O fenômeno que Os Cavaleiros do Zodíaco desencadearam no Brasil a partir de 1994 marcou não só a maneira como lidamos com cultura pop japonesa, como também a carreira de vários profissionais.
Ao longo desses 20 anos, músicos, dubladores, editores, empresários, jornalistas e muitos outros cargos viram Seiya e seus amigos como um importante papel em sua trajetória.
Pensando nisso, o JBox reuniu alguns nomes importantes na história da série no Brasil pra contar um pouquinho mais da relação que tiveram e como guardam isso para sempre na memória. Estendemos a homenagem do sucesso de Saint Seiya a essas figuras, que estão marcadas para sempre no legado dos defensores de Atena em nosso país.
Quando CDZ estreou no Brasil, eu sinceramente não me interessei. Assisti vários episódios, até gostava de algumas coisas, mas no geral não conseguia sentir empatia pela série. Não gostava da narrativa, dos diálogos, do modo visceral do drama. Quando fui chamado para o projeto da revista Herói, perguntaram se eu conhecia o desenho. A única coisa que eu tinha eram duas ou três edições da Shonen Jump com o mangá de CDZ. Uma imagem da Jump acabou entrando na histórica Herói n. 01, que teve a matéria de capa escrita pelo Odair Braz Junior, se não me engano. Só no número 2 apareceu o especialista no tema, o Marcelo Del Greco.
Posso dizer que, mesmo sem ser um curtidor desse animê, CDZ mudou minha trajetória profissional. Afinal, com a febre enlouquecedora de CDZ, a Herói vendia centenas de milhares de exemplares toda semana. E os Cavaleiros ocupavam apenas 6 a 8 páginas de cada revista. O resto eram matérias sobre quadrinhos, filmes, seriados e desenhos em geral. E eu sempre tinha uma boa cota de matérias sobre produções japonesas. Foi graças a CDZ que eu tive espaço para falar sobre Super Sentai, Metal Heroes, Kamen Rider, Sailor Moon, Patrulha Estelar e uma infinidade de títulos, entre material antigo e coisa contemporânea. A Herói recebia centenas de cartas por semana, a garotada ligava pra redação perguntando sobre os próximos episódios (não havia internet naquela época), e o Del Greco e eu, que respondíamos pelo material japonês, tivemos um momento de popstar, com meninas telefonando, mandando cartas e fotos… Escrevíamos sobre assuntos que gostávamos e éramos pagos para isso. Foi divertido, e só agora podemos ver tudo com perspectiva. Na época, era uma correria só.
Não há o menor padrão de comparação, em termos de popularidade, com as revistas que disputavam o segundo lugar no segmento e também é incomparável com a internet. Em sites e blogs, muita gente só passa os olhos por uma página, não lê até o fim, dá uma curtida e compartilha. Depois esquece. Quando a informação vinha em revistas que eram compradas, havia uma fidelização, as pessoas liam tudo, aguardavam ansiosamente a próxima edição, comentavam, escreviam cartas para levar até o correio… Eram outros tempos, sem falar que conseguir informação era muito mais difícil. Não era melhor nem pior antes, apenas diferente, com sensações e prioridades diferentes. E eu certamente adoro a praticidade de hoje em dia. Mas voltando ao tema, se eu consegui construir uma carreira paralela à de desenhista como redator especializado em cultura pop japonesa, devo isso a CDZ. O Cosmo realmente brilhou forte naquele tempo.
Bom, Cavaleiros do Zodíaco é uma das razões de eu trabalhar com isso hoje. Sempre fui fã de desenhos japoneses como Fantomas, A Princesa e o Cavaleiro, de Ultraseven, e também leitor de HQs em geral. Claro que nos anos 1990 fiquei viciado em Cavaleiros e passei a querer ver ainda mais animês e saber dos mangás. Eu tinha toda a séria em VHS gravada da TV. E então tive a sorte de ser o primeiro editor do mangá de CDZ no Brasil e, mais sorte ainda, de, por enquanto, ser também o último (ou mais recente, pelo menos). Editar cavaleiros duas vezes em duas editoras diferentes é uma honra pra mim.
[Sobre o convite para editar o mangá] Sou jornalista formado, já tinha trabalhado na Abril Jovem e estava em uma assessoria de imprensa quando fui convidado a trabalhar na Conrad pra lançar a linha de mangás deles. Aceitei e, pra minha surpresa, descobri que os títulos eram Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco. Confesso que pulei de alegria na hora. Foi realmente incrível, e um grande desafio.
A gente fazia as capas das edições pares da coleção em meio tanko com imagens em cromos mandadas pela Shueisha. Mas chegou uma hora que as imagens acabaram, então pedimos para a Shueisha deixar a gente pegar imagens em PB do miolo e colorir. Eles toparam e o Denis Takata, que hoje também trabalha comigo aqui na JBC, coloriu várias capas que acabaram ficando bem legais e exclusivas da nossa coleção da Conrad.
Guardo com muito carinho o momento que saiu a primeira edição da Conrad, e agora, 3 meses atrás, quando saiu a última da JBC.
Cassius Medauar – Editor sem orelha e namorado da Marin.
Cavaleiros do Zodíaco foi um marco não só na minha vida como também na de muita gente. No meu caso, a série ainda teve um grande impacto na minha carreira profissional. Eu havia me formado em Jornalismo havia uma semana e fui chamado para começar a escrever para a Herói – isso em dezembro de 1994. Meu primeiro texto assinado saiu na edição 2, sobre a Shina de Cobra, na última página – embora eu tenha quase que ditado toda a matéria de capa.
Por conta do sucesso de Cavaleiros e do sucesso da Herói dediquei minha carreira a esse universo. Vinte anos depois, fui responsável pela tradução da redublagem da série e da versão em português do arco do Santuário da Saga de Hades e do filme Prólogo do Céu, tudo na Álamo. Depois, já na DuBrasil, fiz as fases Inferno e Elísios (que finalizam o capítulo do Imperador do Inferno), mais os dois anos do The Lost Canvas, a primeira temporada do Ômega e, este ano, o novo longa A Lenda do Santuário. Além disso, editei a versão da JBC do mangá original, toda a série The Lost Canvas e ainda colaboro com o Next Dimension. Ou seja, só tenho boas lembranças de Cavaleiros do Zodíaco.
O curioso é que mesmo antes de eu me envolver com Cavaleiros, a série já tinha ligação com a minha família. Quando ela foi trazida pela Manchete, meu pai era o Gerente do Comercial da emissora e foi um dos responsáveis pela chegada dela. O contrato com a Samtoy foi feito por ele porque envolvia o departamento comercial, não só o de cinema. Se não me engano, os primeiros 52 episódios custaram 500 créditos. Isso significava que a empresa de brinquedos recebeu em espaço publicitário para anunciar os bonecos que viraram febre no Natal de 1994.
