Morreu a atriz, dubladora e diretora de dublagem Gilmara Sanchez. A informação foi compartilhada nesta quarta (29) nas redes sociais por colegas do meio, que prestaram homenagens e condolências. A causa da morte ainda é desconhecida.

Gilmara começou a carreira artística no rádio, aos 11 anos de idade, chegando tempos depois à televisão, participando de séries da TV Record, como A Turma do Sete, Fiorela e Mandraque, além do cinema, como em Betão Ronca Ferro (filme de Mazzaropi). No fim da década de 1970, chegou a integrar o corpo de jurados do programa Show de Calouros, apresentado por Silvio Santos.

Ainda na época do rádio, iniciou também na dublagem, primeiramente no estúdio Gravasom. Destacou-se sendo escalada com frequência para viver as “mocinhas” da época, como a Betty (Barbara Parkins) da série A Caldeira do Diabo. Nesse meio, conheceu o primeiro marido, Ézio Ramos, com quem esteve até 1980.

Espectadora entusiasta de National Kid, durante a primeira exibição da série japonesa nos anos 1960, Gilmara foi reconhecida pelos fãs de dublagem a partir de 1994, quando viveu a personagem Marin de Águia no fenômeno Os Cavaleiros do Zodíaco. O “boneco” acabou sendo herdado anos mais tarde por Isabel de Sá, a partir da redublagem da série em 2003.

Gilmara também foi a primeira voz da Sailor Mercury, para a primeira temporada de Sailor Moon (exibida em 1996 pela Manchete). Mas seu envolvimento com os animês se acentuou mesmo ao longo dos anos 2000, quando dirigiu pela Centauro a versão brasileira de diversas séries como Pokémon (a partir da 7ª temporada), Super Onze, Kaleido Star (onde dublou a Layla), Dinossauro Rei (onde dublou a Úrsula) e Viewtiful Joe (onde foi a Supu Rocket).

Ela também escreveu seu nome na história da dublagem de tokusatsu, dirigindo a série Ryukendo, onde dublou também a personagem Lady Gold.

Deixamos os nossos sentimentos a todos os amigos e familiares.

 

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Fonte: Carlos Falat