Entrevista realizada em 31 de maio de 2011 e publicada originalmente em 4 de junho de 2011.


Hoje a Focus/FlashStar é sem dúvida a empresa que mais disponibiliza material japonês – sejam animês ou tokusatsu – no mercado brasileiro. Junto com essa enxurrada de títulos, quase sempre vieram duras críticas por parte dos fãs mais ardorosos acerca de certos detalhes de tais produtos por aqui, sejam relacionadas a legendas, imagem e cortes.

Para levar aos leitores do JBox o lado da empresa sobre tais assuntos, conversamos com Afonso Fucci, profissional à frente de grande parte desses lançamentos.

Na entrevista a seguir, realizada em 31 de maio de 2011, ele nos fala das dificuldades em se trabalhar no mercado de home-vídeo brasileiro e o que tem sido feito para melhorar a qualidade dos produtos lançados pela distribuidora.


É de conhecimento do público que a Focus Filmes e a FlashStar Home Vídeo são de propriedades de um mesmo grupo. Enquanto a FlashStar é uma velha conhecida dos fãs de animê – graças aos seus inúmeros lançamentos em home-video nos anos 1990 – a Focus surgiu em 2005 e logo caiu nas graças desse mesmo público com o lançamento de vários títulos em DVD a partir de 2006. O que diferencia, hoje, as duas marcas e desde quando o senhor faz parte desse time?
A Flash e a Focus são sim do mesmo grupo, a Five Stars Distribuidora de Filmes. A Flashstar nos anos 1990 lançou alguns animes em VHS e com a aquisição da Focus Filmes, que atuava no mercado e já lançava este tipo de material, nós só demos continuidade ao trabalho que vinha sendo feito.

A diferença entre os dois selo é: para a Focus nós deixamos os animes e documentários de guerra, por exemplo, e via Flashstar lançamos filmes clássicos como Shirley Temple e outros.

No caso de Cavaleiros do Zodíaco [Lost Canvas] mantivemos o selo, pois já tínhamos lançado há tempos atrás os longa-metragens. E também relançaremos Ghost in The Shell. Ainda dependemos da assinatura de contrato dos detentores do mesmo.

Estou na empresa já há 18 anos, desde que ela chamava-se TV Video.

 

Quais são os critérios levados em conta para aquisição dos títulos que serão lançados pelas empresas?
Busca-se títulos com os perfis dos selos e a disponibilidade destes títulos. Ou seja, clássico é com a FlashStar. Animes com a Focus e por aí em diante.

 

Uma das maiores queixas dos fãs é o preço que os lançamentos apresentam assim que chegam ao mercado. Alguns meses depois, eles caem até 50% em algumas lojas virtuais. Os custos de lançamento justificam o (relativo) alto valor inicial aplicado no mercado? Em outras palavras: é caro lançar e distribuir DVDs no Brasil?
O que acontece é o seguinte: nós lançamos os produtos ao preço compatível com os custos que temos. O produto acaba, às vezes, ficando “encalhado” e ai nós temos que dar “descontos” às lojas e sites e aí eles fazem a baixa dos preços. Se não fizermos isto os magazines não compram os próximos lançamentos.

Ainda é caro lançar DVDs, pois pagamos alto pelos títulos e ainda tem a dublagem, a legendagem, a replicação dos DVDs, o frete e aí por diante.

 

Outra queixa recorrente é a questão da quantidade de episódios que é possível inserir em um DVD. Como são definidos esses detalhes? Um DVD com muitos episódios obrigatoriamente chegaria ao mercado por um preço muito caro ou em nome da qualidade adota-se o padrão de poucos episódios por disco?
Existe certa quantidade de episódios que podemos colocar em um DVD. Isso é feito de acordo com a taxa de bitrate do filme ou episódio. Nunca alteramos tal taxa. Não só nós, mas também quem nos autora recomenda para que a imagem saia com a mesma qualidade da que recebemos do fornecedor. Portanto, se cabem no máximo 8,5 Gigas dentro de um DVD 9 nós colocamos nele em torno de 7 Gigas, pois ainda temos que contar com as legendas e os áudios.