Quando a Herói começou, eu tinha uma ou outra informação privilegiada graças ao meu pai, mas eram coisas do tipo “quando os novos episódios seriam exibidos”, “em qual programa” e coisas assim. Numa época ainda pré-internet, para assistir os capítulos antes de irem ao ar para fazer as matérias, tive de rebolar. Eu tinha dois canais para isso. O primeiro foi descobrir junto de alguns amigos colecionadores de séries algumas locadoras na Liberdade que tinham material da série em VHS. Em uma, encontrei a Saga do Santuário, em uma outra o filme do Abel, na outra o de Odin e assim por diante. Foi assim que reuni um grande material para usar de referência para as matérias.
O outro caminho que corri atrás foi ir na Gota Mágica, onde Cavaleiros era dublado. Naquele tempo não era complicado entrar em um estúdio de dublagem… era EXTREMAMENTE difícil botar o pé dentro de um, quiçá falar com algum dublador. Mas graças ao Mário Lúcio de Freitas, que era um dos donos da Gota, e ao Gilberto Baroli, diretor de dublagem da casa e eterno Saga de Gêmeos, pude passar quase dias inteiros dentro do estúdio acompanhando os trabalhos de dublagem. Foi quando conheci todo o elenco da série, fiz um monte de entrevistas com eles, aproveitei para expandir as perguntas para outros personagens famosos que cada um tinha feito e tals. Acho que ali foi o pontapé inicial para o surgimento dos fãs desses grande profissionais que até então eram famosos anônimos. Mas com o acesso à Gota Mágica, passei a ver os episódios dublados bem antes de irem ao ar e ainda fazer alguns ajustes na tradução.
Eu fiquei tão amigo do pessoal da Gota naquela época que o Baroli me passou um freela para escrever episódios para o Tele 900 dos Cavaleiros do Zodíaco. Acho que fiz uns dez. Para mim era uma grande emoção ver os meus ídolos interpretando textos meus. Na verdade, até hoje, a cada série que participo da dublagem, quando assisto o trabalho pronto, com todas as vozes, é impossível não me comover. Nessas horas meu lado fã grita… Hehehehe…
Para finalizar isso que era para ser um pequeno depoimento e virou uma biografia, a versão em português de Pegasus Fantasy foi feita por umas seis pessoas diferentes, mas posso dizer que a frase “Faça elevar o cosmo do seu coração” é minha. ^__^v Também quero aproveitar para agradecer a todos que me acompanham desde a Herói, da Henshin até hoje com meu trabalho nos mangás da Nova Sampa. Meu muito obrigado a todos!!!
Não houve um convite [para fazer a trilha], pois fomos nós que criamos o produto, com a parceria da Samtoy, e o comercializamos com a Sony. Também dublamos a série e fizemos os comerciais de TV, Disc 900, shows em circo, etc. A intenção sempre foi fazer um produto totalmente brasileiro, como fizemos com outras séries que cuidamos (Guerreiras Mágicas, Bananas de Pijamas, Chaves etc).
Foi um marco em minha carreira. Nunca houve um sucesso igual àquele com este tipo de produto. A Manchete tinha média 3 no Ibope, e ele dava 13.
Eu estava me desligando de meu primeiro estúdio (Marshmallow) e construindo o segundo (Gota Mágica), mas ainda gravando num dos estúdios da Marshmallow. Então não estava procurando trabalhos longos. Foi quando alguém que eu não conhecia me procurou pedindo orçamento para a dublagem de uma série que seria trazida para o Brasil por uma firma espanhola. Tentei não fazer o trabalho, cobrei até um pouco acima do mercado, para cair fora, mas surpreendentemente a Samtoy insistiu comigo e acabamos fazendo. Parece que ela estava certa, né? rsrsr
Cavaleiros do Zodíaco foi muito importante na minha infância, por ser o primeiro contato que tive com os temas que a série aborda com força. Aspectos como a força de vontade, a perseverança e a amizade são mensagens que a série me entregou e eu carrego comigo até hoje. E hoje tenho a felicidade de comunicar as mesmas mensagens a uma “Nova Geração” de fãs brasileiros.
Lost Canvas foi uma oportunidade que aconteceu na hora certa e contou com um uma pitada de sorte. Havia pouco tempo que uma notícia tinha sido desmentida a respeito de uma suposta exibição do tema em português em algum lugar, já que a dublagem da série ainda não havia começado. Depois de saber disso corremos muito atrás dos responsáveis no Brasil e no Japão e, após algumas demos e bastante ajuda de diferentes amigos, felizmente tudo aconteceu. Logo depois fizemos o trabalho com Dragon Ball, e esse repercutiu tão bem que gerou o convite para o Ômega e o apoio para iniciar o CAVALEIROS: IN CONCERT na música “Nova Geração”.
Já são quase seis anos seguidos trabalhando com a série e temos muitas histórias, com certeza. Certamente os momentos que guardo com mais carinho são aqueles em que podemos trocar boa energia com o público, que na maioria das vezes nos deixa às beiras das lágrimas. Curioso é que recentemente, estando em conjunto com os demais cantores da série no IN CONCERT, a gente observa como cada um toma uma função diferente naturalmente: um acaba puxando o aquecimento do grupo todo, outro se concentra em montar o set-list etc.
Confira o depoimento em vídeo clicando aqui.
Eu gravei a primeira trilha, em 1995, com meu querido Willian, mas não era pra ter sido bem isso. Eu entrei pra gravadora Sony Music pra representar a nova formação do grupo Trem da Alegria (bem como o Willian). Mas por algum motivo não deu certo, desistiram do projeto e surge a dupla Larissa e Willian cantando os temas principais de Os Cavaleiros do Zodíaco.
Ser a representante oficial de Cavaleiros do Zodíaco no Brasil não é fácil. É uma responsabilidade muito grande, porém um orgulho e uma honra, que equivalem à responsabilidade. Mas ao longo desses 19 anos, sendo 20 anos de Cavaleiros no Brasil, eu adquiri uma bagagem e uma experiência muito grande e só tenho a agradecer. Graças a Cavaleiros do Zodíaco eu tive a oportunidade de ser dirigida por um cara o qual sou fã até hoje, uma das personalidades mais marcantes da música popular brasileira que é o Michael Sullivan. Entre outras figuras ilustres que eu tive a oportunidade de conhecer, de trabalhar, de conhecer de perto o trabalho. Além de tudo, ter a possibilidade de ser querida por pessoas que eu sempre fui muito fã e saber que algumas personalidades, que eu era fã, também eram fã do meu trabalho, isso de fato não tem preço.
Queria muito agradecer ao carinho de todo público. É graças a vocês que eu posso dizer que sou a representante oficial no Brasil das animesongs de Os Cavaleiros do Zodíaco. Só tenho a agradecer ao carinho que vocês me recebem sempre por todas as cidades por onde eu passo, que acompanham os shows, que compram seus ingressos pra conferir de perto esse meu trabalho que faço há tantos anos. Essa bandeira eu faço questão de carregar pro resto da vida e que venham mais 20 anos! Que venham agora os 40 anos de Cavaleiros, que Deus me permita ter saúde pra continuar trilhando esse caminho e emprestando um pouquinho da minha voz pra esse anime que é tão fantástico!
