O grande duelo de gigantes (sem trocadilhos) está próximo de acontecer. Godzilla vs. Kong estreia logo mais em 31 de março nos EUA e (se nada mais der errado até lá) no dia seguinte, em 1º de abril, aqui no Brasil. A franquia MonsterVerse chega à sua reta final com a batalha épica entre o nosso Rei dos Monstros e o veterano King Kong.

Mas esse encontro não é por acaso. Várias décadas atrás houve um encontro que deu origem a esse embate. Para entendermos os eventos futuros, precisamos voltar ao passado, mais precisamente no ano de 1962, onde tudo começou.


O deus, o rei e o golpe da farmacêutica

Tudo começa quando o Sr. Tako, chefe da Farmacêutica Pacífico, está insatisfeito com os programas de TV que sua empresa está patrocinando. Ao saber sobre a existência de um monstro gigante na Ilha de Faro, ele envia seus subordinados Osamu Sakurai e Kinsaburo Furue para capturá-lo, com a ambição de obter mais audiência.

Imagem: Pôster promocional de 'Godzilla VS King Kong'.

Cartaz de King Kong vs. Godzilla | Foto: Divulgação/Toho

Enquanto isso, o submarino nuclear americano Seahawk se colide em um iceberg. Mal sabia a tripulação que Godzilla estava adormecido nessa placa de gelo. O Rei dos Monstros é despertado com fúria e destrói Seahawk e uma base militar das proximidades.

A dupla Sakurai e Furue chega à Ilha de Faro e presenciam o povo local sendo ameaçado pelo ataque de um polvo gigantesco. Mas nessa hora King Kong aparece para salvá-los e derrotar a criatura. Assim como no filme de 1933, o gorila macaco gigante é tido pela civilização nativa como um deus.

Ao beber um suco de frutas, Kong adormece e é levado por Sakurai e Furue para o Japão. Na chegada ao continente, Kong e Godzilla finalmente se enfrentam pela primeira vez.

Lançado nos cinemas japoneses em 11 de agosto de 1962, King Kong vs. Godzilla foi dirigido pelo lendário Ishiro Honda (1911~1993), que esteve envolvido na produção de clássicos da Toho Company, incluindo filmes kaiju como Godzilla (1954), Rodan!… O Monstro do Espaço (1956), Mothra, a Deusa Selvagem (1961) e tantos outros da era de ouro do gênero tokusatsu. O filme teve a produção de Tomoyuki Tanaka, um dos criadores da franquia Godzilla. E, é claro, os efeitos especiais foram do grande mestre Eiji Tsuburaya. O filme foi um grande sucesso no Japão e arrecadou mais de ¥430 milhões, uma das grandes bilheterias da franquia.

Em King Kong vs. Godzilla, as duas criaturas possuem praticamente o mesmo tamanho. Originalmente, o Rei dos Monstros possui 50 metros de altura. Já o Kong do filme de 1933 teve apenas 7 metros e sua altura foi elevada notavelmente nas versões seguintes, o que é o caso da versão do monstro com 45 metros de altura.

Inclusive, este Kong possui a incrível habilidade de aumentar sua força ao entrar em contato com eletricidade, algo que fere Godzilla. Ah, vale aqui mencionar que Kong consegue dar uma cambalhota que deixa até o Didi Mocó com inveja (ô psit!). No clímax do grande duelo (do século passado), ambos caem no mar e apenas Kong aparece na superfície e saindo como vitorioso.

Imagem: Pôster americano do encontro original entre as duas feras!

Pôster americano do lançamento de King Kong vs. Godzilla em 1963 | Foto: Divulgação/Universal/Toho

A Universal Pictures lançou uma versão editada do filme nos EUA, em 26 de junho de 1963. Ao contrário da versão original, onde os personagens se perguntavam sobre Godzilla estar morto, a edição deixa bem claro que Kong venceu. O rugido do kaiju, inclusive, foi limado pelos gringos para não deixar qualquer rastro de dúvidas.

