Cumprindo a última data divulgada, a Netflix estreou em seu catálogo nesta terça-feira (15) a série animada original d’Os Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya). Todos os 114 episódios estão disponíveis, com opções de idioma original em japonês, dublagem em português (a que foi feita na Álamo em 2003) e espanhol.
O grande destaque dessa versão da Netflix é a qualidade de imagem, já que todos os episódios estão em alta definição (ao contrário da “versão DVD” que está disponível na Crunchyroll). Nota-se também que as legendas em português seguem uma tradução própria, não sendo “dubtitles” (transcrição do áudio da dublagem).
Algumas perdas só devem incomodar os fãs mais preciosistas. Os episódios em si estão sem cortes, porém não há os “eyecatches” (vinhetas de intervalo comercial) e os previews do episódio seguinte (material que nunca recebeu dublagem em português e que veio legendado nos lançamentos em homevideo).
As sequências de abertura e encerramento são as originais, com os créditos em japonês, assim como os títulos dos episódios. Assim, temos também as sequências originais nos temas das sagas de Asgard e Poseidon (que nos anos 2000 haviam recebido edições com cenas de episódios, material que foi exibido pela Band e lançado em DVD).
Você pode acessar a página da série na Netflix clicando aqui.
[Via Netflix]
Os Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya) estrearam nas páginas da revista japonesa Weekly Shonen Jump em dezembro de 1985. De autoria de Masami Kurumada (Bt’X, Ring ni Kakeru), a trama rendeu uma versão animada em 1986 pela Toei Animation (Dragon Ball, Sailor Moon), patrocinada diretamente pela Bandai, que marcou época com os bonecos derivados que vestiam armaduras de metal.
A história narra a saga de um grupo de jovens que protegem a Terra guiados por Saori Kido, a reencarnação da deusa Atena. Treinados desde crianças, órfãos de todos os cantos são recrutados para vestirem armaduras mitológicas, baseadas nas constelações.
Exibido no Brasil a partir de setembro de 1994 na extinta Rede Manchete, foi um fenômeno comercial que abriu porta para as animações japonesas no país. A série clássica foi reprisada anos depois pelo Cartoon Network, Band, Play TV, e teve passagem recente em alta definição pela Rede Brasil de Televisão. A Crunchyroll também disponibiliza a série por streaming, com dublagem. Foi lançada por completo em DVD e Blu-ray pela PlayArte.
O mangá original foi publicado por aqui pela primeira vez no fim de 2000, pela Conrad Editora. Ganhou nova edição pela mesma empresa e depois pela Editora JBC, que publica atualmente uma edição de luxo, Cavaleiros do Zodíaco: Kanzenban.
Saint Seiya gerou vários derivados entre animações e quadrinhos, sendo continuações ou spin-offs. Entre os mangás, os títulos Episódio G (Conrad), Lost Canvas, Next Dimension e Saintia Shô (JBC) foram publicados no Brasil. Entre os animês, Os Cavaleiros do Zodíaco Hades (2002), Saint Seiya: The Lost Canvas (2009), Os Cavaleiros do Zodíaco: Ômega (2012), Os Cavaleiros do Zodíaco: Alma de Ouro (2015, apenas legendado) e Saintia Shô (2018) também foram exibidos. Em julho de 2019, foi lançada a 1ª parte do remake produzido pela Netflix junto ao estúdio Toei Animation, intitulado de Saint Seiya: Os Cavaleiros do Zodíaco.
Muito obrigado pelas informações! Uma dúvida: recentemente notei que tanto a versão da Netflix quanto da Crunchyroll da Saga de Hades trazem as cenas extras do DVD apenas no 4° episódio – Hyoga lembrando do Camus – mas nenhuma outra. Alguém sabe porquê?
Pelo visto o lançamento foi localizado apenas para países onde CDZ já é consolidado.
Poxa, as aberturas podiam ter vindo em português também, mas a qualidade HD compensa. Que seja um sucesso de audiência!
Mais uma fake news
Que fake news, Rodrigo?
esse cara deve tá doente liga não
kkk, é não!…. Está la, e a qualidade está ótima!….
Tá lá no link
Segundo a Toei Animation, não é bem assim.
O anime também foi disponibilizado nos países que falam a língua inglesa, com uma nova dublagem.
Finalmente vou terminar a série, tinha parado no ep 40 e poucos, mas vou assistir do começo pra dar uma lembrada.
Tive que fazer uma busca ativa, não apareceu de prima. Mas está lá
Não entendo a mania de cortar os eyecaths
Somente a Manchete e a Rede Brasil transmitiam os eyecaths dos animes. Os de CDZ eram muito legais.
Agora podemos assistir a versão remasterizada sem ter q vende um órgão pra comprar os boxes da Playarte!
Assisti ontem alguns episódios e pelo menos Pegasus Fantasy ta em PT BR.
Gente, perguntei em outro site e farei a pergunta aqui de novo.
Primeiro: notei que os episódios, na versão legendada, seguem os nomes brasileiros, portanto não foram traduzidos.
Segundo: Não entendo japonês, sei umas coisinhas apenas e vi que umas partes parem adaptações para se parecer com a dublagem. Isso procede ou a tradução das legendas está coerente com o japonês?
Pelo que disseram, acredito que tenham traduzido de novo, mas também quero verificar a qualidade.
A adaptação deve seguir até certo ponto o que já conhecemos por aqui, mas um trecho bom para verificar no primeiro episódio é a parte da batalha contra a Shaina, em que o Seiya fala que não conseguiria lutar contra uma mulher. No dublado ele fala algo sobre encontrar alma de guerreiro.
Pablo, agora verifiquei as legendas. São de longe bem mais fieis que as dubtitles da PlayArte, mas não foram traduzidas diretamente do japonês e sim de algum script em inglês. O que lembra a dublagem são apenas as adaptações nacionais de alguns termos que resolveram manter, como “Cavaleiro” e “Armadura”, em vez de “Saint” e “Cloth”.
Pois é, ontem verifiquei isso e cheguei a mesma conclusão que vc… Tem umas partes que não estão bem de acordo com o japonês, mas de longe estão bem melhores que a tradução para a dublagem. Eu diria que poucas partes foram adaptadas, a maioria está bem fiel às falas originais em japonês
Vou até assistir tudo os 114 episódios em japonês, algo que acho que ninguém fez até hoje hehehe
Nessa parte aí eles traduziram correto na legenda, eu fiz a comparação entre o dublado e legendado para ter certeza.
Eu falei no chat com a Netflix sobre a questão dos nomes que devem ser “aoiolia, milo e Arles ao invés de Ares e Cassius ao invés de cassios
Exatamente. Tem poucas adaptações ou partes resumidas, mas o geral está bem fiel.
Provavelmente os primeiros que estão vendo a série em japonês, pelo menos sem as “legendas dubladas” da PlayArte estão começando agora. Acho que também vou embarcar nessa. Ontem peguei o período de testes da Nertflix só pra conferir o clássico. Já mandei algumas sugestão de correção para as legendas do episódio 1.
Acho que eles se referiram ao logotipo e os créditos, não o áudio em si.
Também gosto desses eyecatchs!!!