Sou um publicitário, que atua no setor de licenciamento há mais de 30 anos. Em 1999, fui responsável por criar a empresa DALICENÇA – que pertencia ao Grupo Mauricio de Sousa. Nesta empresa, iniciamos com algumas marcas, porém a nossa principal prioridade foi o contrato firmado com a TOEI ANIMATION, em 1999.
Nossa grande realização foi com Digimon, onde começamos em janeiro de 2000 a preparar o mercado brasileiro para a chegada da série em junho na então Fox Kids e 3 meses depois na TV Globo. A repercussão foi tanta que a TV Globo fez um acordo com a FOX, e ambas estrearam no mesmo mês. O resultado foi uma subida na audiência no então “Programa da Angélica” (Bambuluá) de 3 pontos para mais de 15 na época, e mais de 45 contratos de licenciamento assinados em menos de 1 ano.
Em 2001, a Toei nos chamou para iniciar o planejamento de mais um lançamento para o ano seguinte, para que continuássemos o sucesso obtido nos primeiros anos de trabalho. A série escolhida foi SAINT SEIYA. O problema começou quando as “masters dubladas” em português simplesmente sumiram. Acredita-se que ficaram perdidas na “massa falida” da extinta TV Manchete. E até hoje, ninguém sabe onde foram parar.
Isso demandou uma negociação muito difícil e extremamente demorada com a Toei Animation, para que a verba para uma nova dublagem fosse liberada, pois o custo era muito grande e fugia de qualquer orçamento pré-estabelecido pela empresa japonesa.
Assim, começamos a preparar todo um cenário para o relançamento da série no Brasil. Jamais um trabalho de bastidores tão forte havia sido realizado, levando inúmeros profissionais em torno de uma série animada, com destaque na mídia para os produtores, cantores, dubladores, estúdio de dublagem e todo o processo em desenvolvimento. Traduções foram refeitas, acompanhamento diário em sites, blogs, etc.
O resultado foi fantástico.
Porém, a comercialização dos direitos para exibição no Brasil para a TV aberta se arrastou muito tempo, para que os acertos fossem concretizados. Pelo fato da série ter 114 episódios e a Toei, além de estabelecer um preço mínimo por episódio relativamente alto e somente concordar com a “venda” de todos os 114 episódios, fez com que CDZ fosse uma das séries mais caras do mercado, comercializada até então.
O acordo com a TV Bandeirantes foi firmado e a exibição se iniciou, elevando a audiência no dia de estreia de simples 1,5 ponto para mais de 8 pontos de média, com picos de audiência bem acima disto. Um fenômeno.
Após uma estreia fantástica, viabilizamos inúmeros contratos com empresas fabricantes e distribuidoras de produtos. O principal foi com a empresa LONG JUMP, que importou e distribuiu oficialmente mais de meio milhão de bonecos da BANDAI no Brasil. Teve até lista de espera em algumas lojas, como A MINIATURA do Shopping Ibirapuera.
Também na época, foi realizado o evento CAS – Cavaleiros Anime Show – comemorando o retorno da série no Brasil.
A manutenção da exibição na TV aberta infelizmente não foi das mais positivas, com mudanças de horários repentinas e limitação do sinal apenas para algumas cidades. O resultado foi o esfriamento natural dos negócios e audiência, resultando em um sumiço das telas.
CDZ é o título mais importante internacionalmente, e para a Toei, o Brasil é um dos principais países para esta série. Alguns novos lançamentos com tentativa da “atualização” da linguagem foram realizados, mas com sucessos apenas razoáveis.
Agora, a Toei realmente direcionou a linguagem visual e elementos para um mercado onde o fã clássico aprova, e com grandes possibilidades de atrair uma “nova legião de fãs” (exatamente como aconteceu há 20 anos no Brasil).
OS CAVALEIROS DO ZODÍACO – A LENDA DO SANTUÁRIO – marca uma nova época para CDZ no mundo, e em especial para o Brasil. Deve ser a grande retomada do sucesso.
Cavaleiros do Zodíaco representa um marco na minha carreira. O momento em que o profissional de televisão toma a decisão certa na hora exata! Não importando se vai ser difícil ou não. Acreditar em um produto, mesmo que a primeira impressão leve você a pensar que este seja inadequado. Insistir naquilo que seu feeling indica como sucesso. Com certeza, Os Cavaleiros do Zodíaco mostrou que a função do responsável pela aquisição de produtos para TV é mais séria do que muitos pensam. Agradeço muito a Rede Manchete por ter me dado a oportunidade de mostrar meu profissionalismo e de ter acreditado no meu trabalho.
Foi um mérito do comercial da Rede Manchete. Eles trouxeram o licenciador que representava os produtos (brinquedos) no Brasil e fizeram um ótimo acordo de permuta. Funcionou, perfeitamente, para ambos os lados. Tenho a honra de dizer que fui o responsável pelo parecer artístico que tornou essa negociação viável, pois, sem ele, Cavaleiros talvez fosse rejeitado, assim como já havia sido por outras emissoras.
Os momentos que guardo com carinho em minha memória são os depoimentos dos inúmeros fãs que encontro, agradecendo a infância feliz que tiveram. Sem dúvida é a maior emoção sentir nos olhos deles a felicidade que meu trabalho gerou. Isso não tem valor!
Mas se falarmos de fatos curiosos, destaco dois ocorridos por ocasião da saída de Cavaleiros do ar. A carta de um menino que rezava que eu morresse atropelado quando eu voltasse para casa (medo) e uma mãe, enfurecida, que me ligou para que eu convencesse sua filha de 5 anos a voltar a comer! Com certeza isso, também, vai ficar para sempre na minha memória! Rsrs…
Cavaleiros do Zodíaco é um fenômeno que vem impressionando a todos nos últimos vinte anos. Acho que jamais haverá outro anime que desperte tanto interesse como ele. Foi fundamental para a Dublagem brasileira porque a partir de CDZ é que os dubladores “apareceram”. Tem um valor especial pra mim também porque meu personagem é um dos mais queridos – se não for o mais querido de todos – e eu acabei ganhando muitos amigos por tabela por conta disso. Participei de 106 eventos de anime até hoje e devo muito ao Shiryu.
É uma honra fazer parte dessa história. Graças a CdZ conheci o Brasil inteiro e fiz uma porção de novos amigos. É um dos trabalhos mais importantes da minha carreira.
[Sobre a escolha para ser o Seiya] O dono do estúdio deixou o diretor da série escalar todo o elenco, com exceção do Seiya e da Saori. Pois como o diretor era meu pai e da Letícia, o Mario Lúcio, dono da Gota Mágica, sabia que meu pai não nos escalaria e ele achava que éramos perfeitos pra esses papéis. Então ele entregou a série com estes personagens escalados e meu pai escalou o resto do elenco.
Todos os eventos que participei me proporcionaram momentos especiais. Poder encontrar com os fãs e ouvir deles o que os agrada e o que os desagrada é essencial para um diretor. E CDZ nos proporcionou isso.