Mesmo que o filme (o terceiro da franquia) tenha uma trama mais cômica que os anteriores, King Kong vs. Godzilla beira, involuntariamente, em situações meio constrangedoras nas cenas de ação. Ainda assim é indispensável (re)ver o filme nas vésperas do novo filme do MonsterVerse.

No Brasil, a versão americana de King Kong vs. Godzilla foi exibida nos cinemas brasileiros na década de 1960, com legendas em português. A Record chegou a exibir o filme na versão dublada em 11 de dezembro de 1982, com atração do extinto bloco Sábado de Aventuras (registo com os devidos créditos ao grande Matheus Mossmann).


King Kong contra… Frankenstein?

Imagem: King Kong em esboço de filme com o Frankenstein.

Pintura de King Kong Meets Frankenstein por Willis O’Brien | Foto: Divulgação

Você sabia que Kong e Frankenstein quase foram rivais no cinema? King Kong vs. Godzilla surgiu de um esboço feito por Willis H. O’Brien (1886~1962), o animador de stop-motion do King Kong original de 1933. Com o título King Kong Meets Frankenstein, a ideia inicial era de colocar Kong lutando contra um gigante Frankenstein em São Francisco.

Por volta de 1960, O’Brien chegou a apresentar o projeto para o extinto estúdio RKO Pictures. Acreditava-se que a Universal tinha os direitos sobre o nome Frankenstein (na realidade o estúdio tinha os direitos do design de maquiagem do monstro por Jack Pierce). Por isso, o projeto mudou de nome para King Kong vs. the Ginko.

O’Brien conversou com o produtor John Beck, que lhe prometeu encontrar um estúdio para fazer o filme, já que a RKO já não era mais uma produtora. Beck encomendou a George Worthing Yates (1901~1975) a realização de um roteiro. Retornando ao enredo original com Frankenstein, o título mudou de nome de novo, desta vez para King Kong vs. Prometheus. Aliás, havia também um título alternativo, na ocasião, chamado The Modern Prometheus.

Devido o alto custo da animação em stop-motion, o projeto não foi pra frente. Beck não teve alternativa a não ser vender essa ideia para a Toho, mesmo sem o consentimento de O’Brien (!). A produtora japonesa também tinha interesse em fazer seu próprio King Kong, inclusive.


No Japão

Imagem: O diretor Meriam C. Cooper.

Merian C. Cooper, diretor e produtor do filme original de King Kong | Foto: Divulgação

Só que ao adquirir o roteiro, a Toho decidiu trocar o Frankenstein por nada menos que… Godzilla! Com isso, o Rei dos Monstros passou a ser o rival de Kong, que estava prestes a completar 30 anos. O roteiro de Yates foi reescrito por Shinichi Sekizawa. Mas O’Brien, que foi responsável por esse embrião, jamais teve seu nome creditado, infelizmente.

Nota do colunista: A Toho aproveitou a ideia de um Frankenstein gigante em 1965, com o filme Frankenstein Contra o Mundo (Frankenstein vs. Baragon). A versão japonesa do Prometeu Moderno era nada mais que um magrelo que se parecia mesmo um homem das cavernas. Vai entender, né? 🤷‍♂️

King Kong vs. Godzilla sofreu uma oposição por parte de Merian C. Cooper (1893~1973), diretor e produtor do primeiro King Kong, que chegou a escrever uma carta para seu amigo, o cineasta W. Douglas Burden (1898~1978) que ficou indignado com a Toho fazer “uma coisa depreciativa, para uma mente criativa“.

O ponto de Cooper era que ele repudiava a ideia de um homem se vestir de macaco para interpretar Kong e chegou a alegar que era dono do personagem e entrou em ação contra John Beck e a distribuição do filme japonês nos EUA. Mas, felizmente, a coisa jamais foi pra frente, uma vez que Cooper não era o único proprietário de Kong, como ele mesmo acreditava.