 

A negociação para a compra de uma série que será lançada em DVD se dá por aquisição dos episódios de forma individual, em lotes (exemplo: episódios de 1 a 13; 14 a 26…) ou são adquiridos todos de uma só vez – que chegam ao mercado de forma “fracionada” em boxes?
Na maioria das vezes compramos em forma fracionada, como você citou de 1 a 13 ou de 1 a 26 (no caso dos animes). Se paga esta 1ª parte e após o lançamento começa-se a “briga” pela 2ª parte.

 

Falando nisso, as negociações são realizadas por representantes ocidentais das séries ou diretamente com os japoneses? Há muita burocracia por parte deles quanto à aprovação do material que será lançado no Brasil?
Na maioria das vezes são com os japoneses. E tem sim muita burocracia, precisam aprovar cada detalhe antes do produto chegar às lojas.

 

Quais as maiores dificuldades em se trabalhar com esse gênero no mercado brasileiro? Há a realização de pesquisas ou a empresa conta com alguma assessoria antes da decisão de comprar determinado título?
A maior dificuldade de trabalhar com este tipo de produto é encontrar material de qualidade, dublagem original e quem faz um trabalho de legenda adequado e rápido.

Nós temos quem legendar estes produtos, só que como vocês podem notar, existe certa demora na entrega deste material e acaba ocorrendo atrasos.

Alguns fãs e amigos nos ajudam a decidir que títulos comprar.

 

DVDs de ‘Hunter X Hunter’ (box 3), ‘Super Campeões’ (box 1) e ‘Viewtiful Joe’ (box 3)

Comenta-se que a descontinuidade de Hunter x Hunter, Supercampeões e Viewtiful Joe se deu, na época, pelo baixo retorno desses títulos no mercado. Essa informação realmente procede ou há outros motivos que levaram a empresa a não concluir essas coleções?
A informação está quase que correta. Mas, não é só isto, como falei é complicado adquirir os produtos. Os custos aumentaram ou ficaram caros em virtude da queda que se deu nas vendas de DVDs no Brasil.

Para se ter uma pequena ideia, hoje se vende 50% de que se vendia há cinco anos.

 

O lançamento desses títulos citados se deu com um intervalo um tanto curto entre um e outro e muitas pessoas reclamavam que não tinham “pique” para comprar todos de uma só vez, optando apenas por um ou outro. Havia uma demanda de mercado na época que justificasse tal estratégia?
Também acho que houve um curto espaço entre os lançamentos e esta estratégia já foi colocada em reuniões e estamos tentando nos adequar. Como falei na pergunta anterior, hoje se vende menos.

 

Os fãs de animê são na maioria jovens, na faixa etária dos 12 aos 18 anos, economicamente dependente dos pais e com acesso a novas tecnologias e internet banda larga em suas casas. Nas grandes feiras e eventos que são promovidos no país, adquirem muitos produtos pirateados e rejeitam os oficiais comercializados sob argumentos de que “sabem que não vão lançar tudo” ou “com o preço de um original eu compro a série completa pirata e com boa qualidade”. Como atingir esse público?
É, infelizmente é esta a mentalidade de nosso consumidor.

Nós atingimos o público de maneira geral através de magazines e sites de vendas. Deixamos de participar de alguns destes eventos justamente por esta atitude dos consumidores.

 

O último box de Fullmetal Alchemist foi lançado após anos de espera por parte dos colecionadores e, infelizmente, a versão do material estava com cortes e edições. A grande dúvida de todos os fãs é: “será que a Focus não revisa o que compra?”. Nessas situações, não existe a possibilidade da empresa realizar um recall do material ou a demanda de saída do produto não justifica tal ação?
Nós adquirimos do mesmo distribuidor e infelizmente este último box veio com este problema.