Excelente post, parabéns aos responsáveis! Muita coisa histórica nesses depoimentos, leitura obrigatória para que curte animes e afins. O único problema foi os depoimentos do Nagado e do Del Greco, que me fizeram sentir velho por relembrar os bons tempos da Herói! :laughing:
[…] Angelotti Licensing CdZ 20 Anos de Brasil: Nomes Que Fizeram Essa História Postado em 5 de setembro de 2014 às 13:05 por Jiback […]
Sei la… Cavaleiros dos Zodiacos foi o primeiro anime que me lembro por gente de ter assitido, de tentar imitar o Shiryu soltando um colera do dragão… junto com Dragon Ball, CDZ foi sim uma parte importante da minha infancia… agora tenho 19 anos… eu nao peguei a epoca da manchete… mas peguei as outras… e independente de criticarem o Omega, eu gostei de rever os personagens… sei la, foi um sentimento de nostalgia que me fez bem… é muito bom ve algo de cdz… e eu só sei de uma coisa… esse mes eu vo ta no cinema pra acompanhar o longa dos Guerreiros de Athena!
“CDZ é o título mais importante internacionalmente, e para a Toei, o Brasil é um dos principais países para esta série”
Destaque para o produto mais importante internacionalmente e principalmente quem falou isso.
Só digo, contra fatos não há argumentos
(Pq essa foi surpresa pra todos)
A Jbox tá mitando postando as matérias totalmente completas dos CdZ. Parabéns ao pessoal do site. Deve ter dado um trabalhão.
Excelente! Uma das melhores matérias já lançadas pelo site.
“CDZ é o título mais importante internacionalmente”
HAHAHA
HEHEHE
HIHIHI
HOHOHO
HUHUHU
Alguém me faz parar?
Angelotti se refere aos títulos trabalhados pela Toei. Internacionalmente, CDZ se sai como mais importante do catálogo.
Larissa Tassi… como eu odeio essa garota. Destruiu a abertura da Saga de Hades e sempre é chamada pra cantar quando pedem um vocal feminino. Acho que só uma música desse tipo não teve a voz horrível dela. Existem cantoras bem melhores que essa garota, mas insistem em chamá-la só porque cantou na época da Manchete. Que nunca mais chamem essa guria e deem oportunidade para cantoras melhores.
Não, não sai. Vide páginas 8 e 9 do relatório fiscal da Toei.
http://corp.toei-anim.co.jp/ir/201403_2Q_keisu.pdf
Ok, aí você pegou pesado. hehehe
Saint Seiya pode até estar em terceiro no faturamento de licenciamento da Toei, mas é o mais popular na média dos países que a empresa atua (rivalizando com Dragon Ball). One Piece, por exemplo, é um sucesso absoluto no lucro, mas não está presente em tantos países como Cavaleiros. Pegando o próprio Brasil como exemplo, só temos o mangá de One Piece como produto licenciado, coisa que sequer tem a ver com a Toei.
Não sei a qual a base que o sr. Angelotti tomou para fazer a afirmação, mas partindo do ponto que ele trabalha licenciando as principais marcas da empresa ainda hoje (incluindo CDZ, DBZ e OP), alguma credibilidade deve ter.
e é msm,e ai?só pq vc gosta de naruto,vc acha q saint seiya ñ é famoso?vai la assistir o seu naruto e oe piece da via e para de comentar merda
materia excelente! parabens aos envolvidos :)
Achei fantástico sobre o post sobre os bastidores dos CDZ no Brasil, durante 20 anos!!
Bem, se desconsiderarmos a América Latina, One Piece faz mais sucesso que CDZ, mundialmente falando, tendo em vista que a série esmaga CDZ em popularidade em países como EUA e Japão, que são 2 mercados extremamente relevantes.
Em todo caso, a América Latina é um mercado extremamente importante pra CDZ e isso é inegável.
Aliás, queria comentar sobre um trecho que não tem muito haver com a notícia:
Como a Marshmellow decaiu dos anos 90 pra cá. Basta comparar os trabalhos deles feitos nessa época(como as primeiras temporadas de Family Guy)e os voice over baratos que fazem hoje pra canais como o History.
Eu justifiquei o meu comentário, você consegue justificar o seu?
Morra, seiya.
Por fim, independente dos problemas que essa série apresenta, não há como negar a importância dela no país.
Já é a segunda matéria comemorativa dos 20 anos de CDZ no Brasil e até agora o Edu Falaschi não foi sequer citado. O cara simplesmente canta uma das melhores versões brasileiras de uma anisong (Pegasus Fantasy) Isso tá estranho.
Se o Angelloti falou tá falado. N tem como argumentar com ele. CDZ é o mais importante. Mais que DBZ e One Piece. O Japão e EUA que se dane, a gente mora no Brasil ué. uahauhauahuahua
Visto o marketing da pré estreia do filme já bota qualquer anime por aqui no chinelo.
OTaku é um povo besta msm, se a Toei falar em público é capaz de eles quererem inventar e justificar hauahuahuaha
Graças a Deus CDZ n é produto de nicho no Brasil, tem muita fã da série cagando pra cultura japonesa, enquanto outros sucessos, se n tiver contato com animês vc nem saberá que existe.
E o fato de CDZ n fazer sucesso no Eua é mais um ponto positivo, a série é importante sem precisar dos principais mercados, imagina se fizesse sucesso por lá? nossa huahauahauhau
O Choro é livre. Contra fatos não há argumento. Angellotti é um homem sério n iria falar bobagem. Vcs andam lendo muito esses blogs da “imprensa especializada” como diria a Mara. Critico de verdade pra mim é quem já era adulto nos anos 90 e viu o sucesso que fez, como o Nagado, que msm n gostando, o cara sabe o que fala.
E outra esse negocio de terceiro lugar de faturamento da Toei não é justificável, visto que é um monte de coisas envolvidas. Podemos incluir a Bandai por exemplo. Ou seja o resultado final somado a vários fatores é o que importa. Pq os “bonequinhos” de CDZ vendem pra caralho. Pqp eu que n acompanho a “imprensa especializada” tenho mais coerencia que vcs otakus pqp. Bando de baba ovo de japonês, coisa mais infantil (a n ser que vc tenha sangue de um, aí tudo bem)
E o que falei o que importa é aqui, onde moramos. Deve ser muito legal ter todos os mangás e animês da sua obra preferida sendo lançada de forma oficial. Naruto msm cadê?
Só pra encerrar…esse arquivo é confiável? Cadê a fonte. Há possibilidade de ser fake, sou muito mais que o homem ali falou. (ele n mentiria, vc acha que ele queimaria sua fama no mercado e profissionalismo falando mentiras?)
Sei lá japa é maluco pode ter inventado uahuahau e dps a Toei que é bem chatinha liberar informações assim pra massa é estranho.
Mas de qualquer forma é uma lista da Toei apenas, cadê os outros fatores, como Bandai por exemplo. Tem que ver como um todo.