O renomado diretor Ishiro Honda | Foto: Divulgação

O diretor Ishiro Honda tinha a ideia de produzir o filme como uma sátira da indústria da TV japonesa da época. Tudo porque em abril de 1962 as emissoras e seus patrocinadores aderiram a uma programação que chamava atenção do público de forma, digamos, sensacionalista.

O motivo? A morte de dois espectadores idosos que morreram em casa enquanto assistiam a uma partida de luta livre na TV. O jornalista Soichi Oya (1900~1970) dizia na ocasião que a TV estava criando “uma nação de 100 milhões de idiotas“. Daí surgiu debates acalorados sobre classificações indicativas de programas e como isso poderia afetar a cultura local.

Vendo essa polêmica, Honda disse o seguinte: “As pessoas estavam dando muita importância às classificações, mas minha opinião sobre os programas de TV era que eles não levavam o espectador a sério, que consideravam o público garantido… então decidi mostrar isso por meio do meu filme. A razão pela qual mostrei a batalha do monstro através do prisma de uma guerra de classificações foi para retratar a realidade da época“.

O diretor fazia uma crítica ao abordar uma empresa farmacêutica que patrocinava um programa de TV e fazia um golpe publicitário ao capturar um monstro gigante. “Tudo que uma empresa de medicamentos teria que fazer é apenas produzir bons medicamentos, sabe? Eles pensam que ficarão à frente de seus concorrentes se usarem um monstro para promover seu produto.

Honda estava em parceria com o roteirista Shinichi Sekizawa no desenvolvimento de King Kong vs. Godzilla. Segundo o diretor, Sekizawa “tinha uma visão clara da televisão“, pois ele estava envolvido com programas dessa mídia e também com músicas populares do Japão.


Bastidores

Imagem: O cineasta Eiji Tsuburaya.

Eiji Tsuburaya ao lado de Kong e Godzilla | Foto: Divulgação/Toho

Eiji Tsuburaya havia adiado projetos de filmes, como Kaguyahime (sim, um filme inspirado no conto da Princesa Kaguya), para se dedicar a King Kong vs. Godzilla. Em entrevista para o jornal Mainichi Shimbun, o mestre dos efeitos especiais disse que não pôde “deixar de trabalhar nisso“, pois foi através de King Kong que se “interessou pelo mundo das técnicas fotográficas especiais” quando assistiu o clássico de 1933.

Tsuburaya queria deixar o filme mais leve, ideia que não foi acolhida pela maioria do staff da Toho. A equipe de efeitos não acreditava em algumas coisas que ele pedia para fazer, como as duas criaturas jogando uma pedra gigante, por exemplo. Mesmo assim, Tsuburaya acreditava que poderia sensibilizar as crianças e atrair mais espectadores.

A Toho atendeu ao pedido do diretor de efeitos especiais e o filme teve um tom mais cômico que os dois filmes anteriores, com um senso de humor nas cenas de ação. Com exceção de Godzilla Contra a Ilha Sagrada (Mothra vs. Godzilla, 1964), os filmes seguintes da franquia seguiram a tendência de antropomorfismo dos monstros, com o intuito de atrair cada vez mais o público infantil.

Imagem: King Kong pegando o Godzilla.... pelo rabo.

O duelo de gigantes | Foto: Divulgação/Toho

Em contrapartida, Honda não gostava dessa ideia de deixar os monstros mais abobalhados. “Eu não acho que um monstro deveria ser um personagem cômico. O público fica mais entretido quando o grande King Kong causa medo nos corações dos pequenos personagens.“, contou o diretor anos mais tarde em uma entrevista.

A ideia inicial da Toho era filmar King Kong vs. Godzilla em locações do Sri Lanka, mas logo foi abortada devido aos custos de produção. Sobre isso, um detalhe: o estúdio japonês havia pago ¥80 milhões para a RKO, pelos direitos de King Kong.

Saiu mais em conta filmar na ilha japonesa Izu Oshima. No fim das contas, o orçamento da produção do filme rendeu ¥150 milhões.