Parte da culpa foi minha, que por desconhecimento do que foi feito com os outros box, deixei com pessoas que não me alertaram e passou. E esta, segundo o licenciante, é a única fonte de imagem que eles têm. Portanto, ou se assiste assim, ou uma alternativa seria comprar DVDs do Japão e “piratear” as imagens, e isto eu não posso fazer.

 

DVD de ‘Akira’ pela Focus Filmes | Divulgação

O lançamento de Akira foi de certa forma elogiado pela crítica e os fãs. Deu muito “trabalho” as negociações para esse lançamento ou tudo transcorreu de forma tranquila?
Sim, Akira deu muito trabalho, mas foi muito prazeroso. Tivemos que tirar até o hotsite que fizemos do ar por ordem da Kodansha. Foi um perereco. Ameaçaram até mesmo não deixar as camisetas que demos de brinde nos box.

 

O Blu-Ray de Akira apresentou alguns problemas e uma queixa geral foi a ausência do áudio em HD dublado. Já que a “ideia” do Blu-Ray é ser superior em todos os aspectos de áudio e imagem possíveis, se comparados com o DVD, porque o lançamento do BD deste clássico não teve um tratamento mais, digamos, “dedicado”?
Os problemas de Akira BD foram solucionados. Tiramos 98% dos discos das lojas e traçamos.

O BD não saiu com áudio HD Português porque ele não existe. Tentamos fazer um Up mix do mesmo sabendo que não seria um HD autêntico, mas não deu certo. O laboratório que nos autorou o BD aconselhou a não usar.

 

VHS’s de ‘O Fantasma do futuro’ e ‘Robô Gigante’ pela Flashstar

Em entrevista a um programa para a internet o senhor comentou acerca do lançamento de Ghost in The Shell e da animação do Robô Gigante em DVD. Tais foram “engavetados” ou ainda estão nos planos da empresa?
Não, não foram engavetados, são questões de contrato.

Robô Gigante | © 1992 Mu Animation Studio

A animação do Robô Gigante possui 7 episódios, sendo que apenas 1 foi lançado em VHS pela FlashStar Home Video nos anos 1990. Há a dublagem completa destes para um lançamento em DVD ou, caso o material seja lançado, existirá uma redublagem?
Então, eu mesmo lancei o anime nos anos 1990 e só foi dublado este 1º episódio. Teríamos que dublar o restante.

Street Fighter II V, Shurato, Porco Rosso e Meu Amigo Totoro foram lançados nos anos 1990 pela FlashStar Home Vídeo (Shurato sob o selo Miramar Home Vídeo). Como hoje há uma clara onda saudosista dominando o mercado, o lançamento dessas séries e dos longas do consagrado diretor Haiyao Miyazaki não são avaliados como uma boa ideia pela empresa?
Sim, com certeza, principalmente os do Haiyao. Só depende dos custos.

As latas de DVDs de ‘Jaspion’ e ‘Changeman’. | Divulgação

Quando surgiu a ideia de lançar Jaspion, Changeman e Jiraiya no mercado de DVD?
A ideia já vinha de algum tempo, quando a Five comprou a Focus tinha este projeto com eles. Ai a coisa começou a ganhar volume e conseguimos adquirir.

 

As fontes enviadas pela produtora Toei Company para a produção dos DVDs foram analisadas pela Focus Filmes ou coube ao laboratório que produziu os discos avaliar a qualidade do material?
Sempre é o laboratório que analisa. Nós na empresa não temos maquinário necessário para tal. O que nós vemos são os DVDs que eles nos enviam.

 

Os fãs desses seriados falam muito acerca do áudio contendo a dublagem original desses programas. A aquisição destes se deu direto com os antigos proprietários ou foram utilizadas fontes alternativas existentes?
Nos casos dos produtos citados os áudios foram comprados junto ao Toshi [Nota: Toshihiko Egashira, empresário responsável pela antiga Everest Vídeo/Tikara Filmes].

