonita e viva.
Who Fighter with Hearth of Darkness, nome original japonês, é seu 13º trabalho, tendo sido lançado em fevereiro de 2004. O volume na verdade é uma “antologia”, uma coleção de 3 histórias curtas. São elas: Who Fighter, O Coração das Trevas e Tanques, sendo o último muitíssimo curto.
Who Fighters, conta a história de um piloto que avista um “Foo Fighter”, nome dado para “bolas” de fogo que afirmavam terem sido vistas voando durante a Segunda Guerra. A história explora muitos “clichês” envolvendo os OVNIs, desde as marcas nos campos, abduções, animais mutilados e as “cirurgias” aliens de controle. Também retrata um “órgão” secreto militar para investigação de tais acontecimentos. Cercado de todo tipo de rumor e conspiração, o piloto mencionado anteriormente busca a verdade por trás dos fatos e quando se dá conta, está muito mais envolvido do que tinha planejado. É uma história muito interessante de ficção-científica e conspiração.
O segundo, O Coração das Trevas, é baseado no livro de Joseph Conrad de mesmo nome. Este é mais realista e tem como tema principal os bastidores do exército. O protagonista desta vez é Primeiro-tenente Maruo, que acaba sendo mandado para assassinar o Coronel Kurutsu, que desertou junto com seu regimento. Essa história mostra que tipo de realidade os soldados enfrentaram, as dificuldades, as mentiras, as tramoias e as corrupções. Nela os conflitos entre “completar a missão” e a “justiça” fica muito evidente, o autor passa perfeitamente a ideia que o mundo não é preto e branco, certo e errado.
Por último, Tanques, é uma história curta de 9 páginas, onde o autor explora o que as diferentes gerações de soldados e seus tanques têm em comum e como, mesmo com o passar do tempo, os tanques continuam existindo e, com eles, a guerra.
Além das histórias, a versão brasileira acompanha um posfácio do próprio autor e ao final de cada história existe as referências e material de base que ele utilizou para compor a história.
Esses contos me lembraram muito a obra de Yukinobu Hoshino, El Alamein e Outras Batalhas, lançado pela NewPop, embora Who Fighter e O Coração das Trevas seja mais realista.
Nossa versão em português ficou com uma qualidade física muito boa. Papel branco e capa cartonada, sem nenhum problema de cola ou acabamento visível. Foi mantido as onomatopeias e acrescentado legendas. Foi editado tudo com apenas uma fonte, mas como não tenho o original fica impossível dizer se é assim originalmente ou não. Existe um efeito moiré visível em alguma páginas, principalmente nas paisagens e nuvens.
Quanto à tradução, não possui nenhum erro, mas é quase certo de que tenha sido feita do inglês. A suposição é baseada na similaridade imensa com a versão da Dark Horse (quase literal) e nos tradutores (que até onde pude ver não sabem japonês). Isso é claro compromete a qualidade de nossa versão, algumas pessoas inclusive apontaram diálogos estranhos, com o sujeito alterado. Além disso é presente no mangá a “mania” de tacar negrito no meio das frases (que NÃO existe em japonês). Essa “mania” é um artifício americano para representar graficamente uma mudança de tom ou ênfase na frase.
Honestamente odeio quando uma editora decide traduzir de uma outra língua que não a original. Adaptar de uma adaptação é receita para fracasso. A possibilidade de traduções erradas e perda de conteúdo dobra exponencialmente.
Mesmo com esse ponto negativo é uma obra muito interessante, que sinceramente adorei cada página. Mesmo sendo inexperiente no ramo dos mangás, a editora HQM fez um bom trabalho, muito melhor que muita editora “grande”.
O preço final foi de R$ 14,90 por 200 páginas. Um pouco acima da faixa, mas se você considerar o meio-tanko da JBC de página de jornal que custa R$ 6,90, tá até barato por ser composto em papel offset.
Se você procura um quadrinho mais sério e maduro Who Fighter e O Coração das Trevas é uma boa escolha.
Quase sem atraso.