Na pré-produção, Tsuburaya brincou ao dizer que queria usar a técnica stop-motion de O’Brien, ao invés de seus próprios métodos já utilizados nos primeiros filmes de Godzilla. Mas havia cautela da Toho com o orçamento, utilizando apenas um breve stop-motion produzido por Koichi Takano, da mesma equipe de Tsuburaya.

Para este filme, a produção criou um novo traje para Godzilla, com poucas alterações em relação ao original. As pequenas orelhas do kaiju foram removidas. Os dedos de cada pé caíram de quatro para três. Suas nadadeiras dorsais centrais foram aumentadas. E seu corpo ficou mais volumoso. Assim, o Rei dos Monstros ficou com uma aparência mais reptiliana – com cara de dinossauro mesmo.

Além disso, um modelo de um metro de altura, um pequeno boneco e até um fantoche (!) foram criados para representá-lo em algumas tomadas. Só que as cenas do filme em que esse recurso foi utilizado (cenas distantes de Godzilla respirando seu hálito atômico durante o ataque à base militar ártica) foram definitivamente limadas do filme. Tais podem ser conferidas no trailer de cinema.

Imagem: Haruo Nakajima vestido de Godzilla.

Haruo Nakajima, o eterno dublê de Godzilla | Foto: Divulgação/Toho

Ah, um suporte separado da cauda de Godzilla também foi montada para cenas práticas para quando a mesma se movesse (como a cena em que Kong tropeça na cauda de Godzilla).

O suporte da cauda seria movimentado manualmente por um técnico da equipe. O dublê era ninguém menos que o saudoso Haruo Nakajima (1929~2017), que interpretava o Rei dos Monstros nos filmes da era Showa.

Segundo Sadamasa Arikawa, que trabalhou com Tsuburaya, a produção teve dificuldade de criar um traje de King Kong que o agradasse. O primeiro foi descartado por ser muito gordo e com pernas longas.

A equipe achava esse visual fofo demais para os padrões. Outros designs foram feitos pelos irmãos Koei e Kanji Yagi. Eizo Kaimai pintou à mão o macaco gigante com a cor marrom.

Por instrução da RKO, o rosto de Kong deveria ser diferente do original. Ao invés de uma aparência de gorila, o escultor Teizo Toshimitsu se baseou no macaco japonês para criar o novo Kong, projetando duas máscaras separadas. Além de dois pares de braços separados – específicos para algum tipo de cena.

Quem se vestia como Kong foi Shoichi Hirose (1918~1990), que sofria com o apertado traje do monstro, lhe causando um desconforto físico. Só pra citar: na cena em que Kong cai num sono profundo após beber um suco de frutas, Hirose fica preso no traje por cerca de três horas. “O suor escorria como uma inundação e atingiu meus olhos também. Quando saí, estava completamente pálido“, contava o dublê em uma entrevista.

Godzilla ainda era visto na época como vilão. Apesar do final do filme parecer um tanto ambíguo, a Toho garantiu que Kong teve os louros da vitória. Agora só nos resta saber quem vencerá na mitologia do MonsterVerse. Ou quem sabe os dois acabem se unindo para lutar contra uma força maior.

Nota do colunista: Em 1966, a Toho produziu o animê The King Kong Show, em parceria com a produtora Rankin/Bass. Em 1967, o monstro ganhou um filme próprio pela Toho – A Fuga de King Kong. Por lá, Kong enfrentou o robô gigante Mechani-Kong e o kaiju Gorosaurus. Tais produções também passaram na TV brasileira.


Os astros do clássico

Confira os principais artistas que estrelaram em King Kong vs. Godzilla:

Tadao Takashima: Interpretou Osamu Sakurai. Além de jazzista, participou de mais de 100 filmes, incluindo produções de tokusatsu como Atragon (1963), Frankenstein Contra o Mundo (1965), O Filho de Godzilla (1967) e Godzilla vs. Mechagodzilla II (1993). Morreu de causas naturais aos 88 anos, em 26 de junho de 2019.

Imagem: Foto de Kenji Sahara.