E dps Brasil é Brasil e Japão é Japão, n muda o fato o respeito e o diferenciamento que série tem aqui. heuehueheueh
Eu msm estou cagando pra animes em geral, Cdz tá aí no cinema huahauah
“Bem, se desconsiderarmos a América Latina, One Piece faz mais sucesso que CDZ, mundialmente falando, tendo em vista que a série esmaga CDZ em popularidade em países como EUA e Japão, que são 2 mercados extremamente relevantes.”
One Shiets é a série principal nos EUA entre mangá e anime, atualmente? E na Europa (Espanha, França e Itália)? Estou perguntando, porque não sei!
Ué, citamos ele na matéria de Cavaleiros sim ;)
O que nao se falou nesta materia, e que me chateia um pouco, e que foram citadas tantas pessoas e publicacoes mas pouco se falou de outros que contribuiram com cdz como por exemplo o pessoal da animax. Nao se falou de jose roberto da silva e sergio peixoto, que foram os primeiros a falar sobre cdz de uma maneira mais interessante e plausivel, abordando seus pontos fortes e fracos. E que foram os primeiros a publicarem materia sobre o manga de cdz. O que ninguem abordou nesta mAteria e sabe-se la porque e que nao era segredo que a heroi era uma revista pavorosa e leviana, que transformou-se numa das revistas mais caça-niqueis da historia. Exploravam tanto cdz que escrevia as coisas mais pesadas sobre a serie. Cito duas herois, a n 2 e a 24 na 2 por exemplo, destaca-se que shiryu libertava hyoga do esquife de gelo com o colera do dragao, na 24 foi ainda pior, foi logo na edicao de estreia da heroi gold, os caras ficaram uma materia inteira discutindo sobre o design das novas armaduras na saga de asgard, pura encheçao de linguiça. Tambem com Marcelo Del greco escrevendo o negocio era muito tosco. Se tinha alguem que fazia um trabalho serio na heroi era o alexandre nagado. O Del Greco era tao apelativo no texto que deu ate caso de policia quando a animax o acusou de erros cometidos numa materia publicada na herio sobre evangelion.
Nos EUA não é a série principal, mas de uns anos pra cá cresceu muito em popularidade, e como CDZ é um total fracasso naquelas bandas, OP acaba sendo esmagadoramente mais popular que CDZ por lá. Mas séries como Dragon Ball ainda conseguem ser mais populares que One Piece por lá.
Em países como Espanha, França e Itália, One Piece está entre as séries de maior popularidade, e não deve nada à Narutos da vida nesse aspecto.
Pensando bem nas “franquias”, o SS deve estar em terceiro ou quarto mesmo. Antes era só o DB na frente, agora o OP e o tal do Naruto. Pense outra, na frente, em termos de lucros e licenciamento não tem mesmo, eu acho!
João, não esquecemos do Peixoto, entramos em contato com ele sim. Mas até o fechamento do post, ele esteve ocupado por motivos de trabalho e não pôde nos responder. Quem sabe numa próxima? ;)
Nós citamos a Japan Fury na matéria da série Cavaleiros do Zodíaco e reconhecemos sua importância. No mais, a Animax surgiu em 96, contribuindo mais para a popularização de outras produções japonesas do que CDZ em si.
Mas convenhamos SS não tem nadinha a haver com OP, só que os dois são ou foram da Jump.
“OP acaba sendo esmagadoramente mais popular que CDZ por lá. ” Dragon Ball é “esmagadoramente mais popular” que OP no mundo não é, exceto o Japão?
E outra, quando colocaram o SS no Cartoon americano foi igual ao OP aqui, ou seja, versão 4 Kids. Nunca tentaram, com muito afinco, lá assim como OP aqui. Não creio que o SS seja uma série interessante comercialmente pros americanos, a verdadeira pelo menos; assim como o OP não seja muito interessante pros padrões daqui dos anos 90.
“Em países como Espanha, França e Itália, One Piece está entre as séries de maior popularidade, e não deve nada à Narutos da vida nesse aspecto.”
Mas abaixo de Dragon Ball.
Para quem deva ter desconhecimento profundo daquilo que se está tratando, talvez rir seja uma boa saída…
Direto ao ponto: Dragon Ball e One Piece são coisas de outro mundo! São os Pelés do Japão! Agora está aparecendo um Neymar, um Messi (Shingeki no Kyojin). Isso sem falar em Naruto, o Maradona de lá. É impressionante o incômodo quando se relata qualquer fator positivo em relação a Saint Seiya. Ele tem sim o seu tipo de sucesso. Aqui no Brasil é esmagador. No mundo, é um dos mais rentáveis para a Toei. Mas colocando tudo na balança, como falei no início de meu pensamento, Dragon Ball e One Piece são outros quinhentos, portanto, todos os outros títulos por estarem em órbitas menores, podem sim ter os seus respectivos sucessos, que não devem ser desmerecidos.
Somando tudo, no mundo, Dragon Ball é o principal. One Shiets não pega nada com Dragon Ball, mundialmente. Tanto que One Shiets começou a ficar famoso em 2009 e o mangá é de 97; agora está em segundo lugar junto com o Gayruto. SS é o terceiro na frente de todos os outros, inclusive da babaquice do HxH.
Se ele falasse no Brasil, eu não estaria aqui para discordar. Mas ele falou “internacionalmente”.
Não discordo disso.
O único que usou dados da Toei para alguma coisa aqui fui eu.
E isso é uma coisa boa? Você pode falar o que for dos fãs de Dragon Ball, Yu-Gi-Oh! e o caralho a quatro que você vai ter toda a razão do mundo, mas os fãs dessas coisinhas que fizeram sucesso no Brasil depois de CdZ acabaram correndo atrás de coisa melhor, e encontraram. Fã de Cavaleiros tem esse complexo de tiozão que faz pensar que é a melhor coisa do mundo, e ignorar tudo mais que existe. “CdZ melhor desenho japonês que existe, mesmo que eu não conheça outros.” Pode ser o melhor desenho japonês da época da Manchete, pode ser. Experimenta chegar no fórum de CdZ e criar um tópico do tipo “Eu gosto de CdZ, alguém me indica outro mangá nesse estilo?” e prepare-se para receber 1000 respostas iguais.
Se isso te deixa feliz, eu não vou criticar o que traz felicidade para os outros.
O artigo é de CdZ, o que você queria que o Angellotti falasse? “CdZ é muito importante, é o terceiro anime mais importante internacionalmente para a Toei.” O pessoal ia chiar, novamente pelo complexo de tiozão. Eles não aceitariam o fato de CdZ ser o terceiro mais importante para a Toei. Do jeito que a Toei é uma companhia grande, isso é UM PUTA DE UM MÉRITO. Mas vê esse fandom chato aceitaria algo assim? Nããão… “CdZ melhor anime que existe, o resto é modinha, fica aí com as suas outras coisas que eu não sei dizer se é bom porque eu nunca vi.”
Quem é você para falar do que os outros podem gostar? Eu mesmo aceito que os outros gostem de CdZ. Eu mesmo tenho o mangá completo, e adoro. Só não gosto desse fandom maldito que consegue ser mais cego que o Shiryu no escuro.