Esse aí fica mais pra frente, já tô no limite pra esse mês. Ser pobre é uma m…. :angry:
Legal esses mangás eu ganhei recentemente “Coração das trevas” depois de ler vou ver se acho a versão mangá
Interessante. É uma editora pequena(pelo menos pelo que eu pra ver do site) mas ainda ativa no mercado.
Espero que lancem mais no futuro…
Talvez o nome seja Who Fighter p/ não confundir com Foo Fighters (banda) ? xD
No mais, mangá traduzido do inglês é bola fora (Viu JBC? Viu Sr. e Sra. Briggs?).
Não que o recurso de negrito seja ruim, mas por não ter no original realmente é esquisito que tenham usado. Nem digo que ficou ruim, pois não li. Dependendo do contexto talvez até tenha dado uma melhorada no texto.
[…] This post was mentioned on Twitter by HQ Maniacs, João Alberto. João Alberto said: Resenha: Who Fighter e O Coração das Trevas – HQManiacs: Editora faz seu début na área dos mangás. http://bit.ly/gzJhO3 […]
14,90 por 200paginas e ainda em papel offset?
merece uma chance, vou conferir. :smile: :smile:
JBC e Briggs – a dupla dinamica – que o digam… ¬¬’
Confirmo que a tradução foi feita a partir do inglês, o próprio editor da HQManiacs falou isso no fórum deles.
Cara, tem uma enorme quantidade de mangas aqui no brasil. Exemplo mais conhecidos: Naruto e Bleach.
Além disto, os animes que você vê dos seus fansubs favoritos, todos traduzem do inglês.
E cadê os defensores dos scanlators agora?
troll.jpg
Nuss
Semprei estranhei as palavras em negrito, mas nunca pensei que o motivo era esse. huahauahuahauahuahu
Reclamar de uma tradução só porque ela foi traduzida do inglês é coisa de otaku chato que se acha super-bom só porque leu One Piece 300 vezes. Traduções podem ser boas feitas a partir do inglês, sim, e ruins feitas a partir do japones, também.
E esse tipo de mangá não quer agradar o público por ser uma obra que agrada aos japoneses fanáticos por personagens toscos, e sim pra quem quer uma boa história. Deixa de comprar um mangá bom só porque ele foi traduzido de inglês é frescurs. Apoio a iniciativa da editora HQ Maniacs de investir nesse tipo de quadrinho, um material diferente do que o público brasileiro conhece por “mangá”.
Yukinobu Hoshino é muito melhor com sci-fi. Não que eu seja um expert, mas ele é o mangaka de ficção científica que eu considero melhor (um dos poucos que eu conheço que escreve sci fi seinen, aliás).
Lucas, a questão da tradução não é frescura.
É claro que pode haver uma tradução do japonês ruim ou boa. É claro que existe uma tradução ruim e boa do inglês também.
Mas veja só a complicação de uma tradução do inglês do japonês:
Tradução do japonês (boa), do inglês (boa) = Tradução boa
Tradução do japonês (ruim), do inglês (boa) = Tradução ruim
Tradução do japonês (ruim), do inglês (ruim) = Tradução ruim cataclismática
Tradução do japonês (boa), do inglês (ruim) = Tradução ruim
Ou seja “A possibilidade de traduções erradas e perda de conteúdo dobra exponencialmente”.
Outra coisa, traduzir de uma tradução significa traduzir algo que alguém adaptou, interpretou e alterou baseado em um cultura e regras diferentes das nossas. O negrito, por exemplo, é uma amostra clara disso. Nossa versão ganhou uma característica a mais colocadas pelos americanos (uma cultura diferente). Inclusive censuras podem ter acontecido e nós nunca saberemos.
Deixa eu te dar um exemplo, imagina que um país A que fala Anês vai traduzir dois mangás baseado na nossa versão. O mangá 1 é “Bem-vindo à N.H.K.” da Panini e o mangá 2 é Tenjho Tenge da JBC. O tradutor de português-Anês ao traduzir a versão da Panini vai ver várias coisas bem fieis e literais da versão japonesa, além disso é uma tradução bem formal e clara, e quando traduzir ele terá uma ideia mais clara do original, assim adaptará com mais segurança e do jeito que os Aneses gostam.