 

O boneco do Jaspion que acompanha a lata especial de colecionador sempre foi idealizado naquele molde? Ficou dentro do esperado pela empresa ou também houve certa “decepção” com o produto final?
Sim, o boneco não ficou como desejávamos. Houve uma consulta ao fornecedor e ele nos mostrou um boneco grande, de outro personagem, e nos disse “faço a mesma coisa com o pequeno”. Topamos fazer o boneco, mas já na amostra começaram os problemas. Se saiu assim, imagine como era antes. Foram dois meses de brigas e no final o fornecedor “ameaçou” não entregar mais nada. Então saiu este, porque já tínhamos anunciado.

 

1º box de DVDs de ‘Jiraiya’ | Divulgação

O senhor já deve estar farto de ouvir a mesma pergunta, mas não podemos deixar de fazê-la para que o público tenha uma posição final: o que aconteceu com a imagem do Box 1 do Jiraiya? Diante de todas as críticas que foram realizadas, a empresa não cogitou realizar um recall?
Pela enésima vez: não tenho ainda como fazer recall. Esta é a única imagem que nos disponibilizaram. Ainda estamos tentando, mas cada dia que passa vou perdendo as esperanças.

 

E quanto ao National Kid? As matrizes para cópia foram cedidas pelo Nelson Sato, que lançou o material em VHS nos anos 1990, ou enviadas pela Toei Company? É perceptível que boa parte dos episódios teve a imagem extraída do VHS da Sato Company, já que os episódios se apresentam com a mesma edição (editados como se fosse um “filme”) e as mesmas legendas da época…
A Toei mandou parte, e parte usamos do Nelson até para que pudéssemos usar a dublagem original.

 

Com relação aos DVDs de Flashman, os mesmos vieram sem os chamados “Eye Catch” (curtas vinhetas de intervalo). O material enviado pela Toei estava sem eles ou foi algo excluído no processo de autoração dos DVDs?
Vieram sem.

 

A aquisição dos filmes da Família Ultra foi uma iniciativa que partiu do senhor? Não havia possibilidade de trazer as séries clássicas (Ultraman, Ultraseven e O Regresso de Ultraman), que são mais conhecidas no Brasil?
Sim, foi por minha iniciativa. Quanto às séries, eles estão em poder de uma empresa Major. Não tenho como comprar. Vamos ver mais adiante.

 

Black Kamen Rider | © 1987 Toei Company, Shotaro Ishinomori

Já há previsão para o lançamento do aguardado Black Kamen Rider em DVD?
Sim, se tudo correr bem será entregue em agosto.

 

Box de DVDs de ‘Lost Canvas’ | Divulgação

O lançamento de Os Cavaleiros do Zodíaco: The Lost Canvas atendeu a expectativas de muitos. Houve ajuda dos fãs no processo?
Sim, houve um pessoal que me ajudou. Os fãs não queriam que dublássemos com a Dubrasil e queriam outras coisas como um ser escalado. Bom, fizemos na Dubrasil, todos gostaram e ganharam até Prêmio de Dublagem e Direção. Acho que acertamos.

 

Há planos de se trabalhar com Lost Canvas em Blu-Ray, já que o lançamento original japonês é focado nesse mercado?
Pode ser, vamos esperar a 2ª parte da série.

1º Box de DVDs de ‘Digimon’ | Divulgação


Digimon Adventure, esperado por muitos fãs, deixou muita gente perplexa pela ausência das legendas em português… O mesmo ocorreu com Super Onze. Esse fato foi algum tipo de erro na autoração dos DVDs ou uma decisão da empresa para baratear o material?
Desta vez não usamos as legendas, que seriam muito bem aceitas pelos deficientes auditivos. Mas não foi por economia não. Acredito que a faixa etária para qual esse material é destinado só vai assistir em português.

 

Essas séries serão lançadas até o final?
Estamos negociando novos episódios.