Err, aqui? http://busca.americanas.com.br/busca.php?q=naruto
Não que o sucesso menor de Naruto (é menor mesmo, os Naruteiros que chorem) seja alguma coisa. CdZ sem dúvida foi o anime que mais fez sucesso no Brasil. Mas sucesso não é a mesma coisa que qualidade, xará. Na época da Manchete, o pessoal tinha que assistir o que estava na televisão. Agora com internet e o escambau, falta de conhecimento não é justificativa. Dá para encontrar numa boa material de altíssima qualidade que nunca vai sair por aqui.
Foi bom você ter perguntado isso. O arquivo http://corp.toei-anim.co.jp/ir/201403_2Q_keisu.pdf está hospedado no domínio http://corp.toei-anim.co.jp
Clique aí e você vai parar no site da Toei. Eu não sei não, mas acho que a Toei sabe bastante sobre ela mesma.
Relatórios fiscais quadrimestrais são bem fáceis de se encontrar por aí. Geralmente são prestações de contas para investidores, ams o público tem acesso.
Falei só da Toei proque foi disso que o Angelotti falou. Se quer saber da Bandai, o mais recente é esse: http://www.bandainamco.co.jp/files/E8A39CE8B6B3E8B387E69699EFBC88E5928CE78988EFBC89_2.pdf
Não entendo porra nenhuma, mas eu sei que Saint Seiya tem um joguinho de celular no Japão que é um sucesso só.
Não discordo disso.
Yep, assim como Dragon Ball e o material do Estúdio Ghibli estiveram.
Na boa você tem que maneirar essas expressões ai. Esses trocadilhos não são de um adolescente. Fora isso você está certo,só que a “babaquice” do HxH praticamente salvou a S.Jump da falência e a mesma faz proezas no japão, então pense antes de falar mesmo que não goste.
Quero parabenizar o JBox por ter entrevistado alguém importante como ele. aliás já sairam na frente, pq até agora foram os únicos.
Caso ocorra uma futura entrevista heheheh tenta entrar mais em detalhe sobre o que ele afirmou. No mais ficou foda.
Na realidade, One Piece é bem mais que CDZ por lá nos EUA. A Funimation conseguiu botar o nome da série pra cima e a série faz sucesso muito considerável no Toonami.
E Dragon Ball não esmaga One Piece em popularidade no mundo. É mais popular sim, mas One Piece é uma série de muito sucesso na maioria dos mercados mais relevantes, como Europa e Japão, não devendo à Naruto nesse sentido. One Piece só não é relevante na América Latina, e isso contando apenas o anime. Claro, Dragon Ball é maior, mas pra ser a 2ª maior franquia de sucesso da Toei no mundo, é porque sucesso apenas no Japão não faz.
Já CDZ, é extremamente relevante nos mercados europeus e latinos, o que faz com de um jeito ou de outro seja um sucesso mundial, mas não é maior que o próprio One Piece nesse sentido, nem que Dragon Ball.
É impressionante como alguém que diz gostar de algo, somente tem a capacidade de publicar coisas depreciativas a esse algo. Já sabemos amigão, que na sua opinião Saint Seiya é isso, é aquilo, não é mais que One Piece, Dragon Ball, Medabots, Digimon, Monster Rancher, e sabe lá mais o que. Publique o que quiser, aqui é um país democrático. Mas é muito engraçado alguém perder tempo visitando uma página de um anime que claramente não gosta tanto quanto outros, somente para espinafrar sobre um post que, mesmo que também dedique linhas a fazer ressalvas “visando que os fãs de Saint Seiya saiam do transe e acordem para a realidade”, é para saudar os 20 anos da série no Brasil. Falar a verdade, os fãs que são fãs mesmo de CDZ, estão obrando e caminhando para essas ressalvas, eles querem mais é curtir o momento.
O Saint Armor não percebeu que quem gosta, acompanha e compra produtos do SS não é um “otaku”, assistidor de anime na internet.
Nenhum “otaku” gosta do SS. SS não é bem visto no meio “otaku”. SS é mais próximo do He-Man, Transformers, GI Joe, Thundercats, Tartarugas Ninjas do que do OP e do HxH que ele adora.
Pode perguntar pra qualquer “otaku” se ele gosta do SS, vai te responder: “Detesto”, sem exceções; depois pergunte pra alguém que acompanhe o SS o que ele acha do OP, a resposta será: “Pura babaquice”.
Vamos ser honestos.
Primeiro, independente de ser fã de SS ou não, nós todos aqui dos comentários (incluindo eu) usamos apenas a NOSSA interpretação e dedução, pq sejamos realista, NÓS NÃO SOMOS ESPECIALISTA E NUNCA TRABALHAMOS COM A TOEI (no caso). Caso tenha alguém com esse critério nos comentários, me desculpe.
Já o Angelotti, tem (no que ele msm disse) 30 anos de carreira, trabalhou no grupo Mauricio de Souza, que é um exemplo brasileiro no quesito empresa (Se vc n sabe é pq baba muito ovo do que vem de fora e nem percebe o que acontece no seus país), trabalha com a Toei há 15 anos, trouxe Digimon pro Brasil e Saint Seiya na década passada. Dois pontos: 1° CDZ foi caro (isso ficou bem claro) e na época já vinculava DBZ, então CDZ vale mais que DBZ por essas bandas. 2° É a obra mais importante internacionalmente. (Confesso que poderia ter entrado em detalhes, mas….enfim).
Resumindo: Ele tem critério pra falar, se algum fã sabichão “deduz” contra e se TIVER provas pra tal, bate de frente com o Angelloti. Quero ver se alguém tem a moral de desmentir ele.
A palavra dele vale mais do que a “impressa especializada” inteira de animês. Ou seja ou desmenti ele, com provas e não dedução, e é isso aí. Estou sendo realista.
Ele falou tá falado.
Na primeira matéria, consta o seguinte parágrafo:
“Um dos grandes destaques vinha logo na abertura, onde enfim tivemos uma versão brasileira do clássico Pegasus Fantasy, que parece ter virado hino da cultura pop japonesa no Brasil. Em uma jogada bem arquitetada, escalaram Edu Falaschi, então vocalista da banda Angra, como intérprete da canção.”
Tudo bem, há uma citação, mas poderia ter um depoimento dele na segunda matéria. Todos se lembram de Pegasus Fantasy na voz do Edu, mas, nem todos lembram de Rodrigo Rossi cantando o tema de Lost Canvas. Sei lá, ficou estranho, mas tá valendo.
Respeito sua opinião, mas penso que você coloca as coisas em um generalismo totalmente fora de propósito. Não existe “nenhum” para nada, meu amigo. Pode ser sim que uma eventual maioria desse tipo de otaku que você descreveu pense dessa forma em relação a Saint Seiya, mas existe também uma grande parte de fãs de Saint Seiya que apreciam outros animes, reconhecem que esses outros animes possam ser melhores em vários pontos do que Saint Seiya, e nem por isso devam deixar de ser chamados de “otakus”. Quem deu a abertura para a popularização da animação japonesa foi o sucesso de Saint Seiya no Brasil, até mesmo quem não gosta reconhece isso. Agora vir dizer que fãs de Saint Seiya não devam ser vistos como otakus, é extremamente injusto. Cada otaku tem o direito de ter o seu anime/mangá predileto, não vejo porquê alguém que escolha Saint Seiya como seu predileto não deva ser visto como um otaku.
