A revista Tezucomi, que presta tributo ao “Deus do Mangá” Osamu Tezuka, publicou em sua oitava edição o mangá Isekai Black Jack, uma adaptação do original Black Jack, onde dessa vez o personagem principal vai para um mundo de contos de fadas.

Capa da revista Tezukomi.

Essa nova versão pontual, que pega carona no sucesso do momento que são as histórias “isekai” (subgênero onde um personagem sai de sua realidade e vai parar em um universo alternativo fantasioso), tem como autor Yoshihisa Tokimaru.

O obra original de Black Jack foi publicada entre novembro de 1973 e outubro de 1983 na revista Shonen Champion (Beastars, Saint Seiya: The Lost Canvas) e foi o primeiro mangá a ganhar o prêmio Kodansha Manga na categoria Shounen em 1977. O site oficial de Tezuka descreve o mangá como: Este é um drama médico no qual o brilhante cirurgião Black Jack, que não tem licença, é o personagem principal. Dotado de excelentes técnicas de cirurgia, Black Jack sempre salva, milagrosamente, pacientes extremamente doentes e os que estão a beira da morte. Mas ele sempre cobra um preço afrontoso pelos seus serviços e por isso sua presença é rejeitada no meio médico.

Black Jack vive calmamente em uma clínica no meio do deserto com sua assistente Pinoko, uma das pessoas que ele salvou a vida. Pacientes que foram descartados por outros médicos aparecem todos os dias para vê-lo, pois ele representa sua última esperança.

Entre 2011 e 2012 foi publicada a sequência Black Jack: Aoi Mirai, com arte de Masaaki Nakayama (Fuan no Tane, PTSD Radio) e história de Hitoshi Iwaaki (Parasyte, Neo Devilman). No mesmo ano foi o lançamento de Young Black Jack na revista Young Champion (Battle Royale), dessa vez com arte de Yuugo Okuma (Boku no Kanojo no Game Sensou) e história de Yoshiaki Tabata (Ninja Slayer), um prequel dos anos de estudante do personagem principal. Essa HQ ganhou uma adaptação animada em 2015 com a direção de Mitsuko Kase (City Hunter), sendo exibida por aqui pela Crunchyroll. Ainda há 3 adaptações do mangá com 3 artistas que recriaram o efeito da história original com seus diversos traços e uma versão com curtas histórias de Osamu que conta com 21 artistas.

A obra também inspirou diversas adaptações animadas como filmes, animes, peça de teatro e jogo. No Brasil, a série de 2004, feita pelo próprio Tezuka Productions, foi exibida no extinto canal pago Animax.

A revista Tezucomi, lançada em outubro de 2018, terá 18 edições para a comemoração do aniversário de 90 anos de Osamu Tezuka.

[Mantan Web via ANN]