Mas ao pegar o da JBC ele vai encontrar uma quantidade imensa de gírias e jeitinhos brasileiros, que nada lembra o original, ficando impossível para ele ter uma ideia de como é o japonês. Tem um volume de tenjho tenge que o “marginal” canta uma música funk (não lembro qual é), o tradutor de português-Anês não vai saber disso e nem vai saber como estava originalmente. Era uma musica? Um provérbio? Uma fala normal? Sem segurança nenhuma, ele terá que traduzir da maneira que achar melhor. Aqui vem um perigo o ACHAR. Se duvidar ele vai traduzir literalmente a música, que para os Aneses não faz sentido nenhum, como faz para os brasileiros.
E isso não é um problema só na tradução em si, e se uma fala tiver sido apagada ou não traduzida na versão em português (tipo Aflame Inferno da Savana)? Os pobre Aneses vão receber uma versão incompleta, porque o tradutor de português-Anês não sabe japonês ou ler coisa apagada (XD)!E se houve censura? E se as fontes foram ignoradas? E se tem página que foi trocada de lugar?? (Isso acontece mais do que você imagina) Os pobres Aneses ficarão com uma versão defeituosa.
Resultado os pobre Aneses irão ler uma versão tão alterada (no caso tenjho tenge: do japonês para inglês para português para Anês) que possivelmente quase nada lembrará a história original. Ai te pergunto, os Aneses querem ler uma história qualquer ou a história do autor?
Não sei quanto aos Aneses, nem aos brasileiros, mas a Allena quer ler a história de forma mais fiel ao sentido e intenção do autor.
Como você mesma destacou Allena a tradução feita sobre outra tradução não implica necessariamente em algo ruim e no caso em questão parece não ter havido problemas(pelo menos nenhum muito grande de acordo com o texto).
Agora quanto ao Briggs é um caso à parte: o problema não é ele traduzir do inglês mas sim o fato de que ele traduz ( :tongue:), afinal ele leva para dentro do texto traduzido todos os vícios existentes em seus trabalhos de dublagem. E tenho quase certeza que todas as bizarrices dele ainda estariam presentes na tradução mesmo se ele a fizesse a partir do idioma original.
Muito bom, Allena! =)
Caramba, fiquei com pena dos Aneses, tadinhos… :crying:
Estou muito afim de comprar essa edição, principalmente pelo fato de ser apenas UMA edição. Não que eu não goste de séries longas, mas a HQM não tem nenhum respeito com periodicidade (Chegando a levar de 6 meses a um ano entre cada edição). Então não fiquem felizes pensando que a HQM possa ser um novo “trunfo” dos mangás. Eles tem qualidade, e muita, mas são muito irresponsáveis com suas obras e cumprimentos de prazos. E o Sac/contado com a empresa? É mais fácil você conseguir fazer um “contato imediato de 5º grau” do que conseguir contato com a HQM.
E não sou eu quem digo isso, são os autores que publicam as histórias nessa editora. Autores que já entregaram as edições (2ª, 3ª até a 4ª edição ) a mais de 6 meses a traz e até hoje não receberam um prazo de publicação do editor.
Exato. Se somos nós que vamos pagar, então nada mais justo que qualidade.
Não exatamente fracasso, mas q é ruim é… =/
Sem mais nessa matéria, já q nem sabia q esse título existia e nem cheguei a ver nas bancas de revistas aki do bairro na época… Quem sabe no 13º eu pense em um volume pra me distrair… (sim, no fim do ano, loooooooooooooooonnnnge… xD)
Allena…
Sua conclusão + seu exemplo = Eu
quasechoreiNão sei q foi falta de pesquisa da minha parte, ou por não saber nada de japones, mas q eu fiquei abalada, eu fiquei… Para só dar um up no meu animo, me responde umas coisinhas: “Como saber a intenção do autor japones?” – “Sério q a JBC só faz traduções do ingles?” – “Afinal, qual nota vc dá pra JBC e pra Panini NO GERAL?”