Obrigado pela resposta Jiback
Abraço.
que briguinhas patéticas: de um lado a menininha chatinha e mimadinha saint armor que é adoradora de OP vs All world
Como sempre saint armor: OP é o melhor anime do mundo blá blá blá
E dai se saint seiya é o 3 anime mais rentável da toei, vc esqueceu dos demais produtos da bandai e de outras franquias?
Fora que estes dados são do fiscal year de 2013, e cdz é uma franquia com quase 30 anos e ainda está na top 3 da toei não é pouca coisa, se tratando que CDZ não faz sucesso nos principais mercados como vc diz japão e EUA.
Por tanto saint armor, vc perdeu mais uma vez a chance de ficar calada, seu argumentos são péssimos
Nem todas as pessoas que queríamos estavam disponíveis. A vida não funciona sempre como planejamos, mas nos esforçamos em prestar uma homenagem bacana e acho que conseguimos nos destacar né? Até o Vilarinho (dono do CavZodíaco) foi procurado, mas ele nos ignorou =(. Mas bola pra frente! Faremos outras matérias de CDZ e estamos pontuando as lacunas desta matéria =)
Sabe algo importante e que ngm entrevistou ainda? A Samtoy.
Nós conhecemos o lado do Brasil, da Rede Manchete, Gota Mágica e etc. Seria interessante saber detalhes de como a série veio parar aqui e por quê? Pq a Samtoy insistiu? Entendeu, a visão do vendedor. Pq pelas entrevistas ela insistiu de mais, n acho que o sucesso n tenha tido um mínimo de estudo de mercado, como tanto se fala. Sei lá, mas eu estou duvidando de apenas “sorte”, pra quem insistiu demais, aí tem. Como foi o contrato da Samtoy com a Bandai e a Toei. Isso são detalhes que ngm explorou.
Essa discussão aí está uma cagação de regra violenta.
Preciso de uma pipoca. :tongue:
Falei uma verdade em termos econômicos. CDZ não faz mais sucesso que Dragon Ball e One Piece no mundo.
Estou sendo bem imparcial aliás, pois o que acabei de falar é um fato. Agora, isso não influencia que eu não possa me divertir vendo as coisas da franquia.
Chegou mais um otakinho cancerígeno semi-analfabeto. O que teremos mais? O cara sequer leu o que eu escrevi e deturpou todo o sentido.
Não necessariamente, apesar de o que você falou ocorrer em alguns momentos de fato. Só errou mais ao generalizar mesmo.
Chegou mais um otakinho cancerígeno semi-analfabeto. O que teremos mais? O cara sequer leu o que eu escrevi e deturpou todo o sentido.
porra cara,o comentario mais sensato,parabens,os haters aki cof* cof*saint armor cof*,só sabe se basear em “achismo”ngm tem dados reais para mostrar,agora se um profissional mo ramo esta falando,é pq ele deve ter algum dado q prove
Não necessariamente, mas em mais de 90% dos casos sim; concordam?
Pessoal, pra que tanta briga retardada por nada…
Tanto faz se CDZ é bom ou não, vamos dar parabéns à esse Anime que á 20 anos atrás inovou e praticamente inventou o público Otaku no Brasil (esse site praticamente nem existiria se não fosse CDZ)!!
Parabéns CDZ, pelos 20 anos de estrada no Brasil!!!!!
Saint Seiya não é odiado por 90% dos otakus simpatizantes de outros títulos, isso é absolutamente evidente. Mas cada um cria a verdade que quiser para defender seus argumentos. Acho que você defende a verdade que lhe convém, se quiser, pense o mesmo de mim, fique à vontade.
Parece uma regra que TODO post relacionado a CDZ no JBOX tem treta nos comentários, é impressionante..
Vão procurar o que fazer, bixo.. pqp
O Saint Armor é a voz do “Otaku” brasileiro.
Todo “Otaku” brasileiro ridiculariza o Kurumada, o SS e quem gosta e acompanha o SS ou o Kurumada; sem exceções!
A dimensão que você dá a essa suposta linha de divisão é terminantemente ridícula. Gente que elabora teses tacanhas, primitivas e primárias, dificilmente tem capacidade de mensurar pensamentos divergentes, para taxar que algo não tenha exceção.
Cria-se a verdade que lhe convém, e essa verdade basta. E apesar de SaintArmor, ao meu ver, exagerar em alguns pontos de sua opinião, ele não chegou a escrever uma besteira tão gigantesca como as que você acabou de escrever.
Tem aonde posso assinar?
Pq rapaz… Tem gente q gosta de ser chato, putz.
Finalmente, um respiro de sensatez no meio de tanto esculacho!!
Quando se reconhece o mérito de CDZ no Brasil, não se faz pelas qualidades inerentes á série, e sim por tudo que ele nos trouxe em tão pouco tempo no ramo otaku. Ultraman, Patrulha Estelar, Akira, Lobo Solitário…Nenhuma destas obras muito melhores conseguiu tanta visibilidade á causa quanto esta. E, por causa do burburinho
que eles (CDZ) causaram na mídia, eu e muitos outros conheceram ou (re) conheceram detalhes até então inéditos sobre estas supracitadas e muitas outras coisas do universo otaku e “nerd”. Não gostar de uma coisa e criticar é emitir opinião, mas não gostar e fingiu que não aconteceu ou não valeu nada é loucura e ignorância. Tudo do qual eu sempre fugi nos meios do futebol, das novelas, e não esperava encontrar na comunidade otaku; um nicho no qual eu sempre esperei gente de cabeça mais aberta, mais arejada. Não oca.
Além de fechada, e que quer impor sua opinião ou sua preferência como referência de maior critério de escolha nos seus favoritos.
Vejo muito exagero, sério… Tópicos com matérias bacanas e que acabam descambando pela disputa de quem consegue impor seu gosto mais vezes. O que não deixa de ser uma pena.
Na verdade, vale citar que One Piece começou a ser exibido fora do Japão e fazer sucesso em outros países ainda em 2000, 2001, quando foi pra países como Itália, China, Alemanha e outros.
Não cara, não, definitivamente não! Só posso rir com isso :laughing:
como disseram aqui mesmo nos coments do jbox: cdz é o ”curintia dos animes” :laughing:
Tinha que ser o São Paulo né, pelos títulos rsrsrs
E SEMPRE são esses babacas atacando o SaintArmor, o cara não pode falar nada nos comentários que esses otários que não gostam de ouvir a verdade, se inflamam e atacam o cara..
ACEITEM QUE DÓI MENOS, só digo isso..
Muitos gostam de impor suas vontades, tanto quem é fã quanto quem detrata.
E fica esse jogo do quem vence em opiniões, deixando tudo quanto é tópico de cdz assim.
Mas enfim.
Acho que falta respeito dos dois lados.