Kenji Sahara | Foto: Divulgação

Kenji Sahara: Interpretou Kazuo Fujita. Foi figurante no filme original de Godzilla, porém foi o astro principal dos filmes Rodan!… O Monstro do Espaço (1956), Os Bárbaros Invadem a Terra (1957) e O Monstro da Bomba H (1958), além de atuar em outros clássicos de tokusatsu da Toho, principalmente nos filmes do Rei dos Monstros. Sahara viveu como o protagonista Jun Manjome em Ultra Q (1966).

Participou das séries Ultra Seven (1967~68), O Regresso de Ultraman (1971~72), Ultraman Leo (1974~75), Ultraman 80 (Eighty, 1980~81), Ultraman Nexus (2004~05) e Ultraman Mebius (2006~07). Sua última participação numa produção de tokusatsu foi no filme Superior Ultraman 8 Brothers – A Grande Batalha Decisiva (2008). Atualmente está com 88 anos.

Yu Fujiki: Interpretou Kinsaburo Furue. Participou também dos filmes kaiju Atragon (1963), Godzilla Contra a Ilha Sagrada (1964) e O Desafio dos Monstros (1970). Participou da série Ultraman Leo como Seiji Omura. Morreu em 19 de dezembro de 2005, aos 74 anos.

Ichiro Arishima: Interpretou o Sr. Tako. Esteve também no filme tokusatsu O Samurai Pirata (1963). Era um comediante conhecido como “O Chaplin Japonês”. Morreu em 20 de julho de 1987, aos 71 anos.

Imagem: Foto de Mie Hama no set de filmagens.

Mie Hama como Kissy Suzuki em Com 007 só se Vive Duas Vezes | Foto: Divulgação/MGM

Mie Hama: Interpretou Fumiko Sakurai, personagem que serviu de referência à Ann Darrow, a mulher por quem King Kong se apaixona no filme de 1933. Participou também dos filmes tokusatsu O Samurai Pirata (1963) e A Fuga de King Kong (1967). Em 1967, Hama foi a Kissy Suzuki no filme Com 007 só se Vive Duas Vezes, estrelado pelo saudoso Sean Connery (1930~2020). Atualmente está com 77 anos.

Jun Tazaki: Interpretou o General Masami Shinzo. Atuando como cientista ou militar, participou também dos filmes kaiju Atragon (1963), Godzilla Contra a Ilha Sagrada (1964), Dogora, O Invasor Espacial (1964), Frankenstein Contra o Mundo (1965), A Guerra dos Monstros (1965), A Invasão dos Gargântuas (1966), Ebirah, Terror dos Abismos (1966) e O Despertar dos Monstros (1967). Esteve também nas séries tokusatsu Ultra Q (1966), Jumborg Ace (1974) e Kamen Rider X (1974). Morreu em 18 de outubro de 1985, aos 72 anos.

Akiko Wakabaashi: Interpretou Tamie. Participou também dos filmes tokusatsu O Samurai Pirata (1963), Dogora, O Invasor Espacial (1964) e Ghidorah, O Monstro Tricéfalo (1964). Em 1967, Wakabayashi contracenou com Sean Connery como a Bond girl Aki no filme Com 007 só se Vive Duas Vezes. Atualmente está com 81 anos.

Imagem: Akihiko Hirata em set de filmagens.

Akihiko Hirata como Dr. Serizawa em Godzilla | Foto: Divulgação/Toho

Akihiko Hirata: Interpretou o Dr. Shigesawa. Ficou eternizado como Dr. Daisuke Serizawa no filme original de Godzilla (1954). Desde então, o ator sul-coreano participou de vários filmes da franquia, além de tantos outros do gênero kaiju. Sem contar participações em Ultraman (1966~67), Ultra Seven (1967~68) e Daitetsujin 17 (1977). Hirata foi convidado para atuar no filme The Return of Godzilla (1984), mas sua saúde estava debilitada devido ao seu tratamento contra um câncer de pulmão. Akihiko Hirata morreu aos 56 anos em 25 de julho de 1984, deixando um legado para seus fãs e para a história do tokusatsu.


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