Senhorita do nome bonitinho,
A pergunta mais correta seria “Como saber a intenção do autor?”. Resposta, perguntando para ele. Como um colega disse, eu sou muito tradicionalista. No fundo é impossível ver a intenção com 100% de certeza. Mas sempre existe a leitora óbvia e clara e as entrelinhas. Por exemplo, se eu disser: “Booom dia!” num elevador. A intenção obvia é ser educada/convenção social. Mas porque eu prolonguei o “o”? Estava feliz? Vi alguém que gostava? Sou hiperativa? Estava imitando alguém?
Nunca saberemos a completa intenção de um autor. É questão de interpretação a partir do contexto geral. Se eu te dissesse que antes de entrar no elevador eu ganhei na loteria. Fica quase óbvio que eu estava feliz e por isso prolonguei o “o”. Embora a certeza absoluta não existe.
Agora veja como isso é meio complicado, imagine traduzir em cima de alguém que já interpretou. Você vai interpretar a interpretação de alguém. Complica, né? Por isso eu disse “da forma mais”, porque é impossível ser 100% fiel.
Tenjho Tenge e Fairy Tail foram traduzidos do inglês. As outras acredito sejam do japonês. A Zarabatana, HQM, Panini, NewPOP e On Line também já traduziram do inglês. Tradutor de japonês experiente e competente é difícil de achar e caro. Alguns escolhem isso para aliviar o preço, outros por ter negociado com americanos, outros por pedido da editora japonesa (pois é…), etc.
AVISO: Isso é opinião minha e somente minha, de responsabilidade minha e somente minha.
Não gosto dessa pergunta. Não gosto de eleger ou dar notas, a verdade é que todas as editoras estão longe do perfeito.
JBC
JBC, odeio as gírias e coisas que ela enfia no meio, não por ser gíria, mas porque eu não entendo. Eu não sou tão nova e nem paulista para entender os jargões que eles usam. E nem conheço um modo prático de achar isso. Geralmente tenho que parar de ler e sair procurando no google ou perguntando para pessoas no MSN. Ou seja, uma editora que lança algo com um “dialeto” regional mostra que não tem o mínimo respeito pelos outros estados. Se eu traduzisse um mangá em baianês duvido que metade ia entender. Assim como escrevo minha resenha num português mais geral para que todos entendam da mesma forma, assim deveria fazer a editora. De quebra a JBC usa gíria de 10-20 anos atrás, já que esse pessoal que trabalha lá é tudo velhaco já e acham que as gírias de 1995 ainda são entendidas pelos jovens. E até parece que é só adolescente que compra mangá… Muito esperto da parte deles limitar o local e idade que um leitor tem que ter para entender o produto.
Outra coisa, qualidade de edição da JBC = LIXO. LIXO LIXO LIXO LIXO, HORRÍVEL. Não sabem editar, são porcos, escolhem fontes nojentas, fazem de qualquer jeito. É uma porqueira sem limites. Eu sou super sensível para esse detalhe (trabalho com isso), um cardápio mal-feito já me dá crises nervosa, imagina um livro… Mas sério mesmo, lixo lixo lixo, até a Savana (A SAVANA) não conseguiu superar a JBC em edição lixosa.
A revisão deles é até boa, erro é muito raro e muito erro da editora na verdade não é “erro”, tipo gerundismo, oralmente/informalmente é comum. E a tradução da JBC é informal. Então é, sim, aceitável.
Qualidade física da JBC, papel nojento, capas nojentas – inclusive são capas sem graças onde (se não fora a versão original americana ou japonesa) é uma fonte estilo times/arial.
Contato/relação com o cliente da JBC, bem complicadinho, eles respondem e tal, são mais organizados, mas… ARROGANTES. Não respeitam a opinião dos blogs e tal, acham ruim e olham feio para tudo. Em vez de tentar agradar e tal, eles ignoram e fingem que não existe. Super arrogantes e com síndrome de rei da cocada preta.
Títulos da JBC, maioria juvenil retardado… Quase não compro algo da JBC… Odeio títulos JUMP. Gosto de clássicos e seinens.
Site da JBC, ÓTIMO, super completo e atualizado. Troféu joinha!
