Publicado aqui no Brasil pela Panini (naquele esquema de compre agora, porque em breve não tem mais nas lojas) o mangá Atelier of Witch Hat volta a competir este ano na categoria Melhor Mangá no Harvey Awards, tradicional cerimônia norte-americana que premia, desde 1988, obras e autores de histórias em quadrinhos em reconhecimento pelos seus trabalhos.

No ano passado, a obra estava indicada na mesma categoria, mas perdeu para My Hero Academia, que não aparece entre os competidores deste ano. O páreo desta vez está entre O Homem sem Talento (de Yoshiharu Tsuge), The Poe Clan (de Moto Hagio), The Way of the Househusband (de Kousuke Oono) e H.P. Lovecraft’s At The Mountains of Madness (de Gou Tanabe). Tirando O Homem sem Talento (publicado pela Veneta), os demais mangás não vieram ao Brasil. A JBC já trouxe no passado outra adaptação de Gou Tanabe para a obra do H.P. Lovecraft, chamada O Cão de Caça e Outras Histórias.

Capas dos 5 mangás indicados

Embora aconteça nos Estados Unidos desde os anos 1980, somente em 2018 o Harvey Awards criou a categoria de Melhor Mangá – naquele ano, foi Minha Experiência Lésbica com a Solidão que levou a melhor (esse foi publicado por aqui pela NewPOP). Este ano, o evento será digital, dentro das transmissões ao vivo da New York Comic Con, que acontece de 8 a 11 de outubro.


Fonte: ANN


Sobre Atelier of Witch Hat

Capa do 1º volume de Atelier of Witch Hat

Capa do volume 1| Divulgação: Panini

Atelier of Witch Hat é uma obra de fantasia, publicada no Japão desde 2017 na revista seinen Morning Two, da editora Kodansha, já com 7 volumes encadernados.

Nele, acompanhamos as aventuras de Coco, uma menina que mora em um pacato vilarejo e sonha se tornar uma maga. O problema é que, em tal mundo, isso é impossível caso a pessoa não nasça com esse dom. As coisas começam a mudar quando um mago que visita sua aldeia a torna sua discípula, de modo a ajudá-la após Coco se tornar responsável por um ato trágico causado por suas práticas mágicas escondidas. A partir daí, a menininha descobre um mundo que ela nem passava perto de imaginar que existia.

No Brasil, os 6 primeiros volumes encadernados já foram publicados, com o 7º previsto para este mês.


Sobre O Homem sem Talento

Capa de ‘O Homem Sem Talento’. | Divulgação: Veneta

O Homem sem Talento (Muno no Hito) é uma criação de 1985 de Yoshiharu Tsuge, reconhecido por ser pioneiro de um movimento chamado de watakushi, que consiste em trazer histórias autobiográficas que reflitam vivências do autor.

Sinopse pela Veneta: O protagonista, alter-ego do desenhista, é um autor de mangá que se recusa a comprometer seu trabalho e ceder às pressões da indústria editorial. Diante das vicissitudes da existência, ele parece determinado a tornar sua vida uma estranha ode ao fracasso, vendendo pedras retiradas de um rio perto de sua casa. Pedras que ninguém parece ter interesse em comprar. De maneira lenta, mas persistente, o “homem sem talento” se coloca à parte de uma sociedade que não lhe interessa mais, enquanto sua esposa insiste em vão para que ele encontre uma maneira de dar uma vida digna à sua família. Ao longo das páginas, Tsuge transforma essa história de fracasso em um poema assustador e desesperado, mas com um toque de humor e uma irônica redenção.


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