Vou dizer uma coisa, fiquei chorando de rir a cada postagem, ainda mais esses manés atacando o SaintArmor, sempre que o LEANDRO dizia alguma coisa do ponto de vista dele, lá vinha o SaintArmor corrigindo, alias fica corrigindo os outros, sempre que alguém vai questionar alguma coisa contra ele, daqui a pouco isso aqui vai virar um MMA.
Um ponto é que quando se entra em uma discussão as pessoas devem estar dispostas à mudar seus pensamentos caso tenham seus argumentos refutados, coisa que por desonestidade intelectual não acontece com muitos. Eu apenas argumento e tento provar o meu ponto, e discutindo com gente como o tal do pacman e o tal do seiya, não é, de forma alguma, algo difícil de se conseguir. Nada contra você em específico, Lelouch, nem contra o Bruno. Só queria citar isso mesmo.
O hater é você. Tudo o que você fala já foi refutado, já até passei algumas informações em discussões passadas, mas se a criancinha vai ficar de birrinha, não posso fazer nada. Aliás, o Seiya de verdade cresce, mas pelo visto você não.
Agora até uma namoradinha aparece, idiota vai procurar sua turma, vai logo.
KKKKKKKKKKKKK PQP, é muita gente otaria msmo, eh foda quando acaba o argumento neh? Kkkkkkk paro por aqui, eu nao sei como os moderadores aindam suportam vcs por aqui, serio msmo…alias,sei sim…devem se divertir a beça quando vcs falam merda kkkkkkkk até mais, otários, ja que vcs nao tem coragem de aparecer e ficarem se escondendo atras de um pc, vou deixar minha pipoca preparada para o proximo post de CDZ no JBOX, vlw flw o/
RSRS…que hilário.
Demorou né PC, antes tarde do que nunca, vai mesmo vai, com o rabo entre as pernas comendo sua pipoquinha.
“O que nao se falou nesta materia, e que me chateia um pouco, e que foram citadas tantas pessoas e publicacoes mas pouco se falou de outros que contribuiram com cdz como por exemplo o pessoal da animax. Nao se falou de jose roberto da silva e sergio peixoto, que foram os primeiros a falar sobre cdz de uma maneira mais interessante e plausivel, abordando seus pontos fortes e fracos. E que foram os primeiros a publicarem materia sobre o manga de cdz. O que ninguem abordou nesta mAteria e sabe-se la porque e que nao era segredo que a heroi era uma revista pavorosa e leviana, que transformou-se numa das revistas mais caça-niqueis da historia. Exploravam tanto cdz que escrevia as coisas mais pesadas sobre a serie. Cito duas herois, a n 2 e a 24 na 2 por exemplo, destaca-se que shiryu libertava hyoga do esquife de gelo com o colera do dragao, na 24 foi ainda pior, foi logo na edicao de estreia da heroi gold, os caras ficaram uma materia inteira discutindo sobre o design das novas armaduras na saga de asgard, pura encheçao de linguiça. Tambem com Marcelo Del greco escrevendo o negocio era muito tosco. Se tinha alguem que fazia um trabalho serio na heroi era o alexandre nagado. O Del Greco era tao apelativo no texto que deu ate caso de policia quando a animax o acusou de erros cometidos numa materia publicada na herio sobre evangelion.”
Cara concordo com você a diferença de qualidade entre a Herói e a Animax era gritante. Na época eu achava a Animax muito boa, comprava religiosamente… lembrando que nessa época nem tinha mangás nas bancas. O problemA de não citarem os caras é que ninguem no Meio otaku gosta deles por causas das confusões, por isso estao sendo gradualmente esquecidos… infelizmente… o josé até ja faleceu a um ou dois anos.
O Saint é meu brother :) e você também, não estressa mais não pelo Cartoon! :) !!!
Digo o seguinte aos anti-CDZ, a inveja que remói em vocês, pela marca de 20 anos do anime, e o sucesso que a animação mantém até os dias de hoje é demais para os fanboys de outros animes, mas uma coisa é certa vão ter que aguentar CDZ por muito e muito tempo.
CHUPEM!!!
vou afirmar… nenhum anime teve o sucesso que cdz teve no brasil. nenhum vendeu mais brinquedos, revistas ou qualquer coisa do genero relacionado a eles. no tempo que passou disputava audiencia com as novelas da globo e vencia!… sou fa de outros animes como naruto, bleach, yuyu hakusho, dbz, mas jamais um outro anime tera tanto sucesso quanto cdz no brasil. ele entrou para a historia…vlw…
KKKKKK
A não, São Paulo não, credo.
KKKKKK
Só posso rir desse comentário, o problema é que vc não tem argumentos só sabe atacar os outros..
Quando vc vai entender que OP não é critério de qualidade para avaliar outros animes
Alias vc precisa crescer tbm ou vai ser sempre essa menininha birrenta
fica a dica :wink: a coisa mais feia que tem é mulher barraqueira
Otima materia jbox. Adoro cavaleiros pra min e um anime epoco com batalha emocionande corrente de andromenta.
É, eu que deturpo os sentidos das falas dos outros.
E eu nunca disse que One Piece é parâmetro pra avaliar outros animes, apenas avalio CDZ e One Piece, tal como outros shonen de porrada, sob critérios semelhantes, afinal, são séries com propostas semelhantes, tendo algumas diferenças.
E é claro…eu preciso crescer e deixar de ser uma menina birrenta, assim como você escreve muito bem e interpreta muito bem o que os outros falam :laughing:
Acho que é o Corinthians mesmo, por ter surgido em 1º de Setembro, ser adorado por muitos e também odiado por muitos, ter algumas fazes ruins rsrsrsrsrsrsrs
Obs: Eu sou corinthiano, apesar que esse é um site sobre animes e não futebol, então “Whatever” kkkkkkkk
“CDZ e One Piece, tal como outros shonen de porrada, sob critérios semelhantes, afinal, são séries com propostas semelhantes, tendo algumas diferenças.”
Agora o senhor forçou a amizade!!! Quais seriam essas semelhanças??? Ah, o Seiya está parecendo um retardado mental nesse filme de CGay; coloca um pirulito na boca dele e faz babar, fica igualzinho ao altíssimo “Monkey” Luffy, única semelhança!!!
OP é um shonen de “porrada”, ah faça-me o favor!!! Caso o senhor disser que sim, é a prova irrefutável do total declínio da Jump… nos anos 80, o termo “porrada” era aplicado ao Hokuto No Ken. OP é no máximo uma aventura cômica de “ação”!!! haha
Cara, o ponto é que são produtos da mesma revista, com públicos alvo originalmente semelhantes. Sim, há diferenças com Saint Seiya, Hokuto no Ken e vários outros, mas são todos obras que se originaram na mesma antologia.
Nossa, quanta matéria falamos sobre 20 anos dos CDZ!!
Bom, podia mesmo é lançar uma mega biografia sobre Os Cavaleiros do Zodiaco, um marco do anime no Brasil.
[…] CdZ 20 Anos de Brasil: Nomes Que Fizeram Essa História (por Rafael Jiback/JBox) […]