Panini
Panini, tradução dela é mais formal – consigo entender numa boa, só tive que aprender o que era “na lata”, de onde eu venho se fala “na mosca”. Eles mantém também honoríficos e muito termo japonês – até curto umas coisinhas do japonês para dar aquela caraterizada, mas tem muita coisa exagerada demais e ininteligíveis que você precisa parar de ler e ir no glossário. Tipo, tradução tem que ser fluida, é horrível parar 30 vezes para checar glossário.
Glossário é bom, mas a Panini exagera, 7 páginas de glossário em NHK, SETE!! É mesmo necessário tudo aquilo? Não dá para adaptar? Tipo a nota para JPEG, isso é mesmo importante? Eu realmente preciso saber o que significa isso, de onde veio? A frase “E olha que só tinha arquivo JPEG!!” não podia ser “E olha que só tinha arquivo de imagem!!” ou “E olha que só tinha imagem!!”?
Ser fiel é uma coisa, ter obsessão por colocar nota é outra. Será que a Panini já ouviu falar em ADAPTAÇÃO? Várias notas também são ridículas, tipo “Honda”, “Sony” e todos os relacionados a computador e a autores famosos (Freud, Bill gates…). Quem não sabe o que é a Honda? E mesmo que vá explicar, dizer data de nascimento, toda os fatos de vida e existência da coisa/criatura é demais. É um glossário ou uma enciclopédia? Quer explicar o que é Honda? Beleza, Honda é uma empresa que trabalha com criação de veículos e robótica. Fala o que é preciso para entender o pedaço, me poupe do parágrafo enciclopédico. Que se foda o ano que a Honda iniciou o projeto, que se foda o nome completo da empresa. Se eu quiser conhecer a história da Honda não vou ler mangá, tá?
Revisão da Panini também é boa, mas passa erros ocasionais, geralmente de digitação. Mas já peguei frases super confusas (a última foi em Rockin’ Heaven 3, ainda não entendi o que ela falou).
Edição da Panini, perto da JBC parece o céu na Terra. Mas perfeita? Não. Muitas coisa que a Elza e cia reconstrói fica feio e errado (distoa do original), muitos padrões ficam claramente errados ou com a impressão de repetição. É bem mais difícil de achar erro na Panini, muitos você precisa ser da área para enxergar. Mas estão lá. Ainda sim, a Panini me dá menos crises nervosas, só uns ocasionais “PUTA QUE PARIU, ELZA”.
Qualidade física, papel é um lixo, capa aceitável, às vezes rola coisa colorida, yay! As arte de capa ficam mito melhores!!! Algumas dá gosto de ver.
Contato/relação da Panini com clientes. Com a PANINI horrível, muito e-mail não respodem, nunca informam atrasos, cancelamentos e etc. Demoram muito para voltar os títulos parados e não avisam nada, fica aquela dúvida de cancelamento. É um descaso. Graças a deus a equipe da Mythus é bem amigável, responde cartas, a Elza mesmo é muito educada e atenciosa, dá até dó de xingar ela pelos erros que ela faz. Como pessoa ela se mostra muito, muito gente boa. Mas tem que lembrar que ela não é a Panini, ela é uma empregada terceirizada que ganha merecas. Tudo que ela faz é mera gentileza dela, deem o crédito que a mulher merece.
Títulos, Panini é mais variada, compro muita coisa. Apesar de ser também mais juvenil.
Site, HORROR, MISERÁVEL, TRISTE, REVOLTANTE.
NewPOP
NewPOP, só porque andam me acusando de ser fangirl da NP. Tradução, as mais recentes estão bem melhores, BEM melhores. Eles são uma mistura da JBC com a Panini. Não são formais, mas nem tão informais. Às vezes sai coisas estranhas e tal, esse é um ponto que a editora tem que melhorar. Ela faz glossário, a maioria deles bem simples de uma página, bem básico. A maioria até desnecessária, você não sente necessidade de ir olhar, mas possui informações interessantes para os interessados. Pegando Hetalia, embora para mim os textos sobre história sejam inúteis (sei a história europeia, tive educação decente) admito que o Brasil não é conhecido por seu conhecimento amplo! =P
A revisão da NewPOP também não era das melhores, mas desde que o Renato passou a revisar não tenho visto erros. Se igualando a revisão da Panini/JBC.
