Que A Viagem de Chihiro fez história nas telonas, todos já sabem. Agora, a obra prima de Hayao Miyazaki pretende repetir o feito nos palcos.

Em uma coletiva de imprensa, o produtor e co-fundador do Studio Ghibli, Toshio Suzuki, contou o que o roteirista e diretor do longa achou sobre a produção da série. Segundo Suzuki, Miyazaki teria dito “Claro” ao receber a proposta, complementando “Eu já superei, foi criada com o apoio de tanta gente que não pertence mais a mim. Pertence a todos”.

A peça tem roteiro e direção de John Caird, da Companhia Real Shakespeare, uma das mais renomadas companhias de teatro do Rein Unido. Em seu currículo está Les Misérables (1985) e ele já tem passagem dirigindo peças no Japão, como sua própria versão de Cândido, ou O Otimismo (2010).

A peça entrará em cartaz em fevereiro de 2022 no Teatro Imperial da TOHO, onde ficará até março. Depois seguirá para Osaka (abril), Fukuoka (maio), Sapporo (junho) e Nagoya (junho e julho). Chihiro será interpretada por Kanna Hashimoto (Gintama) e Mone Kamishiraishi (live-action Chihayafuru), que revezarão na peça.

Imagem: Cartaz de peça de Chihiro.

Pôster da série, mostrando as Chihiros | Divulgação: Studio Ghibli

O longa é um dos mais aclamados do diretor Hayao Miyazaki e do estúdio Ghibli, sendo a única obra japonesa a ganhar um Oscar na categoria Melhor Animação até hoje (é o único filme numa língua diferente de inglês a realizar tal feito, na verdade). Até o começo do ano, era também a maior bilheteria mundial de um animê.

O longa traz a jovem Chihiro, presa numa dimensão paralela repleta de criaturas místicas do folclore japonês (um isekai?), tentando salvar seus pais, transformados em porcos por comerem onde não deviam.

O filme está disponível nos catálogos da Netflix e do Kinopop, e receberá uma versão especial em DVD/Blu-ray no Brasil em breve.

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Fonte: Otaku USA Magazine


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