A desenvolvedora Type-Moon divukgou que Tsukihime: A Piece of Blue Glass Moon, remake da visual novel original, já ultrapassou os 300 mil envios e vendas digitais — as vendas digitais são direto para os clientes, e os envios são geralmente feitos para as lojas de varejo, que revendem para clientes, mas é nesta parte da cadeia de vendas que os desenvolvedores obtêm o retorno financeiro.

O jogo saiu no Japão em 26 de agosto de 2021, para PlayStation 4 e Nintendo Switch. A produção teve o retorno de Kinoko Nasu na direção e roteiro, e de Takashi Takeuchi no desenho de personagens. A cantora ReoNa ficou responsável pela música-tema e diversas outras.

Apesar de não haver lançamento internacional, os produtores já comentaram que possuem interesse em lançar o jogo em inglês, mas a falta de recursos é um dos maiores empecilhos — como há envolvimento da Aniplex na distribuição do jogo, e outros remakes da Type-Moon, como Witch on the Holy Night, receberam localização em inglês, pode ser que algo esteja nos planos.

A trama traz Shiki Tohno, um rapaz capaz de ver “linhas da morte” após um acidente quase mortal. Essas linhas quebram quando alguém ou algo “morre” (vale inclusive para objetos inanimados). Por causa disso, ele tem frequentes dores de cabeça, até um dia, misteriosamente, receber um óculos que bloqueia a visão dessas linhas.

Após esse problema, ele é expulso da casa da família Tohno. Mas, quando está no Ensino Médio, sua irmã mais nova, Akiha, se torna a chefe da casa e o chama de volta. O rapaz tem alguns problemas se ajustando à antiga rotina da casa. A história segue caminhos distintos conforme as escolhas feitas.

Tsukihime, a versão original, saiu em 2000 no Japão — o game inspirou uma animação em 2003, produzida pelo estúdio J.C Staff, intitulada Shingetsutan Tsukihime ou Tsukihime, Lunar Legend. Essa produção estreou no Brasil em 3 de agosto de 2005 no extinto canal Animax, com dublagem pelo estúdio Álamo. Essa série, no entanto, não agradou muito aos fãs, que por vezes falam, como piada, que “Tsukihime não tem animê”.


Fonte: Gematsu