Edição da NP, ODEIO. Maldito Junior! Odeio a fonte que ele usa! (Já falei isso para ele um bilhão de vezes!) E geralmente ele não usa fontes diferentes, ele meio que escolhe algumas e aqui e ali. (A JBC/Panini faz isso também, mas são mais fontes) Tem umas reconstruções dele que me fazem bater a cabeça na parede até abrir um rombo. Dá vontade de pegar o mangá e jogar pela janela! 8D
Já falei ele para me contratar para eu editar (=P), mas ele não gostou da ideia… xD Eu simplesmente não vou com a cara da edição dele, embora muita coisa não esteja errada, só não gosto, pronto. Sou chata e fresca mesmo.
Qualidade física, os volumes únicos e especiais é até muito boa, costurado, colorido, papel branco, “meio” caro… >_>” O outros tem aquele papelzinho de merda, estilo JBC/Panini. Ou seja, mesma merda…
Contato/relação, o Junior costuma ser bem fácil de contatar, se dá ao trabalho de ler as resenhas e comentar. Admite erros e promete combatê-los. Talvez por ser uma editora “de esquina” ele tenta se relacionar bastante. Nunca mandei e-mail, mas sempre que perguntei algo ele respondeu. Diria que é um dos melhores “contatos”. Já que é um contato bem pessoal. Mas meio que falta uma melhor tática para informes, checklist não existe, muitas coisa demora bastante tempo para sair e quando sai você nem percebe ou é pego de surpresa.
Títulos, para ser sincera, não me interessam. Tirando El Alamen que eu AMEI AMEI AMEI AMEI e Dororo que achei interessante… Se eu fosse mal de grana nunca ia comprar algo deles. Mas até aí é gosto meu… Mas tô super interessada em Drug-On.
Site, muito legal também, bem completo, tem coisas que a JBC não tem, mas também não tem coisas que a JBC possui.
Conclusão
Se eu fosse por em uma ordem eu colocaria: Panini > NewPOP > Savana > JBC
Panini ganharia mais porque eu tenho interesse nos lançamentos deles, o que para mim é um diferencial importante.
A JBC é a última porque eles são uns arrogantes regionalistas de merda. *gestos indevidos para a JBC*
A NewPOP embora não me interesse realmente melhorou muito, isso eu vejo e admito. E a qualidade física deles é a melhor (de alguns tipos como dito). Tem que melhorar mais, mas só o ato de estar melhorando de fato já merece uma subidinha de nível.
A Savana tá ali porque eu ODEIO a JBCu. ODEIO ODEIO ODEIO, LIXO LIXO LIXO. Até a Savana morta é melhor que eles! >__>
ODEEEEEEEEEEEEEEEEEIO ODEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIO. /ECO
PS: Lembre-se, opinião pessoal de uma mocinha de 24 anos em frente ao computador no coração de Sampa, em plenas férias, ouvindo Queen (?).
Opa! Valeu as respostas! \o/ Se eu solbesse q a respsota seria tão grande, teria feito mais perguntas, pra ver se a resposta diminuia… Brincando… xD
Ok, vc falou sa sua opinião, e vc já deve saber a minha, mas só um detalhe eu acrecento…
Ç ____ Ç
Colocar a Savana primeiro q a JBC, q ódio do seu coraçãozinho…
Preferir a variedade da Panini tá claro, mas como eu gosto dos títulos da JBC, aí ja viu, não quero me alongar… Mas então!!
NewPOP é bem bacana mesmo, só tem q melhorar o site deles…
Panini, o site deles sobre a area de mangás… Isso existe? Nem olho pra não passar raiva… ¬¬
Bom… Pelo jeito, o seu odio pela JBC é maior q o meu pela Savana! XD
Ordem q eu colocaria: JBC > Panini > NewPOP > Todas as outras editoras do Brasil > Savana (^^) entendeu?
