Hoje (27) seria o lançamento de RPG Maker Unite na Unity Asset Store, contudo, já há algumas horas, as redes oficiais do software informaram que alguns problemas não permite que o jogo fique à venda por lá no momento — depois de anunciarem que estavam trabalhando para regularizar, finalmente confirmaram que o lançamento fica adiado por tempo indeterminado (traduções nossas):

“A Unity Asset Store está experienciando problemas que impeden a página de RPG Maker Unite de ser mostrada. Vamos atualizar os usuários o mais rápido possível assim que recebemos mais informações da equipe da loja.”

“Foi identificado que isso ocorre por uma dificuldade técnica nos sistemas back-end da Unity Asset Store. A equipe está fazendo de tudo para nos ajudar e resolver tudo com alta prioridade. Agradecemos a paciência dos usuários!”

“Devido a questões na funcionalidade de registro de produtos da Unity Asset Store, lamentamos informar que RPG Maker Unite será adiado novamente até segunda ordem. Estamos esperando a Unity implementar uma correção ao problema antes de anunciarmos uma nova data.”

 

Essa versão tem como base o motor de jogo (game engine) Unity, permitindo também a criação de jogos nativos para celulares e outros dispositivos móveis, algo que era um pouco mais complicado nas edições anteriores. O software mais recente, RPG Maker MZ, saiu em agosto de 2020, na Steam.

Unite ficará disponível para computadores Windows e macOS, com suporte a chinês, inglês e japonês, e terá também um lançamento na Steam, ainda sem data.

RPG Maker é uma série de motores de jogos criada pela então ASCII Corporation (hoje ASCII Media Works e pertencente à KADOKAWA), com o primeiro lançamento saindo em 1992.

Esses softwares permitem a criação de games no estilo RPG (como indicado pelo nome) por pessoas com pouca familiaridade com a produção de jogos do zero, que exigiriam conhecimentos de programação e design.

O lançamento original foi no Japão, mas logo o software ganhou versões localizadas em outros idiomas (no início, ilegalmente), sendo baixadas (também ilegalmente) em outros países, a exemplo do RPG Maker 2000 e do RPG Maker 2003.

Hoje, os softwares são gerenciados pela Gotcha Gotcha Games, também subsidiária da KADOKAWA.


Fonte: Twitter oficial