 

Deixando um pouco os japoneses de lado, He-Man e She-ra são dois clássicos que não tiveram todos os episódios lançados ainda. Algumas pessoas criticaram a dublagem utilizada em alguns episódios (realizada em São Paulo, e sem qualquer dublador do elenco original). Há previsão de lançamento de novos discos ou o retorno não foi interessante a ponto de continuar o investimento?
Acho que agora só estão faltando episódios da She-Ra para lançar. Quanto à dublagem em São Paulo, foi feita em apenas três episódios, pois a empresa que nos vendeu não tinha os mesmos. Ou dublávamos em São Paulo ou ia sem dublagem. Acho que nossa decisão foi a melhor.

E quanto ao retorno financeiro, a sua pergunta nos deixa com vilões. Tipo, não vendeu, não trazemos mais. E não é bem assim, depende de terceiros. Não só da nossa vontade.

 

Dos lançamentos feitos até hoje, quais representaram sucesso – ou atingiram as expectativas inicialmente projetadas?
Sem dúvidas foi Akira, depois Jaspion e National Kid (este até surpreendeu).

 

A Princesa e o Cavaleiro | © 1967 Mushi Productions, TV Fuji, Osamu Tezuka

Foi divulgado (inclusive por nós) que os clássicos A Princesa e o Cavaleiro e Fantomas chegarão ao mercado brasileiro em breve pela Foucs/Flash. Levando em consideração que essas séries são bastante antigas, como está sendo o trabalho de captação da dublagem desse material?
É verdade sim, A Princesa e o Cavaleiro está praticamente certa a compra, ainda  estamos vendo os detalhes e fazendo uma análise das dublagens. Quanto ao Fantomas, está mais complicado.

 

Fairy Tail. | Reprodução

E Fairy Tail?
Fairy Tail nos foi oferecido pelo mesmo pessoal que está nos vendendo A Princesa e o Cavaleiro (não vou citar quem, pois não pedi autorização para tal) e iremos ter uma reunião talvez na próxima semana, aí decidiremos este também.

 

Há chances para que animês, ou mesmo tokusatsu, inéditos e nunca apresentados na TV ou lançados em vídeo, possam ser trabalhados no Brasil pela empresa no futuro?
Nós temos que ter cuidado com o que iremos lançar. Não adianta lançar algo que não foi para a TV. Entenda, lançamos um desenho de corrida de carrinhos de controle remoto, dublamos (a dublagem ficou muito boa), o desenho é sensacional, testamos com crianças da faixa etária, todas gostaram e muito. Só que não passou em TV nenhuma. E aí ninguém comprou.

Lançamos outro desenho também com carrinhos falantes, muito educacional, recomendado com o Selo Família nos E.U.A., fizemos uma embalagem inovadora onde colocamos um carrinho Hot Wheels de brinde. O que aconteceu? Encalhou. O público não conhece e fica restrito apenas aos fãs, que convenhamos, não nos dá o respaldo para a compra de muita coisa inédita.

 

Pode nos adiantar algum lançamento que já esteja fechado e que em breve chegará ao mercado?
Na linha tokusatsu não tenho grandes novidades não. Mas pretendemos lançar em breve as séries O Homem de 6 Milhões de Dólares e A Mulher Biônica.

 

Afonso Fucci | Arquivo

A Focus Filmes tem para alguns fãs e colecionadores a imagem de “uma empresa que não leva a sério o consumidor e opta por realizar lançamentos de qualquer jeito sem cuidado com a qualidade do conteúdo”. Em vista de duras críticas como estas que são feitas, quais sãos as medidas que o senhor, como gerente de marketing, toma para minimizar perdas e desfazer essa imagem negativa?
Trabalhando. E sempre tentando acertar.

 

Para finalizar essa extensa entrevista, gostaríamos que o senhor deixasse uma mensagem para colecionadores e fãs de produções japonesas que leem diariamente o JBOX.
Só digo que aguardem, pois teremos muitas novidades ainda. E se alguém tiver interesse em nos ajudar podem fazer suas solicitações de filmes e ou séries, meu e-mail é: [email protected]. Obrigado!