Tu é uma pessoa legal, e suas opiniões não são nakilo de “Eu ouvi falar isso, então odeio” – só isso já é uma grande coisa q me faz respeitar suas analises moça! Novamente vlw Allena ^^
Poxa… Tava pensando… Me chamou de retardada juvenil por gostar dos títulos da JBC tb é? Ç~Ç (fazendo drama) Doeu…
Só para explicar e não ter ninguém reclamando. Não acredito que pessoas são definidas pelos seus gostos. Eu mesma já li cada besteira que até me divertiu e gostei, isso não significa nada. Ninguém é obrigado a passar o tempo todo só vendo coisas de qualidade e inteligência aguda.
Ahn… acho que a Allena não gosta da JBC… :tongue: :laughing: :tongue: :laughing:
Comentário mais longo que eu já li. 9035 Caracteres :laughing:
Wow, muito legal os comentários da Allena. A resenha foi muito legal, mas o titulo definitivamente não me chamou a atenção, já tinha lido a resenha do Gyabbo um tempo atrás e mantenho a mesma impressão.
Com relação a editoras, também prefiro a Panini, por causa dos títulos, edição e tradução. Em segundo fico com a NewPop por trazer materiais diferenciados. Mesmo que deles eu só tenha ficado com 2 títulos até hoje, 1 litro de lágrimas e Zucker. A Jbc seria a ultima, eu pegava só um titulo dela, mas esse mês resolvi dropa-lo, estou falando de Rosário Vampire. E em seu lugar ficarei com NHK e alguns antiguinhos.
Não tenho boas recordações da JBC desde que eu vi a tradução, edição e revisão de Fruits Basket.
Não tenho confiança na Panini, pois alguns dos títulos que eu comprava foram cancelados sem mais nem menos. Então sempre fico com um pé atraz para essa editora.
A NewPop, comprei pouca coisa deles, mas gostei do que vi.
Savana, não tive oportunidade, mas ainda bem, pois pelo jeito a editora foi por água abaixo.
A online, eu gostei de alguns títulos, mas PELOAMOSDEDEUS que papel é esse que eles usam?
A HQM gosto do trabalho deles, mas eles tem que melhorar o contato com clientes e respeitar os prazos que eles próprios estipulam. demorar 6 meses entre uma edição e depois mais um ano entre outra é inaceitável. o pior é que nem mesmo os autores que publicam na editora sabem sobre os prazos de suas revistas.
infelizmente, estamos mau servidos de editoras aqui no Brasil.
Muita pena dos Aneses [2] :crying: (se não perceberam nós somos todos aneses de certa forma, não só nós mas pessoas de varias partes do mundo T.T )
ótima resenha, melhor ainda é ler os coments, com a Allena é assim vc lê uma resenha e ganha dois posts de brinde :tongue: :laughing:
Allena… Só tava fazendo drama , mas valeu a resposta! xD
Curioso, pra HQM é receita de fracasso utilizar-se de uma tradução de tradução. Mas pra NewPOp é interessante. Ahhh, o doce sabor da hipocrisia pela manhã… smells like vistory! [Sim, uma citação de uma coisa que você passou batida: o No Coração das Trevas desse mangá está MUITO MAIS pra uma adaptação na segunda Guerra do filme Apocalypse Now, do Copolla, que por sua vez é uma adaptação do livro do Joseph Conrad que se passa na época da expansão colonialista inglesa pra Guerra do Vietnã, ou seja, o supernovocolonialismo. Até o objetivo dos protagonistas nas obras do coppolla e do mangá é o mesmo: matar Kurtz [ou Kurutsu, que seria como os japoneses escrezem Kurtz, que é também o nome do personagem no livro…] enfim, pois é.
Olha Warty, eu nunca disse que é interessante. Critique o que eu falo, mas não me ponha palavras na boca.
Pouco conheço do livro, nunca li na verdade, por isso não pude criticar nada a esse respeito, como você pode. Por isso apenas disse o que eu li e observei. Gostei de saber do Kurtz, a propósito. Você devia escrever sobre isso, com o conhecimento que demonstrou aposto que poderia fazer uma review dessa história com muito mais detalhe e curiosidade que a ignorante em filmes e joseph conrad que eu sou. Eu adoraria ler.
Graças a resenha fique interessado no mangá. Comprei online e chegou hoje, muito bom!! :D Comprei na banca2000.com.br para quem se interessar.